Superfamília ICHNEUMONOIDEA - Acervo Digital de Obras Especiais
Superfamília ICHNEUMONOIDEA - Acervo Digital de Obras Especiais Superfamília ICHNEUMONOIDEA - Acervo Digital de Obras Especiais
134 INSETOS DO BRASIL Quase tôdas são endoparasitas de pulgões (Afideos). MENEVAL (1940) descreveu uma espécie mirmecofila. Fig. 54 - Asa anterior de Ephedrus muesebecki Smith, 1944 (Aphidiidae) (N. Guittn, cóp.). Sendo muitos daqueles Homopteros cosmopolitas, é natural que os respectivos parasitos também o sejam. É o que se tem verificado com as espécies de Aphidius Nees, 1818, particularmente do subgênero Lysiphlebus Förster (rapae M'Intosh, 1855). Pelas listas de Himenópteros parasitos de DE SANTIS (1941), COSTA LIMA (1949), ESQUIVEZ (1950), PARKER, BERRY & GUIDO (1953) e GUIDO RUFFINELLI (1956), verifica-se a existência, na Argentina, no Brasil e no Uruguay, das seguintes espécies de Aphidiidae: Aphidius brasiliensis Brèthes, 1918, hosp. de Aphis papayaris; Aphidius platensis Brèthes, 1913, hosp. Aphis frangulae (= gossypii), A. laburni, A. nerii, A. rumicis, A. tavaresi argentinensis, Aulacorthum convolvuli, Brachycolus brassicae (= Brevicoryne brassicae), Hyadaphis xylostei, Macrosiphum solanifolli, Myzodes persicae (= Myzus persicae), Rhopalosiphum maidis, Schizaphis graminum, Toxoptera aurantii e outros. Esta espécie foi recentemente bem estudada por E. MILLÁN (1954) que a incluiu no gênero Lysaphidius Smith.
HYMENOPTERA 135 DiaeretieIla rapae (M'Intosh, 1855)¹ (= Aphidius rapae M'Intosh; Diaeretus plesiorapae Blanchard, 1940; bem conhecido parasito do pulgão da couve (Brachycolus brassicae) (= Brevicoryne brassicae); na Argentina, além do pulgão da couve, também parasita Macrosiphum soIanifolli, Myzodes persicae e Schizaphis graminum. A descrição dêste Afidiideo muito se parece com a de Diaeretus californicus Parker, 1901, considerado sinônimo de Diaeretus rapae. Ephedrus sp. (fig. 54), hosp. Anuraphis persicae-niger e Anuraphis schwartzi. Como hiperparasitos de Diaeretiella, nas repúblicas Sul- Americanas, há duas espécies de Charips Marshall, 1870 (= Xystus Hartig, 1839, preocup.): Charips brassicae (Ashmead, 1887) e C. grioti De Santis, 1937. As fêmeas de Aphidiidae, mal se inicia a formação de uma colônia de Afideos, logo surgem a voar sôbre êles e, dentro do corpo de cada um, introduzem um ôvo. O pulgão atacado, incapaz de reagir, por ser um ente naturalmente lerdo e indefeso, recebe a postura sem a mínima reação, como se pode ver na figura 55. Fig. 55 - Fêmea de Aphidius (Lysiphlebus) testaceipes (Cresson, 1880) pondo o ôvo n'um pulgão (De Essig, 1926, Ins. W.N. America, fig. 659, C. Lacerda cóp.). ¹ Ver, a respeito da sinonímia desta espécie com rapae, o trabalho de STARY (1961).
- Page 73 and 74: HYMENOPTERA 83 C. brasiliensis Kief
- Page 75 and 76: HYMENOPTERA 85 CUSHMAN, R. A. 1914
- Page 77 and 78: HYMENOPTERA 87 MUNRO, J. W. 1917 -
- Page 79 and 80: HYMENOPTERA 89 alar, é perfeitamen
- Page 81 and 82: HYMENOPTERA 91 pilus Haliday (Doryc
- Page 83 and 84: HYMENOPTERA 93 Fig. 34 - Rogas sp.
- Page 85 and 86: HYMENOPTERA 95 PIZA JR., S. DE TOLE
- Page 87 and 88: HYMENOPTERA 97 amarela, ocracea ou
- Page 89 and 90: C. bourquini Blanchard, 1939; hosp.
- Page 91 and 92: HYMENOPTERA 101 WISHART, G. 1958 -
- Page 93 and 94: HYMENOPTERA 103 obtidos por SAUER e
- Page 95 and 96: HYMENOPTERA 105 A. galleriae Wilkin
- Page 97 and 98: HYMENOPTERA 107 BLANCHARD, E. E. 19
- Page 99 and 100: HYMENOPTERA 109 MUESEBECK, C. F. W.
- Page 101 and 102: HYMENOPTERA 111 As asas nesta subfa
- Page 103 and 104: HYMENOPTERA 113 46. Caracteres, etc
- Page 105 and 106: HYMENOPTERA 115 Acham-se classifica
- Page 107 and 108: HYMENOPTERA 117 Segundo observaçã
- Page 109 and 110: HYMENOPTERA 119 PORTER, C. E. 1936
- Page 111 and 112: HYMENOPTERA 121 Subfamília MACROCE
- Page 113 and 114: FINNEY, G. L., C. H. MARTIN & S. E.
- Page 115 and 116: HYMENOPTERA 125 Subfamília ALYSIIN
- Page 117 and 118: Não sei da existência de espécie
- Page 119 and 120: 61. Bibliografia HYMENOPTERA 129 BI
- Page 121 and 122: HYMENOPTERA 131 BORGMEIER sugeriu a
- Page 123: HYMENOPTERA 133 1887; Ashmead, 1900
- Page 127 and 128: HYMENOPTERA 137 Segundo as observa
- Page 129 and 130: HYMENOPTERA 139 GOIDANICH, A. 1953
- Page 131 and 132: HYMENOPTERA 141 Família PAXYLOMMAT
- Page 133 and 134: HYMENOPTERA 143 longos quanto os f
- Page 135 and 136: HYMENOPTERA 145 Há nesta família
- Page 137: HYMENOPTERA 147 alongado e as perna
134 INSETOS DO BRASIL<br />
Quase tôdas são endoparasitas <strong>de</strong> pulgões (Afi<strong>de</strong>os).<br />
MENEVAL (1940) <strong>de</strong>screveu uma espécie mirmecofila.<br />
Fig. 54 - Asa anterior <strong>de</strong> Ephedrus muesebecki Smith, 1944 (Aphidiidae)<br />
(N. Guittn, cóp.).<br />
Sendo muitos daqueles Homopteros cosmopolitas, é natural<br />
que os respectivos parasitos também o sejam. É o que<br />
se tem verificado com as espécies <strong>de</strong> Aphidius Nees, 1818, particularmente<br />
do subgênero Lysiphlebus Förster (rapae M'Intosh,<br />
1855).<br />
Pelas listas <strong>de</strong> Himenópteros parasitos <strong>de</strong> DE SANTIS<br />
(1941), COSTA LIMA (1949), ESQUIVEZ (1950), PARKER, BERRY<br />
& GUIDO (1953) e GUIDO RUFFINELLI (1956), verifica-se a<br />
existência, na Argentina, no Brasil e no Uruguay, das seguintes<br />
espécies <strong>de</strong> Aphidiidae:<br />
Aphidius brasiliensis Brèthes, 1918, hosp. <strong>de</strong> Aphis papayaris;<br />
Aphidius platensis Brèthes, 1913, hosp. Aphis frangulae<br />
(= gossypii), A. laburni, A. nerii, A. rumicis, A. tavaresi argentinensis,<br />
Aulacorthum convolvuli, Brachycolus brassicae<br />
(= Brevicoryne brassicae), Hyadaphis xylostei, Macrosiphum<br />
solanifolli, Myzo<strong>de</strong>s persicae (= Myzus persicae), Rhopalosiphum<br />
maidis, Schizaphis graminum, Toxoptera aurantii e<br />
outros. Esta espécie foi recentemente bem estudada por E.<br />
MILLÁN (1954) que a incluiu no gênero Lysaphidius Smith.