Lupatech S.A. - Anbima
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LUPATECH S.A.<br />
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />
(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />
�<br />
e) Opções outorgadas<br />
A Companhia registra nesta rubrica o efeito do reconhecimento do valor justo das opções de compra de<br />
ações a que alguns executivos têm direito, conforme mencionado na nota explicativa nº 21.<br />
19. Instrumentos financeiros<br />
19.1. Gestão de risco financeiro<br />
Fatores de risco financeiro<br />
As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco de<br />
moeda, risco de taxa de juros de valor justo, risco de taxa de juros de fluxo de caixa e risco de preço),<br />
risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco global do Grupo se concentra na<br />
imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no<br />
desempenho financeiro do Grupo, através do uso de instrumentos financeiros derivativos para proteger<br />
certas exposições.<br />
A gestão de risco é realizada pela tesouraria central, segundo as políticas aprovadas, exceto para as<br />
controladas em conjunto, as quais são compartilhadas com os demais acionistas controladores. A<br />
tesouraria do Grupo identifica e avalia a posição da Companhia contra eventuais riscos financeiros em<br />
cooperação com as unidades operacionais do Grupo. O Conselho de Administração estabelece princípios<br />
para a gestão de risco global, bem como para áreas específicas, como risco cambial, risco de taxa de<br />
juros, uso de instrumentos financeiros derivativos e não-derivativos.<br />
a) Risco cambial<br />
A Companhia atua internacionalmente e está exposta ao risco cambial decorrente de exposições de<br />
algumas moedas, principalmente com relação ao dólar dos Estados Unidos e ao Peso Argentino.<br />
O risco cambial decorre de operações comerciais e financeiras, ativos e passivos reconhecidos e<br />
investimentos líquidos em operações no exterior.<br />
A Administração estabeleceu uma política que exige que a Companhia administre seu risco cambial em<br />
relação à sua moeda funcional. Para administrar seu risco cambial decorrente de operações comerciais a<br />
Companhia busca equilibrar a sua balança comercial entre compras e vendas em moedas diferentes da<br />
moeda funcional.<br />
Nas operações de captações de recursos através de dívidas sem previsão de vencimento (bônus<br />
perpétuo), não foram utilizados instrumentos de proteção cambial haja vista não haver fluxo de<br />
liquidações de principal envolvido, portanto sem efeito relevante no caixa. A exposição contábil e<br />
patrimonial a estas oscilações permanecem nas demonstrações financeiras. No período entre setembro<br />
de 2010 a julho de 2011, a Companhia utilizou instrumentos de proteção cambial ¨hedge¨ de fluxo de<br />
caixa referentes aos pagamentos de juros de remuneração de bônus perpétuo a serem realizados<br />
trimestralmente. Tais contratos eram “perfeitos” em relação ao valor protegido, data de vencimento e<br />
indicadores de valorização, retirando integralmente o risco cambial, contudo, a exposição contábil e<br />
patrimonial do valor do principal a estas oscilações permaneceram nas demonstrações financeiras.<br />
A Companhia tem certos investimentos em operações no exterior, cujos ativos líquidos estão expostos ao<br />
risco cambial.<br />
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