Summaries / Resúmenes - Studia Moralia
Summaries / Resúmenes - Studia Moralia Summaries / Resúmenes - Studia Moralia
ÉTICA ANALITICA SEGUNDO R. CARNAP 185com o conteúdo teórico da experiência. Será, pois, uma análiseconceptual abstractiva. 8Este método de análise é o que se significa ,se falarmos daanálise epistemológica. O primeiro passo, neste procedimento,consiste na divisão lógica do conteúdo teórico de uma experiência,em duas partes: uma chama-se constituinte suficiente e aoutra constituinte dispensável.Poderemos fazer uma “avaliação epistémica” de qualquerexperiência, que estiver enunciada e até que medida esta experiênciase acrescenta ao conhecimento teórico. Também, poderemosdispensar a avaliação epistemológica desse constituinte,sem,deste modo, diminuir a extensão do nosso conhecimento.Pelo pensamento de R. Carnap, para se encontrar o critériopara a análise epistemológica, tudo aquilo que temos a fazerserá deixar claro, porque decidimos que a relação epistemológica,entre o núcleo e a parte secundária da experiência S, seráobtida entre a e b, mas não entre b e a, porque esta relação nãovale, de modo algum, entre os constituintes da experiência S.O critério, para a relação epistemológica, criando um estatutopara o conhecimento empírico e para a reflexão ética (filosofiados valores), entre a parte secundária e o núcleo de umaexperiência, reside na possibilidade de justificação de um conhecimento,contra o qual se formulou uma dúvida (real oumetodológica) através de outra forma de conhecimento, cujavalidade se admitiu. 9Segundo a crítica do filósofo do Circulo de Viena, a decisãoepistemológica depende do procedimento ou do comportamentoético de uma ciência especial. Por um lado, pressupomos queesse procedimento é epistemologicamente inquestionável, poroutro, a epistemologia constituirá um sistema a partir do qual seinspeccionam as condutas das ciências individuais. 10 Ao retrocederaté ao método de uma ciência especial, para decidir acerca deuma dada questão epistemológica, não introduzimos essa ciênciacomo pressuposto para um sistema válido do conhecimento.8Cf. Ibidem, 9.9Cf. R. CARNAP – Meaning and Necessity, a study in Semantics andModal Logic, Chicago, The University Press, 1956, 205.10Cf. Ibidem, Scheinprobleme in der Philosophie, 10-11.
186 RAMIRO DÉLIO BORGES DE MENESESAinda não estamos preocupados com a questão de saber seos conhecimentos da ciência especial devem ou não ser consideradoscorrectos, mas antes com a questão de saber se vale ounão a relação de dependência epistemológica, entre os objectosdados, no campo científico. Aceita-se, segundo R. Carnap, cadavez mais amplamente o facto de que o autopsicológico e o heteropsicológicopossuem um carácter epistemológico, inteiramentediferente. Actualmente, poderemos negar esse facto,somente se estamos ligados a certas convicções metafísicas. Adiferença epistemológica, entre o heteropsicológico e o autopsicológico,tornar-se-á evidente através da investigação, narelação epistemológica, entre o psicológico e o físico. 11O núcleo epistemológico, do conhecimento concreto dasocorrências heteropsicológicas, consiste numa percepção dosfenómenos físicos, ou, de outro modo, o heteropsicológico ocorrecomo parte epistemologicamente secundária do físico.Segundo o pensamento de R. Carnap, para o objectivodesta demonstração, empreende-se uma análise lógica e, deseguida, uma reflexão epistemológica.A análise lógica das experiências, nas quais se reconhecemas ocorrências heteropsicológicas, mostrou que, em todos oscasos possíveis (E 1, E 2, E 3), o constituinte a (a percepção dofísico) é epistemologicamente suficiente, enquanto que o constituinteb (a ideia da ocorrência heteropsicológica) é dispensável,relativamente à primeira.Pela análise epistemológica, R. Carnap chegou à conclusãode que, em cada caso, o constituinte a é o núcleo epistemológico,enquanto b é a parte secundária. Poderá demonstrar-se queb é dado epistemologicamente, assim como logicamente dependede a.Para estabelecer isto, formulamos previamente dois critériosdiferentes: a justificação de b com base em a e a possibilidadeda suposição do erro na de b, quando a será dado. Estescritérios aplicam-se ao reconhecimento das ocorrências heteropsicológicas.12O reconhecimento das ocorrências heteropsicológicas,11Cf. Ibidem, 12.12Cf. Ibidem, 13-14.
- Page 130 and 131: OLTRE M. NOVAK PER UNA PRATICA CRIS
- Page 132 and 133: OLTRE M. NOVAK PER UNA PRATICA CRIS
- Page 134 and 135: OLTRE M. NOVAK PER UNA PRATICA CRIS
- Page 136 and 137: OLTRE M. NOVAK PER UNA PRATICA CRIS
- Page 138 and 139: 142 SILVIO BOTEROxión acerca del
- Page 140 and 141: 144 SILVIO BOTEROy teólogos, afirm
- Page 142 and 143: 146 SILVIO BOTEROteológica de los
- Page 144 and 145: 148 SILVIO BOTEROLa crisis de renov
- Page 146 and 147: 150 SILVIO BOTERO2. EL TEÓLOGO MOR
- Page 148 and 149: 152 SILVIO BOTEROAparece también i
- Page 150 and 151: 154 SILVIO BOTEROlas circunstancias
- Page 152 and 153: 156 SILVIO BOTEROmoralista postconc
- Page 154 and 155: 158 SILVIO BOTEROse lanzó al traba
- Page 156 and 157: 160 SILVIO BOTEROdividida entre la
- Page 158 and 159: 162 SILVIO BOTEROles en la iglesia
- Page 160 and 161: StMor 44 (2006) 165-180EUGENIO CAPE
- Page 162 and 163: LO SPIRITO SANTO E LA COSCIENZA MOR
- Page 164 and 165: LO SPIRITO SANTO E LA COSCIENZA MOR
- Page 166 and 167: LO SPIRITO SANTO E LA COSCIENZA MOR
- Page 168 and 169: LO SPIRITO SANTO E LA COSCIENZA MOR
- Page 170 and 171: LO SPIRITO SANTO E LA COSCIENZA MOR
- Page 172 and 173: LO SPIRITO SANTO E LA COSCIENZA MOR
- Page 174 and 175: LO SPIRITO SANTO E LA COSCIENZA MOR
- Page 176 and 177: StMor 44 (2006) 181-211RAMIRO DÉLI
- Page 178 and 179: ÉTICA ANALITICA SEGUNDO R. CARNAP
- Page 182 and 183: ÉTICA ANALITICA SEGUNDO R. CARNAP
- Page 184 and 185: ÉTICA ANALITICA SEGUNDO R. CARNAP
- Page 186 and 187: ÉTICA ANALITICA SEGUNDO R. CARNAP
- Page 188 and 189: ÉTICA ANALITICA SEGUNDO R. CARNAP
- Page 190 and 191: ÉTICA ANALITICA SEGUNDO R. CARNAP
- Page 192 and 193: ÉTICA ANALITICA SEGUNDO R. CARNAP
- Page 194 and 195: ÉTICA ANALITICA SEGUNDO R. CARNAP
- Page 196 and 197: ÉTICA ANALITICA SEGUNDO R. CARNAP
- Page 198 and 199: ÉTICA ANALITICA SEGUNDO R. CARNAP
- Page 200 and 201: ÉTICA ANALITICA SEGUNDO R. CARNAP
- Page 202 and 203: ÉTICA ANALITICA SEGUNDO R. CARNAP
- Page 204 and 205: ÉTICA ANALITICA SEGUNDO R. CARNAP
- Page 206 and 207: ÉTICA ANALITICA SEGUNDO R. CARNAP
- Page 208 and 209: 214 RÉAL TREMBLAYde choix du patri
- Page 210 and 211: 216 RÉAL TREMBLAYconsentement fili
- Page 212 and 213: 218 RÉAL TREMBLAYmort, acquis des
- Page 214 and 215: 220 RÉAL TREMBLAYperception du mys
- Page 216 and 217: 222 RÉAL TREMBLAYoppositions entre
- Page 218 and 219: 224 RÉAL TREMBLAYà la première s
- Page 220 and 221: 226 RÉAL TREMBLAYcréés. Et tout
- Page 222 and 223: 228 RÉAL TREMBLAYqui l’engendre,
- Page 224 and 225: 230 RÉAL TREMBLAYde Marie de laque
- Page 226 and 227: 232 RÉAL TREMBLAYrentes, par son o
- Page 228 and 229: 234 MARTIN MCKEEVER(2) a presentati
ÉTICA ANALITICA SEGUNDO R. CARNAP 185com o conteúdo teórico da experiência. Será, pois, uma análiseconceptual abstractiva. 8Este método de análise é o que se significa ,se falarmos daanálise epistemológica. O primeiro passo, neste procedimento,consiste na divisão lógica do conteúdo teórico de uma experiência,em duas partes: uma chama-se constituinte suficiente e aoutra constituinte dispensável.Poderemos fazer uma “avaliação epistémica” de qualquerexperiência, que estiver enunciada e até que medida esta experiênciase acrescenta ao conhecimento teórico. Também, poderemosdispensar a avaliação epistemológica desse constituinte,sem,deste modo, diminuir a extensão do nosso conhecimento.Pelo pensamento de R. Carnap, para se encontrar o critériopara a análise epistemológica, tudo aquilo que temos a fazerserá deixar claro, porque decidimos que a relação epistemológica,entre o núcleo e a parte secundária da experiência S, seráobtida entre a e b, mas não entre b e a, porque esta relação nãovale, de modo algum, entre os constituintes da experiência S.O critério, para a relação epistemológica, criando um estatutopara o conhecimento empírico e para a reflexão ética (filosofiados valores), entre a parte secundária e o núcleo de umaexperiência, reside na possibilidade de justificação de um conhecimento,contra o qual se formulou uma dúvida (real oumetodológica) através de outra forma de conhecimento, cujavalidade se admitiu. 9Segundo a crítica do filósofo do Circulo de Viena, a decisãoepistemológica depende do procedimento ou do comportamentoético de uma ciência especial. Por um lado, pressupomos queesse procedimento é epistemologicamente inquestionável, poroutro, a epistemologia constituirá um sistema a partir do qual seinspeccionam as condutas das ciências individuais. 10 Ao retrocederaté ao método de uma ciência especial, para decidir acerca deuma dada questão epistemológica, não introduzimos essa ciênciacomo pressuposto para um sistema válido do conhecimento.8Cf. Ibidem, 9.9Cf. R. CARNAP – Meaning and Necessity, a study in Semantics andModal Logic, Chicago, The University Press, 1956, 205.10Cf. Ibidem, Scheinprobleme in der Philosophie, 10-11.