N° 14 - Iulm

Publications 39écho évident au film spielbergien « Les dents de la mère ». Il me paraît exprimer sous uneforme sainement humoristique la nécessité pour les cliniciens de « montrer les dents », tantvis-à-vis de ceux qui, parmi leurs pairs, s’emploient à figer la psychanalyse dans demomifiantes pseudo-orthodoxies que face à l’opacité et à la ténacité particulières dessymptômes qui accablent les « divanautes » (j’entends par ce néologisme hardi lespersonnes qui « naviguent »! – mais bien souvent galèrent » ! – sur le divan d’unpsychanalyste) lorsque leur ancrage transgénérationnel est massif. (Compte rendu de PascalHachet). FORDHAM Frieda, Introduction à la psychologie de Jung, préf. C.-G. Jung, Réimpr.,Paris, Imago, 1999, 176 p., 23 x 14 cm, trad. de l’anglais, ISBN 2-902702-29-9, Br.,100 FF.Présentation des principaux aspects de l’œuvre psychologique de Jung.GOMES Alvaro, Da Escola e do mito de Fénix, Em busca do(s) sentido(s) perdido(s),Didactica Editora, série Fundamentos, dossier de 104 p. – Rua Joao Ortigao Ramos 29-B,1500-363 Lisboa, Portugal – tél 01 764 98 94.Defende-se, neste trabalho, que as aporias mais significativas da instituiçao escolarresidem no facto de a comunicaçao educativa (e didactica) se organizar, dominantementenao numa dimensao dialogica, mas no plano de uma Rhêtorikê Tekhnê (que é o que aRetorica é).Apos uma tentativa, num outro contexto, de identificaçao do « genoma » semiogénicoque assegura essas contradiçoes, e de se ter estendido essa pesquisa a uma espécie de ADNlexigénico, foi possivel verificar que a significaçao se organiza, essencialmente, em trêsbases : um sentido α (alpha ou sensorial), um sentido λ (lambda ou de racionalidade) e umsentido ψ (psy ou emocional) tendo surgido o plano sensorial como sendo, de longe, o maisfecundo.As projecçoes desta analise aos niveis macro meso e micro dos sistemas, em geral, e dosistema educativo, em particular, aparecem, assim nao apenas com alguma evidência, mas,sobretudo, com consequências que potenciam, porventura, a reposiçao da Escola na sendado(s) sentido(s) [entretanto] perdido(s).I. Em que se demonstra ser a escola uma « estratégia » recenteII. Em que a educaçao é assumida como semiotica ; três grandes vectores : a semiosis, a politeia e apaideiaIII. Em que se defende haver « luzes » intra muros e se repoe a escola em busca do(s) sentidos(s)perdido(s)GOMES Alvaro, Dos mitos de Apolo e Prometeu ou... Da Luz e do Fogo, DidacticaEditora, série Fundamentos, dossier de 112 p. – Rua Joao Ortigao Ramos 29-B, 1500-363Lisboa, Portugal – tél 01 764 98 94.Quando aquela professora, inconformada com o mau comportamento dos seus alunos,exclamava com desânimo : « Eu acreditava que ser professora era passar-lhes a luz » equando alguns educadores consideram que educar e ensinar é « iluminar os espiritos » eesses mesmos educadores nos falam do « fogo da criacao » é da luz e do fogo comomatrizes do pensamento semiotico (educativo e didactico) que estao a falar-nos. Assim secompreende que o atrio do Campus da Universidade do Minho esteja marcado pela figuratutelar de Prometeu. Com efeito, entre a luz de Apolo e o fogo de Prometeu parece situar-se