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criação de galinhas em pequena escala

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A energia dietética provém principalmente dos hidratos de carbono

mas também de gordura e proteína. Normalmente as galinhas têm

acesso livre à comida e é-lhes é permitido consumir tanto quanto queiram.

Habitualmente elas consomem apenas a quantidade suficiente de

comida para satisfazer as suas necessidades de nutrientes. Este controlo

de ingestão baseia-se acima de tudo na quantidade de energia presente

na dieta. As aves comem para satisfazer as suas necessidades de

energia. Assim, o aumento da concentração de energia na sua dieta

resultará num decréscimo de ingestão e, vice versa, caso a ingestão

não seja limitada por problemas de matéria orgânica indigestível, textura,

inacessibilidade e palatabilidade. Por isso, os níveis de nutrientes

numa dieta são muitas vezes expressos em termos de teor de energia.

Os níveis de energia recomendados nas dietas dos galináceos são de,

aproximadamente, 2.800 kcal/kg para as poedeiras e de cerca de 3.000

kcal/kg para os frangos de carne (ver apêndice 2). Quando as galinhas

reduzem a sua ingestão devido ao stress provocado pelo calor, recomenda-se

que se utilizem dietas mais concentradas, para que consigam

obter nutrientes suficientes, apesar da ingestão ser baixa.

5.3 Necessidades em proteínas

As proteínas são formadas por aminoácidos e as aves obtêm estes

aminoácidos dos seus alimentos para construir a suas próprias proteínas

no corpo. A prioridade é sempre colocada na manutenção e todos

os excedentes são utilizados para o crescimento ou para a produção de

ovos. Os alimentos com um elevado teor de proteínas são caros e por

isso rações com muitas proteína constituem um desperdício. A proteína

em excesso é decomposta e usada como fonte de energia e o excesso

de azoto (nitrogénio) é excretado como ácido úrico. A síntese de

proteína nos tecidos do corpo requer um fornecimento adequado nas

proporções correctas de cerca de vinte aminoácidos diferentes. Dez

destes não podem ser sintetizados pelo metabolismo das aves, tendo,

pois, que ser fornecidos pela dieta. Estes são chamados aminoácidos

essenciais (limitantes), sendo os principais a lisina e a metionina. A

carência de aminoácidos essenciais limitará a produção. Ver quadro 5.

Nutrição 39

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