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AFFARI NEGÓCIOS<br />
Camera Italo-Brasiliana<br />
di Commercio e Industria<br />
Av. Paulista, 2073 - Conjunto<br />
Nacional - Horsa II – 24° andar<br />
01311-940 - San Paolo - BRASIL<br />
TELEFONE: +55 11 31790130<br />
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WEB http://www.italcam.com.br<br />
HORÁRIO: 09.00 - 17.30<br />
Consiglio di Amministrazione<br />
Edoardo Pollastri - Presidente<br />
Marzio Arcari - Vice-Presidente<br />
Celso de Souza Azzi - Vice-Presidente<br />
Stefano Orsi - Vice-Presidente<br />
Giacomo Guarnera - Vice-Presidente<br />
Arnaldo Palumbo - Tesoriere<br />
Isidoro Guerrerio - Tesoriere<br />
Ezio Maranesi - Segretario Generale<br />
Giuseppe d’Anna - Direttore Esecutivo<br />
Francesco Paternò - Vice Segretario<br />
Generale<br />
Francisco A. de Jesus Falsetti -<br />
Assistente della Presidenza<br />
Giuseppe Marcheggiano - Assistente<br />
della Presidenza<br />
Consiglio di presidenza<br />
Pietro Ariboni, Santi Cianci,<br />
Marco De Biasi, Alessandro Innocenzi,<br />
Massimo Dominici, Giuseppe Ulderico<br />
Farini, Francisco Giannoccaro, Luca<br />
Locci, Marco Dalla Pasqua, Giuseppe<br />
Di Leva, Alberto Mayer, José de<br />
Lorenzo Messina, Sandra Papaiz,<br />
Sandro Pollastrini, Luiz Henrique<br />
Pisanelli, Fausto Salvati,<br />
Riccardo Stefano Porta<br />
Consiglio Consultivo<br />
Piero Vallarino Gancia, Mario Amato,<br />
Luigi Bauducco, Alencar Burti, Andrea<br />
Calabi, Sergio Comolatti, Giorgio Della<br />
Seta, Luiz Fernando Furlan, Roberto<br />
Giannetti da Fonseca, Edmundo<br />
Klotz, Giuseppe Lantermo, Claudio<br />
Salvador Lembo, Roberto Vedovato,<br />
Luigi Papaiz, Ada Pallegrini,Piercarlo<br />
Sanna, Antoninho Marmo Trevisan,<br />
Nildo Masini, Andrea Matarazzo<br />
Collegio dei revisori<br />
Aparecido Florêncio Ferreira , Achille<br />
Marmiroli, Benito Merlin, Raffaele<br />
Veschi, Fabio Costa<br />
Políticas para o “made in<br />
Italy” e a consolidação da<br />
presença italiana no exterior<br />
Edoardo Pollastri<br />
in Italy, made by Italy”<br />
ou simplesmente um novo<br />
“Made<br />
lançamento das políticas<br />
de promoção da Itália para os mercados<br />
internacionais: estes foram os temas discutidos<br />
pela Conferência Nacional sobre<br />
o Comércio Exterior, ocorrida recentemente<br />
em Roma na presença dos mais<br />
ilustres representantes do sistema institucional<br />
italiano, guiados pelo Presidente<br />
do Conselho Silvio Berlusconi.<br />
Muitas as opiniões surgidas do debate;<br />
inúmeras foram as análises, todas<br />
focadas no momento de re-posicionamento<br />
que está atravessando o sistema Itália.<br />
De fato, ainda se não se assiste ao declínio<br />
de um modelo de desenvolvimento<br />
peculiar que colocou estavelmente o nosso<br />
País entre as potências econômicas<br />
mundiais, todavia se adverte sobre a exigência<br />
de rever as modalidades de presença<br />
nos mercados externos, sob a<br />
pressão exercida no cenário internacional<br />
por competidores instruídos, que vão<br />
consolidando e acrescentando as próprias<br />
cotas de mercado exatamente nas áreas<br />
estratégicas de saída do “Made in<br />
Italy”.<br />
Trata-se de competidores que seguem<br />
o mesmo percurso de especialização produtiva<br />
da Itália, que não só podem contar<br />
com a vantagem competitiva de um menor<br />
custo dos fatores produtivos (tipicamente<br />
do trabalho), mas também estão demonstrando<br />
uma capacidade crescente de<br />
inovar e de incorporar tecnologia nas<br />
produções mais tradicionais.<br />
Se a isto se acrescenta que alguns<br />
competidores, seja em nível de sistema-<br />
País que em nível de simples operador,<br />
seguem estratégias nem sempre leais do<br />
ponto de vista comercial (de um lado<br />
pensemos nos subsídios à exportação, nos<br />
certificados obrigatórios e nos vários tipos<br />
de barreiras tarifárias e não-tarifárias,<br />
do outro nas dimensões do fenômeno da<br />
falsificação das marcas italianas, atuada<br />
em especial pelas empresas asiáticas),<br />
compreende-se como a necessidade de<br />
realizar um re-posicionamento competitivo<br />
do sistema empresarial italiano seja<br />
premente.<br />
teste<br />
Todavia parece evidente à maioria<br />
que a questão do re-posicionamento competitivo<br />
do sistema empresarial italiano<br />
não implica somente numa reflexão sobre<br />
as políticas de promotion para a internacionalização:<br />
estas são uma componente<br />
importante, mas quando emergem problemas<br />
referentes à produtividade ocorrem<br />
políticas que agem sobre o conjunto dos<br />
nós estruturais. E de fato, o Vice Ministro<br />
Urso, em nome do Governo italiano citou<br />
os cinco “I” da política de desenvolvimento:<br />
uma destas é certamente a da<br />
Internacionalização, mas paralelamente<br />
deve-se considerar a Inovação, as políticas<br />
para valorizar a Identidade do produto<br />
italiano (e portanto de promoção e<br />
defesa das marcas): as Infraestruturas,<br />
sem a necessária modernização não se<br />
pode apelar para os efeitos da competitividade<br />
do sistema. Mas a realização<br />
destas atividades não é possível senão<br />
através de uma política “de sistema”, que<br />
significa fazer as coisas Juntos, potencializando<br />
as sinergias entre instituições de<br />
promoção, mas também reforçando o<br />
diálogo e a colaboração com o mundo<br />
das empresas.<br />
Além dos slogans, na Conferência<br />
nacional sobre o comércio com o exterior<br />
foram expressas uma série de indicações<br />
gerais para o relançamento total do sistema<br />
empresarial, que entre outras serão<br />
incluídas na agenda das providências que<br />
o Governo italiano pretende tomar em<br />
breve para o desenvolvimento e a competitividade.<br />
No que se refere mais especificamente<br />
aos desafios no plano da competição<br />
internacional, não existe alguma dúvida<br />
que são exatamente as profundas transformações<br />
induzidas pelo aparecimento<br />
de novos competidores, que tornam necessário<br />
um melhoramento na qualidade<br />
da presença no exterior: a abordagem<br />
mercantil de venda há tempos não é mais<br />
suficiente, mas também tradicionais formas<br />
de colaboração comerciais com os parceiros<br />
de outros países mostram cada vez<br />
mais pontos fracos.<br />
Em um mercado global a capacidade<br />
competitiva pode ser medida pela<br />
habilidade em estabelecer relações duradouras<br />
com empresas de outros contextos,<br />
também pela capacidade de re-localizar<br />
instalações produtivas e portanto desenvolver<br />
uma divisão de trabalho entre mais<br />
países. Esta estratégia não empobrece o<br />
território italiano, como demonstram os<br />
recentes estudos conduzidos a respeito,<br />
aliás as empresas que souberam organizar<br />
os processos de produção em escala<br />
internacional, também através de parcerias<br />
com empresas de outros países, registraram<br />
um aumento do próprio faturamento<br />
e um crescimento geral do próprio<br />
negócio.<br />
Certo, este tipo de estratégia requer<br />
uma capacidade de realizar associações<br />
por parte das empresas menores, ainda<br />
que não necessaria-mente um processo<br />
de fusão e de crescimento dimensional da<br />
simples realidade empresarial. É necessária<br />
uma capacidade de examinar as<br />
oportunidades existentes nos mercados<br />
externos, acompanhada por uma ação<br />
específica de assistência em relação aos<br />
parceiros empresariais locais. Em outros<br />
termos, é necessário um sistema de assistência<br />
capilar e “minucioso” para as<br />
iniciativas de internacionalização destas<br />
empresas: um sistema próximo que fale<br />
a língua da empresa. A Câmara de Comercio<br />
Italiana no Exterior faz desta<br />
exigência o eixo central de suas atividades,<br />
mesmo pela sua essência de estrutura<br />
associativa bi-nacional, composta por<br />
empresários e capaz de ativar um verdadeiro<br />
e próprio network de relações com<br />
as outras Câmaras Italianas no mundo.<br />
Portanto a contribuição que podemos<br />
oferecer, e que na verdade já estamos<br />
realizando, é o de fornecer um apoio em<br />
relação aos assim chamados serviços<br />
para a radicação das nossas empresas.<br />
Neste sentido a rede de câmaras é um<br />
“player” importante para uma ação de<br />
relançamento da presença internacional<br />
do empresariado italiano: o consolidamento<br />
e a ampliação das posições do<br />
“made in Italy” no novo contexto de<br />
competição passam, de fato, também<br />
pela decodificação de linguagens, redes<br />
e sistemas externos graças ao suporte de<br />
sujeitos locais.<br />
Edoardo Pollastri é Presidente da<br />
Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio e<br />
Indústria de SP.☼<br />
Maio - Maggio 2005 - INSIEME - 32