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DIBATTITO TEMA EM DEBATE miti che la legge italiana dà (soltanto l’Italia fa questo nel mondo), se è questo che si vuole, o se si vuole intensificare e migliorare la nostra offerta di servizi, di rinforzare una presenza che non sia solo per mandare qualcuno a lavorare come gelataio in Germania...pur avendo diritto a ciò! Trampetti definisce questo come il “problema di fondo”, e adduce: “I dati che abbiamo in funzione della ricerca realizzata dimostrano che molte persone che vorrebbero entrare in contatto con il consolato non lo fanno perché hanno l’idea che il consolato serva solo per fare la cittadinanza ed il passaporto. Così, si entra in un circolo vizioso. E trascuriamo di dare informazioni importanti su opportunità di studio, di lavoro, informazioni economiche che, in qualche modo, possono anche essere trovate su internet, ma che costituiscono un problema che Ufficio Consolare deve essere valutato per dare alla comunità italo-brasiliana il peso che merita e soprattutto un tipo di servizio migliore. Secondo Trampetti, le risorse che l’Italia, che ha la più grande rete consolare al mondo, usa nel settore devono corrispondere alle attese e non è giusto che, in questo mare di nuove richieste di italianità, tali risorse siano spese in un unico settore – quello delle cittadinanze. Ed insiste nella domanda: “È giusto che si faccia ciò, quando il compito di un consolato è promuovere l’Italia, rafforzare i lacci culturali e dare assistenza alle persone che già hanno la cittadinanza italiana” Lui ragiona nel senso che la concessione o il riconoscimento della cittadinaza dovrebbe essere un fenomeno residuale, “da essere fatto nella misura in cui si riescano a espletare i compiti più importanti”, benché riconosca che storicamente, “In Brasile ed in America Latina, è un po’ differente”, anche perché “esistono quelli che fanno dei processi di riconoscimento della cittadinanza italiana un mezzo per ottenere lucro, creando, come per qualsiasi altro business, una domanda per vendere un servizio”.☼ QUADRO ANAGRAFICO DEI REGISTRI CONSOLARI IN BRASILE Totale schede memorizzate Cittadini italiani residenti 1º SEMESTRE 2004 Cittadini italiani non residenti (Arch. storico) Familiari stranieri SAN PAOLO 276.780 153.337 123.443 29.946 8.544 CURITIBA 55.300 42.<strong>77</strong>1 4.141 8.388 5.125 PORTO ALEGRE 63.044 37.180 8.131 8.270 2.955 RIO DE JANEIRO 86.091 41.298 29.153 14.315 3.768 BELO HORIZONTE 25.322 17.701 2.305 5.316 1.450 RECIFE 7.702 5.451 1.192 865 2.791 BRASILIA 8.403 3.692 3.673 1.038 53 Schede consolari inviate ai Comuni Totale 522.642 301.430 172.038 68.138 24.686 ral teve sucesso na Europa e em outras áreas do globo, mas ainda encontra problemas sérios nas Américas, principalmente na América do Sul. ELEGER PRIORIDADES - Este - segundo Trampetti, “é um grave problema e de solução difícil, devido à também grave situação do orçamento público e à forte redução dos recursos que o Ministério do Exterior está sofrendo”. - Ou, então - acrescenta ele - exige indicações de prioridade sobre as quais se coloquem de acordo os Consulados e os representantes da comunidade. Isto, em particular, para os consulados que sofrem de uma carência gravíssima de pessoal como o de Curitiba onde, recordo, temos um empregado para cada quatro mil concidadãos inscritos, o que signifi ca a pior relação não só de todo o Brasil, mas também, pelo que conheço, da América Latina. Em Curitiba - prossegue Trampetti - temos um número escasso de eleitores, temos um quadro de pessoal absolutamente insignificante para enfrentar a situação, e temos a maior lista de espera (fi la da cidadania), creio, de todo o mundo. São 85 mil pessoas que esperam com grande paciência, às quais de alguma forma peço desculpas por não poder satisfazer o pedido delas. Temos ainda o grande fenômeno dos descendentes de imigrantes trentinos, um fenômeno extraordinário que estamos conseguindo resolver graças à grande colaboração dos círculos trentinos e de seus coordenadores. Fizemos já alguns milhares (5 ou seis mil) processos de cidadania e até o fi nal do ano chegaremos a mais uns dez mil. São números que, só eles, equivalem àqueles de países inteiros de imigração em todo o mundo. Acredito que país algum tenha o número de trentinos que temos aqui no Paraná e em Santa Catarina. Trampetti constrói uma história: “Com toda essa enorme problemática, estamos aqui como diante de um painel de controle de instrumentos, vemos que a velocidade é alta mas a gasolina acabou e logo acabará também a água. O motor pode explodir. O que deveria fazer um bom motorista Provavelmente parar e, como faz qualquer motorista, ir a pé até o próximo posto para buscar gasolina...” Com esta metáfora - explica - quero perguntar se o consulado deve entrar com tanta energia como nos pedem algumas áreas da comunidade sobre os novos reconhecimentos de cidadania, e segundo critérios de urgência e prioridade que não são claramente defi nidos (como aqueles que vão fazer a cidadania diretamente na Itália e depois, em grande número, vão para a Alemanha, Estados Unidos e Inglaterra), ou se deve manter a ordem administrativa que estamos seguindo da entrada cronológica dos pedidos. Pois se tivermos que ceder a estas pressões de urgência para favorecer uma cidadania que, na realidade, é outra coisa - um instrumento de emigração - estaríamos criando um problema quase moral, ético, porque de fato estaríamos premiando aqueles que pedem urgência sem manifestar qualquer interesse pela cultura, pela língua, pela italianidade... a cidadania italiana quase como uma apólice de seguro para se cobrir de riscos futuros. Procedendo assim, estaríamos - prossegue o cônsul - favorecendo uma posterior desordem, e isto é ainda mais grave, de nossos registros civís, infl uindo sobre o verdadeiro peso da comunidade, porque os que fazem a cidadania em processo urgente a partir da Itália, na realidade, depois, não se inscrevem nos cartórios eleitorais. Este é como se fosse, então, um trabalho de Sísifo: diariamente procuramos cobrir os buracos da Anágrafe eleitoral e, no mesmo dia, alguém amplia o buraco fazendo dezenas de cidadanias de maneira fragmentária e desorganizada. Sobre isso eu gostaria de uma reflexão dos dirigentes da comunidade: se esta oportunidade sem limites que a legislação italiana dá (só a Itália faz isso no mundo), se é isto que se quer, ou se quer intensificar e melhorar nossa oferta de serviços, de reforçar uma presença que não fosse apenas mandar alguém trabalhar como sorveteiro na Alemanha... mesmo que tenha direito a isso! Trampetti qualifica este como um “problema de fundo”, e aduz: “Os dados que tem os em função da pesquisa realizada demonstra que muitas pessoas que gostariam de entrar em contato com o consulado não o fazem porque incorporaram a idéia de que o consulado serve apenas para fazer cidadania e passaporte. Assim, entramos num círculo vicioso. E deixamos de dar informações importantes sobre oportunidades de estudo, de trabalho, informações econômicas que, de certa forma, podem também ser encontradas na Internet, mas que constituem problema que precisa ser avaliado para dar à comunidade ítalo-brasileira o peso que ela merece e sobretudo um tipo de serviço melhor. Segundo Trampetti, os recursos que a Itália, que detém a maior rede consular no mundo, emprega no setor precisam corresponder às expectativas e não é justo que, nesse mar de novas demandas de italianidade, tais recursos venham a ser gastos num único setor - o das cidadanias. E insiste na pergunta: “É justo que se faça isso, quando a tarefa de um consulado é promover a Itália, fortalecer os laços culturais e dar assistência às pessoas que já têm cidadania italiana” Ele raciocina no sentido de que a concessão ou o reconhecimento da cidadania deveria ser um fenômeno residual, “a ser feito na medida em que se consegue cumprir as tarefas principais”, embora reconheça que historicamente, “no Brasil e na América Latina, é um pouco diferente”, até porque “existem os que fazem dos processos de reconhecimento da cidadania italiana um meio de auferir lucros, criando, como em qualquer negócio, uma demanda para vender um serviço.”☼ Maio - Maggio 2005 - INSIEME - 20
DIFUSÃO DA LÍNGUA ITAL.IANA LINGUA Fotos DePeron Per preparare professori Accordo tra il Consolato Generale d’Italia, il Comune di Curitiba e il Comitato Dante Alighieri garantisce la continuità dell’insegnamento della lingua italiana nelle scuole pubbliche della capitale del Paraná. • Nella foto in alto, Vittorio Romanelli e la segretaria Eleonora Fruet firmano l’accordo davanti a Gian Luca Cantoni, Saverio Civale, Mario Trampetti, Beto Richa ed Ivan Bonilha. Di lato, Romanelli saluta il sindaco Beto Richa. • Na foto de cima, Vittorio Romanelli e a secretária Eleonora Fruet Assinam o convênio perante Gian Luca Cantoni, Savério Civale, Mário Trampetti, Beto Richa ed Ivan Bonilha. Ao lado, Romanelli cumprimenta o prefeito Beto Richa. L a continuità dell’insegnamento della lingua italiana nelle scuole pubbliche di Curitiba è garantita. L’accordo in questo senso è stato firmato (11/05) dal Sindaco Beto Richa, dal console generale Mario Trampetti, dal presidente del Comitato Dante Alighieri, Vittorio Romanelli e dalla segretaria comunale dell’Educazione, Eleonora Fruet. L’accordo prevede l’offerta iniziale di 60 borse di studio per alunni che frequentano tra la quinta elementare e la terza media di tre scuole comunali, con contributi garantiti dal governo italiano che, tramite il Comitato Dante Alighieri, fornirà professori e materiale didattico. Secondo quanto ha affermato Trampetti, “un antico desiderio si concretizza grazie all’impegno della segretaria Eleonora Fruet, permettendo la diffusione della lingua italiana nelle rete scolastica”. Il programma prevede che gli alunni di oggi saranno i professori di domani. Nell’occasione la segretaria ha sottolineato che il suo desiderio era che il numero delle borse fosse di almeno 400. ☼ PARA FORMAR PROFESSORES Convênio entre o Consulado Geral da Itália, Prefeitura Municipal de Curitiba e o Comitato Dante Alighieri garante a continuidade do ensino da língua italiana nas escolas da rede pública da Capital do Paraná. A continuidade do ensino da língua italiana nas escolas da rede pública do município de Curitiba está garantida. Convênio neste sentido foi assinado (11.05) pelo prefeito Beto Richa, pelo cônsul geral Mario Trampetti, pelo presidente do Comitato Dante Alighieri, Vittorio Romanelli e pela secretária municipal de Educação, Eleonora Fruet. O convênio prevê a oferta inicial de 60 bolsas de estudos para alunos que cursam entre 5ª e 8ª Séries de três escolas municipais, com recursos garantidos pelo governo italiano que, através do Comitato Dante Alighieri fornecerá professores e material didático. Segundo afirmou Trampetti, “um antigo desejo se concretiza graças ao empenho da secretária Eleonora Fruet, permitindo a difusão da língua italiana na rede municipal de ensino”. O programa prevê que os alunos de hoje serão os professores de amanhã. Na oportunidade a secretária observou que seu desejo era de que o número de bolsas fosse de pelo menos 400.☼ 21 - INSIEME - Maio - Mag-
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