23.02.2013 Views

TiaCiata_e_a_Pequena_%C3%81frica_no_Rio

TiaCiata_e_a_Pequena_%C3%81frica_no_Rio

TiaCiata_e_a_Pequena_%C3%81frica_no_Rio

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

A capital nacional crescia e se sofisticava, sua <strong>no</strong>ite se<br />

abrindo em alternativas: das zonas “liberadas” [pg. 80] da praça<br />

Tiradentes e da Lapa, até aos teatros “sérios” vizinhos, e depois a<br />

materialização da Cinelândia, exigida como um centro de lazer e<br />

divertimento pela <strong>no</strong>va burguesia. Uma indústria de diversões que<br />

oferece trabalho para a gente da Cidade Nova, dos subúrbios e das<br />

favelas, nas cozinhas, abrindo portas, ou servindo mesas em<br />

impecáveis paletós brancos. Entretanto os mais talentosos iam<br />

para os palcos como músicos, cantores, palhaços ou dançari<strong>no</strong>s: o<br />

mundo dos espetáculos abria um canal de ascensão social para<br />

alguns, e permitia emergência de uma cultura popular “nacional”.<br />

Banda da Política Militar. Foto Augusto Malta, s.d. Seleção executada pela Fundação<br />

Casa de Rui Barbosa em pesquisa coordenada por Solange Zúñiga do acervo do<br />

Arquivo Geral da Cidade do <strong>Rio</strong> de Janeiro.<br />

Do encontro do trabalho de artistas vindos com as companhias<br />

estrangeiras ou reproduzido em palta, disco ou filme, com a

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!