TiaCiata_e_a_Pequena_%C3%81frica_no_Rio

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das batalhas de confete na época do Carnaval. Rancheiro, relembra com clareza as músicas dos ranchos por que passou com sua gente: Bela tarde Tarde ideal empreendente Sempre luzia reluzente Ao eremita visão astral Sonho ideal Decantando a natura Da inspiração do poema Do céu os seus versos Pagode na casa de Tia Carmem na festa da Ibejada, 28 de setembro de 1980. Fotos de Roberto Machado Júnior e Henrique Sodré. Com pouco mais de vinte anos entra como litógrafo para a firma Pimenta de Melo, lá trabalhando até o início dos anos 50, quando foi para a General Electric, onde fica por mais 19 anos até se aposentar. Santana é atraído para a multinacional pelo pagamento de uma taxa suplementar de insalubridade que aumenta seus vencimentos, numa época em que eram desvalorizados no meio negro empregos muito pesados ou perigosos considerados humilhantes por lembrarem o trabalho forçado do escravo, só eventualmente aceitos pela falta de alternativas, tendo como compensação o conceito de que, como agüentavam condições extremas, afirmavam sua superioridade física frente aos brancos. “Eles botavam os pretos lá na GE. Não deu mesmo pra ter aquela coisa só de brancos não. Éramos nós os esteios. De vez em
quando a gente via passar um na padiola, ia pra enfermaria” (Depoimento de Santana. Arquivo Corisco Filmes). Nascido em 1909, filho de outra filha de Ciata, Glicéria, apelidade de Tiliba, e de Guilherme Domingos Pires de Carvalho e Albuquerque, um misterioso gentleman negro que já chega da Bahia com dinheiro e ligações com gente graúda, Bucy Moreira transita toda sua vida pelo mundo do samba e dos espetáculos. Sua prima Lili o definia: [pg. 151] Ele só vivia envolvido lá em baixo na praça Tiradentes fazendo aqueles sambas. Ele nunca saía fantasiado, era roendo unha, ficava fazendo samba, ficava até maluco, não dormia, que pra fazer uma composição de samba não é fácil. Era trapalhão, vendia um samba a um, depois aquele mesmo vendia a outro. Bucy desde garoto foi assim (Depoimento de d. Lili, ibidem). São Jorge. Idem. admiração: Bucy relembrava com Meu pai era bacana, ele não precisava trabalhar não, porque ele tinha muito dinheiro, gastava... como gastava. Ele era prosa, tinha 35 ternos, daquelas malas assim meio oval, 35 ternos de J. Seabra. (...) Era da Guarda Nacional, era a segunda linha do Exército, só tinha para aqueles que tinham estudo, compreende? Meu pai era um filósofo extraordinário, muito inteligente. O senhor quer saber de uma verdade que eu vou dizer? Não é convencimento não, de um ano a quinze eu convivi com meu pai, nasci sempre vivendo com ele, com
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PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANE
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Coleção BIBLIOTECA CARIOCA Volume
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e empresários da caótica vida not
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SUMÁRIO NOTA DO AUTOR APRESENTAÇ
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uma indústria do entretenimento, q
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Relata Nina Rodrigues o que provave
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Barraquinha, na Baixa do Sapateiro,
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também no Matatu, e outros já com
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principalmente no vale do Paraíba,
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jovens e alegres negrinhas ocupavam
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com todas as suas economias, o negr
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novos donos, também negros, pela r
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Henrique Dias, que lutara junto aos
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O RIO DE JANEIRO DOS BAIRROS POPULA
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airros na orla do mar, a luz sendo
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Quitanda na esquina da rua do Resen
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sua ocupação era difícil nos pri
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cidade, em geral esquecido pelo jor
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na rua da Alfândega, 304. Seu nome
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dias estava curado. Quando ele tiro
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fundando o Ilê Axé Opô Afonjá,
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marca situações cerimoniais como
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amendoim, dendê, creme de milho, c
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“Cê besta, nêgo!” Desenho de
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progressivamente se integraria, a p
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AS BAIANAS NA FESTA DA PENHA Saía
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polícia de então e intimados a ir
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Não é assim Que se maltrata uma m
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A POLÊMICA DO PELO TELEFONE (...)
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