XL - Eiropas Parlaments - Europa
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16-02-2011 49<br />
3-208<br />
Edite Estrela (S&D), por escrito. − Votei favoravelmente o relatório relativo aos medicamentos falsificados, por incluir<br />
medidas de combate ao aumento alarmante de medicamentos falsificados na UE, tais como dispositivos de segurança que<br />
permitam verificar a autenticidade do produto ao longo da cadeia de distribuição, tendo em vista a segurança dos doentes e<br />
a protecção da saúde pública. Felizmente, o PE decidiu aplicar estas medidas de segurança não só à cadeia de distribuição<br />
clássica, mas também às vendas pela internet, a principal porta de entrada de produtos falsificados. Congratulo-me também<br />
pelo facto de o PE defender a necessidade de os medicamentos serem controlados à entrada e à saída da UE e prever a<br />
aplicação de sanções pesadas, uma vez que se trata de actos criminosos que põem em perigo vidas humanas.<br />
3-209<br />
Diogo Feio (PPE), por escrito. − A segurança dos consumidores é para mim uma questão de importância vital, sobretudo<br />
quando esses consumidores são, ao mesmo tempo, doentes, que procuram nos medicamentos utilizados uma cura ou, pelo<br />
menos, uma melhoria significativa para a sua saúde. Essa segurança é ainda mais importante quando se procura garantir a<br />
autenticidade dos medicamentos colocados no circuito comercial, quer seja o circuito tradicional quer sejam os produtos<br />
comercializados na Internet.<br />
Por isso mesmo, considero fundamental a aprovação de regras muito claras quanto à contrafacção de medicamentos,<br />
fenómeno crescente na <strong>Europa</strong> (e no mundo), com consequências nefastas para a confiança dos consumidores, para as<br />
empresas e, mais importante ainda, para a saúde de quem utiliza medicamentos contrafeitos.<br />
Apoio, por isso mesmo, o presente relatório e congratulo a deputada Marisa Matias pelo trabalho levado a cabo e por todos<br />
os compromissos negociados.<br />
3-210<br />
José Manuel Fernandes (PPE), por escrito. − O negócio clandestino dos medicamentos foi já comparado às transacções<br />
ilegais de armas de guerra e ao tráfico de droga. Trata-se de um flagelo que afecta milhões de pessoas em todo o mundo, o<br />
que constitui um pesadelo para quem tem a obrigação de zelar pela saúde pública: alguém que está doente, muitas vezes<br />
com doenças crónicas ou terminais, toma algo inócuo ou até prejudicial! Sabemos que, cada vez há mais medicamentos<br />
contrafeitos ou falsificados em circulação, sendo o seu número na casa dos milhões. É imperativo o combate ao crime<br />
organizado e aos traficantes fronteiriços, terminando com a existência de circuitos paralelos de comercialização,<br />
nomeadamente na internet. Saúdo, pois, a adopção de embalagens invioláveis e a criação de um mecanismo de alerta<br />
precoce.<br />
Congratulo-me com a aprovação desta directiva do Parlamento e do Conselho que, rastreando todo o seu circuito, impedirá<br />
a introdução de medicamentos falsificados e/ou contrafeitos na União Europeia e reforçará a protecção à saúde pública<br />
através da melhoria da qualidade e da segurança dos medicamentos consumidos. Finalmente, gostaria de felicitar a<br />
relatora, Marisa Matias, minha concidadã, pelo trabalho realizado.<br />
3-211<br />
João Ferreira (GUE/NGL), por escrito. − Esta é uma problemática com graves efeitos na saúde pública e nas economias<br />
dos Estados-Membros. A falsificação de medicamentos e os alarmantes números relativos à sua entrada na cadeia de<br />
abastecimento legal constituem aspectos preocupantes que carecem de ser devidamente abordados e combatidos. Sem<br />
esquecer que os medicamentos só são falsificados e ilegalmente vendidos porque existem razões económicas que<br />
incentivam a este fenómeno, sendo que a existência de medicamentos genéricos acessíveis às populações a mais baixo<br />
custo torna as falsificações menos lucrativas. O relatório aborda a questão relevante da venda pela internet, parte da cadeia<br />
de abastecimento ilegal. Refere-se à importância da sensibilização do público quanto aos riscos associados à aquisição de<br />
medicamentos neste canal. Salientamos a importância do reforço da cooperação e da coordenação entre as autoridades<br />
nacionais competentes, a Agência Europeia do Medicamento (AEM) e outros organismos internacionais, tendo em vista a<br />
troca de informação, permitindo aumentar o conhecimento e compreensão do fenómeno e, por essa via, melhorar o<br />
combate.<br />
Recordamos que esta cooperação deve funcionar também noutros domínios, como o da farmacovigilância. Exige-se uma<br />
maior transparência das estruturas europeias existentes, como a AEM, no que respeita aos estudos que efectuam e seu<br />
funcionamento. Consideramos que o compromisso alcançado dá passos positivos no necessário combate ao problema.<br />
3-212<br />
Pat the Cope Gallagher (ALDE), i scríbhinn. − Is údar mór imní é caighdeán agus sábháilteacht na dtáirgí leighis atá á<br />
ndíol le muintir na hÉireann. Fearaim fáilte roimh an togra seo, a bhfuil sé mar aidhm aige srian a chur ar tháirgí leighis<br />
falsaithe. Is beart tábhachtach agus riachtanach é seo.<br />
3-213<br />
Bruno Gollnisch (NI), par écrit. – Nous avons voté le rapport Matias sur les médicaments falsifiés. Il s'agit en effet d'un<br />
enjeu de santé publique et de sécurité dans une Europe sans frontières où les pires cochonneries contrefaites ou simplement<br />
de mauvaise qualité peuvent circuler librement. Il n'est pas sûr cependant qu'en matière de santé, de médicaments et de<br />
pharmacovigilance, l'Union européenne soit la mieux à même de résoudre les problèmes. Elle peut même en être à<br />
l'origine, par exemple avec la directive de 2004 sur les médicaments traditionnels à base de plantes, couplée au règlement