Revista SECOVI RIO 134
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Fazendo a coisa certa<br />
Para garantir a segurança dos moradores<br />
durante as celebrações, David destaca a<br />
política restritiva em relação à presença de<br />
pessoas de fora. Ele enfatiza que os eventos<br />
são exclusivos para os moradores do prédio,<br />
proibindo a participação de parentes ou<br />
visitantes externos. Essa medida visa assegurar<br />
um ambiente controlado e familiar durante as<br />
festividades, reforçando o compromisso com<br />
a tranquilidade e o bem-estar.<br />
Com relação ao barulho, salienta o<br />
comprometimento com o cumprimento<br />
do regulamento interno. Mesmo em meio<br />
à animação carnavalesca, o condomínio<br />
mantém a rigidez quanto aos horários<br />
estabelecidos para atividades como piscina<br />
e festas. Essa abordagem visa conciliar a<br />
diversão dos moradores com o respeito às<br />
diferentes preferências, promovendo um<br />
ambiente harmonioso e equilibrado durante a<br />
temporada festiva.<br />
‘Joga água que é de cheiro, confete e<br />
serpentina!’<br />
Se você é daqueles que não pode nem<br />
pensar em ficar dentro do condomínio, uma<br />
boa notícia: os blocos pré-carnavalescos<br />
já estão a todo vapor e vão alegrar todas as<br />
regiões da cidade. Os tradicionais Tambores de<br />
Olokum, Desliga da Justiça, Carmelitas, Spanta<br />
Neném, Céu na Terra, Fogo e Paixão e dezenas<br />
de outros prometem sacudir as ruas da cidade<br />
antes mesmo do período momesco.<br />
De acordo com a prefeitura, a<br />
tendência é que o número de blocos não<br />
tenha um aumento em relação ao carnaval<br />
do ano passado, quando 415 blocos<br />
realizaram 456 desfiles oficiais no Rio. E a<br />
administração municipal prevê a presença de<br />
15 mil vendedores ambulantes cadastrados<br />
trabalhando.<br />
Por outro lado, o número de blocos<br />
informais deverá aumentar bastante.<br />
Segundo Rita Fernandes, da Associação<br />
Independente dos Blocos de Carnaval de Rua<br />
da Zona Sul, de Santa Teresa e do Centro,<br />
a Sebastiana, já se observa que o carnaval<br />
mais livre, independente, sem carro de som<br />
e sem trio está ganhando espaço. “Sem essas<br />
estruturas, os foliões conseguem circular pela<br />
cidade de forma mais leve e o roteiro não<br />
tem que ser “dali até aqui”. Isso traz maior<br />
fluidez, liberdade de construção de caminhos<br />
e marcação de horários, que é o que esses<br />
novos organizadores querem”, avalia.<br />
/ 2024 / nº <strong>134</strong> /<br />
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