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Summaries / Resúmenes - Studia Moralia

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202 RAMIRO DÉLIO BORGES DE MENESESdo significado. O problema não reside somente na testabilidadedas sentenças comportamentais.A posição de M. Schlick, co-fundador do Circulo de Viena,sobre a ética, é diferente de R. Carnap, ao dizer que o verdadeiroproblema da liberdade da vontade, tal como em ética,somente foi confundido com a questão do indeterminismo, emconsequência de erros que, desde D. Hume, já estão de hámuito esclarecidos. A liberdade ética, no pensamento de M.Schlick, pressuposta pelo conceito de responsabilidade, nãocontradiz a causalidade, senão que, pelo contrário, seria inexistentesem ela.Assim, as nossas acções e os nossos propósitos obviamentesó têm sentido na medida em que o futuro é por eles determinado.A ética em Schlick, amigo de Carnap, é algo que está paraalém da lógica, devido à liberdade da vontade e situa-se no discursodo determinismo do agir humano, sem possibilidades defundamentação metafísica. 483.7 – Apesar da crítica do Circulo de Viena, aqui representadapelo pensamento de R. Carnap, a ética não deixa de serelacionar com o conceito de pessoa e com os princípios damoral, na busca de uma fundamentação metafísica, que é negadapelo neopositivismo. Talvez esta fundamentação nunca sejaaceite universalmente, nas suas possibilidades e desafios, devidoà questão epistemológica.Na linha do neopositivismo lógico, a ética, na cultura pósmoderna,aparece como “pragmática moral”. A objectividadedo mundo ético deveria ser vista como conformidade com asnormas.Tal conformabilidade, na linha de R. Carnap, torna-sedúbia apenas, quando vista como algo mais do que foi analisado,isto é, como modo de obter acesso a algo que se baseia empráticas correntes da justificação.Parece paradoxal a justificação ontológica da ética ao48Cf. M. SCHLICK – “Die Kausalitaet in der gegenwartigen Physik”, in:Naturwissenschaften, 19 (Berlin, 1931) 165.

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