ANUÁRIO RALIS ONLINE 2020
RESUMO DA TEMPORADA DE RALIS DE 2020 EM PORTUGAL. Apoia o Ralis Online (www.ralisonline.net) e o Ralis em Portugal (facebook), adquire um exemplar (20 euros (sabe como aqui: http://www.ralisonline.net/pt/index.php?option=com_content&view=article&id=13888:anuario-ralis-online-2020&catid=91:breves)
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+>ARMINDO ARAÚJO REGRESSA
ÀS VITÓRIAS E É CAMPEÃO
>DANIEL NUNES CAMPEÃO DAS
DUAS RODAS MOTRIZES
>REGRESSO DOS EXCELENTES TROÇOS
>PROVA MUITO COMPETITIVA
E COM EXCELENTE RITMO DESPORTIVO
>ORGANIZAÇÃO CORRESPONDEU
EM TEMPO RECORDE
>ADRIEN FOURMAUX FOI
O VENCEDOR MORAL DO RALI
Armindo Araújo / Luís Ramalho regressaram,
com os pisos de terra, à forma evidenciada
no início da temporada, obtendo
uma vitória sem contemplações no Rali
Terras d´Aboboreira. A dupla do Skoda
comandou desde o primeiro troço até ao
derradeiro, somando quatro vitórias em
troços em seis possíveis, o que lhes permitia
chegar ao tão ambicionado título.
Porém, Armindo Araújo / Luís Ramalho
saíram deste rali ainda sem o poderem festejar, tanto mais que na
data desta prova, o Rali Casinos do Algarve ainda não tinha sido
cancelado, embora já houvesse fortes rumores que tal poderia vir a
acontecer. A verdade é que só no dia 11 de dezembro (já depois o
Rali Casino do Algarve ter sido adiado quase um mês) é que a dupla
do Skoda Fabia R5 Evo pôde festejar, no
conforto do lar, o título conquistado.
Quer isto dizer que os pilotos (nomeadamente
Armindo Araújo e Bruno Magalhães)
tinham consciência de que esta prova poderia
muito bem ser decisiva nas contas do título e,
por isso, tanto um como outro aplicaram-se
o suficiente, para lutarem pela vitória, porém
ambos não tinham armas iguais.
EM TERRA
Bruno Magalhães bem se queixava do seu
Hyundai I20 i5, de longe o carro mais desatualizado
entre os pilotos que poderiam
discutir a vitória nesta prova, mas a verdade é
que o piloto da capital, também não esteve no
seu melhor, acabando mesmo por ser superado
não só por Armindo Araújo, como por Ricardo Teodósio e, até
mesmo, Miguel Correia, que terminou a época em clara ascensão
competitiva.
Ricardo Teodósio / José Teixeira fizeram um rali muito esforçado
e (apesar de tudo) conseguido, mas o andamento não esteve próximo
do de Armindo Araújo, sobretudo no segundo dia da competição
onde a diferença entre ambos subiu de 1,5s (após a segunda
especial) para 32,4s (no final do rali). É certo que o piloto algarvio
ainda teve um furo lento no segundo dia, mas isso não justificava a
diferença para o líder nesta prova.
Uma das grandes surpresas do rali foi Miguel Correia / António
Costa, que prova claramente a evolução desta dupla nos pisos de
terra com um Skoda da primeira geração. O jovem piloto conseguiu
ficar no pódio do CPR (o que sucede pela primeira vez na sua
carreira), mas mais importante do que isso foi ter conseguido obter
esse lugar pela sua própria capacidade, sem beneficiar
de desistências ou problemas alheios
e, numa prova, em que “só” deixou atrás de si
Bruno Magalhães e José Pedro Fontes.
Fora do pódio do CPR e que é bem a demonstração
da prova que (não) fizeram, ficaram
Bruno Magalhães e José Pedro Fontes.
Nem o piloto do Hyundai nem do Citroen
foram protagonistas nesta prova, estando
qualquer deles uns furos abaixo do que era
esperado. O problema maior foi mesmo para
Bruno Magalhães / Carlos Magalhães, que
não só perderam a liderança do campeonato
nesta prova, como souberem um mês e pouco
depois de que não teriam quaisquer hipóteses
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