TiaCiata_e_a_Pequena_%C3%81frica_no_Rio

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negociam o percurso da senzala à casa-grande com bom senso adquirido na experiência com o servilismo e com a submissão, o sofrimento aceito sem revolta porque o negro é o próprio Cristo em holocausto, mas também tendo viva a representação da aventura palmarina e das revoltas malês — a macumba carioca também passa pelas casas dos baianos, embora as concepções de superioridade nagô como grupo de elite tenham gerado uma quizila surda que se desenvolve entre a macumba e o candomblé, que nem afinidades culturais nem a experiência de estar no mesmo barco foram capazes de impedir as demandas que ainda hoje separam as religiões negro-brasileiras. Embora não mais oficialmente como até o Império, o catolicismo permaneceria [pg. 137] como a religião do Estado e das elites, enquanto as religiões negras teriam que lutar por sua legitimação, achando dúbios aliados nas federações umbandistas cariocas dominadas pela classe média ou, como acontece na Bahia, nos intelectuais, que se aproximam devocionalmente dos antigos candomblés nagôs, protegendo-os nos anos seguintes. Nos locais de moradia e encontro dos novos grupos que se formam e a partir das lideranças que se firmam, geralmente apoiados pela autoridade no santo, se organizam também novas alternativas lúdicas em novas formas de comunhão e participação, como nos afoxés, que nos dias interditados nos candomblés saem dos terreiros. E no jongo dos bantos no Rio de Janeiro, quando o canto e a dança têm sempre fundamento e os versos improvisados em charadas desafiam os que não conhecem as tradições. Aniceto do Império fala com rigor:
Pontos de Exu. Desenhos de Sebastião Melo. In: 7 brasileiros e seu universo; artes, ofícios, origens, permanências. Brasília, D.F., MEC/DDD, 1974, p. 85. Pesquisa de campo realizada em 1966/1971 (Projeto Batuques de Belém) na Universidade Federal do Pará por Napoleão Figueiredo e Anaíza Vergolino e Silva. A — Ponto de Pomba-Gira B — Ponto de Exu Rei D — Ponto de Exu Veludo E — Ponto de Exu Tranca- Tudo G — Ponto de Exu dos Cemitérios J — Ponto de Exu Sete Encruzilhadas C — Ponto de Exu Marabô F — Ponto de Exu Tranca- Rua H — Ponto de Exu Morcego I — Ponto de Exu da Capa Preta L — Ponto de Pomba-Gira M — Ponto de Pomba-Gira das Almas
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http://groups.google.com/group/digi
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PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANE
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Coleção BIBLIOTECA CARIOCA Volume
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e empresários da caótica vida not
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SUMÁRIO NOTA DO AUTOR APRESENTAÇ
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ABOLIÇÃO E REPÚBLICA: A SITUAÇ
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uma indústria do entretenimento, q
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Relata Nina Rodrigues o que provave
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Barraquinha, na Baixa do Sapateiro,
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também no Matatu, e outros já com
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principalmente no vale do Paraíba,
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narrativas, como a de Froger, descr
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jovens e alegres negrinhas ocupavam
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com todas as suas economias, o negr
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novos donos, também negros, pela r
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Henrique Dias, que lutara junto aos
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irmãs inteiravam pra ajudar a pass
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O RIO DE JANEIRO DOS BAIRROS POPULA
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centro, destinado às atividades da
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airros na orla do mar, a luz sendo
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que determinava: Cortiço existente
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Quitanda na esquina da rua do Resen
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sua ocupação era difícil nos pri
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italianos e espanhóis. Em 1886, fo
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O morro da Providência na Gamboa f
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cidade, em geral esquecido pelo jor
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dias estava curado. Quando ele tiro
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fundando o Ilê Axé Opô Afonjá,
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mas não era cantora, mas era uma m
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Depois de uma sala de visitas ampla
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Ribeiro, José Fernandes 71 Rocha,
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Tia Calu Boneca 95 Tia Carmem do Xi
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COLEÇÃO BIBLIOTECA CARIOCA A ERA
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SEBASTIANÓPOLIS, de Adelino Magalh
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