TiaCiata_e_a_Pequena_%C3%81frica_no_Rio

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arrasado pelos maus-tratos, o que não impediria que sua vida se estendesse até 1969, quando já chegava aos noventa anos. Há muito tempo, nas águas da Guanabara O Dragão do Mar reapareceu Na figura de um bravo feiticeiro A quem a história não esqueceu Conhecido como Navegante Negro [pg. 144] Tinha a dignidade de um mestre-sala Ao acenar pelo mar Na alegria das regatas Foi saudado no porto Pelas mocinhas francesas Jovens polacas e por batalhões de mulatas Rubras cascatas Jorravam das costas dos santos Entre cantos e chibatas Inundando o coração Do pessoal do porão, Que a exemplo do feiticeiro Gritava então: Glória aos piratas Às mulatas Às baleias Glória à farofa À cachaça Às sereias Glória, a todas as lutas inglórias Que através de nossa história Não esquecemos jamais
Salve o Navegante Negro Que tem por monumento As pedras pisadas do cais. Mas faz muito tempo... (Letra de Aldir Blanc para música de João Bosco: O mestre- sala dos mares). [pg. 145]
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PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANE
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Coleção BIBLIOTECA CARIOCA Volume
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e empresários da caótica vida not
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SUMÁRIO NOTA DO AUTOR APRESENTAÇ
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ABOLIÇÃO E REPÚBLICA: A SITUAÇ
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uma indústria do entretenimento, q
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DE SALVADOR PARA O RIO DE JANEIRO A
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Relata Nina Rodrigues o que provave
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Barraquinha, na Baixa do Sapateiro,
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principalmente no vale do Paraíba,
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jovens e alegres negrinhas ocupavam
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com todas as suas economias, o negr
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novos donos, também negros, pela r
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por solos isolados ou de casais, a
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Henrique Dias, que lutara junto aos
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irmãs inteiravam pra ajudar a pass
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O RIO DE JANEIRO DOS BAIRROS POPULA
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centro, destinado às atividades da
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airros na orla do mar, a luz sendo
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Quitanda na esquina da rua do Resen
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sua ocupação era difícil nos pri
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nessa área onde, já então na vir
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italianos e espanhóis. Em 1886, fo
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se tornam parceiras do Estado na re
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VIDA DE SAMBISTA E TRABALHADOR Vend
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subemprego que margeiam as ocupaç
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mão-de-obra. Muitos não procurari
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trazer. O Recreio das Flores era do
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sombra das casas patriarcais se ini
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de divertimentos, os dias do entrud
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que não continuar a cadeia das hip
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dramatizações processionais, se e
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dançar que, vinda de setores popul
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A capital nacional crescia e se sof
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João da Baiana, um dos talentos qu
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Palais era um tal de Mesquita (viol
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tradições religiosas de nação.
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moradia aos que vão chegando, o qu
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cidade, em geral esquecido pelo jor
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a forma dionisíaca com que o negro
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nos esperados encontros com grupos
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olo. (...) Os mestres são como on
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na rua da Alfândega, 304. Seu nome
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dias estava curado. Quando ele tiro
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fundando o Ilê Axé Opô Afonjá,
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marca situações cerimoniais como
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amendoim, dendê, creme de milho, c
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“Cê besta, nêgo!” Desenho de
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progressivamente se integraria, a p
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AS BAIANAS NA FESTA DA PENHA Saía
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quase a dançar também, olhando o
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polícia de então e intimados a ir
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