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Edição 116 - Insieme

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ENTREVISTA u INTERVISTAdescrevendoos problemaseventualmenteencontrados emais uma sériede informaçõesestatísticas parademonstrar quetipo de trabalhoestá sendofeito. E cadaconsulado vai sercomparado comos outros.nelle prossime settimane.• Ciò Le fa piacere?Mi fa piacere ed è per me digrande stimolo. Spero che, se ilmio nome verrà confermato, diventiun momento positivo ancheper i miei collaboratori. Cercaredi realizzare qualcosa insiemee soprattutto riuscire a garantireuna normalità alle attività,normalità che a volte è piùcomplicato raggiungerla anzichépartire con nuove iniziative.• Quando fece ritorno aRoma aveva detto che si sentivauna specie di “ambasciatore”del Brasile in Italia. Orala situazione si inverte, o continueràa fare questa “ambasciata”?A dire il vero fu una fraseun po’ infelice. Ho poi ancheavuto l’onore di conoscere l’Ambasciatoredel Brasile in Italia,Adhemar Bahadian, persona meravigliosae molto competente.In quella occasione lui mi espressela visione – che io condividopienamente – secondo la qualei due Paesi devono conoscersimeglio e più approfonditamente,perché sono come due viciniche abitano nello stesso palazzo,che però si conosconopoco a non essere che per il nomee la faccia. Quello che mancatra Italia e Brasile è una conoscenzavera, togliendo tutto ciòche è folclore o notizie sensazionali.In Italia l’opinione pubblicaha molta simpatia per ilBrasile, ma non ne conosce legrandi potenzialità benché si stiaoramai affermando come unodei grandi protagonisti dello scenariomondiale degli ultimi anni.Ed ho la sensazione che anchel’Italia non sia conosciuta inBrasile per tutto quello che rappresenta.Quindi, la ricerca diiniziative e la creazione di opportunitàaffinché i due Paesi siconoscano meglio è un lavoroimportante che può essere fattodai diplomatici che possono avereuna visione completa e “dadentro” dei due paesi. Quindi,più che ambasciatore direi comunicatore,informatore.• C’è un profondo studiosul Brasile, che pubblichiamoin capitoli su internet. Il Suolibro sul Brasile…quando saràlanciato?Se qualcuno lo traducesse eci fosse l’interesse di una casaeditrice, con molto piacere. Malo dovrei aggiornare dato che terminanel momento in cui l’attualepresidenza è iniziata. Aggiornandoloil libro diverrebbe attuale.Ognuno è senza dubbi orgogliosodei suoi lavori, o no?• Lingua italiana, riconoscimentodei diplomi…culturaitaliana. Quali altri obiettivi?Credo che la questione piùimportante sia quanto sottolineatodal Sottosegretario SenatoreMantica nella sua visita inBrasile questo mese: l’importanzadella lingua per creare unavera comunità italiana all’estero.Questo sforzo che negli Statidi Paraná e Santa Catarina –tra i primi ad ammettere l’insegnamentoufficiale della linguaitaliana – è stato un esperimentopilota, credo che potrebbe essereopportunamente valorizzatodai due governi, per rafforzarei legami di questa regionecon l’Italia. Ciò che voglio direè che il Brasile è costituito damolti Stati ed alcuni dimostranoavere più interesse verso lacultura italiana rispetto ad altri.Se quindi la cultura italiana diverràun fattore di rafforzamentodelle relazioni tra i due paesi,questi Stati potranno esserneavvantaggiati. Quanto al riconoscimentodei diplomi, notoche molti brasiliani che vengonoin Italia hanno dei problemiper gli studi o iniziare una professione.Forse potrebbe essereproposto, dalle autorità brasilianeall’Italia, qualcosa di similea quello che è già esistente traBrasile e Portogallo. *“Me agrada, é um grande estímulopara mim. Espero que, casoseja confirmada minha indicação,se torne um momento positivo tambémpara os meus colaboradores.Tentar realizar algumas coisas juntos,mas, sobretudo, garantir a atividadenormal, ordinária, que àsvezes é mais difícil que tomar iniciativasnovas• Quando voltou para Roma,da última vez, disse que seria umaespécie de “embaixador” do Brasilna Itália. Agora invertem-seos papéis, ou continuará a fazeressa “embaixada”?Não foi uma frase muito feliz,na verdade. Tive também a honrade conhecer o Embaixador do Brasilna Itália, Adhemar Bahadian, queé uma pessoa maravilhosa, de extraordináriacompetência. Nessaocasião ele me expressou a visão– da qual compartilho totalmente- segundo a qual os dois Paísesprecisam se conhecer melhor e deverdade, porque são como dois vizinhosque moram no mesmo prédio,mas se conhecem pouco, seconhecem somente de cara e denome. Então, o que falta entre aItália e o Brasil é um conhecimentoautêntico, fora daquilo que é o folcloreou as notícias sensacionalistas..Na Itália, a opinião pública temmuita simpatia pelo Brasil, mas nãoconhece a sua grande potencialidade,apesar de este País estar seafirmando como um dos grandesprotagonistas do cenário mundialnestes últimos anos. E eu tenho aimpressão que talvez a Itália tambémnão é conhecida no Brasil portudo o que é e representa. Então,buscar iniciativas e criar oportunidadespara que os dois países seconheçam melhor é um trabalhoimportante que podem fazer os diplomatasque têm a oportunidadede ter uma visão completa e “pordentro” dos dois países.. Então, maisque embaixador, eu diria, comunicador,informador.• Tem um alentado estudosobre o Brasil, que publicamosem capítulos na Internet. O seulivro sobre o Brasil... vai lança-loentão?Se alguém o traduzisse e setivesse o interesse de uma editora,com muito prazer. Mas eu teria queatualiza-lo porque termina exatamentequando começa o períododa atual presidência. Com essa atualização,o livro poderia ser divulgadohoje em dia. Cada um temalgum tipo de orgulho pelas suasobras, não?• Língua italiana, reciprocidadedos diplomas... cultura italiana.Que outras metas?Acho que a questão mais importanteé o que foi sublinhado tambémpelo Subsecretário SenadorMantica, na visita recente ao Brasil:a importância da língua para criaruma verdadeira comunidade italianano exterior. Esse esforço, quena região do Paraná e Santa Catarina- um dos primeiros Estadosa admitir o ensino oficial da línguaitaliana - foi uma experiência piloto,acho que poderia ser oportunamentevalorizado pelos dois governospara fortalecer os laços dessa regiãocom a Itália. O que quero dizeré que o Brasil é feito de muitos Estados,e alguns Estados demonstramter mais interesse em relaçãoà cultura italiana que outros. Então,se a cultura italiana vai ser uma discriminantepara fortalecer as relaçõesentre os dois países , estesEstados já estão numa posição devantagem. Quanto à equivalênciados diplomas, vejo que muitos brasileirosque vêm à Itália enfrentamproblemas na área de estudo e naárea profissional. Algo como o acordoque já existe entre o Brasil ePortugal, talvez, poderia ser propostopelas autoridades brasileirasà Itália. *11 - INSIEME - Agosto 2008

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