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persistência. Esta última não é benéfica. Um exército é como o fogo: se não o
apagas, se consumirá por si mesmo.
Portanto, sabemos que o que está à cabeça do exército está a cargo das vidas
dos habitantes e da segurança da nação.
Sobre as proposições da vitória e a derrota.
Como regra geral, é melhor conservar a um inimigo intato que destrui-lo.
Captura seus soldados para conquistá-los e dominas seus chefes.
Um General dizia: "Pratica as artes marciais, calcula a força de teus
adversários, faz que percam seu ânimo e direção, de maneira que ainda estando
intato o exército inimigo, fique imprestável: isto é ganhar sem violência. Se
destruíres o exército inimigo e matares seus generais, assaltas suas defesas
disparando, reúnes uma multidão e usurpas um território, tudo isto é ganhar pela
força."
Por isto, os que ganham todas as batalhas não são realmente profissionais; os
que conseguem que se rendam impotentes os exércitos alheios sem lutar, são os
melhores mestres do Arte da Guerra.
Os guerreiros superiores atacam enquanto os inimigos estão projetando seus
planos. Logo desfazem suas alianças.
Por isso, um grande imperador dizia: "O que luta pela vitória frente a espadas
nuas não é um bom general." A pior tática é atacar uma cidade. Assediar,
encurralar uma cidade só se leva a cabo como último recurso.
Emprega não menos de três meses em preparar teus artefatos e outros três para
coordenar os recursos para teu assedio. Nunca se deve atacar por cólera e com
pressa. é aconselhável tomar-se tempo na planificação e coordenação do plano.
Portanto, um verdadeiro mestre das artes marciais vence outras forças inimigas
sem batalha, conquista outras cidades sem assediá-las e destroi outros exércitos
sem empregar muito tempo.
Um mestre experiente nas artes marciais desfaz os planos dos inimigos,
estropia suas relações e alianças, corta os mantimentos ou bloqueia seu caminho,
vencendo mediante estas táticas sem necessidade de lutar.
É imprescindível lutar contra todas as fações inimigas para obter uma vitória
completa, de maneira que seu exército não fique aquartelado e o beneficio seja
total. Esta é a lei do assédio estratégico.
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