REVISTA CONNESSIONE - EDIÇÃO XV - FEVEREIRO DE 2022

artesanatos e disse que eu era uma artista
autodidata, e me perguntou se eu queria
pintar em tela e como eu sempre quis, só
não tinha a chance, não perdi tempo. Logo
nas primeiras telas ele se impressionou e
disse que não podia mais me ensinar. Levei
um susto mas ele me explicou que eu
estava pronta e que nasci artista plástica.
Em 2002 realizei minha primeira exposição.
Andréia C J P- Você usou dentre tantas
formas de arte reciclável, pode falar sobre
isso?
Sônia Monteiro Chiappini- É a minha
maior paixão, afinal, desde pequena, eu
não podia ver uma latinha ou garrafa, que
partia para a transformação. E assim eu
contribuo um pouco com a natureza. “Seu
lixo meu luxo”.
Andréia C J P- Como é para você levar ao
conhecimento das crianças a sua arte?
Sônia Monteiro Chiappini- É gratificante
levar para as crianças um pouquinho da
minha arte. Mostrar para elas o quanto é
maravilhoso transformar tudo que seria
perdido se não fosse a arte de reciclar e saber
que elas irão crescer com consciência
ecológica e aproveitar tudo que antes jogavam
fora.
Andréia C J P- Quando foi que você teve o
primeiro reconhecimento público?
Sônia Monteiro Chiappini- Foi em 2014,
quando ganhei um troféu do Fórum Cultural
da Baixada Fluminense, como destaque
na categoria arte plástica.
Andréia C J P- Por falar em troféus, você
ganhou muitos prêmios?
Sônia Monteiro Chiappini- Sim! Ganhei
muitos troféus com a minha arte e cada um
deles foi como se fosse o primeiro, a mesma
emoção.
Andréia C J P- Você teve uma pessoa muito
especial na sua vida que era a sua inspiração.
Pode falar um pouco sobre seu filho?
Sônia Monteiro Chiappini- Falar sobre meu
precioso e saudoso filho Gersom Monteiro,
é falar sobre um amor incondicional e de
respeito, ele era a pessoa mais inteligente
, amorosa e respeitadora, que já conheci.
Não é por que sou mãe dele que falo dessa
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