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LETTERE A MANIFESTAÇÃO DOS LEITORES<br />
PROCESSO CHIUSO<br />
I<br />
l Tribunale Ordinario di Roma<br />
ha pronunciato e pubblicato il<br />
15 Marzo 2005 mediante pubblica<br />
lettura la sentenza che proscioglie<br />
Alessio Marcello e Barindelli Luigi in<br />
ordine alla causa dagli stessi promossa.<br />
Su richiesta del Giudice Pina Guglielmi,<br />
Alessio Marcello ha redatto e<br />
sottoscritto il seguente testo: “Il sottoscritto<br />
Marcello Alessio, nato a Savona<br />
il 23/7/1945 in relazione al processo<br />
RG 19808/02 TRIB, pendente<br />
presso il Tribunale di Roma, si impegna<br />
formalmente nel prosieguo delle sue<br />
attività pubblicistiche, in materia emigrazione,<br />
a non utilizzare mai riferimenti<br />
polemici potenzialmente offensivi<br />
alla persona dell’Ing. Luigi Barindelli,<br />
né a suoi congiunti che siano<br />
eventualmente coinvolti nel Centro di<br />
Cultura Italiana di Curitiba.” Si è<br />
chiusa in questa forma e con la remissione<br />
delle rispettive querele una annosa<br />
questione iniziata alla fine del<br />
1997, dopo il rientro in Italia dell’allora<br />
Console Marcello Alessio. Ho<br />
rispettato un mio preciso obbligo, preso<br />
circa tre anni fa, di fronte ad un<br />
ennesimo documento polemico, quello<br />
di rimettermi al Tribunale rinunciando<br />
a qualsiasi ulteriore risposta ad<br />
eventuali ulteriori provocazioni, in una<br />
circostanza in cui avevo citato un ben<br />
più importante personaggio politico,<br />
Giulio Andreotti, che aveva saputo<br />
aspettare la decisione del Tribunale su<br />
fatti ben più pesanti. Personalmente<br />
sono convinto che questa fosse “la<br />
migliore sentenza” per entrambe le<br />
parti. Chiedo la pubblicazione di questa<br />
lettera per un preciso obbligo di<br />
informazione e di etica, essendo le<br />
parti coinvolte persone che hanno ricoperto<br />
cariche pubbliche e tutti i<br />
fatti connessi pure di dominio pubblico.<br />
Luigi Barindelli - Curitiba-PR<br />
- cciprsc@brturbo.com.br<br />
DI VERO CUORE<br />
C<br />
aro amigo Peron! Em nome<br />
de todos os integrantes do<br />
Grupo Folclorístico Italiano<br />
Ballo, Amore e Tradizione e da direção<br />
da Associazione Bellunesi Nel Mondo Di<br />
Concórdia, gostaria de agradecer “di<br />
vero cuore” a homenagem que nos fez<br />
com a belíssima foto na última edição da<br />
revista INSIEME. Para a Associazione e o<br />
Grupo Folclorístico é um imenso prazer<br />
poder contar com a sua colaboração e<br />
incentivo para que possamos, cada vez<br />
mais, cultivar e divulgar nossa cultura<br />
italiana! Esperamos contar com vossa<br />
presença no V Festivalle Del Formaggio<br />
e Del Vino, que se realizará no dia 25 de<br />
Junho de 2005. Entraremos em contato<br />
em breve! Un saluto! Grazie!<br />
Assoc. Bellunesi Nel Mondo Di<br />
Concórdia - Grupo Folclorístico<br />
Ballo, Amore e Tradizione. Rafael<br />
Francisco Sante Zago -bellunesi_<br />
concordia@yahoo.com.br<br />
BELO TRABALHO<br />
A<br />
gradecemos carinhosamente pela<br />
magnífica reportagem publicada na<br />
edição do mês de março de 2005<br />
quando da realização da Festa da Família<br />
Cucchi (o Alto não pára de ligar, elogiando<br />
o seu trabalho) e na edição de abril a foto<br />
do grupo de dança ficou maravilhosa.<br />
Nossa gratidão pelo trabalho realizado e<br />
que o senhor possa continuar fazendo este<br />
belo trabalho em prol da cultura italiana.<br />
Parabéns. Um fortíssimo abraço.<br />
Vilmar e Leoni Cuchi - Concórdia - SC<br />
AGRADECIMENTO<br />
A<br />
migo Desiderio, aproveito da<br />
oportunidade para agradecer,<br />
em nome da nossa família, a<br />
publicação de matéria alusiva ao 3º Encontro<br />
da Familia Avi.<br />
Valdemiro Avi - Laurentino - SC.<br />
INSIGNIFICANTI<br />
S<br />
enhor Diretor, parabéns pela<br />
belíssima reportagem, objeto<br />
da capa da Revista <strong>Insieme</strong> nº<br />
76. Tomo a liberdade de enviar minha<br />
manifestação sobre o assunto. Estou na<br />
“fi la” para entregar a documentação ao<br />
Consulado. A busca da cidadania italiana,<br />
no meu caso, tem o objetivo único de<br />
preservar as raízes. Sobre a vergonhosa<br />
fi la da busc a da cidadania tenho a dizer:<br />
Os políticos italianos e o próprio o governo<br />
da Itália dizem que não somos importantes<br />
para comunidade italiana. Mas porque<br />
não somos importantes Simplesmente<br />
porque não nos é dada a oportunidade<br />
de ver reconhecida a cidadania Italiana.<br />
Somos poucos e por isso não somos importantes,<br />
somos insignificantes. Muitos<br />
buscam a cidadania italiana não só para<br />
preservar as raízes, mas também participar,<br />
efetivamente, no desenvolvimento do País,<br />
da sua cultura, a exemplo do que ocorre<br />
com os inúmeros encontros de famílias<br />
italianas, justamente para preservar às<br />
raízes. Parece que o governo italiano<br />
desconhece ou ignora tudo isso. O Frei<br />
Rovilio Costa, na Revista nº 76, fl s 13, da<br />
qual concordo em gênero, número é grau,<br />
quando diz que “só valemos se servimos a<br />
seus interesses”. Bem a propósito, veja o<br />
que disse Dom Paulo Evaristo Arns sobre<br />
a eleição do papa, aplicável ao caso em<br />
debate. Diz (Isto É/1852): “Um latino<br />
americano terá sempre pouca chance,<br />
enquanto a América Latina for considerada<br />
marginal para o mundo. As grandes<br />
decisões são sempre tomadas pelos seis ou<br />
sete grandes (países), que só depois vão<br />
olhar para a África e a América Latina.”<br />
Troca-se a frase por “um ítalo-brasileiro<br />
terá sempre pouca chance, enquanto<br />
for considerado um marginal na Itália.<br />
As decisões dos políticos e do governo<br />
italiano são sempre tomadas sem olhar<br />
para seus compatriotas que vivem no<br />
Brasil”. Embora as manifestações de afeto<br />
sempre dispensadas pelos descendentes<br />
dos nossos bravos e corajosos imigrantes<br />
que foram, sem nenhuma dúvida, expulsos<br />
da sua pátria mãe, não são importantes<br />
pelos políticos e pelo governo italiano. Em<br />
poucas palavras, mostram-se insensíveis<br />
a todas essas manifestações de apreço,<br />
de amor à pátria distante, que deveriam<br />
ser motivo de júbilo pela nação italiana.<br />
Segundo é noticiado há pedidos de cidadania<br />
que não chegam a 150 mil. As<br />
estimativas são de que deixaram a Itália<br />
só no período de 1875 a 1914, cerca dois<br />
milhões de pessoas para o Brasil. (Se<br />
estiver errado, por favor corrigir). Toda<br />
essa gente, sem nenhuma dúvida, ajudou<br />
recuperar a economia da Itália e deu aos<br />
que ficaram a oportunidade de melhorar<br />
a sua vida. Esses fatos ficam incompreensíveis<br />
quando o governo italiano – os<br />
políticos – encontra, depois de mandar<br />
embora milhões de compatriotas, tenha<br />
toda essa difi culdade para reconhecer um<br />
direito que lhe assegura a constituição,<br />
de ser um cidadão italiano. O tema é<br />
longo. O trabalho de Capa da Revista<br />
é abrangente e, talvez, necessitasse de<br />
páginas e páginas para falar sobre essa<br />
questão, de suma importância para família<br />
italiana e seus descendentes que residem<br />
em nosso País. Atenciosamente.<br />
Israel Granville - Carazinho, RS<br />
- granvil@ciinet.com.br☼<br />
ESCLARECIMENTO<br />
Informamos nossos leitores que na<br />
edição passada, devido a um erro<br />
de paginação, publicamos a Lettera<br />
Aperta de Luigi Barindelli no espaço<br />
reservado ao Centro de Cultura<br />
Italiana PR/SC. O material fazia<br />
parte do conteúdo de capa da edição.<br />
O Editor<br />
Maio - Maggio 2005 - INSIEME - 4