PNLD 2023 - Aquarela Matemática 3 - Anos Iniciais
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LOURISNEI FORTES REIS HELENA MARTINS SUSANA FRANÇA KATIANI LOUREIRO
COMPONENTE
CURRICULAR
MATEMÁTICA
MANUAL DO PROFESSOR
Aquarela
MATEMÁTICA
3
ENSINO FUNDAMENTAL • ANOS INICIAIS
COMPONENTE
CURRICULAR
MATEMÁTICA
MANUAL DO PROFESSOR
Aquarela
MATEMÁTICA
3
MATEMÁTICA
ENSINO FUNDAMENTAL • ANOS INICIAIS
HELENA DO CARMO BORBA MARTINS
Graduada em Matemática pelo Mackenzie. Licenciada em Formação Pedagógica
pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP). Professora de Matemática
em escolas da rede particular de ensino.
KATIANI DA CONCEIÇÃO LOUREIRO
Licenciada em Matemática pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre em
Engenharia de Produção (área de Mídia e Conhecimento) pela UFSC. Doutora em Engenharia de
Produção pela UFSC. Foi professora de Matemática no Ensino Fundamental e Médio e, atualmente,
ministra aulas no Ensino Superior na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).
LOURISNEI FORTES REIS
Licenciado em Matemática e em Ciências pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do
Rio Grande do Sul (Unijuí) e em Pedagogia pela FAMO (SP). Pós-graduado em Gestão Escolar pela
Faculdade Spei, no Paraná, e em EaD pela Universidad Nacional de Educación a Distancia (UNED),
em Madri, na Espanha. Diretor e professor de Matemática, Ciências e Física (Ensino Fundamental e
Médio) em escolas das redes estadual e particular. Autor de obras didáticas de Matemática.
SUSANA MARIS FRANÇA DA SILVA
Licenciada em Matemática pelo Centro Universitário UNIESP e em Pedagogia pelo Centro
Universitário FACENS. Mestre em Educação Matemática pela Universidade Anhanguera de São
Paulo (UNIAN-SP). Professora de Matemática e coordenadora pedagógica em escolas das redes
estadual e particular.
São Paulo • 2 a edição • 2021
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Aquarela matemática: volume 3 / Helena do Carmo Borba Martins...
[et al.]. – 2.ed. – São Paulo, SP: Kit´s Editora, 2021.
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-66526-83-7 (Aluno)
ISBN 978-85-66526-73-8 (Professor)
1. Matemática – Estudo e ensino. I. Martins, Helena do Carmo
Borba. II. Loureiro, Katiani da Conceição. III. Reis, Lourisnei Fortes.
IV. Silva, Susana Maris França da.
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.................................................................................................VI
A PERSPECTIVA METODOLÓGICA................................................................VII
PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS ADOTADOS...........................................................................................VIII
PRESSUPOSTOS DA COLEÇÃO...................................................................................................................XVI
ORIENTAÇÕES DA BNCC...............................................................................................................................XVI
OBJETIVOS DA COLEÇÃO........................................................................................................................... XVII
ORGANIZAÇÃO DE CADA VOLUME......................................................................................................... XVII
A UTILIZAÇÃO DA COLEÇÃO.................................................................................................................... XVIII
O PROCESSO DE AVALIAÇÃO...................................................................................................................XXIV
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA........................................................................................................................XXVI
AVALIAÇÃO FORMATIVA............................................................................................................................XXVII
AVALIAÇÃO DE RESULTADO OU SOMATIVA.................................................................................... XXVIII
BIBLIOGRAFIA PARA OS ALUNOS............................................................XXIX
BIBLIOGRAFIA PARA OS PROFESSORES...............................................XXXI
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................XXXIV
ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS................................................................................................................... XXXV
PLANEJAMENTO ANUAL 3º. ANO........................................................XXXVIII
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA E NIVELAMENTO...............................................................................XXXVIII
UNIDADE 1......................................................................................................................................................XXXIX
UNIDADE 2............................................................................................................................................................ XL
UNIDADE 3...........................................................................................................................................................XLI
UNIDADE 4.........................................................................................................................................................XLII
AVALIAÇÃO SOMATIVA OU DE RESULTADOS......................................................................................XLII
ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA O VOLUME.......................................... 1
V
APRESENTAÇÃO
Esta coleção tem por objetivo propor atividades, questões e desafios que contribuam para a construção
do conhecimento matemático de forma significativa, prática e contextualizada.
Vivemos em um momento importante no que tange as ideias sobre o processo de ensino-aprendizagem.
Não é suficiente que os alunos apenas organizem conteúdos, memorizem regras ou repitam exemplos.
A aprendizagem torna-se significativa quando possibilita a comparação e a reflexão com a experiência
de vida; quando desenvolve habilidades para o enfrentamento de problemas do cotidiano. Assim,
nosso desafio é apresentar um programa dinâmico, com uma Matemática relacionada aos problemas
atuais e aos interesses dos alunos. Dentro dessa concepção, temos como meta a problematização e o
questionamento da relação entre o conhecimento matemático e a realidade concreta em suas múltiplas
dimensões.
Justificativas para a apresentação dos conteúdos matemáticos, tais como: “ajudar a desenvolver o
raciocínio” ou “pensar com clareza e lógica”, talvez sejam insuficientes em sua generalidade. Ainda mais:
tais justificativas, muitas vezes, nos servem como “desculpas” para não tornar as práticas pedagógicas
mais claras e exequíveis, com exemplos e situações mais concretas, vinculadas aos objetos de conhecimento
tratados. Por meio da investigação de problemas práticos ou de situações motivadoras do ponto
de vista do aluno, os conceitos são apresentados ao longo deste volume e da coleção. E, ao relacioná-los
com situações reais do mundo que nos cerca, acreditamos contribuir com a proposta de integração da
Matemática com o dia a dia.
Em vez de apresentar ideias prontas e conceitos que serão usados posteriormente, procuramos colocar
o estudante em uma situação de investigação em que precise usar um conceito ou procedimento
matemático. Só então são apresentadas as diversas possibilidades de ensino e aprendizagem daqueles
conceitos dos quais ele necessita para resolver uma situação-problema específica.
Ao trabalhar de forma investigativa, construindo pouco a pouco os conceitos matemáticos, o próprio
estudante responde à pergunta: “Para que serve?”. As ideias matemáticas vão adquirindo significados e
passam a ser parte da prática individual de cada estudante.
Os Autores
VI
A PERSPECTIVA METODOLÓGICA
As rápidas mudanças em nossa sociedade tecnológica produziram um ambiente em que alguns métodos e currículos
do passado tornaram-se um obstáculo ao desenvolvimento de mentes capazes de lidar com a Era da
Informação e com a resolução de problemas do dia a dia. A instrução de hoje precisa ir muito além da memorização
de regras e dos cálculos mecânicos com números.
A educação matemática deve prover aos estudantes as ferramentas para o desenvolvimento, utilização e apreciação
do mundo ao seu redor. O estudo da Matemática deve alimentar o pensamento crítico e analítico, indo das
observações aos conceitos abstratos, mas com o apoio de diversas aplicações práticas.
A sociedade atual espera que a escola assegure a todos os estudantes iguais oportunidades de se tornarem
“matematicamente alfabetizados”, de terem oportunidades iguais para o aprendizado e de se tornarem cidadãos
informados, capazes de compreender as questões de nossa sociedade tecnológica, conforme o que consta da Base
Nacional Comum Curricular:
O desenvolvimento dessas habilidades está intrinsecamente relacionado a algumas formas de organização
da aprendizagem matemática, com base na análise de situações da vida cotidiana, de
outras áreas do conhecimento e da própria Matemática. Os processos matemáticos de resolução
de problemas, de investigação, de desenvolvimento de projetos e da modelagem podem ser citados
como formas privilegiadas da atividade matemática, motivo pelo qual são, ao mesmo tempo,
objeto e estratégia para a aprendizagem ao longo de todo o Ensino Fundamental. Esses processos
de aprendizagem são potencialmente ricos para o desenvolvimento de competências fundamentais
para o letramento matemático: raciocínio, representação, comunicação e argumentação. (BRASIL,
2018, p. 266)
Temos então uma mudança de enfoque: saímos da simples preocupação com “o quê ensinar” para irmos em direção
a um ensino-aprendizado concentrado no “para quê ensinar”. Por essa razão, é de se esperar que haja um repensar
nos objetivos, na seleção e no tratamento dos objetos de aprendizagem de Matemática para o Ensino
Fundamental I. Essa preocupação não é recente pois, já em 1 980, o NCTM (National Council of Teachers of
Mathematics) divulgou uma agenda para ação, propondo oito recomendações:
1. O ponto central no ensino de Matemática deve ser a resolução de problemas.
2. As capacidades básicas em Matemática devem ser definidas de forma que sejam incluídas mais atividades práticas
e contextualizadas do que facilidades de cálculo.
3. É preciso que os programas de Matemática tirem todas as vantagens das capacidades das calculadoras e dos
computadores em todos os níveis de ensino.
4. Níveis de eficácia e eficiência rigorosos devem ser aplicados ao ensino de Matemática.
5. É necessário que o sucesso dos programas de Matemática e da aprendizagem dos estudantes seja avaliado de
uma forma mais ampla do que a dos testes convencionais.
6. Deve ser exigido de todos os estudantes mais estudo de Matemática e deve-se construir um currículo com
maior leque de opções para incluir as diversas necessidades da população estudantil.
7. É preciso que os professores exijam de si e de seus colegas um alto nível de profissionalismo.
8. É essencial que o apoio público ao ensino de Matemática suba para um nível compatível com a importância da
compreensão da Matemática para o indivíduo e a sociedade.
De todas essas ações propostas pela NCTM, sem dúvida, as três primeiras e a sexta foram “adotadas” na quase
totalidade das recomendações oficiais publicadas no Brasil a partir de 1 982. Como exemplo, podemos nos reportar à
Competência Específica de número 5 da BNCC:
VII
VIII
5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para modelar
e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas desconhecimento, validando estratégias
e resultados.(BRASIL, 2018, p. 267)
Na década de 1 980 surgiu, então, uma forma diferente de pensar o papel pedagógico e as relações no interior da
escola, e apareceram muitas das lideranças intelectuais do movimento docente que atuam ainda hoje. Nesse período
eclodiram, em várias secretarias estaduais e municipais de educação, as reformulações curriculares que precederam
a elaboração dos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais).
Esse período trouxe também diversas “inovações”, que podem ser encontradas nas sugestões dadas aos professores
em praticamente todas as propostas curriculares que surgiram desde então. Entre elas estão: o “desenvolvimento
em espiral dos conceitos”, “o ensino de Geometria a partir dos sólidos geométricos”, a ruptura da sequência rígida dos
conteúdos e a adoção de “eixos como números, medidas e geometria”, que seriam tratados ao longo de todos os
bimestres e todas as observações genéricas desse tipo quanto à sequência didática e o desenvolvimento de campos
conceituais.
Como consequência de todo esse movimento de repensar o ensino de Matemática, surgem os PCNs na década
de 1 990, construindo referenciais nacionais comuns ao processo educativo em todas as regiões do país. Por se constituírem
documentos oficiais, frutos da discussão histórica que apresentamos anteriormente, os PCNs, bem como as
Matrizes Curriculares de Referência do Saeb, e agora a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a Política Nacional
de Alfabetização (PNA), servirão de base para a seleção, distribuição e tratamento dos objetos de aprendizagem
desta coleção.
PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS ADOTADOS
Não esquecendo o passado e, atentos ao presente, devemos planejar um futuro dinâmico. Os países industrializados
experimentam as mudanças de uma sociedade industrial para uma sociedade de informação. Essa mudança
transforma tanto os aspectos da Matemática que precisam ser do conhecimento dos estudantes quanto os conceitos
e procedimentos que eles devem dominar para serem cidadãos autônomos e produtivos. Por isso, hoje já não é
mais suficiente (e muito menos adequado) utilizar modelos antigos que privilegiem a memorização ou a repetição.
Fremont (1 979) afirma que a memorização rotineira, aparentemente necessária em algumas áreas da Matemática,
pode ser grande inimiga do desenvolvimento continuado do pensamento matemático dos nossos alunos. Ela certamente
causa uma visão completamente distorcida da natureza da Matemática.
Segundo esse modelo, o aluno pode deixar de examinar a informação contida na situação-problema, não desenvolvendo
sua criatividade ou busca por novas possibilidades, questionando-se sobre como o professor resolveria a
situação-problema. Fremont (1 979) afirma ainda que muitas das respostas “aparentemente impossíveis e sem nexo”
que os professores encontram nas provas dos estudantes são um exemplo dos frutos dessa ênfase na duplicação.
O modelo de memorização e repetição está ainda presente nos estereótipos de alguns materiais didáticos publicados
recentemente. Nesses materiais, com poucas exceções, os capítulos iniciavam com uma definição, com um ou
dois exemplos de aplicação da ideia e, então, uma enorme bateria de exercícios (de fixação ou repetitivos).
Uma das razões da proliferação e aceitação desse modelo por muitos (ainda hoje) é a sensação de descomprometimento
que ele traz: o conteúdo é “passado”, mas sem que haja uma preocupação com a reflexão, a comparação
e o desenvolvimento de um pensamento matemático crítico nos estudantes. Pior ainda: em vez de se tornarem
matematicamente autônomos, os estudantes passam a conceber a Matemática como um emaranhado de conceitos,
aparentemente inúteis no dia a dia, apresentados de forma mística. Se, em vez disso, fossem idealizadas situações
nas quais o estudante estivesse livre para pensar por si mesmo a respeito dos conceitos contidos ali, eles então
desenvolveriam seus próprios modelos de pensamento.
Sobre isso, podemos nos reportar à proposição da segunda e da terceira Competências Específicas da BNCC:
2 Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos
convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.
3 Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática
(Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento,
sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos,
desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções. (BNCC, 2018, p. 267)
Por todas essas razões, a coleção procura evitar modelos prontos, que privilegiam apenas a repetição ou a memorização,
fazendo uso somente quando esse se faz instrumental. Preferimos que o estudante investigue e construa seu
conhecimento e sua própria forma de pensar. Em vez de ensinar conceitos e relações que serão utilizados mais tarde,
procuramos primeiramente colocar o estudante frente a uma situação a ser resolvida, na qual ele sinta a necessidade
deles. Desse modo, os conceitos são construídos e aprofundados satisfazendo-se a necessidade de cada educando
inserido em seu grupo.
Um exemplo desse modelo, proposto na BNCC, é a comparação de números racionais na forma fracionária:
Na perspectiva de que os alunos aprofundem a noção de número, é importante colocá-los diante
de tarefas, como as que envolvem medições, nas quais os números naturais não são suficientes para
resolvê-las, indicando a necessidade dos números racionais tanto na representação decimal quanto
na fracionária. (BNCC, 2018, p.269)
O estudante poderá comparar, apoiado pelas imagens, os valores representados pelas frações:
1 2 3 4 5 6
2
3
4
6
1
2
3
6
2
2
4
ou 1 ou 1
4
Nessa perspectiva, para determinar os resultados das comparações, os estudantes avaliam suas estratégias ao
conversar com os colegas sobre cada imagem. À medida que avança, o estudante reconhece quando um número
racional é maior (>), menor (<) ou igual (=) observando imagens, tais como:
1
4
1
1
5
4
1
2
1
4
1
1
4
3
4
1
4
1
1
8
1
2
1
4
1
1
2
1
8
1
2
1
1
4
1
1
8
3
4
Assim, preparamos o estudante para a resolução de problemas, pois isso está no cerne do que se faz em
Matemática atualmente, demonstrando bom senso ao tratar dos problemas e oferecendo os conceitos básicos, o
Primeiro princípio metodológico:
que nos permite expor o primeiro princípio metodológico que adotamos ao longo da coleção:
Definições e procedimentos formais decorrem da investigação de problemas práticos.
Esse princípio está amparado pelas Competências Específicas quarta e sexta da BNCC:
4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práticas sociais
IX
e culturais, de modo a investigar, organizar, representar e comunicar informações relevantes, para
interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos convincentes.
6. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações imaginadas, não diretamente
relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar suas respostas e sintetizar conclusões,
utilizando diferentes registros e linguagens: gráficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito
na língua materna. BNCC, 2018, p. 267)
Acreditamos que os “problemas práticos” são aqueles que também advêm da investigação, observação dentro da
própria Matemática, como regularidades numéricas ou geométricas, cálculos de aproximação, estudo de propriedades
geométricas ou algébricas envolvidas em gráficos etc.
Sempre que possível, procuramos iniciar cada unidade ou capítulo da coleção com um texto que tem como
objetivo despertar o interesse do estudante e propondo atividades de maneira que os conceitos matemáticos desejados
apareçam de modo bastante natural. Por exemplo, ao abordar números pares e números ímpares, seria mais
fácil apenas apresentar regras prontas e acabadas, tais como: “o número será par quando terminar em 0, 2, 4, 6, 8” e “o
número será ímpar quando terminar em 1, 3, 5, 7, 9”. Entretanto, é nossa intenção que, por meio da investigação de
sequências numéricas, o estudante observe regularidades e conclua as regras por si.
A maior parte dos conceitos em Matemática podem ser tratados em múltiplas abordagens. Um bom exemplo é o
que acontece com os conceitos relativos a operações com números naturais. Esses, tradicionalmente, têm sido ensinados
por meio de manipulações aritméticas. Entretanto, podem ser trabalhados também com o auxílio do Material
Dourado, do ábaco de pinos e do Material Cuisenaire. Cada uma dessas ferramentas explora habilidades particulares.
Por isso, nosso objetivo é tratar os objetos da aprendizagem sob diversas perspectivas, procurando não privilegiar
apenas uma delas. Nesse caso, a ideia não é “reduzir” ou “minimizar” as características aritméticas da Matemática, mas
sim reforçá-las, dando significado aos símbolos, tabelas ou figuras.
Ao entrar em contato com diversas abordagens de um tópico, o estudante pode desenvolver um olhar mais crítico
em relação às múltiplas possibilidades de ampliação do tema. Além disso, várias competências cognitivas básicas,
como a observação, a argumentação, a organização, a análise-síntese, a comunicação de ideias matemáticas, o
planejamento, a memorização etc., podem ser contempladas nessa perspectiva – principalmente por meio de discussões
em grupo e comparações de resultados obtidos nas soluções das atividades propostas.
É claro que uma proposta desse tipo também deve levar em conta o papel fundamental do professor, envolvendo
os estudantes em tantas atividades quanto possível (ouvir, falar, escrever e praticar, por exemplo), a fim de
manter um alto grau de interação entre eles e para que suas habilidades possam ser plenamente utilizadas ou
desenvolvidas.
Além disso, saber raciocinar matematicamente, decodificar a linguagem matemática e expressar-se por meio
dela, requer habilidades e competências que, não podendo ser aprendidas espontaneamente, precisam ser ensinadas.
Por essa razão, o segundo princípio metodológico adotado na coleção é:
Segundo princípio metodológico:
Dentre as habilidades e as competências mobilizadas e desenvolvidas, não se privilegia apenas uma delas.
O cálculo mental e a interpretação de problemas envolvem necessariamente várias competências e habilidades.
Por isso, buscamos uma metodologia que articule objetivos, conceitos e métodos, a fim de completar o desenvolvimento
de diversas competências cognitivas básicas.
Ainda nesse contexto, procuramos seguir o proposto pela BNCC para o Ensino Fundamental I, sugerindo e desenvolvendo
várias atividades para capacitar o estudante a: planejar ações e projetar soluções para problemas novos,
que exigem iniciativa e criatividade; compreender e transmitir ideias matemáticas, por escrito ou oralmente
X
(desenvolvendo a capacidade de argumentação); fazer estimativas mentais de resultados ou cálculos aproximados;
estabelecer relações entre os conhecimentos numéricos, algébricos, aritméticos e geométricos para resolver problemas,
passando de um desses eixos para outro, a fim de enriquecer a interpretação do problema, encarando-o sob
vários pontos de vista. Isso é confirmado pela BNCC, na terceira Competência Específica:
3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática
(Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento,
sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos,
desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções.(BNCC, 2018, p. 267).
Essa lista de capacidades reflete uma mudança de enfoque: saímos da simples preocupação com “o quê ensinar”
para irmos em direção a um ensino-aprendizado concentrado no “para quê ensinar”. Tal mudança vai contra uma corrente
muito forte, que defende a chamada “matemática tradicional”, baseada nos estereótipos do livro didático tradicional
de que falamos anteriormente. Por essa razão, deve ficar claro que essa opção é fruto da concretização de anos de
pesquisas em educação matemática que agora se incorpora em propostas governamentais, tais como a BNCC.
A noção de disciplinas segregadas influenciou grandemente os currículos de Matemática. Nesse modelo, os conteúdos
são estratificados em blocos, com pouca ou nenhuma interação. Até bem recentemente, os idealizadores dos
currículos, editores de livros, professores, administradores e pais esperavam a inclusão de campos distintos de estudo:
números, álgebra, geometria, grandezas e medidas, probabilidade, estatística etc., a fim de atender aos objetivos da
educação matemática tradicional. Entretanto, diversos estudos, tanto no campo do ensino quanto da aprendizagem,
sugerem um modelo diferente para a educação matemática. Eles mostram que o desenvolvimento do pensamento
crítico e matemático se processa em níveis de compreensão.
Um importante estudo dos níveis de compreensão do pensamento geométrico encontra-se na pesquisa desenvolvida
pelo casal holandês Dina Van Hiele-Geldof e Pierre Van Hiele, em 1 957. Apenas para ilustrar, por meio de
exemplo, essas pesquisas destacam que o desenvolvimento do pensamento geométrico, relevante para a Geometria
do Ensino Fundamental, passa pelos seguintes níveis (CROWLEY, 1994):
1. Reconhecimento - visualização: as figuras são entendidas de acordo com sua aparência.
2. Análise: as figuras são um conjunto de suas propriedades; as propriedades relacionam-se entre si.
3. Classificação: as propriedades são ordenadas logicamente; início do raciocínio formal; descrição formal.
Além disso, o modelo Van Hiele também aponta que (CROWLEY, 1 994):
• é possível encontrar vários níveis diferentes de perfeição no raciocínio dos estudantes de Matemática;
• um estudante só é capaz de compreender realmente aquilo que o professor apresentar de maneira adequada ao
seu nível de raciocínio;
• se uma relação matemática não pode ser expressa ao nível atual de raciocínio dos estudantes, será necessário esperar
que eles alcancem um nível de raciocínio superior para poder apresentá-la;
• não se pode ensinar uma pessoa a raciocinar de uma determinada forma. No entanto, pode-se ajudá-la, mediante
um ensino adequado, a alcançar logo (o quanto antes) a possibilidade de raciocinar dessa forma.
Em uma vasta revisão da literatura sobre a cognição matemática associada ao processo de alfabetização, Haase (2
020) apresenta evidências de que os processos são semelhantes, envolvendo estágios no desenvolvimento do conceito
de número, dos fatos aritméticos, na resolução de problemas; demonstrando a importância do ensino com
ênfase tanto nos aspectos conceituais como procedimentais em todas as áreas da Matemática.
Em consonância, a BNCC recomenda a transição do modelo tradicional para um modelo integrado que incorpore
os conceitos de geometria, números e operações, álgebra, estatística, medidas e probabilidade em cada ano de
estudo da Matemática. O motivo dessa abordagem vem do reconhecimento de que a Matemática é uma ferramenta
para a resolução de problemas e para a compreensão de um universo que não pode ser plenamente apreciado
XI
usando-se uma abordagem desconexa para os conteúdos. A BNCC contempla em sua terceira Competência
Específica:
3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática
(Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento,
sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos,
desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções.(BNCC, 2018, p.267)
Nessa perspectiva, justificam-se e respaldam-se algumas das sugestões, como “o tratamento dos conceitos em
espiral”, que aparece nas propostas curriculares de um grande número de estados brasileiros. Isso não significa, entretanto,
que se repetirá um mesmo conceito, mas sim que se retomará esse conceito por meio de novas situações, em
que ele apareça naturalmente mais aprofundado, dentro de outro contexto, de acordo com o que se apresentou
antes e com nova situação.
Vivemos em um mundo em que a efetiva resolução de problemas requer a incorporação de técnicas interdisciplinares.
A construção de uma rodovia, por exemplo, pode requerer análise estatística, transformações geométricas,
bem como o entendimento de ecossistemas etc. Um mundo integrado exige uma abordagem integrada para a instrução
matemática.
No ensino de Matemática, tradicionalmente, tem-se adotado uma organização linear e bastante rígida dos conteúdos.
Isso tem se tornado um grande obstáculo, impedindo a mudança das práticas pedagógicas em uma direção
em que se privilegie o recurso à resolução de problemas e a participação ativa do aluno. Nosso propósito é romper
com a estratificação e a hierarquização dos conceitos. Por isso, adotamos na distribuição e no tratamento dos temas
ao longo dos volumes da coleção a ideia de rede, em que os conceitos se articulam entre si. Por essa razão estabelecemos
o terceiro princípio:
Terceiro princípio metodológico:
Os conceitos serão apresentados em rede, ao longo de todos os anos.
Procuramos fazer conexões entre os conceitos matemáticos, planejando suas articulações e propondo situações-
-problema que vão desencadeá-los. Também traçamos conexões com outras áreas do currículo e com os temas contemporâneos
transversais, como é o caso das atividades que aparecem no início e no final de quase todos os capítulos
e em seções como Vamos pensar juntos, Curiosidade, Você é o artista e Desafios.
Apresentamos, a seguir, como cada unidade foi estruturada de acordo com os Eixos Temáticos, Objetos de
Conhecimento e Habilidades para o livro do 3º. ano.
XII
UNIDADE
1
CONTEÚDOS
CAPÍTULOS
1. Números e
códigos
Contagem e
numeração
Códigos
Sistema de
numeração:
composição e
decomposição dos
números
2. Sequências
Sequências de
eventos
Sequências
numéricas
Sequências
geométricas
3. Ordem dos
números
Números ordinais
Maior ou menor
Sucessor e
antecessor
LIVRO DO 3º ANO
EIXOS TEMÁTICOS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
Números
Álgebra
Números
Álgebra
• Leitura, escrita, comparação
e ordenação de números
naturais de quatro ordens.
• Composição e decomposição
de números naturais.
• Reta numérica.
• Identificação e descrição de
regularidades em sequências
numéricas recursivas.
• Reta numérica
• Leitura, escrita, comparação
e ordenação de números
naturais de quatro ordens.
• Identificação e descrição de
regularidades em sequências
numéricas recursivas.
(EF03MA01) Ler, escrever e comparar números
naturais de até a ordem de unidade de
milhar, estabelecendo relações entre os
registros numéricos e em língua materna.
(EF03MA02) Identificar características do sistema
de numeração decimal, utilizando a
composição e a decomposição de número
natural de até quatro ordens.
(EF03MA04) Estabelecer a relação entre
números naturais e pontos da reta numérica
para utilizá-la na ordenação dos números
naturais e também na construção de fatos
da adição e da subtração, relacionando-os
com deslocamentos para a direita ou para a
esquerda.
(EF03MA04) Estabelecer a relação entre
números naturais e pontos da reta numérica
para utilizá-la na ordenação dos números
naturais e também na construção de fatos
da adição e da subtração, relacionando-os
com deslocamentos para a direita ou para a
esquerda.
(EF03MA10) Identificar regularidades em
sequências ordenadas de números naturais,
resultantes da realização de adições ou subtrações
sucessivas, por um mesmo número,
descrever uma regra de formação da sequência
e determinar elementos faltantes ou
seguintes.
XIII
UNIDADE
2
CONTEÚDOS
CAPÍTULOS
1. Adição e
subtração
Adição
Subtração
Relação de
igualdade
LIVRO DO 3º ANO
EIXOS TEMÁTICOS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
Números
Álgebra
• Construção de fatos
fundamentais da adição,
subtração e multiplicação
• Procedimentos de cálculo
(mental e escrito) com
números naturais: adição e
subtração.
• roblemas envolvendo
significados da adição e da
subtração: juntar, acrescentar,
separar, retirar, comparar e
completar quantidades.
• Construção de fatos básicos
da adição, subtração e
multiplicação.
• Reta numérica.
(EF03MA03) Construir e utilizar fatos básicos
da adição e da multiplicação para o cálculo
mental ou escrito.
(EF03MA04) Estabelecer a relação entre
números naturais e pontos da reta numérica
para utilizá-la na ordenação dos números
naturais e também na construção de fatos
da adição e da subtração, relacionando-os
com deslocamentos para a direita ou para a
esquerda.
(EF03MA05) Utilizar diferentes procedimentos
de cálculo mental e escrito para resolver
problemas significativos envolvendo adição
e subtração com números naturais.
(EF03MA06) Resolver e elaborar problemas
de adição e subtração com os significados
de juntar, acrescentar, separar, retirar, comparar
e completar quantidades, utilizando
diferentes estratégias de cálculo exato ou
aproximado, incluindo cálculo mental.
(EF03MA11) Compreender a ideia de igualdade
para escrever diferentes sentenças de
adições ou de subtrações de dois números
naturais que resultem na mesma soma ou
diferença.
LIVRO DO 3º ANO
UNIDADE
XIV
2
CONTEÚDOS
CAPÍTULOS
2. Medidas de
tempo
Hora
3.
Possibilidades
e gráficos
Resultados
possíveis
Gráficos:
organizando
nformações
EIXOS TEMÁTICOS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
Grandezas e
Medidas
Probabilidade e
Estatística
• Significado de medida e de
unidade de medida.
• Medidas de tempo: leitura de
horas em relógios digitais e
analógicos, duração de eventos
e reconhecimento de relações
entre unidades de medidas de
tempo.
• Análise da ideia de acaso em
situações do cotidiano: espaço
amostral.
• Leitura, interpretação e
representação de dados em
tabelas de dupla entrada e
gráficos de barras.
• Coleta, classificação e
representação de dados
referentes a variáveis categóricas,
por meio de tabelas e gráficos.
(EF03MA18) Escolher a unidade de medida e o
instrumento mais apropriado para medições de
comprimento, tempo e capacidade.
(EF03MA22) Ler e registrar medidas e intervalos
de tempo, utilizando relógios (analógico e digital)
para informar os horários de início e término de
realização de uma atividade e sua duração.
(EF03MA23) Ler horas em relógios digitais e em
relógios analógicos e reconhecer a relação entre
hora e minutos e entre minuto e segundos.
(EF03MA25) Identificar, em eventos familiares aleatórios,
todos os resultados possíveis, estimando os que
têm maio res ou menores chances de ocorrência.
(EF03MA26) Resolver problemas cujos dados estão
apresentados em tabelas de dupla entrada, gráficos
de barras ou de colunas.
(EF03MA27) Ler, interpretar e comparar dados apresenta
dos em tabelas de dupla entrada, gráficos de
barras ou de colunas, envolvendo resultados de pesquisas
significativas, utilizando termos como maior e
menor frequência, apropriando-se desse tipo de linguagem
para compreender aspectos da realidade
sociocultural significativos.
(EF03MA28) Realizar pesquisa envolvendo variáveis
categóricas em um universo de até 50 elementos,
organizar os dados coletados utilizando listas, tabelas
simples ou de dupla entrada e representá-los em
gráficos de colunas simples, com e sem uso de tecnologias
digitais.
1. Multiplicação
Adição de
parcelas iguais
e organização
retangular
Números
• Construção de fatos
fundamentais da adição,
subtração e multiplicação.
• Problemas envolvendo diferentes
significados da multiplicação e
da divisão: adição de parcelas
iguais, configuração retangular,
repartição em partes iguais e
medida.
(EF03MA03) Construir e utilizar fatos básicos da
adição e da multiplicação para o cálculo mental
ou escrito.
(EF03MA07) Resolver e elaborar problemas de
multiplicação (por 2, 3, 4, 5 e 10) com os significados
de adição de parcelas iguais e elementos
apresentados em disposição retangular, utilizando
diferentes estratégias de cálculo e registros.
3
2. Grandezas e
Medidas
Medida de
comprimento
Medida de
capacidade
Medida de
massa
Grandezas e
Medidas
• Significado de medida e de
unidade de medida.
• Medidas de comprimento
(unidades não convencionais
e convencionais): registro,
instrumentos de medida,
estimativas e comparações.
• Medidas de capacidade e
de massa (unidades não
convencionais e convencionais):
registro, estimativas e
comparações.
(EF03MA18) Escolher a unidade de medida e o
instrumento mais apropriado para medições de
comprimento, tempo e capacidade.
(EF03MA19) Estimar, medir e comparar
comprimentos utilizando unidades de
medida não padronizadas e padroniza
das mais usuais (metro, centímetro e milímetro) e
diversos instrumentos de medida.
(EF03MA20) Estimar, medir e comparar capacidade
e massa utilizando unidades de medidas não
padronizadas e padronizadas mais usuais (litro,
mililitro, quilograma, grama e miligrama), em leitura
de rótulos e embalagens, entre outros.
3. Geometria
Plana
Figuras planas
Geometria
• Figuras geométricas planas
(triângulo, quadrado, retângulo,
trapézio e paralelogramo):
reconhecimento e análise de
características.
• Congruência de figuras
geométricas planas.
(EF03MA15) Classificar e comparar figuras planas
(triângulo, quadrado, retângulo, trapézio e paralelogramo)
em relação a seus lados (quantidade,
posições relativas e comprimento) e vértices.
(EF03MA16) Reconhecer figuras congruentes
usando sobreposição e desenhos em malhas quadriculadas
ou triangulares, incluindo o uso de tecnologias
digitais.
LIVRO DO 3º ANO
UNIDADE
CONTEÚDOS
CAPÍTULOS
EIXOS
TEMÁTICOS
OBJETOS DE CONHECIMENTO
HABILIDADES
3
Orientação
espacial
Grandezas e
Medidas
Geometria
• Comparação de áreas por
superposição.
• Significado de medida e de unidade
de medida.
• Localização e movimentação:
representação de objetos e pontos de
referência.
(EF03MA17) Reconhecer que o resultado de uma
medida depende da unidade de medida utilizada.
(EF03MA21) Comparar, visualmente ou por superposição,
áreas de faces de objetos, de figuras planas
ou de desenhos.
(EF03MA12) Descrever e representar, por meio
de esboços de trajetos ou utilizando croquis e
maquetes, a movimentação de pessoas ou de
objetos no espaço, incluindo mudanças de direção
e sentido, com base em diferentes pontos de
referência.
XV
1. Divisão
Repartir
igualmente
Metade
Terça parte e
quarta parte
Quinta parte e
décima parte
Números
• Problemas envolvendo diferentes
significados da multiplicação e da
divisão: adição de parcelas iguais,
configuração retangular, repartição
em partes iguais e medida.
• Significados de metade, terça parte,
quarta parte, quinta parte e décima
parte.
(EF03MA08) Resolver e elaborar problemas de
divisão de um número natural por outro (até 10),
com resto zero e com resto diferente de zero,
com os significados de repartição equitativa e de
medida, por meio de estratégias e registros pessoais.
(EF03MA09) Associar o quociente de uma divisão
com resto zero de um número natural por 2, 3, 4,
5 e 10 às ideias de metade, terça, quarta, quinta e
décima partes.
4
2. Geometria
Espacial
Sólidos
Geométricos
Geometria
• Figuras geométricas espaciais (cubo,
bloco retangular, pirâmide, cone,
cilindro e esfera): reconhecimento,
análise de características e
planificações.
(EF03MA13) Associar figuras geométricas espaciais
(cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro
e esfera) a objetos do mundo físico e nomear
essas figuras.
(EF03MA14) Descrever características de algumas
figuras geométricas espaciais (prismas retos,
pirâmides, cilindros, cones), relacionando-as com
suas planificações.
3. Sistema
monetário
Moedas e
cédulas
Grandezas e
Medidas
• Sistema monetário brasileiro:
estabelecimento de equivalências
de um mesmo valor na utilização de
diferentes cédulas e moedas.
(EF03MA24) Resolver e elaborar problemas que
envolvam a comparação e a equivalência de valores
monetários do sistema brasileiro em situações
de compra, venda e troca.
PRESSUPOSTOS DA COLEÇÃO
Para o estabelecimento dos objetivos gerais da coleção foi considerado o escopo mais amplo da BNCC, no que
diz respeito às expectativas que são traçadas para o desenvolvimento dos alunos. Para isso, enfatizamos as
Competências Gerais, as Competências Específicas, as opções quanto às Unidades Temáticas, os Objetos de
Conhecimento e Habilidades contidos na BNCC. Consideramos como destaque os princípios estabelecidos para os
anos iniciais do Ensino Fundamental.
ORIENTAÇÕES DA BNCC
No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, deve-se retomar as vivências cotidianas das crianças com
números, formas e espaço, e também as experiências desenvolvidas na Educação Infantil, para
iniciar uma sistematização dessas noções. Nessa fase, as habilidades matemáticas que os alunos
devem desenvolver não podem ficar restritas à aprendizagem dos algoritmos das chamadas “quatro
operações”, apesar de sua importância. No que diz respeito ao cálculo, é necessário acrescentar,
à realização dos algoritmos das operações, a habilidade de efetuar cálculos mentalmente, fazer
estimativas, usar calculadora e, ainda, para decidir quando é apropriado usar um ou outro procedimento
de cálculo.
Portanto, a BNCC orienta-se pelo pressuposto de que a aprendizagem em Matemática está intrinsecamente
relacionada à compreensão, ou seja, à apreensão de significados dos objetos matemáticos,
sem deixar de lado suas aplicações. Os significados desses objetos resultam das conexões que
os alunos estabelecem entre eles e os demais componentes, entre eles e seu cotidiano e entre os
diferentes temas matemáticos. Desse modo, recursos didáticos como malhas quadriculadas, ábacos,
jogos, livros, vídeos, calculadoras, planilhas eletrônicas e softwares de geometria dinâmica têm um
papel essencial para a compreensão e utilização das noções matemáticas. Entretanto, esses mate-
XVI
riais precisam estar integrados a situações que levem à reflexão e à sistematização, para que se inicie
um processo de formalização.
Em todas as unidades temáticas, a delimitação dos objetos de conhecimento e das habilidades considera
que as noções matemáticas são retomadas, ampliadas e aprofundadas, ano a ano. No entanto,
é fundamental considerar que a leitura dessas habilidades não seja feita de maneira fragmentada.
A compreensão do papel que determinada habilidade representa no conjunto das aprendizagens
demanda a compreensão de como ela se conecta com habilidades dos anos anteriores, o que leva
à identificação das aprendizagens já consolidadas, e em que medida o trabalho para o desenvolvimento
da habilidade em questão serve de base para as aprendizagens posteriores. Nesse sentido, é
fundamental considerar, por exemplo, que a contagem até 100, proposta no 1º ano, não deve ser
interpretada como restrição a ampliações possíveis em cada escola e em cada turma. Afinal, não se
pode frear a curiosidade e o entusiasmo pela aprendizagem, tão comum nessa etapa da escolaridade,
e muito menos os conhecimentos prévios dos alunos.
Na Matemática escolar, o processo de aprender uma noção em um contexto, abstrair e depois aplicá-la
em outro contexto envolve capacidades essenciais, como formular, empregar, interpretar e
avaliar – criar, enfim –, e não somente a resolução de enunciados típicos que são, muitas vezes, meros
exercícios e apenas simulam alguma aprendizagem. Assim, algumas das habilidades formuladas
começam por: “resolver e elaborar problemas envolvendo...”. Nessa enunciação está implícito que
se pretende não apenas a resolução do problema, mas também que os alunos reflitam e questionem
o que ocorreria se algum dado do problema fosse alterado ou se alguma condição fosse acrescida
ou retirada. Nessa perspectiva, pretende-se que os alunos também formulem problemas em outros
contextos. BNCC, p. 277.
OBJETIVOS DA COLEÇÃO
Com base nos referenciais descritos acima, os objetivos da coleção são:
• Compreender as contribuições da Matemática na sociedade.
• Utilizar, sempre que possível, a Matemática na vida real.
• Exercer cidadania utilizando as estruturas do pensamento crítico e do raciocínio lógico, tais como: comparar,
generalizar, projetar, prever, criticar, estimar e abstrair, concorrendo para a formação da consciência no que tange à
observância das leis naturais e físicas.
• Construir conhecimentos matemáticos fazendo uso da linguagem oral e escrita como meio para entender os
aspectos da vida.
• Ser autônomo na utilização dos conhecimentos matemáticos, utilizando-os adequadamente na resolução de
problemas.
• Privilegiar o raciocínio e a construção de conceitos matemáticos por meio de técnicas que foram testadas e adequadas
à capacidade de compreensão de acordo com cada ano.
• Apresentar experiências significativas, jogos e desafios lúdicos.
• Fornecer ao aluno o conhecimento da vida diária.
ORGANIZAÇÃO DE CADA VOLUME
A organização dos volumes obedece à criação de espaços e seções que facilitam situações de aprendizagem e
favorecem o atingimento dos objetivos da coleção.
O texto foi dividido em unidades e essas, por sua vez, foram divididas em capítulos nos quais estão incluídas as
seguintes seções:
XVII
CAPÍTULO 1 • NÚMEROS E
CÓDIGOS
• CONTAGEM E NUMERAÇÃO
• CÓDIGOS
• SISTEMA DE NUMERAÇÃO:
COMPOSIÇÃO E DECOMPOSIÇÃO
DOS NÚMEROS
CAPÍTULO 2 • SEQUÊNCIAS
• SEQUÊNCIAS DE EVENTOS
• SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS
• SEQUÊNCIAS GEOMÉTRICAS
CAPÍTULO 3 • ORDEM DOS
NÚMEROS
• NÚMEROS ORDINAIS
• MAIOR OU MENOR
• SUCESSOR E ANTECESSOR
Pedro ajudou sua tia a encher balões para a festa de aniversário de seu primo.
Enquanto ele ajudava, a tia tirava algumas fotos para registrar o momento, montando
assim uma sequência de fotos.
Veja o que aconteceu enquanto ele enchia um dos balões:
1 2
3 4
As imagens mostram uma sequência de acontecimentos.
• Você consegue descrever o que aconteceu nessa sequência?
34
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Que outros tipos de sequência podem ser construídos?
204
AVALIAÇÃO SOMATIVA
1. Em uma cidade houve uma campanha de vacinação que ocorreu em um
ginásio de esportes.
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
NÚMERO DE CARROS QUE PASSARAM
PELO GINÁSIO NA CAMPANHA DE VACINAÇÃO
568
Semana 1
1 244
981
856
752
Semana 2 Semana 3 Semana 4 Semana 5
Observe o gráfico que informa as quantidades de carros que passaram pelo ginásio
de esportes em cada semana e responda:
a) Qual é a diferença entre o número de carros da 1 a semana e da 2 a semana?
b) O total de carros das duas últimas semanas superou a semana com maior quantidade
de carros? Justifique sua resposta.
2. Observe o número representado no ábaco e escreva:
UM
a) a decomposição do número em suas ordens;
b) como se lê esse número.
C
D
U
8
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Resolva estas atividades em seu caderno ou em uma folha avulsa.
1. A confeitaria de Fernanda recebe diariamente muitas encomendas.
Sobre a mesa, estão todos os bolinhos que serão entregues no
período da manhã.
Observe a imagem e:
a) estime quantos bolinhos estão sobre a mesa; Resposta pessoal.
b) conte os bolinhos que estão sobre a mesa e verifique se você fez uma boa
estimativa;
c) estime a quantidade mínima de embalagens, com 3 bolinhos em cada uma,
necessária para todos os bolinhos.
2. Uma granja vende seus ovos em dois tipos diferentes de embalagens, conforme as
imagens:
Embalagem 1. Embalagem 2.
Compare as quantidades de ovos das duas embalagens e assinale a alternativa
correta:
a) A embalagem 1 tem 4 ovos a menos que a embalagem 2.
b) A embalagem 1 tem 5 ovos a menos que a embalagem 2.
c) A embalagem 1 tem 10 ovos a menos que a embalagem 2.
d) As embalagens 1 e 2 têm a mesma quantidade de ovos.
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
56
14. Observe a operação indicada pelas setas e complete os quadros:
1 10 1 100 1 1 000
1 10 000
32 79 2 345 10 634
145 965 371 456
1 346 468 1 232 1 200
15. No jogo de dardos ao lado, cada espaço do alvo tem um valor.
Indique três modos diferentes de obter o número 100
utilizando apenas dois dardos. Calcule mentalmente e
registre sua resposta com uma adição:
Pontuação
100
100
100
Tentativas
16. Calcule mentalmente as adições e registre nos espaços em seguida:
a) 64 + 9 = 64 + 10 – 1 = 74 – 1 = 73
64 1 99 5
64 1 999 5
b) 43 1 9 5
43 1 99 5
43 1 999 5
-problema
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
17. Observe a imagem,
elabore uma situação-
envolvendo
adição e peça para
um colega resolver.
1. Vários alunos do 3 o ano disputaram uma corrida. Carlos chegou
em 40 o lugar, Jorge chegou 5 posições depois de Carlos e Sara
chegou 4 posições antes de Carlos.
Classificação
Posição
o Participantes 45 44o 43o 42o 41o 40o 39o 38o 37o 36o
Carlos
X
Jorge
Sara
Em que lugar chegaram Jorge e Sara? Marque com um X na tabela a classificação
de Jorge e a de Sara.
2. Para comemorar o Dia das Crianças, a escola de Gustavo promoveu uma corrida de
rolimã.
Observe a figura e escreva a posição de cada competidor.
1 o Primeiro
45
28 15
99
30 70
48
1
85
MARCELLO S./ M10
67
ARTE/ M10
MARCELLO S./ M10
• VAMOS PENSAR JUNTOS
• CURIOSIDADES
• VOCÊ É O ARTISTA
• MÃOS À OBRA!
• O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
CONHEÇA SEU LIVRO
1
UNIDADES
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
No início do livro, você encontrará uma avaliação
que tem por objetivo verificar seus conhecimentos
sobre os conteúdos necessários para um bom
aproveitamento no ano que se inicia.
Seu livro está dividido em quatro unidades.
Cada abertura de unidade mostra
ilustrações que se relacionam com o
conteúdo que você vai encontrar ali.
O QUE APRENDI NESSE
CAPÍTULO
2 SEQUÊNCIAS CAPÍTULOS
Em cada unidade de seu livro, você
sempre encontrará três capítulos, nos
quais os conteúdos são apresentados de
SEQUÊNCIAS DE EVENTOS
VICTOR B./ M10
maneira agradável e estimulante.
Ao final de cada capítulo, há uma avaliação de
verificação de sua aprendizagem dos conteúdos
estudados.
AVALIAÇÃO SOMATIVA
Ao final do livro, você encontra uma avaliação que
envolve todos os conteúdos estudados no ano que se
encerra.
• Observe a sequência de imagens de Pedro ao encher o balão. Em qual delas o
balão está completamente cheio?
VAMOS PENSAR
JUNTOS
Nesta seção, algumas questões serão
apresentadas para verificar o que você já
sabe sobre o assunto que vai estudar.
ATIVIDADES
Este ícone, que aparece no final de algumas páginas do seu livro, informa que nelas
há ilustrações ou fotos com elementos não proporcionais entre si.
As atividades abordam conteúdos com linguagem clara
e acessível para você, muitas vezes utilizando materiais
concretos, com o objetivo de desenvolver os conceitos
matemáticos.
A UTILIZAÇÃO DA COLEÇÃO
Objetivando buscar as melhores práticas de ensino e a gestão didática das situações de sala de aula, apresentamos
orientações gerais de utilização da coleção, considerando os itens mais importantes presentes no dia a dia da
prática escolar.
a. LEITURA
Os alunos, sob a orientação do professor, leem – individualmente ou em grupos – o texto introdutório do capítulo,
para exercitar a compreensão do texto e dos objetos de aprendizagem a serem investigados e para desenvolverem
a capacidade de construir conhecimentos, a autonomia, além de aprender a observar e colher informações de
diferentes registros escritos.
O texto pode ser comentado, analisado e debatido a partir da leitura. É um momento rico em que surgem as
dúvidas, bem como as ideias que devem ser formuladas e respondidas oralmente. A interação é uma estratégia
importantíssima, pois:
• promove a troca de ideias;
• possibilita a comunicação e a expressão do raciocínio de cada um;
• constrói o aprendizado cooperativo, mediante a exposição verbal das ideias matemáticas.
O texto inicial de cada capítulo é idealizado sempre em uma linguagem direta e acessível ao aluno. Há na seção
Vamos pensar juntos um diálogo com questionamentos que fomentam as discussões e análises quanto ao objeto
a ser estudado. As atividades, por sua vez, promovem referências a esse texto, na intenção de ampliar as ideias iniciais
das situações-problemas, métodos e conceitos trabalhados.
XVIII
1
NÚMEROS
CONTAGEM E NUMERAÇÃO
Há muitos anos, os seres humanos sentiram a necessidade de efetuar contagens e de
registrar as quantidades de animais, de luas que faltavam para começar as colheitas etc.
Eles registravam pequenas quantidades e contavam utilizando os dedos ou desenhavam
tracinhos nos troncos das árvores ou nas rochas.
Com o passar do tempo, esses símbolos se tornaram insuficientes. Então, foi criado
um sistema de numeração com símbolos próprios e regras que os relacionavam.
Observe, abaixo, como os egípcios registravam os números e como nós os
escrevemos atualmente.
Símbolo egípcio
E
CÓDIGOS
Descrição do símbolo
egípcio
Número com a escrita atual
Bastão 1
Desse modo, acrescentavam sucessivamente o até o 9: .
• O 10 era representado por , que é um agrupamento de 10 bastões.
• O 11 era representado por ; o 12, por ; e, assim, acrescentavam bastões até o
19: .
• O 20 era representado por ; e, assim, acrescentavam “calcanhares” ( )
sucessivamente até o 90: .
• O 100 era representado por , que correspondia a um agrupamento de
100 bastões.
Para representar um agrupamento de 1 000, trocavam as 10 marcas
por .
O sistema de numeração que usamos hoje é o indo-arábico, que foi o resultado da
evolução da escrita desenvolvida na Índia e na Arábia, e divulgada na Europa.
Para representar qualquer número, utilizamos apenas 10 símbolos e a cada um deles
chamamos algarismo. São eles: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9.
De acordo com historiadores, o zero foi registrado pela primeira vez (primeira inscrição
universalmente aceita) no século IX (nono ou nove) na Índia Central.
Observe como os algarismos indo-arábicos passaram por transformações no
decorrer da história, até chegar aos algarismos que utilizamos atualmente. As
representações eram bem diferentes! Conheça algumas delas:
Brahmi
Calcanhar 10
Árabe
Rolo de corda 100
Hindu
Flor de lótus 1 000
O sistema de numeração egípcio baseava-se em agrupamentos.
• O 1 era representado por .
• O 2 era representado por .
15
16
Atual 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0
Adaptado de: Britannica Kids. Evolution of Hindu-Arabic numerals. Encyclopædia Britannica, 2006.
Disponível em: https://kids.britannica.com/kids/assembly/view/89478. Acesso em: 5 jul. 2021.
b. ATIVIDADES
Nas atividades, procuramos frequentemente validar e complementar os resultados obtidos, mostrando seu sentido
frente às situações-problema associadas. Por isso, é estratégico variar: resolver as atividades em sala de aula às vezes de
maneira individual, às vezes em pequenos grupos ou coletivamente. A postura do professor deve ser observar, acompanhar
e auxiliar o aluno a construir, agindo como mediador no processo de aprendizagem. Isso permite que:
• os alunos concentrem seu raciocínio, reflitam e conversem sobre os “porquês” de diferentes métodos para se obter
uma solução;
• o professor detecte as dificuldades individuais;
• o professor chame atenção para as ideias importantes.
Consideramos quatro tipos de atividades que, articuladas, contribuem para a qualidade de todo o processo
pedagógico:
• atividades destinadas à avaliação diagnóstica;
• atividades destinadas ao acompanhamento do processo de aprendizagem;
• atividades destinadas à avaliação da aprendizagem, consideradas como formativas;
• atividades destinadas à avaliação do resultado final do processo de ensino e aprendizagem, consideradas somativas.
Após o tempo dado pelo professor para a atividade, é importante que ele resolva e comente todas as atividades
propostas com a turma, pois é o momento de se dirimir quaisquer dúvidas que ainda restem.
2. Complete o quadro seguindo o exemplo:
UM C D U Leitura
6431 6 4 3 1 Seis mil, quatrocentos e trinta e um
2790
8534
1329
4945
9658
5. Responda às questões sobre o número:
7 854
a) Qual algarismo representa:
• os milhares?
• as dezenas?
• as centenas?
• as unidades?
b) Qual é a decomposição desse número em suas ordens?
MARCELLO S./ M10
3. Coloque os números no ábaco ou escreva sua representação.
a) c)
c) Como se lê esse número?
d) Qual é o menor número que pode ser escrito com esses mesmos algarismos?
UM UMC CD DU UM U UMC CD DU UMU UMC CD DU UM U UMC CD DU
U
b) d)
6. Vanessa tinha três centenas e meia de bolinhas de gude. Seu tio lhe deu de presente
cinco dezenas e meia. Com quantas ela ficou?
UM UMC CD DU UMU UMC CD DU UMU UMC CD DU UMU UMC CD DU
U
8 753 343
SIRTRAVELALOT/ SHUTTERSTOCK.COM
4. Complete as adições de modo que a soma seja sempre igual a 10 000 (dez mil).
1 700 1 4 000 1
5 500 1 6 400 1
10 000
1 3 250 7 500 1
8 500 1 9 950 1
24
25
XIX
c. ATIVIDADES EM GRUPO
Muitas das atividades propostas na coleção solicitam o trabalho em pequenos grupos, a comparação de soluções
obtidas com as de um colega ou, ainda, o debate com outros estudantes da turma.
Nesses momentos, o professor pode:
• formar grupos de maneira que os estudantes com mais facilidade possam auxiliar aqueles com alguma dificuldade;
• distribuir os grupos pelas afinidades dos próprios alunos.
Essa é uma oportunidade de construir coletivamente o conhecimento, desenvolver o espírito colaborativo e a
socialização.
Novamente, a postura do professor deve ser observar, acompanhar e orientar o aluno a construir os conceitos,
agindo como mediador no processo de aprendizagem. Na dinâmica do trabalho em grupo, destacamos que:
• as primeiras conjecturas levantadas individualmente pelos alunos, após serem debatidas em pequenos grupos,
atingem um refinamento natural;
• as dúvidas e discussões chegam ao professor em um nível mais avançado, talvez mais próximo das possibilidades de
uma solução do problema;
• o professor, agindo como mediador, deve realimentar o processo com novas informações e ideias para discussão nos
grupos ou coletivamente;
• em vez de obter uma solução pronta, os grupos tornam-se participantes ativos no processo de construção, passando
pelas provas e refutações tão naturais no desenvolvimento da ciência Matemática.
A atividade em grupo gera natural autonomia de trabalho aos estudantes. Essa é a razão de sua contínua utilização
na coleção.
15. Leia as informações e circule os números misteriosos:
a) É um número par e fica entre 4300 e 4500. O algarismo das dezenas é par, e o das
centenas é ímpar.
b) É um número ímpar, o algarismo das centenas é par e a soma dos algarismos que
formam o número é par.
4 379
4 968
8 629 1 205
4348 2042
4870
16. Escreva os números de acordo com a leitura.
• Três mil, duzentos e quarenta e três ................................................
• Mil, quinhentos e cinquenta e um ....................................................
• Cinco mil, quatrocentos e dezesseis ................................................
• Nove mil e cinquenta e três ..................................................................
17. A biblioteca de uma escola tem 3 560 livros. Entre eles, 1 489 são de Ciências e 984 são
de poesia. O restante são livros de histórias.
Responda:
a) Quantos livros de histórias tem a biblioteca?
b) Hoje de manhã, havia 2 345 livros na biblioteca. As turmas do 3 o e do 4 o ano pegaram
alguns emprestados e restaram apenas 2 292. Quantos livros a biblioteca emprestou?
c) A biblioteca tinha 2 292 livros. Em uma semana, os alunos devolveram um total de
37 livros. Com quantos ficou a biblioteca?
30
d. CURIOSIDADES
As curiosidades estão em praticamente todos os capítulos, com a intenção de fazer conexões matemáticas com
outras áreas do conhecimento ou temas contemporâneos transversais. As curiosidades proporcionam ao estudante:
• uma mente ativa para perguntar e pensar em diferentes assuntos;
• observação de novas ideias e a oportunidade de reconhecê-las e aproveitá-las para ampliar suas informações;
• novas possibilidades com elementos diferenciadores que, muitas vezes, estão camuflados no dia a dia e a possibilidade
de olhar além da superfície;
XX
• emoção à vida, pois o novo surpreende e fascina o espírito de uma criança.
5. Observe os exemplos e complete os espaços com as horas certas.
6. Você já sabe que 1 hora tem 60 minutos e que 1 minuto tem 60 segundos.
Quantos segundos tem 1 hora?
7. Observe o tempo dos atletas em minutos e segundos. Depois, recorte e cole do
material de apoio (página 213) o tempo de prova correspondente, em segundos:
12h 12h15min 12h30min 12h45min
a)
DAYOWL, WAVEBREAKMEDIA, NEJRON PHOTO/ SHUTTERSTOCK.COM
1:15:20
0:01:20
1 minuto e 20 segundos
1 hora e 15 minutos
8 minutos e 20 segundos
EDITORIA DE ARTE
0:08:20
1 minuto e 10 segundos
0:01:10
b)
CURIOSIDADE
Um dos primeiros instrumentos
usados para a “marcação” do tempo
foi o gnomon, que consistia em uma
pequena vara cuja sombra era projetada
com o decorrer das horas.
Mais tarde, foram construídos os
relógios de Sol. Eles também funcionavam
a partir da posição da som-
ABRAHAM BADENHORST/ SHUTTERSTOCK.COM
bra de um objeto projetada em uma
superfície em que as horas estavam
marcadas em intervalos regulares.
Relógio de sol.
84
85
e. DESAFIOS
Os desafios aparecem em quase todos os capítulos. Nossa intenção, ao propô-los, não é somente dar uma oportunidade
de aprofundamento aos alunos que se destacam, mas também despertar a curiosidade em todos os alunos,
a fim de que pensem, debatam entre si e superem as dificuldades para alcançar a solução.
O prazer que advém de superar desafios, e ir além do usual, é de grande importância no desenvolvimento do
raciocínio, da criatividade e na motivação dos estudantes. Alguns desafios contêm temas interdisciplinares, ou temas
motivadores do ponto de vista do aluno, mostrando a Matemática nas mais variadas situações do mundo em que
vivemos. O papel do professor é atuar como mediador na busca de solução dos desafios, orientando os caminhos no
processo da solução.
8. Observe a imagem e descubra quantas estrelas há no total:
KARANTA/ SHUTTERSTOCK.COM
a) 6 + 6 + 6 + 6 + 6 =
b) 5 3 6 =
9. Juliana está colocando seus biscoitos no forno em duas assadeiras e organizou tudo
deste modo:
a) Calcule o total de biscoitos, realizando duas multiplicações e
uma adição. Registre abaixo os seus cálculos.
UNUNUNIJ/ SHUTTERSTOCK.COM
b) Quantos biscoitos Juliana fez?
DESAFIO
Na barraca de pescaria da Festa Junina, as crianças participaram de um campeonato.
O campeão seria aquele que tivesse mais pontos acumulados.
Havia três tipos de peixes: um de 20, um de 30 e outro de 40 pontos.
Observe o exemplo, complete e responda:
3
Total de pontos
20 pontos 30 pontos 40 pontos
3 peixes 2 peixes 1 peixe Davi 60 + 60 + 40 = 160 pontos
SHUTTERSTOCK.COM
Laís 2 peixes 3 peixes 1 peixe 40 + 90 + =
Lucas 1 peixe 3 peixes 2 peixes + 90 + =
Mateus 6 peixes 2 peixes 1 peixe + = + 220 pontos
Júlia 2 peixes 1 peixe 5 peixes + 200 270 pontos
30 + =
a) Quem ficou em primeiro lugar no campeonato?
b) Quem ficou em último lugar?
c) Quantos peixes foram pegos?
d) Quem pegou o maior número de peixes foi campeão?
105
XXI
f. CÁLCULO MENTAL
Em diversas atividades são abordadas estratégias para o cálculo mental. Muitas vezes são atividades que envolve
contagem simples, em outras oportunidades são problemas em que se solicita que façam mentalmente.
Qual a importância do cálculo mental? Em nosso dia a dia podemos fazer cálculos com lápis e papel, em calculadoras
ou mentalmente, quando não dispomos de nenhum desses outros recursos. O cálculo mental é de ampla utilidade
social, como também no desenvolvimento do raciocínio, perceber padrões numéricos, compreender as propriedades
das operações, fazer estimativas.
O cálculo mental tem grande valor pedagógico e deve fazer parte da formação dos estudantes, pois será utilizado
ao longo de suas vidas. A BNCC propõe essa prática ao logo do curso Fundamental. Por exemplo, solicite aos estudantes
uma estimativa de quantos clipes há em um punhado solto no papel. Cada grupo de alunos irá registrar suas
estimativas. Depois irão contar para verificar quão perto chegaram do número exato ou aproximado de clipes.
g. CADERNO DE ANOTAÇÕES DO ALUNO
Um caderno de anotações do aluno deve ser considerado pelo professor muito mais do que apenas uma agenda
de anotações. Ele deve servir de base para orientações das atividades, como:
• observar momentos mais relevantes da aula, do ponto de vista do aluno;
• observar as várias tentativas, anotadas pelo aluno, na solução de atividades, dando subsídios para uma abordagem
de pontos polêmicos ou mal compreendidos (ou mesmo obstáculos didáticos);
• observar se as anotações correspondem à totalidade dos pontos abordados em aula, a fim de que o caderno de
anotações do aluno seja também uma fonte de referência e estudo;
• observar a organização do aluno, que muitas vezes não é natural, precisando ser desenvolvida e, às vezes, até
ensinada.
A organização do caderno depende muito das instruções do professor, pois os estudantes estão dando os primeiros
passos nos registros escritos. O aluno deve ser estimulado a expressar suas ideias fazendo suas anotações de
forma clara o suficiente para que outros possam entendê-las. Dessa maneira, o professor pode contribuir para o
desenvolvimento da comunicação e expressão escrita tanto em língua materna como na linguagem matemática.
h. ORGANIZANDO UM AMBIENTE DE TRABALHO COM A MATEMÁTICA
O professor pode, dia a dia, aprimorar sua sala de aula, transformando-a em um ambiente favorável ao trabalho
com a Matemática ou mesmo a transformando-a em uma sala-ambiente, onde o aluno possa ter uma imersão maior
no mundo da Matemática (números, figuras etc.). Para isso, destacamos algumas ferramentas que podem ser desenvolvidas
ou confeccionadas pelos próprios alunos em suas atividades durante o ano:
• modelos de sólidos geométricos;
• jogos;
• quadros com “arte matemática” – usando fotos ou desenhos com padrões geométricos, mosaicos, frisos etc.;
• obras de pintores, como as de Tarsila do Amaral, com forte tendência geométrica;
• oficina de criação de modelos de figuras geométricas planas (em EVA, por exemplo): triângulos, retângulos,
XXII
quadrados, pentágonos etc.; e planificação das superfícies de figuras geométricas espaciais;
• oficinas de figuras geométricas espaciais (com materiais como canudos e barbantes, palitos de sorvete, por exemplo):
cubo, blocos, cilindros etc.; para planejar planificações e construir figuras a partir de suas planificações;
• oficinas de Tangram, explorando as conexões com frações e figuras geométricas planas;
• instrumentos de medida: régua, fita métrica, transferidor, compasso, esquadro, termômetro, balança, cronômetro
etc.;
• uma pequena biblioteca de Matemática: livros de curiosidades, de história, paradidáticos, dicionários – todos
relacionados à Matemática.
• hemeroteca de Matemática: coleção de artigos em jornais e revistas sobre assuntos com conexões matemáticas.
Caso haja oportunidade, podem ser incorporados à sala equipamentos e ferramentas tecnológicas, como filmes,
calculadoras, softwares etc. Com o tempo, o professor vai, pouco a pouco, organizando a sala de acordo com suas
necessidades, com a dinâmica das atividades e incorporando novos itens que julgar necessários. O importante é a
busca contínua por alternativas, pesquisa e desenvolvimento de sua prática docente. A sala-ambiente pode ser um
ponto muito gratificante nessa busca.
i. CALCULADORAS
A utilização de tecnologias em educação matemática vem sendo estudada há algumas décadas. Nosso objetivo
aqui não é estabelecer uma crítica ou adotar um referencial “melhor” ou “pior” para o uso da tecnologia no ensino de
Matemática. Na coleção, incorporamos o uso da calculadora gradativamente, apenas como uma ferramenta de cálculo,
em atividades específicas para isso. Nas demais atividades o professor pode avaliar com autonomia a conveniência
do uso da calculadora, mas, a princípio, julgamos que sugerir seu uso seria desnecessário, porque outras
habilidades (como o cálculo mental) são requisitadas ou porque o uso da calculadora poderia até mesmo comprometer
o objetivo primordial de algumas das atividades.
j. VOCÊ É O ARTISTA
No fim de alguns capítulos apresentamos uma atividade prazerosa, lúdica, em que o estudante terá de interpretar,
montar, calcular, criar e mostrar suas habilidades de artista. Trata-se de mais um espaço para a criança exercer a criatividade
vinculada aos temas que está estudando.
VOCÊ É O ARTISTA
Pinte o caminho da criança que, efetuando as operações, de baixo
para cima, chegará ao topo com o menor resultado.
2 5
2 90
1 150
2 9
1 2
VICTOR B./ M10
1 30
2 20
2 50
143
2 60
2 4
2 20
1 12
1300
2 11
2 41
2 12
1 50
1
150
2
1 200 1 20
3
• Qual criança chegou ao topo com o menor resultado?
• Qual delas chegou com o maior resultado?
117
XXIII
k. JOGOS
A aplicação dos jogos em sala de aula surge como uma oportunidade de socializar os alunos, estabelecer a cooperação
mútua, participação da equipe na busca de elucidar um problema proposto pelo professor. Mas, para que
isso aconteça, o educador precisa de um planejamento e um jogo que incite o aluno a buscar o resultado: ele precisa
ser interessante, desafiador.
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Com quantos bombons ficou cada neto de Clara?
• Quantos bombons sobraram?
• Se Clara tivesse 21 bombons e os dividisse igualmente entre seus 7 netos, com
quantos cada neto ficaria?
1. Os 24 alunos do 3 o ano dividiram-se em grupos de 4 alunos para fazer um trabalho
de Língua Portuguesa. Quantas equipes foram formadas?
Resolva o problema usando as duas estratégias.
1 a ESTRATÉGIA 2 a ESTRATÉGIA
LEMBRE-SE
24 ÷ 4 =
DA TABUADA
DO 4!
2
24 4
Foram formadas
equipes.
2. Laura está brincando de bolinha de gude com seus 2 amigos. Eles querem dividir igualmente
as 18 bolinhas que têm. Quantas bolinhas cada um vai ganhar?
1 a ESTRATÉGIA 2 a ESTRATÉGIA
18 ÷ 3 =
18 3
LEMBRE-SE
DA TABUADA
DO 3!
2
Cada um ficará com
bolinhas de gude.
154
l. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
A contribuição da resolução de problemas resulta em uma aprendizagem significativa para o processo de ensino
da Matemática, pois faz com que o aluno desenvolva a capacidade de raciocinar, pensar matematicamente, eliminando
atividades rotineiras desinteressantes que criam no aluno o hábito de aprender por repetição ou imitação,
sem atribuir significado na construção do processo.
O fato de possibilitar que os estudantes tenham a capacidade de se conectar com situações do seu dia a dia, dentro
e fora da sala de aula é o que torna essa metodologia uma poderosa ferramenta para a aprendizagem de
Matemática. O aluno ainda tem a oportunidade de ampliar seus conhecimentos aumentando sua confiança diante
de problemas e desafios futuros, tanto na aula de matemática quanto na vida cotidiana.
O PROCESSO DE AVALIAÇÃO
Avaliação é uma palavra que transita no senso comum e está presente no cotidiano das pessoas envolvendo as
ideias de julgamento, decisão, escolha, apreciação, opção, entre outras. O ato de avaliar está intimamente relacionado
com a capacidade de raciocinar, tomar decisão, resolver problemas, ponderar - capacidades que o ser humano
adquire ao longo de seu processo de desenvolvimento como indivíduo. A todo momento, de maneira informal ou
formal, os atos humanos são precedidos de atos avaliativos.
Quando se trata de avaliação no contexto educacional, de igual modo, o processo acontece tanto de modo informal
- em inúmeros momentos de interação e trocas entre professor e alunos; ou formal – quando há um tempo e
instrumentos previamente planejados e sistematizados com essa finalidade. Por isso, não se pode considerar a avaliação
apenas como uma atividade formal que ocorre ao final do processo de ensino e aprendizagem para se verificar o
quanto o aluno aprendeu em um ciclo. Ao contrário, ela está presente em todo o processo, desde o levantamento
dos objetivos do ensino, a execução do que foi planejado, na realização das atividades diárias, alimentando e dando
“dicas” ao professor, e ao aluno, sobre o que foi ensinado e aprendido.
XXIV
Como uma das principais categorias da organização do trabalho pedagógico, a importância da avaliação educacional
vai muito além das fronteiras da sala de aula com a avaliação da aprendizagem. Quando compreendidas as
especificidades, os pressupostos teórico-metodológicos, e a abrangência do processo, esse pode contribuir para o
avanço nos indicadores de desempenho de alunos e escolas nas avaliações externas em larga escala, nacionais e
internacionais. Para tanto, considera-se que toda possibilidade de avaliação que ocorre no espaço escolar, quer seja
em momentos informais em que o professor observa ou interage com o aluno em sala de aula, quer seja nos
momentos do uso de instrumentos avaliativos formais, constitui-se oportunidade privilegiadas de reflexão, crescimento
e aprendizagem.
O processo avaliativo permite ao professor não somente monitorar a aprendizagem dos alunos, mas subsidiar
decisões sobre sua prática pedagógica que garantam aprendizagens significativas para todos.
Nessa perspectiva, a avaliação deve destacar uma dimensão tanto social quanto pedagógica. No primeiro caso, a
avaliação deve fornecer ao aluno informações a respeito das capacidades e competências exigidas socialmente e o
professor deve auxiliar no reconhecimento da capacidade de literacia e numeracia do aluno, a fim de que ele possa
se inserir futuramente no mercado de trabalho e participar da vida sociocultural. No segundo caso, a dimensão pedagógica
da avaliação deve fornecer informações ao professor de como a aprendizagem está ocorrendo, a fim de que
possa revisar e relembrar conceitos que ainda não estão totalmente consolidados. Em outras palavras, a dimensão
pedagógica da avaliação deve fornecer informações ao professor sobre as competências e habilidades de cada
aluno. Com isso, o educador tem a chance de identificar “o que” e “como” está ensinando e quais intervenções ou
mudanças devem ocorrer nas estratégias pedagógicas adotadas.
Uma vez que é objetivo da coleção não apresentar modelos prontos, que privilegiem apenas a repetição ou a
memorização, as avaliações da aprendizagem devem ser pensadas sob esse prisma, como parte do processo de
desenvolvimento do pensamento matemático. Assim, é importante destacar o que se encontra nos PCNs:
[...] é preciso repensar certas ideias que predominam sobre o significado da avaliação em Matemática,
ou seja, as que recebem como prioritário avaliar apenas se os alunos memorizam as regras e
esquemas, não verificando a compreensão dos conceitos, o desenvolvimento de atitudes e procedimentos,
e a criatividade nas soluções, que, por sua vez, se refletem nas possibilidades de enfrentar
situações-problema e resolvê-las. Outra ideia dominante é a que atribui exclusivamente ao desempenho
do aluno as causas das dificuldades nas avaliações.(BRASIL, 1998, p. 54)
Para alcançar a completude da prática avaliativa em seu propósito de subsidiar o professor na organização do trabalho
pedagógico e contribuir com o desenvolvimento do aluno, é essencial que as avaliações sejam contínuas,
integrais, abrangentes e versáteis, de caráter compreensivo e de modo a incentivar o compromisso do aluno com o
seu próprio crescimento. Por essa razão, as avaliações devem ser feitas não somente por meio de provas ou pela participação
em sala de aula, mas também por intermédio de trabalhos em grupo, supervisionados pelo professor, relatórios
individuais e trabalhos de pesquisa; diversificando os instrumentos e oportunizando explicações e argumentações
orais que revelam aspectos do raciocínio que, por vezes, as avaliações escritas não evidenciam.
Apresentamos algumas dimensões sugestivas que podem auxiliar o professor no processo de avaliação:
• Integral: deve contemplar as diferentes capacidades dos alunos.
• Significativa: deve levar em conta a relação entre ação – reflexão – ação.
• Permanente: cada processo, etapa ou estágio do ensino merece atenção.
• Cumulativa: devem-se evocar aprendizagens já adquiridas e aplicá-las a situações mais abrangentes.
• Pragmática: é necessário relacionar causa e efeito, teoria e prática.
• Coerente: além de avaliar realmente o que foi ensinado, deve-se usar bom senso e priorizar os pontos mais
importantes (conceitos e procedimentos, não apenas ferramentas ou algoritmos).
XXV
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Bloom (1 993) e seus colaboradores estabeleceram três denominações para adjetivar o momento, a função e o
uso que se faz da avaliação: diagnóstica, formativa e somativa. Para o autor, avaliação diagnóstica é aquela que
ocorre antes da ação, produzindo uma leitura da realidade, cuja função é determinar se os estudantes possuem as
habilidades para consecução dos objetivos do tema a ser estudado, determinar seu nível de domínio prévio e,
quando aplicada durante a instrução, determinar causas subjacentes a repetidas deficiências na aprendizagem. É,
portanto, uma ferramenta que traz informações sobre quanto dominam determinados conhecimentos e habilidades,
com o objetivo de verificar o que os alunos já sabem, e suas necessidades.
Após realizada a avaliação diagnóstica, é possível ter um panorama sobre as necessidades dos alunos, e a partir
dele, estabelecer estratégias pedagógicas adequadas e trabalhar para desenvolvê-los. Podemos concluir que essa
avaliação possui três objetivos especiais:
a. Identificar a realidade de cada turma e, especificamente, de cada aluno.
b. Observar se os alunos estão desenvolvendo ou não as habilidades pretendidas nos processos de
ensino e aprendizagem.
c. Refletir sobre as causas das dificuldades, definido as ações necessárias para trabalhar as defasagens
encontradas.
Em que momento aplicar a avaliação diagnóstica? É comum que ela seja aplicada no início de ano letivo ou do processo
ensino-aprendizagem, momento visto por muitos como o mais propício para que o educador faça as alterações
necessárias de adaptação do plano de aula as necessidades reais da turma. Esse aspecto preventivo é uma das principais
características da avaliação diagnóstica, pois torna possível trabalhar em cima dos dados coletados desde o início.
Mas, nada impede que ela seja aplicada ao final dos ciclos de aprendizagem, sejam eles no início do ano letivo ou no
final do ano, com objetivo de fazer um comparativo sobre a jornada do aluno, de como ele ingressou e como evoluiu.
A avaliação diagnóstica apresentada no livro do 3º. ano, por exemplo, traz o conjunto de aprendizagens essenciais
representadas pelas habilidades que se espera que o estudante do 2º. ano do Ensino Fundamental tenha desenvolvido.
As atividades foram elaboradas com o objetivo de dar ao professor uma visão ampla das condições iniciais dos
estudantes.
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Resolva estas atividades em seu caderno ou em uma folha avulsa.
1. A confeitaria de Fernanda recebe diariamente muitas encomendas.
Sobre a mesa, estão todos os bolinhos que serão entregues no
período da manhã.
3. Vicente é um colecionador de brinquedos antigos. Em sua coleção, ele possui: 45
carrinhos, 27 piões, 12 bolas, 23 bonecas, 18 rádios e 25 ioiôs. Escreva as quantidades
de brinquedos de Vicente em ordem crescente:
< < < < <
4. A professora Cíntia representou no ábaco o número 925.
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
C
D
U
Observe a imagem e:
a) estime quantos bolinhos estão sobre a mesa;
b) conte os bolinhos que estão sobre a mesa e verifique se você fez uma boa
estimativa;
c) estime a quantidade mínima de embalagens, com 3 bolinhos em cada uma,
necessária para todos os bolinhos.
2. Uma granja vende seus ovos em dois tipos diferentes de embalagens, conforme as
imagens:
Embalagem 1. Embalagem 2.
Compare as quantidades de ovos das duas embalagens e assinale a alternativa
correta:
a) A embalagem 1 tem 4 ovos a menos que a embalagem 2.
b) A embalagem 1 tem 5 ovos a menos que a embalagem 2.
c) A embalagem 1 tem 10 ovos a menos que a embalagem 2.
d) As embalagens 1 e 2 têm a mesma quantidade de ovos.
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
Assinale a alternativa que representa a decomposição desse número em suas
ordens:
a) 9 + 2 + 5
c) 90 + 20 + 50
b) 90 + 20 + 5
d) 900 + 20 + 5
5. Observe a imagem e veja quantos ovos são necessários para fazer uma receita de
bolo de 1 kg:
Quantos ovos são necessários para fazer um bolo de 3 kg? E um bolo de 500 g?
a) 4 ovos, 2 ovos.
c) 12 ovos, 2 ovos.
b) 8 ovos, 3 ovos.
d) 16 ovos, 2 ovos.
6. Pedro está organizando as camisetas nas prateleiras da loja. Ele precisa organizar
ao todo 657 camisetas por tamanho. As 175 camisetas do tamanho G e as 286
camisetas M já foram organizadas; restam apenas as camisetas de tamanho P.
Quantas são as camisetas do tamanho P?
a) 482 b) 371 c) 205 d) 196
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
8
9
A análise dos resultados é uma oportunidade valiosa do professor obter informações que poderão sinalizar caminhos,
direcionamentos e possibilidades diante dos dados obtidos. Para colaborar com essa análise, uma planilha com
a síntese do desempenho dos alunos é proposta, facilitando assim um registro que permite uma visualização das
condições de cada estudante e da turma como um todo.
XXVI
Diante dos resultados das avaliações diagnósticas o professor precisa desenvolver uma postura acolhedora e
inclusiva para com aqueles que apresentem dificuldades ou ausência de pré-requisitos, intervindo de maneira construtiva,
apresentando alternativas que contribuam para que alunos alcancem o desempenho desejado, levando em
conta que cada aluno tem características únicas, ritmo e tempo de desenvolvimento distintos.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
A avaliação formativa, segundo a visão de Bloom (1 993) é aquela que se dá durante a execução de uma ação e
que, por meio de resultados intermediários, contribui para compor um resultado final. É, portanto, a avaliação que
está integrada ao processo de ensino e aprendizagem, ocorrendo de maneira contínua e processual.
Fernandes (2 009) destaca que a avaliação formativa deve ser a modalidade privilegiada de avaliação com a função
principal de melhorar e de regular as aprendizagens. Tem a vantagem de dar aos professores informações específicas
sobre o nível de compreensão dos alunos momento a momento e permitir que ofereçam feedback de variadas
formas para subsidiar as tomadas de decisões e refinar a prática pedagógica ao longo do processo educativo.
O professor pode valer-se de diversas técnicas e instrumentos para levantar evidências formativas, incluindo atividades
avaliativas formais, informais e a autoavaliação; situações que permitem a coleta de informações de maneira
sistemática sobre os objetivos de aprendizagem ou dúvidas específicas que os alunos possam desenvolver.
O planejamento deve estar aberto a revisões e ajustes durante todo o ciclo de aprendizagem, levando em conta
os dados que forem coletados por meio dos tipos de avaliação:
TIPO DE
AVALIAÇÃO
FUNÇÃO
PARA QUE SERVE
QUANDO
APLICAR
DIAGNÓSTICA
Permite que o professor
entenda e identifique
conteúdos em que os
estudantes possuem aptidão e
possíveis defasagens.
Para que o professor desenvolva
ações remediativas para corrigir
possíveis defasagens e realinhar
seus objetivos.
Antes de iniciar
o processo de
aprendizagem.
FORMATIVA
Promove o acompanhamento,
com o intuito de verificar se os
estudantes estão alcançando os
objetivos propostos.
Para proporcionar aos
estudantes e professores os
chamados feedbacks quanto ao
progresso de aprendizagem.
Durante todo
o processo de
aprendizagem.
SOMATIVA
Promove a classificação dos
alunos, de acordo com os níveis
de aproveitamento previamente
estabelecidos.
Para medir por meio de notas
ou conceitos o aprendizado dos
alunos. Indicado por meio de
resultados.
Ao final de um
conteúdo, de um
período ou ao
final de uma etapa
educativa
Fonte: Bloom (1993) Elaboração dos autores.
A avaliação formativa garante o monitoramento da aprendizagem ao longo do ano letivo. Desse modo, são apresentadas,
nesta coleção, atividades destinadas à avaliação de acompanhamento da aprendizagem ao final de cada
capítulo das unidades do livro na seção O que aprendi nesse capítulo. Considera-se que esses são momentos
oportunos no decorrer da evolução sequencial dos temas, conforme cronograma sugestivo da unidade.
XXVII
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
1. Observe o quadro, desenhe o último termo desta sequência geométrica
e indique quantos elementos diferentes há nos dois últimos
termos da sequência.
3. Lara sempre come uma fruta na hora do lanche. Observe
as imagens e numere-as na sequência em que Lara comeu
a fruta.
MARCELLO S./ M10
4. Escreva nesta reta numérica os números que estão faltando:
15 25 60 80
2 4 6
1 2 3
Escreva um texto descrevendo como as sequências de cada figura são formadas.
5. O Sr. Leandro está fazendo um mosaico com alguns azulejos. Observe a sequência
do mosaico e:
a) faça o próximo desenho;
2. Marina pendurou no varal algumas camisetas numeradas em uma sequência.
Escreva os números que faltam nas camisetas sem número.
35 40 55 65
MARCELLO S./ M10
b) escreva uma sequência com a quantidade de quadradinhos verdes em cada
figura.
6. Observe os números e escreva a regra de formação da sequência:
a) 32 38 44 50 56 62
b) 39 35 31 27 23 19
44
45
A análise dos resultados dessas avaliações contribui para dar agilidade nas ações de intervenção, caso seja necessário
retomar conceitos não compreendidos, antes de avançar para novos temas. Para esse acompanhamento processual,
a avaliação indica ao professor as evidências de aprendizagem de forma específica, facilitando a percepção
não só do que foi aprendido, mas se o ensino foi eficaz.
Os registros do desempenho dos alunos nas avaliações formativas dão ao professor a oportunidade de realinhar
suas ações, flexibilizar seu planejamento prévio, garantindo seu protagonismo como gestor do trabalho pedagógico.
AVALIAÇÃO DE RESULTADO OU SOMATIVA
A avaliação de resultado, ou somativa, é aquela que ocorre ao final de um período mais ou menos amplo de
tempo, quando o processo de ensino e aprendizagem precisa ser verificado à luz dos objetivos pedagógicos descritos
para todos os assuntos trabalhados, com as evidências de que as habilidades foram desenvolvidas, garantindo a
possibilidade de o professor apresentar, com segurança, uma síntese da progressão dos alunos.
A elaboração dessa síntese necessita ser articulada com as avaliações diagnóstica e formativa, pois o percurso de
cada aluno é único e sua trajetória determina seu progresso, avanços ou dificuldades. Por isso, a avaliação somativa
XXV I
não tem um fim em si mesma, ela contribui quando relacionada às demais avaliações, possibilitando a constatação
do grau em que os resultados mais amplos foram alcançados ao final de um processo de aprendizagem. Quando
ocorre a articulação entre a avaliação diagnóstica, as avaliações formativas e a avaliação somativa, esta se torna mais
sustentada, mais justa e equitativa.
Como suporte para o professor, ao final do volume, a coleção apresenta uma avaliação somativa, de natureza
cumulativa e abrangente, cujos itens estão relacionados às habilidades previstas para serem desenvolvidas ao longo
daquele ano letivo do Ensino Fundamental. É importante que seja reservado um tempo especial para a realização
dessa atividade, que os estudantes se sintam seguros e tranquilos para estse momento de avaliação, motivados para
demonstrar as habilidades adquiridas e desenvolvidas no período. O professor pode incentivá-los, criando um clima
favorável e de confiança na capacidade de cada um.
Para a consolidação dos resultados dessa avaliação, uma planilha sugestiva é disponibilizada para o professor
registrar o desempenho dos alunos. O conjunto de habilidades serve de parâmetro para que, ao final do perído
letivo, possa ser apresentado aos pais, ao conselho de classe ou aos gestores escolares, um demonstrativo do processo
de ensino e aprendizagem ocorrido durante o ano. Além de oportunizar uma análise individualizada, esse
registro também permite uma visão de toda a turma.
AVALIAÇÃO SOMATIVA
3. Observe a sequência e complete os elementos faltantes na figura E:
2 4 2 7 2 10 2 13 2
A
B
C
D
E
1. Em uma cidade houve uma campanha de vacinação que ocorreu em um
ginásio de esportes.
NÚMERO DE CARROS QUE PASSARAM
PELO GINÁSIO NA CAMPANHA DE VACINAÇÃO
8
12
16
20
4. Na turma do 3 o ano está acontecendo uma gincana. Na pista de corrida estão 5
alunos. A imagem representa o instante da corrida em que o primeiro corredor alcançou
a linha de chegada.
1400
1200
1000
800
1 244
981
856
752
ALEXANDRE R./ M10
600
568
400
200
0
Semana 1
Semana 2 Semana 3 Semana 4 Semana 5
Observe o gráfico que informa as quantidades de carros que passaram pelo ginásio
de esportes em cada semana e responda:
a) Qual é a diferença entre o número de carros da 1 a semana e da 2 a semana?
b) O total de carros das duas últimas semanas superou a semana com maior quantidade
de carros? Justifique sua resposta.
2. Observe o número representado no ábaco e escreva:
Observe a imagem e responda indicando uma operação:
a) Qual é a diferença em metros do vencedor da corrida e o corredor que está em
2 o lugar?
b) Quantos metros o último colocado ainda deve correr para alcançar a linha de
chegada?
c) Se a criança de camiseta verde ultrapassar a criança de camiseta vermelha, antes
que essa cruze a linha de chegada, qual será a posição dela?
UM C D
a) a decomposição do número em suas ordens;
b) como se lê esse número.
U
5. Vítor vai passar férias na casa dos seus avós que moram na cidade de Paraíso, a
1 117 km de distância da sua casa. Durante a viagem, ele passou por uma placa informativa
da rodovia que indicava quantos quilômetros faltavam para chegar ao
destino final.
Observe a placa e calcule quantos quilômetros
foram percorridos até esse ponto
da viagem.
Paraíso 283 km
204
205
O conjunto de avaliações propostas na coleção é parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, compondo
um todo articulado e coerente, principalmente se for complementado pela oportunidade de autoavaliação
de estudantes e professores. Espera-se, ainda, que contribuam para o preparo dos alunos para qualquer processo de
avaliação a que sejam submetidos e para que a qualidade educacional seja promovida.
BIBLIOGRAFIA PARA OS ALUNOS
BUSATTO, C. Livro dos números, bichos e flores. 1. ed. São Paulo: Moitará. 2011.
No jardim recém-desperto, girassóis, abelhas, passarinhos, joaninhas, minhocas, jacintos, borboletas, lesmas e formigas
vão se somando em uma conta divertida, ensolarada. Aprenda você também a contar neste canteiro de cores,
perfumes, trinados e zumbidos.
CAMARGO, M. As centopeias e seus sapatinhos. São Paulo: Ática, 2010.
XXIX
Não é fácil ser vendedora de sapatos quando as freguesas são a centopéia e sua filha. O livro conta uma história
em que se desenrolam fatos que encaminham para a percepção de contagem, gerando um contexto para introduzir
o número 100 de maneira divertida.
DREGUER, R. Quem ganhou o jogo? Explorando a adição e a subtração. 1. ed. São Paulo: Richmond Educação. 2011.
Lucas é um garoto de sete anos que adora esportes. Foi pilotando sua cadeira de rodas amarela que ele aprendeu
a explorar o mundo. Na companhia de seus amigos Paulo e Priscila, Lucas se diverte juntando objetos e fazendo contas.
Eles vão explorar a adição e a subtração enquanto aprendem mais sobre a importância do grupo jogando o
minibasquete.
FOSTER, N.; OLIVEIRA, J. As aventuras da família tamanduá. São Paulo: Jose Olympio, 1992.
Era uma vez uma fazenda que parecia abandonada, mas onde havia muita vida: passarinhos, borboletas, sapos,
além da família do tamanduá Jubata Bandeira. Um dia, porém, a fazenda foi vendida e o novo dono não queria saber
de tamanduás. A fazenda agora estava verde e bonita, plantada com campos de arroz. E foi então que apareceram as
formigas: exércitos de formigas famintas, querendo devorar tudo. E contra aquela praga ninguém sabia mais o que
fazer. Mas como o mundo dá muitas voltas, tudo acabou entrando nos seus eixos.
HUTCHINS, Pats. Tocaram a campainha. Editora Moderna, 2007
A mãe fez uma dúzia de biscoitos deliciosos. Devia ser bastante para os dois filhos. Mas tocaram a campainha. E
tocam e tocam e tocam....
Uma história cumulativa que ensina a compartilhar melhor com os amigos!
KOZMINSKI, Edson Luiz. As três partes.São Paulo: Editora Ática, 2011.
Era uma vez uma casa que cansou de ser casa. Então, se desmontou em três partes, três figuras geométricas. Elas
saíram por ai criando os mais diversos desenhos, inventando brincadeiras e fazendo amigos.
IALOCCA, L. e M. Clact... clact... clact... 10. ed. São Paulo: Ática. 2015.
Uma tesoura encontrou um monte de papel picado, de várias cores, e ficou horrorizada com a bagunça.
MACHADO, N. J. O pirulito do pato. São Paulo: Scipione, Coleção Histórias de Contar, 2004
A mãe pata tinha acabado de dividir um pirulito entre seus filhos Lino e Dino, quando chegou a pata Xoca com
seu filho Xato. Mais um para dividir o pirulito! Quando cada pato já estava com seu pedaço de pirulito, chegou o pato
Zinho. Como resolver essa situação?
MACHADO, N. J. Contando de um a dez – 5ª. Edição (6ª. impressão). São Paulo: Editora Scipione, Coleção Histórias
de Contar, 2008.
A coleção Histórias de contar é ideal para crianças que fazem os seus primeiros contatos com as letras e os números.
Versos com muito ritmo e ilustrações divertidas garantem o prazer da leitura. Contar é legal, é bem natural. Minha
mãe é só uma, meus olhos são dois. Seis faces tem um dado. Sem contar os pés, meus dedos são dez... E o que vem
depois?
MACHADO, N. J. Brincando com o espelho. São Paulo: Editora Scipione, Coleção Histórias de Contar, 2004
A coleção Histórias de contar é ideal para crianças que fazem os seus primeiros contatos com as letras e os números.
Versos com muito ritmo e ilustrações divertidas garantem o prazer da leitura. Vamos brincar com o espelho? Ele é
muito divertido! Qualquer coisa ele copia mas mostra tudo invertido.
MACHADO, N. J.Contando com o relógio – 6ª. Edição. São Paulo: Editora Scipione, Coleção Histórias de Contar,
2003
Versos com muito ritmo e ilustrações divertidas garantem o prazer da leitura.Quando começou a aula, Gustavo
reparou que um dos ponteiros do relógio da classe havia sumido! A professora aproveitou para ensinar seus alunos a
ver as horas.
MINKOVICIUS, I. O tempo. 1. ed. São Paulo: Editora de Cultura. 2011.
XXX
O tempo foge e passa sem parar. Vai para o passado em lembranças que ficam guardadas dentro de nós. Registra
o agora, que também passa bem depressa e logo vira futuro. O tempo vira passado e futuro em um instante. E não
para um minuto, nem um segundo! Este livro mostra, com graça e muita sutileza, as formas que o tempo encontra
para fazer o mundo acontecer.
RUMFORD, J. O presente de aniversário do marajá. 6 ed. São Paulo: Brinque-Book. 2010.
Quem não chegou a uma festa de aniversário convencido de ter levado o presente perfeito até ver alguém com
um melhor? Quem não aprendeu na marra que não há presente melhor que a amizade? Esta é a experiência que
nove animais viverão a caminho do palácio para comemorar o aniversário do marajá.
SOUZA, H. A Zeropéia. 2. ed. São Paulo: Salamandra, 2016.
A centopeia está andando por aí quando encontra uma barata e, também, um grande dilema: se com seis pernas
a barata consegue ser tão ágil, será que uma centopeia precisa mesmo de cem? O boi, com apenas quatro, sabe se
virar muito bem... E o macaco, com duas, consegue fazer tanta coisa ... Muitos bichos e problemas depois, a centopeia
acaba fazendo uma grande descoberta!
BIBLIOGRAFIA PARA OS PROFESSORES
BLOOM, B.S; HASTINGS, J. T.; MADAUS, J. F. Manual de avaliação formativa e somativa do aprendizado escolar. São Paulo: Pioneira; 1993.
Neste livro, os autores apresentam seus conceitos de objetivos educacionais pautados na premissa de que o
ensino é um processo que ajuda o aprendiz a se modificar de várias maneiras, algumas intencionais e outras não. À
medida que o ensino se processa, uma segunda tarefa se apresenta, que é determinar se o aluno se modificou de
acordo com o previsto ou se houve resultados não esperados. Essa busca dá-se por meio de um processo de avaliação
que, na visão dos autores, deve ser articulada com o processo de ensino e aprendizagem, podendo ser formativas
ou somativas: ao longo ou ao final do processo.
FERNANDES, D. Avaliar para Aprender: fundamentos, práticas e políticas. São Paulo, Editora UNESP, 2009.
Neste livro o autor apresenta a importância de se desenvolver uma nova concepção de avaliação a partir das teorias
de aprendizagem que, nos últimos anos tem deitado por terra muitas crenças tradicionais sobre essa temática.
Aborda não somente a avaliação da aprendizagem, como as avaliações externas e as avaliações institucionais, considerando-as
como elemento essencial de desenvolvimento dos sistemas educativos. O autor, por meio de rigoroso
levantamento de pesquisas na área da educação, considera que a avaliação formativa contribui de forma muito significativa
para a melhoria da aprendizagem das crianças e jovens e consequente melhoria da qualidade geral dos sistemas
educativos.
DOS SANTOS, Cleane Aparecida; NACARATO, Adair Mendes. Aprendizagem em Geometria na educação básica: a fotografia e a escrita na sala de aula. 1. ed. São Paulo: Autêntica Editora, 2014.
As autoras, constroem, desenvolvem e analisam uma proposta alternativa para explorar os conceitos geométricos,
aliando o uso de imagens fotográficas às produções escritas dos alunos. Elas almejam que o compartilhamento
da experiência vivida possa contribuir tanto para o campo da pesquisa quanto para as práticas pedagógicas dos professores
que ensinam Matemática nos anos iniciais do ensino fundamental.
NACARATO, Adair Mendes; DA SILVA MENGALI, Brenda Leme; PASSOS, Cármen Lúcia Brancaglion. A matemática nos anos iniciais do ensino fundamental: tecendo fios do ensinar e do aprender. 2. ed. Belo
Horizonte: Autêntica Editora, 2019.
Neste livro, as autoras discutem o ensino de matemática nas séries iniciais do Ensino Fundamental em um movimento
entre o aprender e o ensinar. Consideram que essa discussão não pode ser dissociada de uma mais ampla,
que diz respeito à formação das professoras polivalentes – aquelas que têm uma formação mais generalista em cursos
de nível médio (Habilitação ao Magistério) ou em cursos superiores (Normal Superior e Pedagogia).
O foco central da obra está nas situações matemáticas desenvolvidas em salas de aula dos anos iniciais.
A partir dessas situações, as autoras discutem suas concepções sobre o ensino de matemática a alunos dessa
escolaridade, o ambiente de aprendizagem a ser criado em sala de aula, as interações que ocorrem nesse ambiente e
a relação dialógica entre alunos-alunos e professora-alunos que possibilita a produção e a negociação de significado.
PAIS, Luiz Carlos. Ensinar e aprender matemática. 1. ed. São Paulo: Autêntica, 2018.
XXXI
O livro trata da relação entre o saber matemático e os desafios inerentes às ações integradas do ensino e da
aprendizagem escolar, e faz emergir questionamentos e reflexões necessários aos professores, educadores e universitários
envolvidos com essa disciplina. Outro ponto do livro invoca, ainda, a questão da linearidade do livro didático e
os conceitos de ordem, clareza e formalidade, que parecem impregnar todo o ensino da Matemática de rigidez e
absolutismo. Fenômeno que é fruto do contágio epistemológico do saber científico na prática pedagógica.
LORENZATO, Sergio. Para Aprender Matemática. 3. Ed. Campinas/SP Autores associados, 2010.
Este livro, voltado tanto aos professores que ensinam matemática, como aos cursos de formação de professores
para os Ensinos Fundamental e Médio, nasceu das dificuldades vivenciadas por docentes em operacionalizar princípios
didáticos fundamentais à prática pedagógica, como: aproveitar a vivência do aluno, favorecer a experimentação
e a descoberta, historiar o ensino, valorizar erros e dúvidas do aluno, ensinar integradamente aritmética, geometria e
álgebra, respeitar as diferenças individuais, enfatizar os porquês dos alunos, explorar as aplicações da matemática.
Pretendendo tornar a aprendizagem da matemática significativa e agradável, esta obra aborda 25 princípios educacionais,
cuja aplicação favorece um ensino de qualidade. Apresenta também vários exemplos de situações verídicas,
de atividades já testadas em sala de aula e de materiais didáticos facilmente reproduzíveis por alunos e docentes. Sua
linguagem é simples, direta e dispensa conhecimentos prévios da matemática.
MORETTI, Vanessa Dias; DE SOUZA, Neusa Maria Marques. Educação Matemática nos anos iniciais do Ensino
Fundamental: princípios e práticas pedagógicas. 1. Ed. São Paulo: Cortez Editora, 2015.
O ensino de Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental consiste em um frequente desafio para professores,
do mesmo modo que o ensino da língua materna. Com base nessa realidade, as autoras elaboram a presente
obra, cujo objetivo principal é oferecer a professores e educadores dos três primeiros anos do Ensino Fundamental
respaldo teórico e metodológico para um ensino da Matemática que seja incentivador de aprendizagem e possibilite
às crianças o desenvolvimento do pensamento teórico sobre os conceitos e as noções referentes a essa
disciplina.
CURI, Edda. Matemática para crianças pequenas. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2015.
Aliando o “estado da arte” de pesquisas na área de Matemática com uma sólida experiência em formação docente,
a professora Edda Curi oferece neste volume da coleção um caldeirão de jogos, brincadeiras e problemas que, ao
serem enfrentados por cabecinhas curiosas, formarão as primeiras noções de matemática das crianças.
NACARATO, Adair Mendes. LOPES, Celi Espasandin. Educação matemática, leitura e escrita: armadilhas, utopias
e realidade. 1. ed. Campinas/SP: Editora Mercado do Letras, 2009.
Este livro, composto de artigos, elegeu como tema condutor um aspecto específico presente em todas as interações
na sala de aula e talvez o mais complexo e imprescindível dentre todos os aspectos a serem estudados: a comunicação.
(Beatriz D’Ambrosio).
Este livro foi organizado a partir de textos elaborados pelos professores pesquisadores que foram convidados e
participaram da segunda e terceira edições do Seminário de Educação Matemática, durante o 15º e o 16º Congresso
de Leitura (Cole), realizados pela Associação de Leitura do Brasil (ALB), em julho de 2005 e 2007, respectivamente, na
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
SMOLE, Katia Stocco; DINIZ, Maria Ignez. Ler, Escrever e Resolver Problemas Habilidades básicas para
aprender matemática. 1. Ed. Porto Alegre: Penso Editora, 2001.
Este livro foi escrito de forma clara e bem fundamentada. Ler, Escrever e Resolver Problemas contribui para a atual
discussão sobre o lugar e o significado das competências e das habilidades no ensino fundamental, enfocando as
habilidades básicas para aprender matemática.
Repleta de informações e reflexões baseadas nas diferentes teorias de ensino e de aprendizagem contemporâneas,
e na extensa experiência das autoras junto as escolas pública e particular brasileiras, esta obra e completa de
descrições detalhadas de proposta pedagógicas inovadoras, assim como de exemplos de produções de alunos,
todos ilustrados em cores. Trata-se de um recurso diferenciado para os educadores na construção de modelos de
ensino e de aprendizagem matemática mais qualificados e adequados ao desenvolvimento integral das crianças.
VAN DE WALLE, John A. Matemática no Ensino Fundamental - Formação de Professores e Aplicação em Sala
de Aula. 6. Ed. Porto Alegre: Penso Editora, 2009.
XXXII
Este livro apresenta ideias e discussões de profundidade inigualável para orientar os estudantes em formação que
irão ensinar matemática e para ajudar os alunos de Ensino Fundamental a desenvolver uma compreensão real da disciplina
aplicada em sala de aula. O texto reflete os benefícios da instrução construtivista – ou centrada no aluno – em
matemática.
SELVA A. C. V., BORBA R. E. R. B., O uso da calculadora nos anos iniciais do ensino fundamental. Autêntica
Editora, 2010.
O livro aborda o uso da calculadora, desmistificando preconceitos e demonstrando a sua grande contribuição
para o processo de aprendizagem da Matemática. As autoras apresentam pesquisas, analisam propostas de uso da
ferramenta em livros didáticos e descrevem experiências inovadoras em sala de aula nas quais o uso da calculadora
possibilitou avanços nos conhecimentos matemáticos dos estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental. Elas
trazem também diversas sugestões de uso da calculadora na sala de aula que podem contribuir para um novo olhar
por parte dos professores para o uso do instrumento cotidiano da escola.
SMOLE, Katia Stocco; MUNIZ, Cristiano Alberto. A matemática em sala de aula: reflexões e propostas para
os anos iniciais do ensino fundamental. 1. Ed. Porto Alegre: Penso Editora, 2012.
Este livro foi concebido pensando no professor que trabalha todos os dias a matemática em sala de aula, para ser
fonte de conhecimento e reflexão prática, bem como para auxiliar na coordenação e no desenvolvimento pedagógico
dessa disciplina.
FAINGUELERNT, Estela Kaufman. NUNES, Katia Regina Ashton. Fazendo arte com a matemática. 2. Ed. Porto
Alegre: Penso Editora, 2015.
Neste livro, as autoras propõem o ensino e a aprendizagem da matemática por meio da arte. É um convite para
abandonar velhas crenças e derrubar barreiras que impedem os alunos de conhecer e apreciar melhor essas áreas
tão importantes. Fazendo arte com a matemática apresenta diferentes leituras das obras mais marcantes de artistas
como Dalí, Picasso e Mondrian, propondo atividades que integram matemática e arte, tornando as aulas muito mais
ricas e interessantes. Em sua segunda edição, a obra traz um novo capítulo totalmente dedicado a obras de artistas
brasileiros, valorizando o estudo da arte nacional na escola.
SMOLE, Katia Stocco; DINIZ, Maria Ignez. Materiais Manipulativos para o Ensino do Sistema de Numeração
Decimal -Vol. 1: Coleção Mathemoteca. 1. ed. Porto Alegre: Penso Editora, 2016.
Neste livro as autoras focalizam o ensino de Matemática no qual os alunos aprendem pela construção do significado,
tendo como recurso materiais manipuláveis, desde que as atividades propostas permitam a reflexão por meio
de perguntas e pelo registro oral ou escrito das aprendizagens.
SMOLE, Katia Stocco; DINIZ, Maria Ignez. Materiais Manipulativos para o Ensino das Quatro Operações
Básicas-Vol. 2: Coleção Mathemoteca. 1. ed. Porto Alegre: Penso Editora, 2016.
Esta coleção tem como objetivo apresentar uma proposta de ensino pautada pelo desenvolvimento de habilidades
de pensamento, em especial aquelas relacionadas à resolução de problemas. Para isso, cada livro faz um recorte
de alguns temas dos anos iniciais do ensino fundamental e apresenta uma forma específica de ensino, que inclui o
desenvolvimento da leitura e escrita em matemática, resultado de 15 anos de investigação na formação de professores
e alunos de diversas escolas. Os livros estão organizados sob dois enfoques: - a utilização de materiais manipuláveis
como recursos para favorecer a compreensão de conceitos matemáticos; - a problemateca como um arquivo de
problemas diversificados para o desenvolvimento do raciocínio lógico e da habilidade de leitura de textos em problemas.
Em cada atividade encontra-se indicado o ano em que deve ser aplicada, facilitando sua utilização pelo professor
em sala de aula.
HUMPHREYS, Cathy; PARKER, Ruth. Conversas numéricas: estratégias de cálculo mental para uma compreensão
profunda da matemática. 1. ed. Porto Alegre: Penso editora, 2019.
Neste livro, os autores apresentam um método rápido e eficaz que pode mudar a visão que os alunos têm da
matemática, ensinar-lhes senso numérico, auxiliá-los a desenvolver competências matemáticas e, ao mesmo tempo,
engajá-los em uma matemática aberta e criativa. Trata-se de recurso de grande valor para professores que já usam ou
XXX I
desejam usar as Conversas Numéricas em salas de aula dos Ensinos Fundamental e Médio, ou mesmo para pais que
querem aprofundar seu conhecimento sobre a matemática e o ensino da disciplina.
DE CAMPOS, Ana Maria Antunes. Aprendizagem Matemática – da Educação Infantil ao Ensino
Fundamental. 1. ed. Rio de Janeiro: Wak, 2019.
Este livro aborda os processos de ensino e aprendizagem da Matemática na Educação Infantil e nos primeiros
anos do Ensino Fundamental, correlacionando esses tópicos com a Educação Matemática, interdisciplinaridade,
artes, ludicidade e como ocorrem suas implicações na alfabetização matemática. De forma peculiar, busca-se entrelaçar
os temas para expor a necessidade de uma modificação na prática educativa, com vistas a uma nova maneira
de alfabetizar as crianças com relação à Matemática. O texto tem como objetivo orientar os professores para uma
maior compreensão do que é alfabetização matemática e como acontece esse processo, discutindo sobre qual é o
papel da escola, do professor e do aluno para uma concepção da Matemática como linguagem.
SANDRA M., CAMPOS T.M.M., NUNES, T. E GITIRANA, V. Repensando adição e subtração: contribuições da teoria
dos campos conceituais. Editora PROEM. 2008.
O livro apresenta questões teóricas complexas, sem tratá-las de maneira simplista ou errônea. As autoras procuram
oferecer ao professor um referencial teórico que subsidie sua prática em sala de aula. Elas conseguiram combinar
de maneira harmônica a forma e o conteúdo, produzindo um texto de qualidade, claro e acessível em que a obra
de Gerárd Vergnaud se aplica à educação matemática. Um livro para professores, em que pesquisadores da educação
matemática e da psicologia se encontram em um espaço de reflexão que vai além do repensar a adição e a subtração,
levando o leitor a repensar caminhos em que a teoria, a pesquisa e a prática convergem e se complementam.
GITIRANA, V. , CAMPOS T.M.M. , MAGINA S. , SPINILLO A. Repensando multiplicação e divisão. contribuição
da teoria dos campos conceituais. Editora PROEM, 2014.
O livro traz um estudo dos significados das operações de multiplicação e divisão focalizando parte do campo
conceitual multiplicativo, à luz das contribuições trazidas à prática docente do Ensino Fundamental pela Teoria dos
Campos Conceituais - desenvolvida pelo professor e pesquisador francês Gérard Vergnaud. Também é resultado de
estudos das autoras em torno de diversos textos do pesquisador. O livro traz também uma breve discussão sobre a
teoria dos campos conceituais que se apoia em exemplos e em resultados de pesquisas das autoras. Uma bibliografia
capaz de aproximar o professor da Teoria dos Campos Conceituais e seus significados fazendo uma ponte entre a
pesquisa e a prática docente.
PONTE, J.P.BROCADO,J., OLIVEIRA, H. Investigações Matemáticas na sala de aula, Coleção Tendências em
Educação Matemática, Editora Autêntica, 2019.
Neste livro, os autores analisam como as práticas de investigação desenvolvidas por matemáticos podem ser trazidas
para a sala de aula. Eles mostram resultados de pesquisas, ilustrando as vantagens e dificuldades de se trabalhar
com tal perspectiva em Educação Matemática.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BLOOM, B.S; HASTINGS, J. T.; MADAUS, J. F. Manual de avaliação formativa e somativa do aprendizado escolar. São Paulo: Pioneira; 1993.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular.(BNCC)
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização.Política Nacional de Alfabetização. (PNA).
CROWELY, M. L. O modelo Van Hiele de desenvolvimento do pensamento geométrico. In LINDQUIST, M. M.,
SHULTE, A. P. Aprendendo e ensinando geometria. São Paulo: Atual, 1994.
FERNANDES, D. Avaliar para Aprender: fundamentos, práticas e políticas. São Paulo, Editora UNESP, 2009.
FREMONT, H. Tweaching secondary mathematics throught applications. Boston: Prinle, Weber & Schimidt, 1979.
HAASE, Vitor G. Numeracia e Literacia: Como associar o ensino e aprendizagem da matemática básica com a
alfabetização? Relatório Nacional de Alfabetização Baseada em Evidências [recursoeletrônico] / organizado por
Ministério da Educação – MEC ; coordenado por Secretaria de Alfabetização - Sealf. – Brasília, DF : MEC/Sealf, 2020.
XXXIV
ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS
Antes de apresentarmos as orientações específicas das Unidades, Capítulos e Atividades, vamos apresentar as
dimensões de trabalho com as competências essenciais e as unidades temáticas do 3º. ano.
Na perspectiva da BNCC, as habilidades a serem desenvolvidas ao longo do 2º. ano do Ensino Fundamental são
organizadas em unidades temáticas que se correlacionam. Essa formulação não pretende fragmentar o conhecimento
matemático, mas demonstrar a articulação vertical das aprendizagens ao longo da escolaridade, quando um
conjunto de aprendizagens depende de conhecimentos prévios e serve de base para posteriores.
A unidade temática Números tem como finalidade desenvolver o pensamento numérico, que implica
o conhecimento de maneiras de quantificar atributos de objetos e de julgar e interpretar argumentos
baseados em quantidades. No processo da construção da noção de número, os alunos
precisam desenvolver, entre outras, as ideias de aproximação, proporcionalidade, equivalência e
ordem, noções fundamentais da Matemática. Para essa construção, é importante propor, por meio
de situações significativas, sucessivas ampliações dos campos numéricos. No estudo desses campos
numéricos, devem ser enfatizados registros, usos, significados e operações. BNCC, p.268
NÚMEROS
(EF03MA01)
(EF03MA02)
(EF03MA03)
(EF03MA04)
(EF03MA05)
(EF03MA06)
(EF03MA07)
(EF03MA08)
(EF03MA09)
Ler, escrever e comparar números naturais de até a ordem de unidade de milhar, estabelecendo relações entre os
registros numéricos e em língua materna.
Identificar características do sistema de numeração decimal, utilizando a composição e a decomposição de número
natural de até quatro ordens.
Construir e utilizar fatos básicos da adição e da multiplicação para o cálculo mental ou escrito.
Estabelecer a relação entre números naturais e pontos da reta numérica para utilizá-la na ordenação dos números
naturais e também na construção de fatos da adição e da subtração, relacionando-os com deslocamentos para a direita
ou para a esquerda.
Utilizar diferentes procedimentos de cálculo mental e escrito, inclusive os convencionais, para resolver problemas
significativos envolvendo adição e subtração com números naturais.
Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com os significados de juntar, acrescentar, separar, retirar,
comparar e completar quantidades, utilizando diferentes estratégias de cálculo exato ou aproximado, incluindo cálculo
mental.
Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 4, 5 e 10) com os significados de adição de parcelas iguais e
elementos apresentados em disposição retangular, utilizando diferentes estratégias de cálculo e registros.
Resolver e elaborar problemas de divisão de um número natural por outro (até 10), com resto zero e com resto diferente
de zero, com os significados de repartição equitativa e de medida, por meio de estratégias e registros pessoais.
Associar o quociente de uma divisão com resto zero de um número natural por 2, 3, 4, 5 e 10 às ideias de metade, terça,
quarta, quinta e décima partes.
XXXV
Nessa perspectiva, é imprescindível que algumas dimensões do trabalho com a álgebra estejam
presentes nos processos de ensino e aprendizagem desde o Ensino Fundamental – Anos Iniciais,
como as ideias de regularidade, generalização de padrões e propriedades da igualdade. No entanto,
nessa fase, não se propõe o uso de letras para expressar regularidades, por mais simples que
sejam. A relação dessa unidade temática com a de Números é bastante evidente no trabalho com
sequências (recursivas e repetitivas), seja na ação de completar uma sequência com elementos ausentes,
seja na construção de sequências segundo uma determinada regra de formação. A relação de
equivalência pode ter seu início com atividades simples, envolvendo a igualdade, como reconhecer
que se 2 + 3 = 5 e 5 = 4 + 1, então 2 + 3 = 4 + 1. Atividades como essa contribuem para a compreensão
de que o sinal de igualdade não é apenas a indicação de uma operação a ser feita. A noção
intuitiva de função pode ser explorada por meio da resolução de problemas envolvendo a variação
proporcional direta entre duas grandezas (sem utilizar a regra de três), como: ‘Se com duas medidas
de suco concentrado eu obtenho três litros de refresco, quantas medidas desse suco concentrado
eu preciso para ter doze litros de refresco?’ BNCC, p. 270
ÁLgebra
(EF03MA10)
(EF03MA11)
Identificar regularidades em sequências ordenadas de números naturais, resultantes da
realização de adições ou subtrações sucessivas, por um mesmo número, descrever uma regra
de formação da sequência e determinar elementos faltantes ou seguintes.
Compreender a ideia de igualdade para escrever diferentes sentenças de adições ou de
subtrações de dois números naturais que resultem na mesma soma ou diferença.
A Geometria envolve o estudo de um amplo conjunto de conceitos e procedimentos necessários
para resolver problemas do mundo físico e de diferentes áreas do conhecimento. Assim, nessa unidade
temática, estudar posição e deslocamentos no espaço, formas e relações entre elementos de
figuras planas e espaciais pode desenvolver o pensamento geométrico dos alunos.
Esse pensamento é necessário para investigar propriedades, fazer conjecturas e produzir argumentos
geométricos convincentes. É importante, também, considerar o aspecto funcional que deve
estar presente no estudo da Geometria: as transformações geométricas, sobretudo as simetrias. As
ideias matemáticas fundamentais associadas a essa temática são, principalmente, construção, representação
e interdependência.BNCC, p. 271
Geometria
(EF03MA12)
(EF03MA13)
(EF03MA14)
(EF03MA15)
(EF03MA16)
Descrever e representar, por meio de esboços de trajetos ou utilizando croquis e maquetes, a
movimentação de pessoas ou de objetos no espaço, incluindo mudanças de direção e sentido,
com base em diferentes pontos de referência.
Associar figuras geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera)
a objetos do mundo físico e nomear essas figuras.
Descrever características de algumas figuras geométricas espaciais (prismas retos, pirâmides,
cilindros, cones), relacionando-as com suas planificações.
Classificar e comparar figuras planas (triângulo, quadrado, retângulo, trapézio e paralelogramo)
em relação a seus lados (quantidade, posições relativas e comprimento) e vértices.
Reconhecer figuras congruentes, usando sobreposição e desenhos em malhas quadriculadas ou
triangulares, incluindo o uso de tecnologias digitais.
XXXVI
As medidas quantificam grandezas do mundo físico e são fundamentais para a compreensão da
realidade. Assim, a unidade temática Grandezas e Medidas, ao propor o estudo das medidas e das
relações entre elas – ou seja, das relações métricas –, favorece a integração da Matemática a outras
áreas de conhecimento, como Ciências (densidade, grandezas e escalas do Sistema Solar, energia
elétrica etc.) ou Geografia (coordenadas geográficas, densidade demográfica, escalas de mapas e
guias etc.). Essa unidade temática contribui ainda para a consolidação e ampliação da noção de
número, a aplicação de noções geométricas e a construção do pensamento algébrico.BNCC, p. 273
(EF03MA17)
(EF03MA18)
(EF03MA19)
(EF03MA20)
(EF03MA21)
(EF03MA22)
(EF03MA23)
(EF03MA24)
Grandezas e Medidas
Reconhecer que o resultado de uma medida depende da unidade de medida utilizada.
Escolher a unidade de medida e o instrumento mais apropriado para medições de
comprimento, tempo e capacidade.
Estimar, medir e comparar comprimentos, utilizando unidades de medida não padronizadas e
padronizadas mais usuais (metro, centímetro e milímetro) e diversos instrumentos de medida.
Estimar e medir capacidade e massa, utilizando unidades de medida não padronizadas e
padronizadas mais usuais (litro, mililitro, quilograma, grama e miligrama), reconhecendo-as em
leitura de rótulos e embalagens, entre outros.
Comparar, visualmente ou por superposição, áreas de faces de objetos, de figuras planas ou de
desenhos.
Ler e registrar medidas e intervalos de tempo, utilizando relógios (analógico e digital) para
informar os horários de início e término de realização de uma atividade e sua duração.
Ler horas em relógios digitais e em relógios analógicos e reconhecer a relação entre hora e
minutos e entre minuto e segundos.
Resolver e elaborar problemas que envolvam a comparação e a equivalência de valores
monetários do sistema brasileiro em situações de compra, venda e troca.
A incerteza e o tratamento de dados são estudados na unidade temática Probabilidade e Estatística.
Ela propõe a abordagem de conceitos, fatos e procedimentos presentes em muitas situações-problema
da vida cotidiana, das ciências e da tecnologia. Assim, todos os cidadãos precisam desenvolver
habilidades para coletar, organizar, representar, interpretar e analisar dados em uma variedade
de contextos, de maneira a fazer julgamentos bem fundamentados e tomar as decisões adequadas.
Isso inclui raciocinar e utilizar conceitos, representações e índices estatísticos para descrever, explicar
e predizer fenômenos.(BNCC, p. 274)
Probabilidade e Estatística
(EF03MA25)
(EF03MA26)
(EF03MA27)
(EF03MA28)
Identificar, em eventos familiares aleatórios, todos os resultados possíveis, estimando os que
têm maiores ou menores chances de ocorrência.
Resolver problemas cujos dados estão apresentados em tabelas de dupla entrada, gráficos de
barras ou de colunas.
Ler, interpretar e comparar dados apresentados em tabelas de dupla entrada, gráficos de barras
ou de colunas, envolvendo resultados de pesquisas significativas, utilizando termos como maior
e menor frequência, apropriando-se desse tipo de linguagem para compreender aspectos da
realidade sociocultural significativos.
Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas em um universo de até 50 elementos,
organizar os dados coletados utilizando listas, tabelas simples ou de dupla entrada e
representá-los em gráficos de colunas simples, com e sem uso de tecnologias digitais.
XXXVI
PLANEJAMENTO ANUAL 3º. ANO
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA E NIVELAMENTO
SEMANAS
1
SONDAGEM DOS
CONHECIMENTOS PRÉVIOS
DOS ESTUDANTES
APLICAÇÃO DA PROVA DIAGNÓSTICA
ATIVIDADES DE NIVELAMENTO
SUGESTÕES DE INTERVENÇÃO
Preenchimento da planilha de acompanhamento de aprendizagem da
avaliação diagnóstica.
Retomada dos conteúdos de acordo com as dificuldades apresentadas dos
eixos temáticos Números e Álgebra.
2 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO
Retomada dos conteúdos de acordo com as dificuldades apresentadas dos
eixos temáticos Geometria, Grandezas e Medidas, Probabilidade e Estatística.
XXXVI
UNIDADE 1
CAPÍTULOS
SEMANAS
ITENS A SEREM
DESENVOLVIDOS
OBJETIVOS
PEDAGÓGICOS
FORMAS DE AVALIAÇÃO
Capítulo 1
Números e
códigos
Capítulo 2
Sequências
3
4
5
6
7
Contagem e numeração
Códigos
Sistema de numeração:
Composição e decomposição
dos números
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 1
Sequências de eventos
Sequências numéricas
Sequências geométricas
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 2
Ler, escrever, comparar e
ordenar números naturais até
quatro ordens.
Estabelecer relações entre
registros numéricos e a língua
materna.
Identificar as características
do sistema de numeração
decimal, sendo capaz de
compor e decompor números
até quatro ordens.
Utilizar a reta numérica para
ordenação de números
naturais e construção de fatos
da adição e subtração.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 1
Identificar sequências:
de eventos, numéricas e
geométricas; observando
e descrevendo as regras de
formação das sequências.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 2
• A avaliação pode ocorrer ao
longo de todo o processo de
ensino e aprendizagem por meio
de experiências, observação,
registros diários das atividades
em grupo ou individual,
relatórios e trabalhos; sendo
interventiva e contínua (com
proposta de acompanhamento da
aprendizagem).
• As atividades desta unidade
envolverão questões dissertativas,
propostas de argumentação oral,
atividades individuais e em grupo.
• A avaliação proposta ao final de
cada capítulo tem o intuito de
aferir os conceitos apresentados
no decorrer do mesmo. É
importante que essa avaliação seja
aplicada para que se tenha um
acompanhamento individualizado
da aprendizagem.
- Amplie cada temática solicitando
que os alunos desenvolvam as
atividades complementares.
Capítulo 3
Ordem dos
números
8
9
10
11
Números ordinais
Maior ou menor
Sucessor e antecessor
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 3
Comparar medidas e números
naturais utilizando os sinais de
≤ (menor) e ≥ (maior).
Escrever e empregar
corretamente os números
ordinais até 100ª (centésima)
posição.
Identificar o antecessor e
sucessor de um número.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 3
Análise dos resultados das avaliações formativas da unidade e intervenções no processo de
aprendizagem por meio de atividades complementares e de aprofundamento.
XXXIX
UNIDADE 2
CAPÍTULOS
SEMANAS
ITENS A SEREM
DESENVOLVIDOS
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS
FORMAS DE
AVALIAÇÃO
Capítulo 1
Adição e
subtração
Capítulo 2
Medidas de
tempo
12
13
14
15
16
Adição
Adição
Subtração
Subtração
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 1
Hora
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 2.
Resolver problemas com adição e
subtração de números naturais por meio
de diferentes estratégias de cálculo e
apresentação dos resultados.
Elaborar problemas com adição e
subtração de números naturais que
envolvam diferentes estratégias de
cálculo e apresentação dos resultados.
Utilizar a reta numérica para representar
a ordenação dos números naturais e os
fatos da adição e subtração.
Escrever sentenças de adições e
subtrações de dois números naturais
que resultem na mesma soma ou
diferença.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 1
Utilizar a unidade de medida de tempo
apropriada para as diferentes situações
e o instrumento mais adequado para
medi-la.
Fazer a leitura, o registro e verificação
dos intervalos de tempo.
Estabelecer relações entre as diferentes
unidades de tempo e entre relógios
digitais e analógicos.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 2
• A avaliação pode ocorrer
ao longo de todo o processo
de ensino e aprendizagem
por meio de experiências,
observação, registros diários
das atividades em grupo
ou individual, relatórios e
trabalhos; sendo interventiva
e contínua (com proposta
de acompanhamento da
aprendizagem).
• As atividades desta unidade
envolverão questões
dissertativas, propostas
de argumentação oral,
atividades individuais e em
grupo.
• A avaliação proposta ao
final de cada capítulo tem o
intuito de aferir os conceitos
apresentados no decorrer
do mesmo. É importante
que essa avaliação seja
aplicada para que se tenha
um acompanhamento
individualizado da
aprendizagem.
- Amplie cada temática
solicitando que os alunos
desenvolvam as atividades
complementares.
Capítulo 3
Possibilidades
e gráficos
17
18
Resultados possíveis
Gráficos: organizando
informações
Identificar as situações nas quais os
eventos ou resultados são: possíveis,
impossíveis ou prováveis.
Realizar pesquisa envolvendo variáveis
categóricas e organizar os dados
coletados utilizando tabelas simples ou
de dupla entrada.
Coletar, organizar e interpretar dados,
representando-os por meio de gráficos
e tabelas.
Resolver problemas cujos dados são
apresentados em tabelas e gráficos.
19
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 3
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 3
20
Análise dos resultados das avaliações formativas da unidade e intervenções no processo de
aprendizagem por meio de atividades complementares e de aprofundamento.
XL
UNIDADE 3
CAPÍTULOS
SEMANAS
ITENS A SEREM
DESENVOLVIDOS
OBJETIVOS
PEDAGÓGICOS
FORMAS DE AVALIAÇÃO
Capítulo 1
Multiplicação
Capítulo 2
Grandezas e
Medidas
21
22
23
24
25
26
Adição de parcelas iguais e
organização retangular
Adição de parcelas iguais e
organização retangular
Estratégias de
multiplicação
Quádruplos e quíntuplos
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 1
Medida de comprimento
Medida de capacidade
Medida de massa
Resolver problemas envolvendo
multiplicação com números
naturais, utilizando diferentes
estratégias de cálculo e registro.
Elaborar problemas envolvendo
multiplicação com números
naturais utilizando diferentes
estratégias de cálculo.
Associar corretamente os fatos
da multiplicação e expressar por
meio de cálculo escrito.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 1
Utilizar as unidades de medidas
mais usuais para medir
comprimento, capacidade e
massa.
Realizar cálculos, comparações
e estimativas com as medidas
de comprimento, capacidade e
massa.
Utilizar a unidade de medida
mais adequada e o instrumento
de medida indicado para cada
situação.
• A avaliação pode ocorrer ao longo
de todo o processo de ensino
e aprendizagem por meio de
experiências, observação, registros
diários das atividades em grupo ou
individual, relatórios e trabalhos;
sendo interventiva e contínua (com
proposta de acompanhamento da
aprendizagem).
• As atividades desta unidade
envolverão questões dissertativas,
propostas de argumentação oral,
atividades individuais e em grupo.
• A avaliação proposta ao final de
cada capítulo tem o intuito de
aferir os conceitos apresentados
no decorrer do mesmo. É
importante que essa avaliação seja
aplicada para que se tenha um
acompanhamento individualizado
da aprendizagem.
- Amplie cada temática solicitando
que os alunos desenvolvam as
atividades complementares.
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 2
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 2
Capítulo 3
Geometria
plana
27
28
Figuras planas
Área da superfície
Perímetro
Orientação espacial
Identificar as características
das figuras geométricas planas,
classificá-las e compará-las de
acordo com seus atributos.
Calcular em malhas
quadriculadas a área e o
perímetro de figuras planas.
Identificar a localização e
movimentação de pessoas e
objetos em mapas, maquetes
e croquis, a partir de diferentes
pontos de referência.
Comparar áreas de faces de
objetos, figuras planas ou
desenhos, por superposição ou
visualmente.
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 3
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 3
29
Análise dos resultados das avaliações formativas da unidade e intervenções no processo de
aprendizagem por meio de atividades complementares e de aprofundamento.
XLI
UNIDADE 4
CAPÍTULOS
Capítulo 1
Divisão
Capítulo 2
Geometria
espacial
Capítulo 3
Sistema
monetário
SEMANAS
30
31
ITENS A SEREM
DESENVOLVIDOS
Repartir igualmente
Divisão Exata
32
Divisão não exata
33
34
35
36
37
38
Metade
Terça parte e quarta parte
Quinta parte e décima
parte
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 1
Sólidos geométricos
Planificações de sólidos
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 2
Moedas e cédulas
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 3
OBJETIVOS
PEDAGÓGICOS
Resolver problemas envolvendo
divisão com números naturais,
utilizando diferentes estratégias de
cálculo e registro.
Elaborar problemas envolvendo
divisão com números naturais,
utilizando diferentes estratégias de
cálculo e registro.
Efetuar divisões de números
naturais com resto zero, cujos
quocientes 2, 3, 4, 5 ou 10 sejam
associados às noções de metade,
terça, quarta, quinta e décima
partes.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 1
Identificar os sólidos geométricos
e os elementos que os compõem,
associando-os a objetos do mundo
físico.
Associar o sólido geométrico à
planificação correspondente.
Descrever as características de
figuras geométricas espaciais.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 2
Identificar as notas e moedas do
sistema monetário brasileiro, fazer
comparação e equivalência entre
elas.
Resolver situações problema que
envolvam valores monetários em
situação de compra ou venda.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 3
FORMAS DE
AVALIAÇÃO
• A avaliação pode ocorrer
ao longo de todo o processo
de ensino e aprendizagem
por meio de experiências,
observação, registros diários
das atividades em grupo
ou individual, relatórios e
trabalhos; sendo interventiva
e contínua (com proposta
de acompanhamento da
aprendizagem).
• As atividades desta unidade
envolverão questões
dissertativas, propostas de
argumentação oral, atividades
individuais e em grupo.
• A avaliação proposta ao
final de cada capítulo tem o
intuito de aferir os conceitos
apresentados no decorrer
do mesmo. É importante
que essa avaliação seja
aplicada para que se tenha
um acompanhamento
individualizado da
aprendizagem.
- Amplie cada temática
solicitando que os alunos
desenvolvam as atividades
complementares.
Análise dos resultados das avaliações formativas da unidade e intervenções no processo
de aprendizagem por meio de atividades complementares e de aprofundamento.
AVALIAÇÃO SOMATIVA OU DE RESULTADOS
SEMANAS
SONDAGEM DOS CONHECIMENTOS PRÉVIOS
DOS ESTUDANTES
39 APLICAÇÃO DA PROVA SOMATIVA OU DE RESULTADOS
40
ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA INTERVENÇÃO NOS
RESULTADOS
SUGESTÕES DE INTERVENÇÃO
Preenchimento da planilha de acompanhamento de
aprendizagem da avaliação somativa.
Retomada dos conteúdos de acordo com as dificuldades
apresentadas dos eixos temáticos.
XLII
COMPONENTE
CURRICULAR
MATEMÁTICA
Aquarela
MATEMÁTICA
3
MATEMÁTICA
ENSINO FUNDAMENTAL • ANOS INICIAIS
HELENA DO CARMO BORBA MARTINS
Graduada em Matemática pelo Mackenzie. Licenciada em Formação Pedagógica
pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP). Professora de Matemática
em escolas da rede particular de ensino.
KATIANI DA CONCEIÇÃO LOUREIRO
Licenciada em Matemática pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre em
Engenharia de Produção (área de Mídia e Conhecimento) pela UFSC. Doutora em Engenharia de
Produção pela UFSC. Foi professora de Matemática no Ensino Fundamental e Médio e, atualmente,
ministra aulas no Ensino Superior na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).
LOURISNEI FORTES REIS
Licenciado em Matemática e em Ciências pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do
Rio Grande do Sul (Unijuí) e em Pedagogia pela FAMO (SP). Pós-graduado em Gestão Escolar pela
Faculdade Spei, no Paraná, e em EaD pela Universidad Nacional de Educación a Distancia (UNED),
em Madri, na Espanha. Diretor e professor de Matemática, Ciências e Física (Ensino Fundamental e
Médio) em escolas das redes estadual e particular. Autor de obras didáticas de Matemática.
SUSANA MARIS FRANÇA DA SILVA
Licenciada em Matemática pelo Centro Universitário UNIESP e em Pedagogia pelo Centro
Universitário FACENS. Mestre em Educação Matemática pela Universidade Anhanguera de São
Paulo (UNIAN-SP). Professora de Matemática e coordenadora pedagógica em escolas das redes
estadual e particular.
São Paulo • 2 a edição • 2021
1
© 2018 Kit’s editora
São Paulo • 2 a edição • 2021
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Coordenação editorial
M10 Editorial
Equipe M10 Editorial:
Coordenação de produção editorial
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Coordenação de arte e projeto gráfico
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Brenda Silva
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permitidas, desde que os parágrafos e pontuações sejam mantidos. O cabeçalho e o
rodapé deverão ser mantidos inalterados. Alterações de cunho técnico-documental
não estão autorizadas. Para isto, entre em contato conosco.
Editoração eletrônica
Eduardo Enoki
Nathalia Scala
Thais Pedroso
Jevis Umeno
Ricardo Coelho
Helder Pomaro
Ilustrações
Victor Borborema
Nathalia Scala
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Iconografia
Helder Pomaro
A656
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(eDOC BRASIL, Belo Horizonte/MG)
Aquarela matemática: volume 3 / Helena do Carmo Borba Martins...
[et al.]. – 2.ed. – São Paulo, SP: Kit´s Editora, 2021.
20,5 x 27,5 cm
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-66526-83-7 (Aluno)
ISBN 978-85-66526-73-8 (Professor)
1. Matemática – Estudo e ensino. I. Martins, Helena do Carmo
Borba. II. Loureiro, Katiani da Conceição. III. Reis, Lourisnei Fortes.
IV. Silva, Susana Maris França da.
CDD 510.7
Elaborado por Maurício Amormino Júnior – CRB6/2422
Imagens gerais e ilustrações técnicas
Arte/ M10Editorial (ábacos, material dourado, dados, dominós
contadores e desenhos de geometria plana e sólidos
geométricos)
Shutterstock.com (relógios, balanças, calendários, réguas,
transferidor, sólidos geométricos em madeira e esquadros)
Veronica Louro, All about people e Anurak Pongpatimet/
Shutterstock.com (Fotos das crianças)
Djomas/ Shutterstock.com (Fotos dos professores)
Impressão e acabamento
Rua Cel. Joaquim Tibúrcio, 869 - Belo Horizonte/MG. CEP.: 31741-570
Contato: (31) 9 8837-8378 | contato@edocbrasil.com.br
www.edocbrasil.com.br
2
APRESENTAÇÃO
Junte-se a nós!
Aqui iniciamos uma aventura pelo mundo da Matemática. Queremos que você
participe dela conosco. Ao estudar com esta coleção, em cada capítulo você vai se
deparar com situações muito legais, que o ajudarão a conhecer mais sobre o mundo em
que vivemos e a entender como a Matemática aparece nas mais variadas situações do dia
a dia. No final de cada capítulo, você encontrará uma atividade especial, útil para aplicar
os conhecimentos que adquiriu em diversas áreas, tais como Arte, Ciências, entre outras.
Lembre-se de que você não estará sozinho nessa aventura: seus colegas e seu professor
estarão com você.
Descubra!
Junto com seu professor e seus colegas, você fará muitas descobertas. Eles sempre
estarão por perto para apoiá-lo. O texto trará dicas e explicações para os conceitos
ficarem claros e para ajudá-lo a explorar os conhecimentos matemáticos. Alguns
assuntos aparecerão diversas vezes em sua jornada, relembrando o que você já viu e
abrindo caminhos para novas descobertas. Você poderá discuti-las e partilhá-las, isso
porque na Matemática as pessoas aprendem e descobrem juntas!
Divirta-se!
Esperamos que sua aventura seja divertida e prazerosa. Muitas atividades e jogos
interessantes são apresentados para que você se sinta desafiado no que está aprendendo.
Também poderá construir suas próprias obras de arte e terá diversos desafios legais.
Mas lembre-se: aprender pode ser muito importante e agradável, porém exige tempo e
esforço. Mais que isso: requer que você pense. Esperamos que aprenda e reflita bastante!
Faça de sua mente um laboratório e mãos à obra!
Os Autores
3
SUMÁRIO
Avaliação Diagnóstica ............................................................................ 8
UNIDADE 1
CAPÍTULO 1 • Números e códigos ...................................................... 15
• Contagem e numeração .................. 15
• Códigos ........................................................ 18
• Sistema de numeração: composição
e decomposição dos números ...... 22
• O que aprendi nesse capítulo ....... 32
CAPÍTULO 2 • Sequências ................................................................ 34
• Sequências de eventos ................... 34
• Sequências numéricas .................... 38
• Sequências geométricas ................ 42
• O que aprendi nesse capítulo .......44
CAPÍTULO 3 • Ordem dos números ................................................. 46
• Números ordinais ............................46
• Maior ou menor................................ 49
• Sucessor e antecessor .................... 52
• O que aprendi nesse capítulo ....... 56
UNIDADE 2
CAPÍTULO 1 • Adição e subtração ................................................... 59
• Adição ............................................... 59
• Subtração ......................................... 70
• O que aprendi nesse capítulo ....... 78
CAPÍTULO 2 • Medidas de tempo .................................................... 80
• Hora .................................................. 80 • O que aprendi nesse capítulo ....... 86
CAPÍTULO 3 • Possibilidades e gráficos ......................................... 88
• Resultados possíveis ....................... 88
• Gráficos: organizando
informações ...................................... 92
• O que aprendi nesse capítulo ....... 98
4
UNIDADE 3
CAPÍTULO 1 • Multiplicação............................................................. 101
• Adição de parcelas iguais e
organização retangular ................ 101
• O que aprendi nesse capítulo .......118
CAPÍTULO 2 • Grandezas e medidas ............................................. 120
• Medida de comprimento ............. 120
• Medida de capacidade ................. 123
• Medida de massa ........................... 127
• O que aprendi nesse capítulo ..... 130
CAPÍTULO 3 • Geometria plana ...................................................... 132
• Figuras planas ................................ 132
• Orientação espacial ...................... 144
• O que aprendi nesse capítulo ......149
UNIDADE 4
CAPÍTULO 1 • Divisão ....................................................................... 153
• Repartir igualmente ...................... 153
• Metade ............................................ 173
• Terça parte e quarta parte .................. 176
• Quinta parte e décima parte .............. 182
• O que aprendi nesse capítulo ......186
CAPÍTULO 2 • Geometria espacial .................................................. 188
• Sólidos geométricos ......................188 • O que aprendi nesse capítulo ......196
CAPÍTULO 3 • Sistema monetário .................................................. 198
• Moedas e cédulas .......................... 198 • O que aprendi nesse capítulo .....202
Avaliação Somativa ............................................................................ 204
Sugestão de leitura para os alunos ............................. 212
Material de apoio .......................................................... 213
5
CONHEÇA SEU LIVRO
1
CAPÍTULO 1 • NÚMEROS E
CÓDIGOS
• CONTAGEM E NUMERAÇÃO
• CÓDIGOS
• SISTEMA DE NUMERAÇÃO:
COMPOSIÇÃO E DECOMPOSIÇÃO
DOS NÚMEROS
CAPÍTULO 2 • SEQUÊNCIAS
• SEQUÊNCIAS DE EVENTOS
• SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS
• SEQUÊNCIAS GEOMÉTRICAS
CAPÍTULO 3 • ORDEM DOS
NÚMEROS
UNIDADES
Seu livro está dividido em quatro unidades.
Cada abertura de unidade mostra
ilustrações que se relacionam com o
conteúdo que você vai encontrar ali.
• NÚMEROS ORDINAIS
• MAIOR OU MENOR
• SUCESSOR E ANTECESSOR
CAPÍTULOS
2 SEQUÊNCIAS Em cada unidade de seu livro, você
sempre encontrará três capítulos, nos
quais os conteúdos são apresentados de
maneira agradável e estimulante.
SEQUÊNCIAS DE EVENTOS
Pedro ajudou sua tia a encher balões para a festa de aniversário de seu primo.
Enquanto ele ajudava, a tia tirava algumas fotos para registrar o momento, montando
assim uma sequência de fotos.
Veja o que aconteceu enquanto ele enchia um dos balões:
1 2
VICTOR B./ M10
3 4
As imagens mostram uma sequência de acontecimentos.
• Você consegue descrever o que aconteceu nessa sequência?
VAMOS PENSAR JUNTOS
34
• Observe a sequência de imagens de Pedro ao encher o balão. Em qual delas o
balão está completamente cheio? 3 a imagem.
• Que outros tipos de sequência podem ser construídos?
Sequências de números, figuras, movimentos etc.
VAMOS PENSAR
JUNTOS
Nesta seção, algumas questões serão
apresentadas para verificar o que você já
sabe sobre o assunto que vai estudar.
Este ícone, que aparece no final de algumas páginas do seu livro, informa que nelas
há ilustrações ou fotos com elementos não proporcionais entre si.
6
1 400
1 200
1 000
800
600
400
200
0
568
Semana 1
1 244
981
856
752
Semana 2 Semana 3 Semana 4 Semana 5
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Resolva estas atividades em seu caderno ou em uma folha avulsa.
1. A confeitaria de Fernanda recebe diariamente muitas encomendas.
Sobre a mesa, estão todos os bolinhos que serão entregues no
período da manhã.
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
No início do livro, você encontrará uma avaliação
que tem por objetivo verificar seus conhecimentos
sobre os conteúdos necessários para um bom
aproveitamento no ano que se inicia.
Observe a imagem e:
a) estime quantos bolinhos estão sobre a mesa; Resposta pessoal.
b) conte os bolinhos que estão sobre a mesa e verifique se você fez uma boa
estimativa; 27 bolinhos.
c) estime a quantidade mínima de embalagens, com 3 bolinhos em cada uma,
necessária para todos os bolinhos. Apesar de a estimativa ser uma resposta
pessoal do estudante, evidencie que essa quantidade deverá aproximar-se de 9 embalagens.
2. Uma granja vende seus ovos em dois tipos diferentes de embalagens, conforme as
imagens:
Embalagem 1. Embalagem 2.
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
Compare as quantidades de ovos das duas embalagens e assinale a alternativa
correta: C
a) A embalagem 1 tem 4 ovos a menos que a embalagem 2.
b) A embalagem 1 tem 5 ovos a menos que a embalagem 2.
c) A embalagem 1 tem 10 ovos a menos que a embalagem 2.
d) As embalagens 1 e 2 têm a mesma quantidade de ovos.
8
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
O QUE APRENDI NESSE
CAPÍTULO
1. Vários alunos do 3 o ano disputaram uma corrida. Carlos chegou
em 40 o lugar, Jorge chegou 5 posições depois de Carlos e Sara
chegou 4 posições antes de Carlos.
Classificação
Posição
o Participantes 45 44o 43o 42o 41o 40o 39o 38o 37o 36o
Carlos
X
Jorge
X
Sara
X
Em que lugar chegaram Jorge e Sara? Marque com um X na tabela a classificação
de Jorge e a de Sara.
2. Para comemorar o Dia das Crianças, a escola de Gustavo promoveu uma corrida de
rolimã.
Ao final de cada capítulo, há uma avaliação de
verificação de sua aprendizagem dos conteúdos
estudados.
Observe a figura e escreva a posição de cada competidor.
o 1 Primeiro 4o Quarto
MARCELLO S./ M10
o 5 Quinto 7o Sétimo
o 2 Segundo 6o Sexto
o 8 Oitavo 3o Terceiro
56
AVALIAÇÃO SOMATIVA
1. Em uma cidade houve uma campanha de vacinação que ocorreu em um
ginásio de esportes.
NÚMERO DE CARROS QUE PASSARAM
PELO GINÁSIO NA CAMPANHA DE VACINAÇÃO
AVALIAÇÃO SOMATIVA
Ao final do livro, você encontra uma avaliação que
envolve todos os conteúdos estudados no ano que se
encerra.
Observe o gráfico que informa as quantidades de carros que passaram pelo ginásio
de esportes em cada semana e responda:
676 carros.
a) Qual é a diferença entre o número de carros da 1 a semana e da 2 a semana?
b) O total de carros das duas últimas semanas superou a semana com maior quantidade
de carros? Justifique sua resposta. Sim. Superou em 364 carros, pois
856 + 752 = 1 608 e 1 608 – 1 244 = 364.
2. Observe o número representado no ábaco e escreva:
14. Observe a operação indicada pelas setas e complete os quadros:
1 10 1 100 1 1 000
1 10 000
32 42 79 179 1 345 2 345 634 10 634
145 155 865 965 371 1 371 456 10 456
1 336 1 346 468 568 232 1 232 1 200 11 200
15. No jogo de dardos ao lado, cada espaço do alvo tem um valor.
UM C D U
a) a decomposição do número em suas ordens; 3 000 + 200 + 60 + 4
b) como se lê esse número. Três mil, duzentos e sessenta e quatro.
204
Indique três modos diferentes de obter o número 100
utilizando apenas dois dardos. Calcule mentalmente e
registre sua resposta com uma adição:
Pontuação
Tentativas
100 99 1 1
100 30 1 70
100 85 1 15
45
28 15
99
30 70
48
1
85
ARTE/ M10
16. Calcule mentalmente as adições e registre nos espaços em seguida:
ATIVIDADES
a) 64 + 9 = 64 + 10 – 1 = 74 – 1 = 73
64 1 99 5 64 1 100 – 1 5 163
64 1 999 5 64 1 1 000 – 1 5 1 063
As atividades abordam conteúdos com linguagem clara
e acessível para você, muitas vezes utilizando materiais
concretos, com o objetivo de desenvolver os conceitos
matemáticos.
b) 43 1 9 5 43 1 10 – 1 5 53 – 1 5 52
43 1 99 5 43 1 100 – 1 5 143 – 1 5 142
43 1 999 5 43 1 1 000 – 1 5 1 043 – 1 5 1 042
17. Observe a imagem,
elabore uma situação-
-problema envolvendo
adição e peça para
um colega resolver.
MARCELLO S./ M10
67
7
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Atividade 1
(EF02MA02) Fazer estimativas
por meio de estratégias
diversas a respeito da quantidade
de objetos de coleções
e registrar o resultado
da contagem desses objetos
(até 1000 unidades).
Atividade 2
(EF02MA03) Comparar quantidades
de objetos de dois conjuntos,
por estimativa e/ou por
correspondência (um a um,
dois a dois, entre outros), para
indicar “tem mais”, “tem menos”
ou “tem a mesma quantidade”,
indicando, quando for o caso,
quantos a mais e quantos a
menos.
Resolva estas atividades em seu caderno ou em uma folha avulsa.
1. A confeitaria de Fernanda recebe diariamente muitas encomendas.
Sobre a mesa, estão todos os bolinhos que serão entregues no
período da manhã.
Observe a imagem e:
a) estime quantos bolinhos estão sobre a mesa; Resposta pessoal.
b) conte os bolinhos que estão sobre a mesa e verifique se você fez uma boa
estimativa; 27 bolinhos.
c) estime a quantidade mínima de embalagens, com 3 bolinhos em cada uma,
necessária para todos os bolinhos. Apesar de a estimativa ser uma resposta
pessoal do estudante, evidencie que essa quantidade deverá aproximar-se de 9 embalagens.
2. Uma granja vende seus ovos em dois tipos diferentes de embalagens, conforme as
imagens:
Embalagem 1. Embalagem 2.
Compare as quantidades de ovos das duas embalagens e assinale a alternativa
correta: C
a) A embalagem 1 tem 4 ovos a menos que a embalagem 2.
b) A embalagem 1 tem 5 ovos a menos que a embalagem 2.
c) A embalagem 1 tem 10 ovos a menos que a embalagem 2.
d) As embalagens 1 e 2 têm a mesma quantidade de ovos.
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
8
INTERPRETAÇÃO PEDAGÓGICA DA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Após a realização da avaliação diagnóstica, e diante dos resultados apresentados pelos estudantes, é possível realizar um mapeamento
do nível de conhecimentos prévios, tanto individualmente como de forma coletiva. Esse levantamento é uma ferramenta
importante para que o professor possa atender à necessidade de superação das defasagens, antes de introduzir novos conhecimentos
e construir estratégias de nivelamento para cada estudante e para toda a turma.
Com uma visão ampla das habilidades esperadas do ano anterior, é possível detectar as dificuldades e estabelecer um elenco
de intervenções que contribuam para superá-las. Desse modo, apresentamos sugestões para a interpretação da avaliação diagnóstica
e ações de intervenção.
NÚMEROS
• EF02MA01, EF02MA02, EF02MA03, EF02MA04, EF02MA05, EF02MA06, EF02MA07 e EF02MA08
Intervenção: Se os alunos apresentarem dificuldades de compreensão do sistema de numeração decimal, é necessário que
seja feita uma apresentação das características desse sistema com o recurso do Material Dourado e do ábaco reforçando a noção
8
3. Vicente é um colecionador de brinquedos antigos. Em sua coleção, ele possui: 45
carrinhos, 27 piões, 12 bolas, 23 bonecas, 18 rádios e 25 ioiôs. Escreva as quantidades
de brinquedos de Vicente em ordem crescente:
12 < 18 < 23 < 25 < 27 < 45
4. A professora Cíntia representou no ábaco o número 925.
C
D
Assinale a alternativa que representa a decomposição desse número em suas
ordens: D
a) 9 + 2 + 5
c) 90 + 20 + 50
b) 90 + 20 + 5
d) 900 + 20 + 5
5. Observe a imagem e veja quantos ovos são necessários para fazer uma receita de
bolo de 1 kg:
Quantos ovos são necessários para fazer um bolo de 3 kg? E um bolo de 500 g? C
a) 4 ovos, 2 ovos.
c) 12 ovos, 2 ovos.
b) 8 ovos, 3 ovos.
d) 16 ovos, 2 ovos.
6. Pedro está organizando as camisetas nas prateleiras da loja. Ele precisa organizar
ao todo 657 camisetas por tamanho. As 175 camisetas do tamanho G e as 286
camisetas M já foram organizadas; restam apenas as camisetas de tamanho P.
Quantas são as camisetas do tamanho P? D
a) 482 b) 371 c) 205 d) 196
O aluno deverá adicionar as camisetas de tamanho G e M: 175 + 286 = 461. Depois, subtraí-
-las do total: 657 – 461 = 196.
9
U
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
Atividade 3
(EF02MA01) Comparar e ordenar
números naturais (até a
ordem de centenas) pela compreensão
de características
do sistema de numeração
decimal (valor posicional e
função do zero).
Atividade 4
(EF02MA04) Compor e
decompor números naturais
de até três ordens, com
suporte de material manipulável,
por meio de diferentes
adições.
Atividade 5
(EF02MA08) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
dobro, metade, triplo e terça
parte, com o suporte de imagens
ou material manipulável,
utilizando estratégias pessoais.
Atividade 6
(EF02MA05) Construir fatos
básicos da adição e subtração
e utilizá-los no cálculo mental
ou escrito.
(EF02MA06) Resolver e elaborar
problemas de adição
e de subtração, envolvendo
números de até três ordens,
com os significados de juntar,
acrescentar, separar, retirar, utilizando
estratégias pessoais.
de valor posicional de números de até três ordens. Como sugestão, faça cartões do tamanho de meia folha de papel A4 com os
algarismos de 0 a 9. Entregue para grupos de 10 alunos e faça um ditado de números até a centena para que eles se posicionem
com os cartazes. Reforce a noção de valor posicional dos algarismos.
Retome os fatos básicos da adição e da subtração, bem como as ideias de juntar, acrescentar, separar e retirar, com o uso de
materiais manipuláveis, especialmente o Material Dourado. Apresente situações-problema que envolvam a adição e a subtração.
A compreensão da multiplicação requer que os fatos básicos da adição estejam claros para o aluno: retome a ideia de adição de
parcelas iguais. Explore situações do dia a dia em que a multiplicação seja necessária e trabalhe com resolução de problemas que
envolvam as noções de metade, dobro, triplo e terça parte.
ÁLGEBRA
• EF02MA09, EF02MA10 e EF02MA11
Intervenção: Ao identificar a dificuldade de o aluno estabelecer regularidades em sequências crescentes ou decrescentes, realize
atividades práticas que apresentem um padrão de organização como: organizar uma fila de alunos pela ordem de chamada,
9
Atividade 7
(EF02MA07) Resolver e elaborar
problemas de multiplicação
(por 2, 3, 4 e 5) com a ideia de
adição de parcelas iguais por
meio de estratégias e formas
de registro pessoais, utilizando
ou não suporte de imagens
e/ou material manipulável.
Atividade 8
(EF02MA09) Construir sequências
de números naturais em
ordem crescente ou decrescente
a partir de um número
qualquer, utilizando uma regularidade
estabelecida.
(EF02MA10) Descrever um
padrão (ou regularidade) de
sequências repetitivas e de
sequências recursivas, por
meio de palavras, símbolos
ou desenhos.
(EF02MA11) Descrever os elementos
ausentes em sequências
repetitivas e em sequências
recursivas de números
naturais, objetos ou figuras.
Atividade 9
(EF02MA16) Estimar, medir
e comparar comprimentos
de lados de salas (incluindo
contorno) e de polígonos, utilizando
unidades de medida
não padronizadas e padronizadas
(metro, centímetro
e milímetro) e instrumentos
adequados
7. O senhor Joaquim produz em seu sítio alfaces para vender. Ele organizou os pés
de alface conforme a imagem.
10
Observe e responda: quantos pés de alface ele levará para serem vendidos? D
a) 24 b) 25 c) 26 d) 27
8. Observe a sequência formada pelas figuras e a sequência numérica formada pelos
números no interior das figuras. A seguir, desenhe as figuras com as cores corretas
e escreva os números que completam a sequência:
2 4 6
8 10
9. Este é um esboço da sala de aula de Gabriel:
unidade de medida
de comprimento
12 14 16 18
Observe a imagem e responda às perguntas:
a) Utilizando o metro como unidade de medida de comprimento, qual é o
perímetro da sala de aula? 24 m.
b) Para medir o comprimento da parede oposta à porta, Gabriel deu 14 passos.
Quantos passos ele daria para contornar toda a sala? 48 passos.
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
ALEXANDRE R./ M10
ou pelo tamanho, ou pelo mês de aniversário; de modo a reforçar a noção de sequências possíveis. Com o recurso de figuras, objetos,
símbolos ou palavras, proponha atividades práticas que envolvam sequências repetitivas e recursivas, bem como situações
em que haja elementos ausentes nas sequências. Por meio de atividades complementares é possível construir esses conceitos de
forma lúdica e dinâmica.
GEOMETRIA
• EF02MA12, EF02MA13, EF02MA14 e EF02MA15
Intervenção: As noções de direção, sentido e ponto de referência são necessárias para que o aluno seja capaz de desenvolver
essas habilidades. De modo prático, é possível trabalhar no pátio da escola com atividades lúdicas ou recreativas que envolvam
comandos de deslocamento e localização que, depois, podem ser representados por meio de roteiros registrados no caderno. Se
os alunos apresentarem dificuldades em identificar e nomear as figuras geométricas planas ou as espaciais, é indispensável o uso
de modelos relacionados a objetos do mundo físico, de figuras planas ou de sólidos geométricos, que podem ser construídos pelo
professor. A manipulação desses modelos e a percepção de suas características pode ser realizada de forma lúdica, com os olhos
10
10. Ana viajou de ônibus para a casa de sua avó no dia 3/8 e embarcou quando o
relógio marcava 10h30min, chegando ao destino às 17h30min do mesmo dia. Ana
só retornou para sua casa no dia 26/8.
De acordo com as informações, assinale a
alternativa correta: C
a) A viagem de Ana durou 5 horas, e ela passou
22 dias na casa de sua avó.
b) A viagem de Ana durou 6 horas, e ela passou
22 dias na casa de sua avó.
c) A viagem de Ana durou 7 horas, e ela passou
24 dias na casa de sua avó.
d) A viagem de Ana durou 8 horas, e ela passou
24 dias na casa de sua avó.
11. José pediu para sua mãe trocar as moedas que ele tem no cofrinho por cédulas.
CASA DA MOEDA DO BRASIL/REPRODUÇÃO
Atividade 10
(EF02MA18) Indicar a duração
de intervalos de tempo
entre duas datas, como dias
da semana e meses do ano,
utilizando calendário, para
planejamentos e organização
de agenda.
(EF02MA19) Medir a duração
de um intervalo de tempo
por meio de relógio digital e
registrar o horário do início e
do fim do intervalo.
Atividade 11
(EF02MA20) Estabelecer a
equivalência de valores entre
moedas e cédulas do sistema
monetário brasileiro para resolver
situações cotidianas.
Moedas de José.
Determine a quantia que José possui e selecione a alternativa que indica as
cédulas que ele pode ter recebido de sua mãe: C
a) c)
b) d)
CASA DA MOEDA DO BRASIL/REPRODUÇÃO
11
vendados ou com o desafio de uma gincana para que encontrem, em um ambiente ou paisagem, o maior número de formas que
lembrem as das figuras geométricas.
GRANDEZAS E MEDIDAS
• EF02MA16, EF02MA17, EF02MA18, EF02MA19 e EF02MA20
Intervenção: As noções de medidas de comprimento, capacidade, massa e tempo precisam ser apoiadas em situações contextualizadas.
Por isso, é necessário que o professor disponibilize para os alunos os principais instrumentos de medida para cada
situação e faça uso constante deles em situações práticas. Por exemplo: pergunte o dia da semana, do mês, as horas dos intervalos,
a altura dos alunos, o tamanho da sala de aula, a massa estimada de pessoas e objetos etc.
Caso os alunos apresentem dificuldades de reconhecer notas e moedas do sistema monetário brasileiro, além de providenciar
modelos representativos para serem vistos e manuseados, pode-se oferecer situações simuladas para que façam a equivalência
de valores.
11
Atividade 12
(EF02MA12) Identificar e registrar,
em linguagem verbal ou
não verbal, a localização e os
deslocamentos de pessoas e
de objetos no espaço, considerando
mais de um ponto de
referência, e indicar as mudanças
de direção e de sentido.
Esboço de roteiros e de plantas
simples.
(EF02MA13) Esboçar roteiros
a ser seguidos ou plantas de
ambientes familiares, assinalando
entradas, saídas e alguns
pontos de referência.
Atividade 13
(EF02MA14) Reconhecer,
nomear e comparar figuras
geométricas espaciais (cubo,
bloco retangular, pirâmide,
cone, cilindro e esfera), relacionando-as
com objetos do
mundo físico.
(EF02MA15) Reconhecer, comparar
e nomear figuras planas
(círculo, quadrado, retângulo
e triângulo), por meio de
características comuns, em
desenhos apresentados em
diferentes disposições ou em
sólidos geométricos.
Atividade 14
(EF02MA17) Estimar, medir e
comparar capacidade e massa,
utilizando estratégias pessoais
e unidades de medida
não padronizadas ou padronizadas
(litro, mililitro, grama
e quilograma).
12. O desenho mostra a vista superior da escola onde Heitor e Lúcio estudam. Para ir
até o prédio escolar, Heitor percorre o trajeto descrito pelas setas na imagem.
Assinale a alternativa que indica o trajeto que Lúcio percorre para chegar ao
refeitório. C
a) c)
b) d)
PARA DIREITA
PARA CIMA
PARA ESQUERDA
PARA BAIXO
13. Pietra contornou todas as faces de uma caixa de suco.
Observe a imagem e assinale a alternativa que
indica quantas e quais figuras geométricas planas
correspondem às faces contornadas por ela: A
a) 4 retângulos e 2 quadrados
b) 4 quadrados e 2 círculos
c) 4 retângulos e 2 triângulos
d) 4 quadrados e 2 triângulos
14. Uma caixa de suco de 1 L enche 5 copos
de 200 mL.
12
ALEXANDRE R./ M10
HEITOR
LÚCIO
Quantas caixas de suco com 1 L cada serão
necessárias para encher 15 copos de 200 mL?
Serão necessárias 3 caixas de
suco, cada uma com 1 L.
PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA
• EF02MA21, EF02MA22 e EF02MA23
Ao ser diagnosticada a dificuldade dos alunos na análise de eventos aleatórios, deve-se apresentar
um rol de situações prováveis, improváveis, possíveis ou impossíveis, para que possam
debater coletivamente e apresentar conclusões. Essas situações podem ser relacionadas ao meio
no qual estão inseridos ou ampliando a percepção a outras realidades diferentes da que os cerca.
A coleta e organização de dados por meio de representação gráfica precisa ser trabalhada
de maneira muito prática e com temas do interesse dos alunos. Por exemplo: pesquisar os
times de futebol pelos quais os alunos torcem; as cores preferidas; os meses de nascimento etc.
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
12
15. Nesta caixa de ovos, cada ovo tem massa de 50 g.
Estime a massa total de ovos da caixa: D
a) A massa total dos ovos contidos na caixa é de 150 g.
b) A massa total dos ovos contidos na caixa é de 200 g.
c) A massa total dos ovos contidos na caixa é de 250 g.
d) A massa total dos ovos contidos na caixa é de 300 g.
16. Observe na roleta da figura a disposição das cores.
Ao girar a roleta, qual é a cor menos provável e qual é a mais
provável de ser apontada quando a roleta parar? Azul; verde.
17. Letícia realizou uma pesquisa com seus amigos para identificar o sabor do sorvete
predileto de cada um. Ela registrou as informações neste gráfico de colunas:
Sabor do sorvete predileto.
Morango Creme Uva Flocos Chocolate
Legenda:
= 2 pessoas
• Observando o gráfico, complete esta tabela e, depois, responda às perguntas.
SABOR DO SORVETE PREDILETO
SABOR DO SORVETE
QUANTIDADE DE PESSOAS
MORANGO 6
CREME 4
UVA 2
FLOCOS 6
CHOCOLATE 10
TOTAL 28
a) Qual foi o total de amigos entrevistados? 28 pessoas.
b) Qual é o sorvete mais apreciado? Chocolate.
c) Qual é o sorvete menos apreciado? Uva.
ERMAK OKSANA/ SHUTTERSTOCK.
ARTE/ M10 E
SHUTTERSTOCK
Atividade 15
(EF02MA17) Estimar, medir e
comparar capacidade e massa,
utilizando estratégias pessoais
e unidades de medida
não padronizadas ou padronizadas
(litro, mililitro, grama
e quilograma).
Atividade 16
(EF02MA21) Classificar resultados
de eventos cotidianos
aleatórios como “pouco prováveis”,
“muito prováveis”, “improváveis”
e “impossíveis”.
Atividade 17
(EF02MA22) Comparar informações
de pesquisas apresentadas
por meio de tabelas de
dupla entrada e em gráficos
de colunas simples ou barras,
para melhor compreender
aspectos da realidade próxima.
(EF02MA23) Realizar pesquisa
em universo de até 30
elementos, escolhendo até
três variáveis categóricas de
seu interesse, organizando
os dados coletados em listas,
tabelas e gráficos de colunas
simples.
13
13
UNIDADE 1
Nesta unidade, explora-se a ideia de que podemos registrar um mesmo número utilizando símbolos diferentes
(romanos, egípcios, indo-arábicos). As atividades e problemas envolvem a escrita de números como resultado de contagens,
medidas, em diferentes situações de adição, subtração, multiplicação, divisão, sequências, números ordinais, maior
e menor, sucessor e antecessor. Na execução das atividades, os alunos têm a oportunidade de desenvolver a capacidade
de observação, análise e interpretação, o cálculo mental e o raciocínio lógico, domínios cognitivos fundamentais para o
desenvolvimento do conhecimento matemático.
É importante iniciar o tema com uma pesquisa feita pelos alunos (em revistas, jornais, embalagens ou catálogos) para
observar as várias situações em que os números são utilizados.
O desenvolvimento do pensamento numérico é indispensável para que o aluno construa as ideias de aproximação,
proporcionalidade, equivalência, ordenação, noções fundamentais da Matemática e que ancoram diversos conteúdos
desenvolvidos ao longo de todo Ensino Fundamental.
Nos textos informativos, o aparecimento de símbolos numéricos diferentes dos usuais, como os egípcios (como na
seção Vamos pensar juntos), permite debater com os estudantes as semelhanças e diferenças existentes entre os símbolos
e as regras empregadas na construção dos dois sistemas de numeração: egípcio e indo-arábico. Sugere-se que professor
e alunos investiguem:
1. A existência de outros sistemas de numeração;
2. As transformações que o sistema indo-arábico sofreu até que os símbolos e regras, utilizadas ainda hoje, adquirissem
a forma atual.
Essa investigação pode ser realizada tanto em livros paradidáticos, como por exemplo, Números na História da
Civilização e Numeração Indo-arábica, da Editora Scipione, como clássicos de pesquisas acadêmicas, como A História
Universal dos Algarismos, de Georges Ifrah.
Vale ressaltar que o domínio dos conceitos explorados nesta unidade é de fundamental importância para a aprendizagem
de conteúdos relacionados a todas as unidades temáticas que serão desenvolvidos ao longo do ano. Portanto,
quanto mais o professor estabelecer conexões desses conceitos com situações práticas, contextualizadas, e também com
os conhecimentos prévios dos alunos, terá mais chances de garantir uma aprendizagem efetiva. A habilidade de trabalhar
os conteúdos em rede, de acordo com os princípios metodológicos da coleção, requer que o professor compreenda essa
interdependência dos conceitos e promova a articulação entre eles de forma planejada e intencional.
14
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS DA UNIDADE
Conteúdos Objetivos pedagógicos Habilidades relacionadas
Números e Códigos
Contagem e numeração
Códigos
Sistema de numeração:
composição e decomposição
dos números
Sequências
Sequências de eventos
Sequências numéricas
Sequências geométricas
Ordem dos números
Números ordinais
Maior ou menor
Sucessor e antecessor
• Ler, escrever, comparar e ordenar
números naturais até quatro ordens.
• Estabelecer relações entre registros
numéricos e a língua materna.
• Identificar as características do sistema
de numeração decimal, sendo capaz
de compor e decompor números até
quatro ordens.
• Utilizar a reta numérica para ordenação
de números naturais e construção de
fatos da adição e subtração.
• Identificar sequências de eventos,
numéricas e geométricas; observando
e descrevendo as regras de formação
das sequências.
• Comparar medidas e números naturais
utilizando os sinais de ≤ (menor) ou ≥
(maior).
• Escrever e empregar corretamente os
números ordinais até 100ª. (centésima)
posição.
• Identificar o antecessor e sucessor de
um número.
(EF03MA01) Ler, escrever e comparar números naturais de
até a ordem de unidade de milhar, estabelecendo relações
entre os registros numéricos e em língua materna.
(EF03MA02) Identificar características do sistema de numeração
decimal, utilizando a composição e a decomposição
de número natural de até quatro ordens.
(EF03MA04) Estabelecer a relação entre números naturais
e pontos da reta numérica para utilizá-la na ordenação dos
números naturais e também na construção de fatos da adição
e da subtração, relacionando-os com deslocamentos
para a direita ou para a esquerda.
(EF03MA10) Identificar regularidades em sequências ordenadas
de números naturais, resultantes da realização de
adições ou subtrações sucessivas, por um mesmo número,
descrever uma regra de formação da sequência e determinar
elementos faltantes ou seguintes.
(EF03MA01) Ler, escrever e comparar números naturais de
até a ordem de unidade de milhar, estabelecendo relações
entre os registros numéricos e em língua materna.
(EF03MA10) Identificar regularidades em sequências ordenadas
de números naturais, resultantes da realização de
adições ou subtrações sucessivas, por um mesmo número,
descrever uma regra de formação da sequência e determinar
elementos faltantes ou seguintes.
ASPECTOS IMPORTANTES PARA A ABORDAGEM DOS TEMAS DA UNIDADE
• Utilize textos dos mais variados tipos (propagandas, jornais e revistas, periódicos, enciclopédias, bulas de remédio, embalagens)
em que a presença de símbolos numéricos é frequente, como fonte para elaboração e proposição de situações-problemas;
• Incentive os estudantes a registrar os caminhos por eles seguidos na resolução de atividades / problemas usando variados
tipos de representação: desenhos, palavras, retas numéricas, tabelas, esquemas etc.
• Articule o conhecimento prévio dos alunos em relação a números em nosso dia a dia e encaminhe-os a fazer associações com
os conceitos.
CRONOGRAMA SUGESTIVO DA UNIDADE
Conteúdo
Números e Códigos
Contagem e numeração
Códigos
Sistema de numeração: composição e decomposição de números
Atividade de avaliação formativa
Sequências
Sequências de eventos e Sequências numéricas
Sequências geométricas
Atividade de avaliação formativa
Ordem dos Números
Números ordinais
Maior e menor; Sucessor e antecessor
Atividade de avaliação formativa
SEMANAS
1ª. semana
2ª. semana
3ª. semana
4 a semana
4ª. semana
5ª. semana
6ª. semana
6ª. semana
7ª. semana
8ª. semana
15
1
CAPÍTULO 1 • NÚMEROS E
CÓDIGOS
• CONTAGEM E NUMERAÇÃO
• CÓDIGOS
• SISTEMA DE NUMERAÇÃO:
COMPOSIÇÃO E DECOMPOSIÇÃO
DOS NÚMEROS
CAPÍTULO 2 • SEQUÊNCIAS
• SEQUÊNCIAS DE EVENTOS
• SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS
• SEQUÊNCIAS GEOMÉTRICAS
CAPÍTULO 3 • ORDEM DOS
NÚMEROS
• NÚMEROS ORDINAIS
• MAIOR OU MENOR
• SUCESSOR E ANTECESSOR
16
1
NÚMEROS
CONTAGEM E NUMERAÇÃO
Há muitos anos, os seres humanos sentiram a necessidade de efetuar contagens e de
registrar as quantidades de animais, de luas que faltavam para começar as colheitas etc.
Eles registravam pequenas quantidades e contavam utilizando os dedos ou desenhavam
tracinhos nos troncos das árvores ou nas rochas.
Com o passar do tempo, esses símbolos se tornaram insuficientes. Então, foi criado
um sistema de numeração com símbolos próprios e regras que os relacionavam.
Observe, abaixo, como os egípcios registravam os números e como nós os
escrevemos atualmente.
Símbolo egípcio
Descrição do símbolo
egípcio
Número com a escrita atual
Bastão 1
Calcanhar 10
Rolo de corda 100
Flor de lótus 1 000
O sistema de numeração egípcio baseava-se em agrupamentos.
• O 1 era representado por .
• O 2 era representado por .
E
CÓDIGOS
15
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Conte a história do surgimento
dos números. Leve
para a sala de aula materiais
para ilustrar diferentes maneiras
de representar quantidades.
Por exemplo, leve uma
corda para dar nós, pedras,
bolinhas de gude, risquinhos
(correspondência 1 a
1). Dramatize situações práticas
de equivalência, utilizando
um dos materiais
acima citados. Ex.: 1 aluno, 1
nó ou uma pedra; 2 alunos,
duas bolinhas etc.
Introduza a história do surgimento
dos símbolos numéricos
e que estão diretamente
relacionados com a cultura
dos povos. Além de agregar
conhecimento cultural,
conhecer e decifrar esses
símbolos é uma grande
oportunidade para desafiar
o raciocínio lógico-matemático
e avaliar o cálculo
mental.
Leia com a turma as questões
da seção Vamos pensar
juntos. Desafie-os a criar
novas charadas ou frases,
utilizando os símbolos de
antigas civilizações.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Utilize o vídeo sobre a história dos símbolos egípcios para introduzir o tema.
Disponível em: https://youtu.be/8JkMsvoL2YY. Acesso em 17 jul. 2021.
Também poderá ser utilizado o vídeo “História dos números – Das pedrinhas ao computador”.
Disponível em: https://youtu.be/a_9DPJpLvCE . Acesso em 17 de jul. 2021.
SUGESTÃO DE LEITURA
RUMFORD, J. O presente de aniversário do marajá. 6 ed. São Paulo: Brinque-Book. 2010.
O livro tem o enredo ambientado na Índia e conta a história dos números. Quem não
chegou a uma festa de aniversário convencido de ter levado o presente perfeito até ver
alguém com um melhor? Quem não aprendeu na marra que não há presente melhor
que a amizade? Esta é a experiência que nove animais viverão a caminho do palácio
para comemorar o aniversário do marajá.
17
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Enfatize o processo de evolução
dos símbolos numéricos
até chegar aos algarismos
indo-arábicos. O quadro com
essas representações permite
a comparação e a visualização
da evolução das formas
de registro. A seção Vamos
pensar juntos estimula o
aluno a relacionar os símbolos
aos algarismos indo-arábicos
correspondentes. Explore
essa atividade incentivando
a observação, a atenção e a
capacidade de análise.
Desse modo, acrescentavam sucessivamente o até o 9: .
• O 10 era representado por , que é um agrupamento de 10 bastões.
• O 11 era representado por ; o 12, por ; e, assim, acrescentavam bastões até o
19: .
• O 20 era representado por ; e, assim, acrescentavam “calcanhares” ( )
sucessivamente até o 90: .
• O 100 era representado por , que correspondia a um agrupamento de
100 bastões.
Para representar um agrupamento de 1 000, trocavam as 10 marcas
por .
O sistema de numeração que usamos hoje é o indo-arábico, que foi o resultado da
evolução da escrita desenvolvida na Índia e na Arábia, e divulgada na Europa.
Para representar qualquer número, utilizamos apenas 10 símbolos e a cada um deles
chamamos algarismo. São eles: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9.
De acordo com historiadores, o zero foi registrado pela primeira vez (primeira inscrição
universalmente aceita) no século IX (nono ou nove) na Índia Central.
Observe como os algarismos indo-arábicos passaram por transformações no
decorrer da história, até chegar aos algarismos que utilizamos atualmente. As
representações eram bem diferentes! Conheça algumas delas:
Brahmi
Árabe
Hindu
Atual 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0
Adaptado de: Britannica Kids. Evolution of Hindu-Arabic numerals. Encyclopædia Britannica, 2006.
Disponível em: https://kids.britannica.com/kids/assembly/view/89478. Acesso em: 5 jul. 2021.
16
18
O sistema de numeração indo-arábico é o mais utilizado atualmente.
Podemos, por exemplo, com os algarismos 2, 3 e 4, formar seis diferentes números
com três algarismos, sem repeti-los, apenas trocando a ordem em que os algarismos
aparecem:
234 243 324 342 423 432
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Que número, em nosso sistema de numeração, é formado ao utilizarmos
os algarismos indo-arábicos ? 350
• Usando os símbolos egípcios, descubra as histórias infantis mencionadas a
seguir:
Branca de Neve e os anões. Branca de Neve e os 7 anões.
Ali Babá e os ladrões. Ali Babá e os 40 ladrões.
O lobo mau e os porquinhos. O lobo mau e os 3 porquinhos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para a realização das Atividades
1 e 2, os alunos devem
estabelecer a relação entre
algarismos indo-arábicos e
os símbolos egípcios.
1. Rebeca fez anos. Assinale com um X o bolo do seu aniversário com a vela que
representa a sua idade. 15 anos
X
ARTE/ M10 E SHUT-
TERSTOCK
2. Ligue cada número escrito com algarismos indo-arábicos ao número escrito com símbolos
egípcios correspondente.
13
1000
75
69
17
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
As noções da evolução histórica do sistema de numeração contribuem para o desenvolvimento
da 1 a_ competência específica da Matemática:
Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e preocupações de
diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma ciência viva, que contribui para solucionar
problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções, inclusive com
impactos no mundo do trabalho.
BNCC, p. 267.
19
CÓDIGOS
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Estenda o conhecimento cultural
da turma com a apresentação
dos hieróglifos. Peça
para cada aluno escrever o
seu próprio nome utilizando
esses símbolos. Explique que,
quando fazemos compras
em um supermercado, quase
todos os produtos possuem
um código de barras com
todas as informações da mercadoria,
incluindo o preço. A
caixa registradora faz a leitura
e vai adicionando os valores
da compra.
Leve um produto qualquer
para a sala de aula e mostre
um código de barras. Pergunte
aos alunos se conhecem
algum outro tipo de
código.
Quando os grandes túmulos dos faraós do Egito Antigo foram descobertos, os arqueólogos
perceberam que as paredes estavam repletas de mensagens e símbolos.
Deuses egípcios gravados na parede do templo de Sobek no Egito.
Com o descobrimento da Pedra de Roseta, no ano de 1 808, foi possível traduzir os
símbolos egípcios, também chamados de hieróglifos.
Veja o significado dos símbolos egípcios substituídos pelas letras do nosso alfabeto.
A B C D E F G H I J K L M N
O P Q R S T U V W X Y Z CH SH
SOMPOL/ SHUTTERSTOCK.COM
Pedra de Roseta no Museu Britânico,
em Londres, 2017.
Vasco Sousa Mesquita (Trad.). Códigos secretos. Lisboa: Edições ASA II, 2015.
CLAUDIO DIVIZIA/ SHUTTERSTOCK.COM
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Com os hieróglifos a seguir, identifique o que o faraó ordenou que construíssem:
Uma pirâmide.
• Decifre os hieróglifos a seguir para saber em que rio o barco do faraó navegava:
Rio Nilo.
18
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
O conhecimento da produção cultural de outros povos e suas contribuições para o desenvolvimento das civilizações favorece a
compreensão da realidade na qual vivemos e o respeito pelo legado desses povos. É muito importante despertar esses valores
nos estudantes.
Segundo a 1 a_ competência geral da BNCC, p. 9, é importante:
Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a
realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Apresente o vídeo “Como os hieróglifos foram traduzidos” para os alunos conhecerem esses escritos, a localização do Egito e o que
é a pedra de Roseta. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=aM8kUa01Q4A. Acesso em 14 jul. 2021.
A pedra de Roseta está no Museu Britânico e é possível ver essa pedra em 3D, no site: https://3dprinting.com.br/british-museum-
-disponibiliza-arquivo-3d-da-rosetta-stone-para-o-sketchfab/ Acesso em 14 jul. 2021.
20
1. Laura e Catarina inventaram um código secreto para escrever mensagens. Cada letra
ou sinal gráfico corresponde a um número. Veja:
CÓDIGO
a b c d e f g h i j l m n o p q r s t u v x z é , . ã
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
Os nomes Laura e Catarina foram escritos do seguinte modo:
11-1-20-17-1 3-1-19-1-17-9-13-1
Laura
Catarina
a) Use o código acima para escrever seu nome.
Resposta pessoal.
b) Decifre a mensagem usando o mesmo código.
14 9-12-15-14-17-19-1-13-19-5 24 3-14-12-15-5-19-9-17-25 13-27-14 21-5-13-3-5-17-26
O importante é competir, não vencer.
2. Nícolas estava passeando em um parque e encontrou um bichinho no seu caminho.
Para desvendar o nome do bichinho, continue usando o código da atividade anterior.
a) Calcule, escreva a letra que corresponde a cada soma e descubra qual foi o bicho
que Nícolas encontrou.
3 1 2 10 1 8 8 1 8 5 1 9 1 6 5 1 4 6 1 5 6 1 8
Atividades 1 e 2
(EF03MA01) Ler, escrever e
comparar números naturais
de até a ordem de unidade de
milhar, estabelecendo relações
entre os registros numéricos
e em língua materna.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para a realização da atividade
1, utilize o exemplo dos nomes
já escritos para mostrar como
utilizar o código.
Na atividade 2, reforce que
o código a ser utilizado será
o mesmo. Porém, será necessário
que façam adições para
identificar cada letra.
E S Q U I L O
b) Agora é sua vez! Escreva adições para que Nícolas encontre a palavra tatu.
3 1 16
1 1 0
12 1 7
13 1 7
Sugestão de resposta.
ONDREJ PROSICKY/ SHUTTERSTOCK.COM
Tatu-de-rabo-mole.
19
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Distribua para cada aluno uma tirinha de papel e proponha que escreva um bilhete para um
colega utilizando o código da atividade 1. Nesse bilhete, a criança deve escrever uma qualidade
que identifica no colega. Aproveite essa oportunidade para enfatizar a importância de destacarmos
as virtudes e os elogios, evitando a crítica e combatendo o bullying entre os alunos.
21
Atividades 3 e 4
(EF03MA01) Ler, escrever e
comparar números naturais
de até a ordem de unidade de
milhar, estabelecendo relações
entre os registros numéricos
e em língua materna.
3. Observe o código e assinale com um X os dois quadros que têm a mesma soma:
CÓDIGO
5 10 6 4
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 3, é proposto o
cálculo mental por meio de
códigos. Peça para os alunos
memorizarem o valor numérico
de cada código (figura)
e fazer o cálculo mental da
adição para solucionar o problema.
LIBRAS
X
X
Pessoas com deficiência auditiva – que não ouvem – geralmente
não aprendem a falar. Para se comunicar, elas utilizam uma língua de sinais.
O Brasil possui um sistema chamado Libras (Língua Brasileira de Sinais). Para cada
letra de nosso alfabeto, existe uma configuração manual.
A B C D E F G H I J K L M
N O P Q R S T U V W X Y Z
Descubra o nome descrito na língua de sinais: Marta.
MADCAT/ SHUTTERSTOCK.COM
20
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
A atividade com libras permite que a recomendação da 4 a_ competência geral seja contemplada.
Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual,
sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para
se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao entendimento mútuo.
BNCC, p. 9.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Apresente o vídeo Libras – sinais de meios de comunicação. Disponível em https://youtu.be/
vNaCrn-ghzQ. Acesso em 17 jul 2021. Nesse vídeo será possível conhecer algumas palavras de
meios de comunicação como carta, internet, telefone, usando a línguagem de sinais.
22
4. Lucas e Elaine estão treinando a Libras para conversar com uma amiga que tem
deficiência auditiva.
FOTOS: ADRIATICFOTO/ SHUTTERSTOCK.COM
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 4, forme duplas
e use a língua de sinais (Libras)
para trabalhar os itens a e b.
Solicite que cada aluno apresente
seu nome para os colegas
utilizando Libras.
Observe as sequências de sinais e descubra o que cada um está tentando dizer.
a) Lucas faz estes sinais:
Qual é o seu nome?
b) Elaine responde com estes sinais:
Meu nome é Elaine.
MADCAT/ SHUTTERSTOCK.COM
21
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Promova o encontro com uma pessoa que se comunica em Libras para conversar com as crianças
na sala de aula. É possível que haja muita curiosidade por parte dos alunos a respeito dessa
forma de comunicação. Em algumas escolas há intérpretes da Linguagem Brasileira de Sinais
(Libras) que atendem alunos com deficiência auditiva. Essa pode ser uma oportunidade de trabalhar
a questão da inclusão.
23
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Leve para a sala de aula o
Material Dourado e apresente
para a turma as peças
com seus respectivos valores.
A seguir, separe a turma em
dois grupos dando a oportunidade
de todos participarem.
O grupo A receberá o Material
Dourado e representará um
número até a quarta ordem
para o grupo B decifrar.
O grupo B deverá escrever
com algarismos indo-arábicos
o número correspondente e
apresentar o resultado para
o grupo A verificar se está
correto.
Alterne a manipulação do
Material Dourado entre os
grupos. Cronometre o tempo
da atividade, definindo como
vencedor o grupo que mais
rapidamente decifrar o
número representado pelo
Material Dourado. Ao final
da atividade, sistematize as
informações sobre composição
e decomposição dos
números utilizando o exemplo
da página.
SISTEMA DE NUMERAÇÃO: COMPOSIÇÃO E
DECOMPOSIÇÃO DOS NÚMEROS
As peças do Material Dourado nos auxiliam na representação de pequenas e de
grandes quantidades.
Observe as peças desse material:
22
1 unidade
1 centena = 100 unidades
1 dezena = 10 unidades
1 milhar = 1 000 unidades
Veja como podemos compor o número 4 239 utilizando o Material Dourado:
Acompanhe atentamente as ordens em que os algarismos de 4 239 estão:
• O algarismo 4 representa 4 milhares, então temos 4 000.
• O algarismo 2 representa 2 centenas, portanto 200.
• O algarismo 3 representa 3 dezenas ou 30.
• O algarismo 9 representa 9 unidades.
APOIO PEDAGÓGICO
Para aprofundar o conhecimento sobre a temática e formas de abordá-la sugerimos o vídeo “A
composição e a decomposição de números de acordo com a BNCC”. Disponível em: https://
www.youtube.com/watch?v=ASsp2ihY-JY. Acesso em 12 jul. 2021.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Assista o vídeo e aplique o Jogo do Nunca 10 para trabalhar a composição e decomposição dos
números. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=a_IkRJrYCHQ Acesso em 15 jul. 2021.
24
Assim temos:
UM C D U
4 2 3 9
4 000 1 200 1 30 1 9 5 4 239
Veja o número 4 239 representado no ábaco:
Lemos o número 4 239 da seguinte maneira: quatro mil, duzentos e trinta e nove.
VAMOS PENSAR JUNTOS
1 a ordem: 9 unidades
2 a ordem: 3 dezenas 5 30 unidades
3 a ordem: 2 centenas 5 200 unidades
4 a ordem: 4 milhares 5 4 000 unidades
UM C D U
• Que número obteremos ao resolvermos a adição 5000 1 300 1 50 1 2? 5 352
• Qual é a ordem do número 8745?
4 a ordem ou milhar.
• Pergunte a um colega próximo a você como se lê o número 3 435.
Três mil, quatrocentos e trinta e cinco.
1. Represente na reta numérica o ano de nascimento de cada membro da família de Jonas.
Pai – 1976 Mãe – 1978
Jonas – 2009 Irmã – 2014
1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020
Pai Mãe Jonas Irmã
23
ESB PROFESSIONAL/ SHUT-
TERSTOCK.COM
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Leve para a sala de aula um
Ábaco. Faça a representação do
número 4239 no ábaco e associe
a decomposição dos valores
em suas ordens com a leitura e
a escrita dele por extenso.
Utilize as perguntas da seção
Vamos pensar juntos para
proporcionar um momento
de atividade com o uso dos
materiais manipuláveis. Trabalhe
outros números até que perceba
que os alunos compreenderam
a representação utilizando os
materiais. Solicite que formem
duplas, cada um deverá escrever
um número e pedir para o
colega realizar a decomposição
e escrever por extenso.
Atividade 1
(EF03MA02) Identificar características
do sistema de numeração
decimal, utilizando a composição
e a decomposição de
número natural de até quatro
ordens.
(EF03MA04) Estabelecer a relação
entre números naturais e
pontos da reta numérica para
utilizá-la na ordenação dos números
naturais e também na
construção de fatos da adição
e da subtração, relacionando-
-os com deslocamentos para
a direita ou para a esquerda.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, faça uma reta
numérica na lousa e mostre
para os alunos a relação
entre os números naturais e
os pontos da reta. Apresente
os fatos de adição e subtração
nos deslocamentos da reta.
Mostre que, na reta numérica,
os números estão em ordem
crescente da esquerda para
a direita, como indica a seta.
25
Atividades de 2 a 6
(EF03MA02) Identificar
características do sistema
de numeração decimal, utilizando
a composição e a
decomposição de número
natural de até quatro ordens.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 2, apresente
no ábaco o primeiro número,
dado como exemplo, para
que o aluno visualize o valor
posicional de cada algarismo.
Forme 5 grupos e leve o ábaco
em cada grupo para que os
alunos possam manuseá-lo.
Peça para cada grupo representar
no ábaco um dos
números dado no quadro.
Explore a atividade 3, perguntando
para os alunos a
ordem de alguns algarismos.
Por exemplo, no item d, pergunte
qual é a diferença entre
o 3 do U e o 3 do C, representado
no ábaco. Pergunte para
os alunos porque no item c,
a haste da dezena está sem
argola.
Trabalhe o cálculo mental
na atividade 4, fazendo
a composição do número
10 000. Mostre que um mesmo
número pode ser decomposto
de maneiras diferentes.
2. Complete o quadro seguindo o exemplo:
UM C D U Leitura
6 431 6 4 3 1 Seis mil, quatrocentos e trinta e um
2 790 2 7 9 0 Dois mil, setecentos e noventa
8 534 8 5 3 4 Oito mil, quinhentos e trinta e quatro
1 329 1 3 2 9 Mil, trezentos e vinte e nove
4 945 4 9 4 5 Quatro mil, novecentos e quarenta e cinco
9 658 9 6 5 8 Nove mil, seiscentos e cinquenta e oito
3. Coloque os números no ábaco ou escreva sua representação.
a) c)
UM UMC CD DU UM U UMC CD DU UMU UMC CD DU UM U UMC CD DU
1 342 5 801
b) d)
UM UMC CD DU UMU UMC CD DU UMU UMC CD DU UMU UMC CD DU
U
8 753 343
4. Complete as adições de modo que a soma seja sempre igual a 10 000 (dez mil).
24
1 700 1 8 300 4 000 1 6 000 5 500 1 4 500 6 400 1 3 600
10 000
6 750 1 3 250 7 500 1 2 500 8 500 1 1 500 9 950 1 50
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
"Os primeiros contatos com o cálculo mental costumam acontecer no convívio com outros adultos,
quando as crianças incorporam certas técnicas usadas por eles. Na escola, ele precisa ser sistematizado
e valorizado como uma estratégia eficiente para fazer contas", explica Maria Cecília Fantinato,
formadora de professores em Educação Matemática na Universidade Federal Fluminense.
Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/171/contas-de-cabeca-sem-errar-calculo-
-mental. Acesso 20 jul. 2021.
26
5. Responda às questões sobre o número:
a) Qual algarismo representa:
• os milhares? 7
• as dezenas? 5
• as centenas? 8
• as unidades? 4
b) Qual é a decomposição desse número em suas ordens?
7 000 + 800 + 50 + 4
c) Como se lê esse número?
Sete mil, oitocentos e cinquenta e quatro.
d) Qual é o menor número que pode ser escrito com esses mesmos algarismos?
4 578
7 854
6. Vanessa tinha três centenas e meia de bolinhas de gude. Seu tio lhe deu de presente
cinco dezenas e meia. Com quantas ela ficou?
350 1 55 5 405 bolinhas de gude.
SIRTRAVELALOT/ SHUTTERSTOCK.COM
25
MARCELLO S./ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 5, escreva o
número 7 854 na lousa e trabalhe
várias possibilidades
para a formação de outros
números trocando a ordem
dos algarismos. Por exemplo,
peça para os alunos escreverem
o maior número formado
por esses algarismos. Escreva
o número usando um quadro
de valor lugar para enfatizar a
posição que cada algarismo
ocupa.
Com os mesmos algarismos,
escreva três números com o
4 na ordem do milhar (por
exemplo, 4 785, 4 857 e 4
578) e enfatize que o menor
número na ordem da centena
é o 5, por isso o menor
número entre os três é 4 578.
Em seguida, pergunte para
os alunos qual é o menor
número: 4 785 ou 4 857?
Na atividade 6, use o Material
Dourado para mostrar que
3 centenas correspondem
ao número 300 e que meia
centena, ao número 50. Em
seguida, ainda com o Material
Dourado, mostre que 5
dezenas, correspondem ao
número 50 e que meia dezena,
ao número 5.
27
Atividades de 7 a 9 e
Desafio
(EF03MA02) Identificar
características do sistema
de numeração decimal, utilizando
a composição e a
decomposição de número
natural de até quatro ordens.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Faça a atividade 7 em duplas.
Peça para fazerem a dramatização
do diálogo descrito. Um
aluno lerá o box azul e outro
responderá. Em seguida peça
que resolvam a atividade.
Na atividade 8, relembre aos
alunos o valor das peças do
Material Dourado: o cubo
grande é formado por 1 000
cubinhos; a placa é formada
por 100 cubinhos; e as barras
são formadas por 10 cubinhos.
Explore a atividade
entregando aos alunos as
peças do Material Dourado
embaralhadas para formar
um número, evidenciado a
importância do valor posicional,
na formação dos mesmos,
mas notando que, no Material
Dourado, o formato/tamanho
das peças indica o seu valor,
ou seja, o Material Dourado
não é posicional.
7. Laura e Léo estão brincando com os números. Leia o diálogo, escreva os números a
seguir e adicione os valores indicados:
13 CENTENAS E 8 DEZENAS É O MESMO QUE...?
ESSA É FÁCIL! É 1 380.
AGORA ADICIONE 1 000!
5 unidades de milhar, 12 centenas,
11 dezenas e 25 unidades
2 unidades de milhar, 7 centenas e 24 unidades
7 unidades de milhar, 11 centenas e 7 dezenas
DÁ 2 380.
1 100 1 1 000
6335 6 435 7 435
2 724 2 824 3 824
8 170 8 270 9 270
8. Complete o quadro escrevendo os números representados pelo Material Dourado:
26
Número
3 516
1 333
2 524
1 061
Representação com Material Dourado
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Caso identifique que os alunos apresentam dificuldades na compreensão dos conceitos de
composição e decomposição dos números em suas ordens sugerimos que assistam o vídeo
“Cálculo mental” que utiliza a decomposição como estratégia. Em seguida, aplique uma atividade
relacionada ao tema de composição e decomposição para verificar a aprendizagem alcançada.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=y9z2Vq6pvnw. Acesso 20 jul. 2021.
28
DESAFIO
Gustavo e Catarina estão fazendo construções com blocos de encaixe. Observe
o quadro e preencha as lacunas.
Total de peças por
construção
Peças já montadas
Peças por montar
A 7 centenas 23 dezenas 470 unidades
B 12 centenas 12 dezenas 1080 unidades
C 55 centenas 3 mil 2 500 unidades
D 7 unidades de milhar 65 centenas 500 unidades
9. Dois piratas descobriram um tesouro em baús com moedas de ouro. Cada baú tinha
moedas de 100 e de 500.
a) Identifique e ligue a pirata Jaqueline até os
baús de moedas, sabendo que ela levou:
• um baú com 5 moedas de 500 e 2 de 100;
• um baú com 7 moedas de 500 e 4 de 100;
• um baú com 6 moedas de 500 e 3 de 100.
b) Qual foi o valor total das moedas encontradas
pela pirata Jaqueline? 9 900
c) Identifique e ligue o pirata Rafael até os
baús de moedas, sabendo que ele levou:
• um baú com 6 moedas de 500 e 2 de 100;
• um baú com 8 moedas de 500 e 2 de 100;
• um baú com 3 moedas de 500 e 4 de 100.
d) Qual foi o valor total das moedas encontradas
pelo pirata Rafael? 9 300
e) Qual dos dois piratas ficou com o maior valor?
Jaqueline.
f ) Quem ficou com mais moedas?
Jaqueline.
3 200
3 900
3 300
4 200
1 900
2 700
27
MARCELLO S./ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Realize o Desafio em grupos
de 4 alunos. Solicite que
cada grupo resolva um item
e escreva como fizeram para
chegar à resposta. Por exemplo,
no item A, eles precisarão
subtrair da quantidade total
as peças já montadas para
descobrir aquelas por montar,
ou seja, 7 centenas menos 23
dezenas é o mesmo que 700
– 230 = 470 unidades.
12 centenas é o mesmo que
1200, no item B; amplie essa
discussão para que todos compreendam
as equivalências
dos totais de peças em relação
a unidade.
A atividade 9 sugere uma
situação-problema em que
o aluno precisará relacionar
o número de moedas com
o valor em cada baú e, em
seguida, realizar uma adição
e a comparação entre dois
números. Chame a atenção
para o fato de que o maior
número de moedas nem sempre
representa o maior valor.
Nessa atividade, cabe ressaltar
que a comparação se dará na
ordem da centena.
29
Atividades de 10 a 14
(EF03MA02) Identificar
características do sistema
de numeração decimal, utilizando
a composição e a
decomposição de número
natural de até quatro ordens.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Trabalhe o cálculo mental
na atividade 10. Mostre que
o número que está faltando
é o resultado da operação
inversa entre os números
que estão disponíveis. O uso
de cálculo mental é possível
nessa atividade. Oriente para
que tentem resolver mentalmente.
Os conceitos de
dobro e metade podem ser
observados em alguns dos
cálculos. Verifique se são capazes
de identificar onde estão:
10 000 é o dobro de 5 000; 750
é metade de 1 500.
Na atividade 11, oriente os alunos
para observar a potência
de 10 que envolve cada lugar
do quadro de valor.
Antes de realizar a atividade
12, leia o texto com os alunos.
Pergunte se eles já assistiram
a algum episódio do Sítio
do Pica-pau amarelo ou se já
leram algum livro de Monteiro
Lobato. Em seguida, trabalhe
os itens, utilizando o texto
como referência para as respostas.
Mostre que a data é
um número de duas ordens
e que o ano é um número de
quatro ordens.
10. Complete os espaços em branco para obter a soma:
5 000
2 250 1 2 750 750 1 750 1
11. Observe o exemplo e complete:
UM C D U
1 7 6 3
4 9 2 6
7 1 7 5
2 6 8 9
5 3 1 1
5 000 1 5 000
10 000
1 500
5 1 000 1 700 1 60 1 3
5 4 000 1 900 1 20 1 6
5 7 000 1 100 1 70 1 5
5 2 000 1 600 1 80 1 9
5 5 000 1 300 1 10 1 1
12. Com a orientação do professor, leia o texto e responda às questões:
28
3 500
Monteiro Lobato nasceu em
18 de abril de 1882, na cidade de Taubaté,
São Paulo. Ele foi um dos grandes
nomes da literatura infantil brasileira,
sendo autor de obras clássicas
como Sítio do Pica-pau Amarelo.
Sítio do Pica-pau Amarelo é uma
série de 23 volumes, escrita entre 1920
e 1947. O dia 18 de abril é o dia nacional
do livro infantil em homenagem a ele.
DOMÍNIO PUBLICO/ REPRODUÇÃO
30
a) Em que ano Monteiro Lobato começou a escrever a obra Sítio do Pica-pau
Amarelo? Em 1920.
b) Quanto tempo ele levou para escrever essa obra? 27 anos.
c) Quantos volumes ela possui? 23 volumes.
d) Com quantos anos ele estava quando começou a escrever o Sítio do Pica-
-pau Amarelo? 38 anos.
e) Quantos anos Monteiro Lobato teria hoje? A resposta depende do ano corrente.
13. Observe o exemplo e complete:
a) 1 439 Mil, quatrocentos e trinta e nove; 1 000 1 400 1 30 1 9; 1 milhar, 4 centenas,
3 dezenas e 9 unidades
b) 2 507 Dois mil, quinhentos e sete; 2 000 1 500 1 0 1 7; 2 milhares, 5 centenas, 0 dezena
e 7 unidades
c) 8 361 Oito mil, trezentos e sessenta e um; 8 000 1 300 1 60 1 1; 8 milhares, 3 centenas,
6 dezenas e 1 unidade
d) 3 220 Três mil, duzentos e vinte; 3 000 1 200 1 20; 3 milhares, 2 centenas e 2 dezenas
e) 7 145 Sete mil, cento e quarenta e cinco; 7 000 1 100 1 40 1 5; 7 milhares, 1 centena,
4 dezenas e 5 unidades
14. Complete decompondo cada número:
3 000 1 400 1 50 1 6
3 456
1000 1 1000 1 1000 1 100 1 100 1 100 1 100 1 10 1 10 1 10 1 10 1 10 1 6
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
A atividade 13 trabalha
como um reforço a escrita
por extenso e a decomposição
de um número até quatro
ordens.
Na atividade 14, faça com os
alunos a decomposição do
número 3 456 e mostre que
esse número pode ser decomposto
de duas maneiras. A
primeira é usada a decomposição
por meio da adição e a
segunda, por meio da multiplicação
por potências de 10.
Na casa do milhar a potência
de 10 é o 1 000. Na casa da
centena a potência de 10 é o
100 e, na casa da dezena, é o
10. Amplie essas decomposições
para a decomposição
envolvendo potências de 10:
4 926 = 4 x 1000 + 9 x 100 + 2
x 10 + 1 x 6.
3 3 1 000 1 4 3 100 1 5 3 10 1 6
2 000 1 300 1 70 1 9
2 379
1 000 1 1 000 1 100 1 100 1 100 1 10 1 10 1 10 1 10 1 10 1 10 1 10 1 9
2 3 1 000 1 3 3 100 1 7 3 10 1 9
29
31
Atividades 15 a 17
(EF03MA02) Identificar
características do sistema
de numeração decimal, utilizando
a composição e a
decomposição de número
natural de até quatro ordens.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para a realização da atividade
15 divida a turma em 7 grupos
e distribua um número para
cada grupo. Leia os itens e
peça para o grupo que tiver
o número misterioso se manifestar.
Pergunte:
• Que característica foi
essencial para a descoberta
desse número?
Permita que conversem sobre
as estratégias de raciocínio
utilizadas.
Na atividade 16, verifique se
o aluno escreve corretamente
os números por extenso.
É possível ampliar a atividade
realizando um ditado de
números até a quarta ordem
para que o aluno escreva por
extenso.
Na atividade 17, promova uma
leitura coletiva e pergunte:
• Que operações serão utilizadas
na resolução do
problema?
Solicite que os alunos indiquem
quais palavras do enunciado
sugerem operações e
que estratégias pretendem
utilizar. Aplique a atividade
após essa discussão.
15. Leia as informações e circule os números misteriosos:
a) É um número par e fica entre 4 300 e 4 500. O algarismo das dezenas é par, e o das
centenas é ímpar.
b) É um número ímpar, o algarismo das centenas é par e a soma dos algarismos que
formam o número é par.
4 379
4 968
8 629 1 205
4348 2042
4870
16. Escreva os números de acordo com a leitura.
• Três mil, duzentos e quarenta e três ................................................
• Mil, quinhentos e cinquenta e um ....................................................
• Cinco mil, quatrocentos e dezesseis ................................................
• Nove mil e cinquenta e três ..................................................................
3 243
1 551
5 416
9 053
17. A biblioteca de uma escola tem 3 560 livros. Entre eles, 1 489 são de Ciências e 984 são
de poesia. O restante são livros de histórias.
30
Responda:
a) Quantos livros de histórias tem a biblioteca?
1 087 livros.
b) Hoje de manhã, havia 2 345 livros na biblioteca. As turmas do 3 o e do 4 o ano pegaram
alguns emprestados e restaram apenas 2 292. Quantos livros a biblioteca emprestou?
53 livros.
c) A biblioteca tinha 2 292 livros. Em uma semana, os alunos devolveram um total de
37 livros. Com quantos ficou a biblioteca?
2 329 livros.
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
Se os alunos apresentarem dificuldades de compreensão do sistema de numeração decimal,
é necessário que seja feita uma apresentação das características desse sistema com o recurso
de Material Dourado e do ábaco reforçando a noção de valor posicional de números de até
quatro ordens.
Como sugestão, recorte de revistas e jornais alguma informação que tenha números de até 4
ordens identificando em que contextos eles aparecem.
32
VOCÊ É O ARTISTA
Pinte o tucano de acordo com a legenda de cores abaixo.
VOCÊ É O ARTISTA
250
370
250
45
370
681
250 250
200
200
3 402 538
JAZZAINDIGI/ SHUTTERSTOCK.COM
Por meio dessa atividade,
proponha uma reflexão de
equivalência entre ordens,
por exemplo, 25 dezenas é o
mesmo que 250 unidades. Promova
um debate que ressalte
essa relação, de modo que os
alunos passem a reconhecer
as quantidades relativas a
dezenas, centenas, unidades,
decomposição e composição
dos números para descobrirem,
por meio da legenda, as
cores que deverão ser aplicadas
na figura.
538
250
538
Preto
Laranja
Branco
Azul-claro
Marrom
Verde-
-escuro
Amarelo
25 dezenas 5 250 (peito, asas, rabo e ponta do bico)
37 dezenas 5 370 (bico)
6 centenas, 8 dezenas e 1 unidade 5 681 (pescoço)
2 centenas 5 200 (pés)
3 milhares, 4 centenas e 2 unidades 5 3 402 (galho da árvore)
500 1 30 1 8 5 538 (folhas do galho)
45 unidades (contorno dos olhos)
31
33
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante verifica
a relação entre códigos
em língua materna e faz registros
numéricos. Constrói fatos
básicos de adição.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante realiza
a composição de números
naturais na resolução de
problemas.
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante edentifica
características do sistema
de numeração decimal
e realiza a decomposição de
número de quatro ordens.
1. Joaquim tem um código para cada tipo de embalagem de
tomate que vende na feira:
A – Embalagem com
4 unidades
B – Embalagem com
6 unidades
C – Embalagem com
8 unidades
Ele registrou as embalagens de tomate vendidas em um dia de feira assim:
CCCCBBAAA. Quantos tomates Joaquim vendeu nesse dia?
8 + 8 + 8 + 8 + 6 + 6 + 4 + 4 + 4 = 32 + 12 + 12 = 56 tomates
2. Na hora da atividade escolar, Carla ficou com uma dúvida e perguntou para seu
colega Renato:
MARCELLO S./ M10
Renato respondeu corretamente. Assinale a resposta dada por ele: A
a) 4 573 b) 4 753 c) 3 754 d) 3 574
3. Geovana digitou um número na calculadora.
NTSTUDIO/SHUTTERSTOCK
DENISMART/SHUTTERSTOCK
TENHO 4 UNIDADES DE
MILHAR, 5 CENTENAS, 7 DE-
ZENAS E 3 UNIDADES. QUE
NÚMERO É ESSE?
GALA_KAN/SHUTTERSTOCK
5837
MARCELLO S./ M10
Observe o visor da calculadora e escreva o número decomposto em suas ordens.
5 000 + 800 + 30 + 7
32
34
4. A professora do 3 o ano escreveu alguns números decompostos no quadro.
ARTE M10 E SHUTTERSTOCK
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante identifica
características do sistema
de numeração decimal e realiza
a composição de número
de quatro ordens.
Observe essas decomposições e escreva os números.
a) 2 774; b) 1 308; c) 450.
5. Alice e seus amigos estavam jogando videogame. Após uma rodada, eles obtiveram
as seguintes pontuações:
MARCELLO S./ M10
• Alice – 9 521 pontos
• Lucas – 8 341 pontos
• Antônio – 9 372 pontos
• Marcos – 8 965 pontos
Escreva por extenso a maior pontuação. Nove mil, quinhentos e vinte e um.
6. O Brasil foi descoberto por Pedro Álvares Cabral em 22 de abril de 1500. Em que ano
o Brasil completou 520 anos de descobrimento? Foi em 2020.
33
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante identifica
características do sistema
de numeração decimal e realiza
a composição de número
de quatro ordens.
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante identifica
características do sistema
de numeração decimal e realiza
a composição de número
de quatro ordens.
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante estabelece
a relação entre números
naturais e pontos da reta
numérica para utilizá-la na
ordenação dos números naturais.
Constrói fatos básico da
adição relacionando-os com
deslocamentos para a direita
na reta numérica.
TABELA DE REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Nº de chamada
Atividade
1
Atividade
2
Atividade
3
Atividade
4
Atividade
5
Atividade
6
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
ENCAMINHAMENTO:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios,
utilize atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do
capítulo, referentes às evidências listadas.
35
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Peça que os alunos desenhem
3 sequências de imagens
que representem ações
que realizam tão logo acordam
pela manhã (escovar
os dentes, pentear o cabelo,
tomar o dejejum, vestir o
uniforme etc). Dê a oportunidade
de socializarem as
sequências, pontuando as
diferenças entre os desenhos
representativos. Comente as
possíveis diferenças quando
o turno de aula ocorre no
período matutino ou vespertino.
Analise com os alunos a
sequência das imagens e
peça para um deles relatar
a história observando
a numeração. Solicite para
outro aluno relatar a história
mudando os números da
sequência. Pergunte:
É possível contar uma história
sem saber a ordem da
sequência?
Explore a seção Vamos pensar
juntos, estimulando-os
a encontrar outros tipos de
sequência possíveis para as
imagens.
SEQUÊNCIAS DE EVENTOS
Pedro ajudou sua tia a encher balões para a festa de aniversário de seu primo.
Enquanto ele ajudava, a tia tirava algumas fotos para registrar o momento, montando
assim uma sequência de fotos.
Veja o que aconteceu enquanto ele enchia um dos balões:
As imagens mostram uma sequência de acontecimentos.
• Você consegue descrever o que aconteceu nessa sequência?
34
2 SEQUÊNCIAS
1 2
3 4
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Observe a sequência de imagens de Pedro ao encher o balão. Em qual delas o
balão está completamente cheio? 3 a imagem.
• Que outros tipos de sequência podem ser construídos?
Sequências de números, figuras, movimentos etc.
VICTOR B./ M10
36
1. Renata e Eduardo estão fazendo uma sequência de movimentos.
Observe as figuras e circule o movimento que cada um fará em seguida:
a)
b)
2. Observe a sequência com atenção e complete as figuras D e E.
1
3
A
2
2
3. Henrique aprendeu a fazer uma casinha com dobraduras e recortes. Observe as
imagens abaixo e numere a sequência das dobraduras.
4
5
B
3
3
1
7
C
4
4
3
9
D
5
5
5
11
E
6
2
35
VICTOR B./ M10
MIDOSEMSEM/ SHUTTERSTOCK.COM
Atividades 1 a 3
(EF03MA10) Identificar regularidades
em sequências
ordenadas de números naturais,
resultantes da realização
de adições ou subtrações
sucessivas, por um mesmo
número, descrever uma regra
de formação da sequência
e determinar elementos faltantes
ou seguintes.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, espera-se
que os alunos reconheçam a
sequência do movimento da
figura que está faltando. Solicite
que observem com atenção
as imagens das sequências
dos itens a e b.
A atividade 2 tem quatro
sequências para serem observadas.
A sequência dos vértices
superiores 3, 5, 7, 9, 11; dos
vértices inferiores à esquerda
1, 2, 3, 4, 5; dos vértices 2, 3, 4,
5, 6 e a sequência de letras.
Há mais de uma maneira
de se encontrar um padrão
para completar a primeira
sequência (adicionando os
números da base ou adicionando
2 ao termo anterior).
Estimule os alunos a verbalizarem
as observações e
estratégias utilizadas.
Para a atividade 3, distribua
uma folha de papel para
cada aluno reproduzir a situação
sugerida nas imagens,
com dobradura e recorte. Em
seguida, peça para numerarem
a sequência de acordo
com o que vivenciaram.
37
Atividades 4
(EF03MA10) Identificar regularidades
em sequências
ordenadas de números naturais,
resultantes da realização
de adições ou subtrações
sucessivas, por um mesmo
número, descrever uma regra
de formação da sequência
e determinar elementos faltantes
ou seguintes.
VOCÊ PODE REPETIR ESSA
EXPERIÊNCIA.
• PEGUE UMA FOLHA E
DOBRE AO MEIO.
• FAÇA UM DESENHO.
• RECORTE-O
4. Jorge utilizou um fluxograma para detalhar sua rotina semanal.
Rotina de Jorge
Acordar
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 4, os alunos
terão o primeiro contato com
um fluxograma. Por isso, é
importante explicar o que
significa cada figura geométrica,
sendo que o losango é
a parte mais complexa, ou
seja, existem duas saídas possíveis:
o sim ou o não. Faça a
leitura do fluxograma em sala
e oriente os alunos na realização
da atividade.
Lazer
Não
Fazer desjejum
Dia de aula
Voltar para casa
Fim
Ir para a escola
Um fluxograma é um esquema que descreve sequências de acontecimentos, etapas
de um desenvolvimento e tomadas de decisão.
Estes símbolos são utilizados para classificar e organizar as informações:
Sim
Início ou fim
Atividade que
será exercida
Decisão
36
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Para aprofundar o conhecimento assistam o vídeo O fluxograma do ciclo da água que mostra
uma sequência de acontecimentos com a água para que ela chegue até uma casa. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=EnBoOnUhMbI. Acesso em 14 jul. 2021.
38
Observe como ele organizou suas atividades e responda:
a) O que Jorge faz após o desjejum em dias de aula?
Jorge vai para a escola.
b) Qual atividade ele desenvolve em dias que não são de aula?
Atividades de lazer.
c) Preencha os espaços no fluxograma de modo que descreva a sua rotina do período
da tarde. Resposta pessoal.
Rotina da tarde
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Oriente os alunos a preencher
o fluxograma de modo que
que as etapas da rotina do
período da tarde sejam descritas
em sequência.
Exemplo:
1 a_ atividade da tarde: Almoço
2 a_ atividade da tarde: Realização
de tarefas de casa. Se não
tem tarefa vai brincar, se tem
tarefa, vai realizar.
3 a_ atividade da tarde: Brincadeiras,
tarefas domésticas.
Não
Tem tarefa
escolar?
Sim
Fim
d) Mostre seu fluxograma a um colega e conversem sobre suas rotinas diárias.
Resposta pessoal.
37
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
As atividades com fluxograma contribuem para o desenvolvimento da 6 a_ competência específica
da Matemática ao explorarem maneiras diferentes de representação e linguagens.
Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações imaginadas, não diretamente
relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar suas respostas e sintetizar conclusões,
utilizando diferentes registros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito
na língua materna e outras linguagens para descrever algoritmos, como fluxogramas, e dados).
BNCC, 2018, p. 267.
39
SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Distribua um número para cada
aluno de acordo com a chamada.
Solicite que construam
sequências numéricas variadas.
Por exemplo, chame o aluno
que tem o número 10 e peça
para formar uma sequência
crescente de números pares. Ou
forme uma sequência, começando
com o número 1, adicionando
3 a cada elemento. Crie
outras sequências e enfatize
que pode existir um padrão ou
uma regra para que elas sejam
formadas. A partir das sequências
solicitadas na seção Vamos
pensar juntos, converse com a
turma e explore as ideias apresentadas
por eles.
Assim como vimos anteriormente na sequência de fotos de Pedro, outras sequências
podem ser formadas.
Podemos formar uma sequência numérica, por exemplo.
As crianças estão segurando lousas formando, com seus números, uma sequência
crescente de números ímpares:
1 3 5 7
9 11 13 15 17 19 21
Agora, as crianças formam, com os números das lousas, uma sequência crescente
de números pares:
0 2 4 6
8
Números ímpares.
10
12 14 16 18 20
VERONICA LOURO/ SHUTTERSTOCK.COM
Números pares.
VAMOS PENSAR JUNTOS
Contando-se de dois em dois a partir do 1: 1, 3, 5, 7...
• Como você acha que é formada a sequência dos números ímpares?
• Como foi formada a sequência de números pares? Assim como a sequência de números
ímpares, adicionando-se dois a cada elemento a partir do 0: 0, 2, 4, 6...
• Crie uma sequência numérica começando com o número 10, adicionando 5 a
cada elemento e terminando com o número 35. Quantos elementos terá essa
sequência? 6 elementos contando com o 10 e o 35.
38
40
1. Em determinada rua, a distância entre as casas é sempre igual, os números delas estão
em uma sequência, mas algumas casas estão sem número.
De um lado da rua, as casas têm números ímpares e, do outro lado, têm números pares.
Numere-as para que o carteiro possa entregar as correspondências nas casas certas.
3 279 3 281 3 283 3 285 3 287
VICTOR B./ M10
Atividades 1 e 2
(EF03MA10) Identificar regularidades
em sequências
ordenadas de números naturais,
resultantes da realização
de adições ou subtrações
sucessivas, por um mesmo
número, descrever uma regra
de formação da sequência
e determinar elementos faltantes
ou seguintes.
2. Gustavo está guardando dinheiro para comprar um skate. Observe quanto ele está
economizando por semana e complete o quadro escrevendo a sequência:
1 a semana 2 a semana 3 a semana 4 a semana 5 a semana 6 a semana
1 real 2 reais 4 reais 8 reais 16 reais 32 reais
Responda:
3 278 3 280
3 282 3 284 3 286
a) Quantos reais Gustavo terá poupado na 6 a semana? R$ 32,00
b) Durante quantas semanas Gustavo terá de juntar dinheiro para comprar o skate se
este custar R$ 125,00? 7 semanas.
39
CASA DA MOEDA DO BRASIL/REPRODUÇÃO
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, pergunte aos
alunos:
• Já perceberam que, em
uma rua, a numeração
das casas ou prédios é de
um lado par e de outro
ímpar?
Qual é a regra de formação
da sequência numérica das
casas nessa atividade?
Após a discussão aplique a
atividade.
Na atividade 2 ,use material
manipulável para descrever a
situação-problema. Por exemplo,
represente cada moeda
por um cubinho do Material
Dourado. Desafie a turma a
descobrir o padrão da sequência
para, depois, completá-la.
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
A BNCC (2018) ressalta que “o pensamento algébrico que é essencial para utilizar modelos matemáticos
na compreensão, representação e análise de relações quantitativas de grandezas e, também,
de situações e estruturas matemáticas, fazendo uso de letras e outros símbolos. Para esse desenvolvimento,
é necessário que os alunos identifiquem regularidades e padrões de sequências numéricas
e não numéricas.” (p. 270)
41
Atividades de 3 a 6
(EF03MA04) Estabelecer a
relação entre números naturais
e pontos da reta numérica
para utilizá-la na ordenação
dos números naturais e também
na construção de fatos
da adição e da subtração,
relacionando-os com deslocamentos
para a direita ou
para a esquerda.
(EF03MA10) Identificar regularidades
em sequências
ordenadas de números naturais,
resultantes da realização
de adições ou subtrações
sucessivas, por um mesmo
número, descrever uma regra
de formação da sequência
e determinar elementos faltantes
ou seguintes.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
A atividade 3 usa a reta numérica
para mostrar uma sequência
que está sendo formada.
Evidencie ao aluno os fatos
de adição presentes na reta
numérica.
Na atividade 4, proponha
uma análise observando as
linhas e as colunas para concluírem
como são formadas
as sequências. Nas linhas ,o
padrão é adicionar 100 ao
número anterior e, nas colunas,
o padrão é adicionar 1
000 ao número acima.
3. Marcos comprou 8 embalagens com meia dúzia de iogurtes cada.
a) Quantas unidades de iogurte Marcos comprou? 48 unidades.
b) Se Marcos tomar 2 iogurtes por dia, quantos dias ele vai levar para tomar todos
os iogurtes? 24 dias.
4. Observe o quadro e complete a sequência:
40
100 200 300 400 500 600 700 800 900 1 000
1 100 1 200 1 300 1 400 1 500 1 600 1 700 1 800 1 900 2 000
2 100 2 200 2 300 2 400 2 500 2 600 2 700 2 800 2 900 3 000
3 100 3 200 3 300 3 400 3 500 3 600 3 700 3 800 3 900 4 000
4 100 4 200 4 300 4 400 4 500 4 600 4 700 4 800 4 900 5 000
Responda:
a) Pinte no quadro o número 500. Adicione 100. Qual número você achou?
600
0 6 12 18 24 30 36 42 48
b) Pinte o número 2 600. Agora adicione 100. Qual foi a soma?
2 700
c) Encontre o número 2 000 e pinte. Adicione 1 000. Qual foi o número encontrado?
3 000
d) Pinte o número 3 800. Subtraia 2 000. Quanto deu a diferença?
1 800
1 6 1 6
e) Como você acha que foi escrita a sequência de números do quadro?
Resposta pessoal. Em cada linha (de uma coluna para a seguinte) adiciona-se 100, e em
cada coluna (de uma linha para a seguinte) adiciona-se 1 000.
FOTOFERMER/ SHUTTERSTOCK.COM
42
5. Complete as sequências numéricas observando o padrão das somas em cada uma delas:
a)
b)
1 6 1 6 1 6 1 6 1 6 1 6
0 6 12 18 24 30 36
1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5
11 16 21 26 31 36 41
6. Complete os quadros, linhas, colunas e diagonal destacada seguindo uma regra de
formação para cada uma delas.
a)
50 45 40 35 30
53 48 43 38 33
56 51 46 41 36
59 54 49 44 39
62 57 52 47 42
Registre aqui a regra de formação das:
• linhas: Subtrair 5 a partir do primeiro
elemento.
• colunas: Adicionar 3 a partir do primeiro
elemento.
• diagonal: Subtrair 2 a partir do primeiro
elemento.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 5, item a), o
padrão da sequência numérica
está explícito. No item
b), pergunte para os alunos
qual seria a regra de formação
da sequência. Eles precisam
constatar que adicionar 5
determina o padrão e, então,
completar a sequência.
Na atividade 6, mostre para
o aluno o que é a diagonal
do quadrado. Peça para que
façam essa atividade em grupos,
para que haja debate, já
que ela possui um grau de
dificuldade maior, pois estão
envolvidas 3 sequências diferentes
em cada quadrado. Se
necessário, aponte alguns
números para que consigam
identificar o padrão.
b)
35 37 39 41 43
39 41 43 45 47
43 45 47 49 51
47 49 51 53 55
51 53 55 57 59
Registre aqui a regra de formação das:
• linhas: Adicionar 2 a partir do primeiro
elemento.
• colunas: Adicionar 4 a partir do primeiro
elemento.
• diagonal: Adicionar 6 a partir do primeiro
elemento.
41
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
JOGO DAS SEQUÊNCIAS
Para a realização do jogo, solicite que os alunos formem duplas e distribua 6 cartas com regras para formar uma sequência. Por
exemplo, adicione sempre 3 unidades; subtraia 5 unidades; adicione 4 unidades etc. Em seguida, peça que se organizem para saber
quem começa o jogo. Dê início à partida e peça que façam suas anotações a cada jogada.
Regras do Jogo
- O jogador que está na vez escolhe uma carta, lê com atenção, memoriza o padrão e põe sobre a mesa virada para baixo. O outro
jogador começa a questionar o adversário por meio de números, ou seja, ele diz um número e recebe outro que é devolvido
mediante o padrão estabelecido pela carta.
- Um jogador tem direito a três chances de falar um número, fazer as anotações e então declarar o padrão da sequência. Após essa
declaração a carta é virada. Se estiver correto, ele ganha um ponto no placar; se estiver errado, não ganha nada.
43
44
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Confeccione com os alunos
figuras geométricas. Peça que
escolham entre círculo azul,
quadrado vermelho e triângulo
amarelo. Cada aluno irá colar
sua figura na parte da frente da
roupa. Fale uma sequência, por
exemplo, com círculos e quadrados.
Todos que tiverem círculos e
quadrados devem ir até a frente
e construir a sequência círculo,
quadrado, círculo, quadrado.
Forme uma sequência com, no
máximo, 8 alunos. Dite outras
sequências para que todos os
alunos participem.
Explore a seção Vamos pensar
juntos incentivando que verbalizem
suas conclusões.
Atividades 1 a 4
(EF03MA10) Identificar regularidades
em sequências
ordenadas de números naturais,
resultantes da realização
de adições ou subtrações
sucessivas, por um mesmo
número, descrever uma regra
de formação da sequência
e determinar elementos faltantes
ou seguintes.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Explore a atividade 1 perguntando
qual seria a cor do 25 o .
retângulo, do 28 o . retângulo
até que o aluno perceba que
os retângulos ímpares são cor
de rosa e os pares são roxos.
Escreva a sequência da atividade
2 na lousa. Estenda um
pouco mais essa sequência para
que os alunos consigam visualizar
o padrão que ela apresenta.
Perceba que há uma sequência
numérica por trás da geométrica,
ou seja, 1 triângulo, 2 círculos, 3
triângulos, 4 círculos, 5 triângulos
e assim sucessivamente.
SEQUÊNCIAS GEOMÉTRICAS
Laura está criando uma sequência de casinhas utilizando algumas figuras geométricas e
cores variadas.
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Qual será a cor do telhado da próxima casinha? Vermelho.
• A cor do quadrado da figura em branco será amarela? Não, será azul.
• Se a sequência que Laura criou tiver 10 casinhas, quais serão as cores utilizadas
na última casinha? O telhado será vermelho e a parede, azul.
1. Mariana vai colocar papel de parede em seu quarto. Observe a figura e responda às questões.
a) Qual será a cor do 15 o retângulo? Cor-de-rosa.
b) Qual será a cor do 20 o retângulo? Roxo.
c) Escreva como você descobriu essas cores.
Os retângulos ímpares são cor-de-rosa e os pares são roxos.
2. Observe a sequência de figuras. Depois, desenhe e pinte as figuras que faltam na sequência.
42
Círculo azul e triângulo amarelo.
JIRI HERA/ SHUTTERSTOCK.COM
3. Observe a sequência com três conjuntos de figuras:
a) Descubra a regra de construção dessa sequência.
Um quadrado vermelho, dois triângulos azuis, um quadrado vermelho,
três triângulos azuis, um quadrado vermelho, quatro triângulos azuis, e assim sucessivamente.
b) Quantos triângulos haverá a seguir?
5 triângulos.
c) Quantos quadrados terá o próximo conjunto?
1 quadrado.
d) Se você construísse a sequência até o 6 o conjunto, quantos triângulos ele teria?
7 triângulos.
4. Observe a sequência que a professora construiu:
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
As atividades 3 e 4 trabalham
o mesmo raciocínio das
atividades 1 e 2 que é encontrar
o padrão das sequências
geométricas e ampliá-las para
que consigam relacionar a
figura com o número abaixo.
Sugerimos que essas atividades
sejam propostas como
tarefa de casa.
Para a correção, convide os
alunos a contar como fizeram
para resolver cada atividade.
1 2 3 4 5 6
a) Qual é a figura que está em cima:
• do número 1?
Retângulo.
• do número 4?
Quadrado.
b) Qual figura estará em cima do número 25?
Retângulo.
c) Como você descobriu?
Em cima dos números ímpares, sempre está um retângulo.
43
45
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
identifica regularidades em
sequências ordenadas de
números naturais, resultantes
da realização de adições.
Descreve uma regra de formação
da sequência e determinar
elementos faltantes ou
seguintes.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:identifica
regularidades em
sequências ordenadas de
números naturais, resultantes
da realização de adições.
Descreve uma regra de formação
da sequência e determinar
elementos faltantes ou
seguintes.
1. Observe o quadro, desenhe o último termo desta sequência geométrica
e indique quantos elementos diferentes há nos dois últimos
termos da sequência.
2 4 6 8 10
1 2 3 4 5
Escreva um texto descrevendo como as sequências de cada figura são formadas.
Resposta pessoal.
2. Marina pendurou no varal algumas camisetas numeradas em uma sequência.
Escreva os números que faltam nas camisetas sem número.
35 40 45 50 55 60 65 70
MARCELLO S./ M10
44
46
3. Lara sempre come uma fruta na hora do lanche. Observe
as imagens e numere-as na sequência em que Lara comeu
a fruta.
2 4 1
3
4. Escreva nesta reta numérica os números que estão faltando:
15 25 60 80
35 50 70
5. O Sr. Leandro está fazendo um mosaico com alguns azulejos. Observe a sequência
do mosaico e:
a) faça o próximo desenho;
b) escreva uma sequência com a quantidade de quadradinhos verdes em cada
figura. 8, 10, 12, 14
6. Observe os números e escreva a regra de formação da sequência:
a) 32 38 44 50 56 62
Adicionar 6 a partir do primeiro número.
b) 39 35 31 27 23 19
Subtrair 4 a partir do primeiro número.
TABELA DE REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Nº de chamada
Atividade
1
Atividade
2
Atividade
3
Atividade
4
Atividade
5
Atividade
6
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
ENCAMINHAMENTO:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios,
utilize atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do
capítulo, referentes às evidências listadas.
MARCELLO S./ M10
45
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante identifica
uma sequência de eventos
baseados em fatos ocorridos
sendo possível identificá-la
e numerá-la do início ao fim.
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
estabelece a relação entre
números naturais e pontos da
reta numérica para utilizá-la
na ordenação dos números
naturais.
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
identifica regularidade em
sequências figuras associadas
às quantidades de elementos
relacionando com sequências
numéricas resultantes de
adições. Descreve uma regra
de formação da sequência e
determina elementos faltantes
ou seguintes.
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
identifica regularidade em
sequências figuras associadas
às quantidades de elementos
relacionando com sequências
numéricas resultantes de
adições. Descreve uma regra
de formação da sequência e
determina elementos faltantes
ou seguintes.
47
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Disponha os alunos em forma
de “U” e diga quem será o primeiro,
o segundo, até o último.
Peça para anotarem o número
no caderno. Prepare fichas de
acordo com a quantidade
de alunos. Essas fichas deverão
conter um número ordinal
na frente e um comando
atrás. Por exemplo, 1 o_ escrito na
frente e na parte de trás deverá
estar escrito “dê um aperto
de mão no quarto aluno”. O
1 o_ aluno deverá se levantar
e dar um aperto de mão no
quarto aluno da fila. Embaralhe
as cartas para que não saiam
na sequência. Pegue as fichas
e repita o processo até que
todos os alunos tenham participado.
Caso algum aluno se
atrapalhe, ajude-o a se orientar
começando a contagem
pelo 1 o_ , 2 o_ , 3 o_ até que chegue
a sua posição.
Construa um quadro com os
números ordinais (em símbolo
e por extenso) e fixe em um
mural, já que os números ordinais
em símbolos são de fácil
compreensão. Porém, a escrita
por extenso desses números
é um tanto complexa.
Na atividade da seção Vamos
pensar juntos explore a oralidade,
dando especial atenção
a maneira correta de falar um
número ordinal.
NÚMEROS ORDINAIS
A Olimpíada de 2 016 aconteceu no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro. Mais de 200 ligas e
cerca de 10 000 atletas participaram das mais diversas modalidades dessa competição.
O quadro abaixo informa a classificação dos países de acordo com o número de
medalhas de ouro que cada país conquistou.
País
Total
1 o Estados Unidos 46 37 38 121
2 o Reino Unido 27 23 17 67
3 o China 26 18 26 70
4 o Rússia 19 18 19 56
5 o Alemanha 17 10 15 42
6 o Japão 12 8 21 41
7 o França 10 18 14 42
8 o Coreia do Sul 9 3 9 21
9 o Itália 8 12 8 28
10 o Austrália 8 11 10 29
Os três primeiros lugares foram
ocupados por:
• 1 o lugar: Estados Unidos
• 2 o lugar: Reino Unido
• 3 o lugar: China
O Brasil ficou em 13 o (décimo terceiro)
lugar, seguido de outros países.
Lemos e escrevemos essas classificações
utilizando os números ordinais.
Veja no quadro ao lado:
46
3
ORDEM
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
DOS
NÚMEROS
1 o – Primeiro
2 o – Segundo
3 o – Terceiro
4 o – Quarto
5 o – Quinto
6 o – Sexto
7 o – Sétimo
8 o – Oitavo
9 o – Nono
10 o – Décimo
ARTE/ M10
11 o – Décimo primeiro
20 o – Vigésimo
30 o – Trigésimo
40 o – Quadragésimo
50 o – Quinquagésimo
60 o – Sexagésimo
70 o – Septuagésimo
80 o – Octogésimo
90 o – Nonagésimo
100 o – Centésimo
Ao estudar eventos em que emergem informações matemáticas, o aluno percebe de modo
prático a inserção da Matemática no mundo em que vive. Ao estudar as olimpíadas associadas
ao tema de números ordinais, favorecemos essas associações recomendadas pela 6 a_ competência
geral da educação básica.
Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências
que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas
ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência
crítica e responsabilidade.
BNCC, Brasil, 2018, p. 9
48
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Como devemos escrever, na forma ordinal por extenso, a posição do país
que ficou em 11 o lugar? Décimo primeiro.
• Qual país ficou na décima posição? Austrália.
1. Para comemorar o aniversário do pai de Gustavo, eles resolveram ir a uma corrida de
Fórmula 1.
Observe a figura acima e escreva a posição de cada um dos carros.
1 o Primeiro
8 o Oitavo
9 o Nono
4 o Quarto
7 o Sétimo
2. Complete o quadro escrevendo os números ordinais.
12 o Décimo segundo 64 o Sexagésimo quarto
23 o Vigésimo terceiro 66 o Sexagésimo sexto
27 o Vigésimo sétimo 70 o Septuagésimo
40 o Quadragésimo 76 o Septuagésimo sexto
43 o Quadragésimo terceiro 78 o Septuagésimo oitavo
50 o Quinquagésimo 81 o Octogésimo primeiro
51 o Quinquagésimo primeiro 85 o Octogésimo quinto
62 o Sexagésimo segundo 100 o Centésimo
10 o Décimo
6 o Sexto
2 o Segundo
3 o Terceiro
5 o Quinto
MATRIOSHKA/ SHUTTERSTOCK.COM
Atividades 1 e 2
(EF03MA01) Ler, escrever
e comparar números naturais
de até a ordem de unidade
de milhar, estabelecendo
relações entre os
registros numéricos e em
língua materna.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, enfatize que
esses números são muito utilizados
em competições para
indicar a posição dos competidores.
Para a escrita por
extenso, oriente os alunos a
pesquisar no livro ou no quadro
exposto no mural.
Sugerimos que a atividade 2
seja feita como tarefa de casa.
Convide os alunos a participar,
de forma verbal, na correção
da atividade.
47
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Faça uma dramatização de corrida em que os alunos deverão verbalizar a sua posição no
ranking de chegada para vivenciarem na prática o uso dos números ordinais.
Ampliando a compreensão desse conteúdo, assista com os alunos ao vídeo sobre Números
Ordinais.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=_RxfN5QFdKg. Acesso em 15 jul. 2021.
49
Atividades 3 e 4
(EF03MA01) Ler, escrever e
comparar números naturais
de até a ordem de unidade de
milhar, estabelecendo elações
entre os registros numéricos
e em língua materna.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Realize a atividade 3 em
duplas. Solicite para um aluno
da dupla fazer a pergunta e o
outro responder. Em seguida,
oriente-os a localizar a cadeira
em que Beatriz está sentada.
A atividade 4 trabalha com
a resolução de um problema.
Para a compreensão do problema,
leia o enunciado com
a turma e ressalte que Catarina
é o ponto de referência.
Execute a resolução, usando
os termos: antes, depois, posição
e, por último, analise o
quadro e verifique se cada
uma das crianças citadas no
problema ocuparam somente
uma posição.
3. Léo e Beatriz foram ao cinema. Eles combinaram de se encontrar lá. Leia a conversa entre eles
e ajude Léo a encontrar sua amiga, circulando a cadeira em que ela estará sentada.
ONDE
VAMOS NOS
ENCONTRAR?
NA TERCEIRA
FILEIRA, À
DIREITA, NA
4 a CADEIRA DE
FORA PARA
DENTRO.
4. Beatriz e seus colegas participaram de uma corrida na escola.
• Catarina ficou em 2 o lugar;
• Gustavo ficou dois lugares depois de Catarina;
• Beatriz ficou imediatamente antes de Gustavo;
• Melissa ficou duas posições depois de Gustavo;
• Marina ficou imediatamente antes de Melissa;
• Arthur ficou em penúltimo lugar;
• Laura foi a grande vencedora;
• Léo ficou em sétimo lugar;
• Eduardo ficou antes de Arthur;
• Antônio ficou logo depois de Arthur.
Pinte o quadro de acordo com a classificação da corrida.
Participantes
Beatriz
Catarina
Eduardo
Laura
Antônio
Melissa
Arthur
Marina
Gustavo
Léo
ENTRADA
Classificação
1 o 2 o 3 o 4 o 5 o 6 o 7 o 8 o 9 o 10 o
QUARTA/ SHUTTERSTOCK.COM
48
50
PARA AMPLIAR
Para Zuffi e Onuchic (2007), apud. Pontes (2019), alguns aspectos devem ser estimulados em um processo de ensino e aprendizagem
por meio da resolução de problemas:
(1) compreender os dados de um problema,
(2) tomar decisões para resolvê-lo,
(3) estabelecer relações,
(4) saber comunicar resultados, e
(5) ser capaz de usar técnicas conhecidas.
Diversas abordagens dos conteúdos de Matemática na educação básica podem ser tratadas a partir da resolução de problemas,
de maneira que leve a criança a compreender melhor o tema proposto e consequentemente desenvolver o raciocínio lógico e
sua criatividade. [...] Um verdadeiro problema deve se constituir um real desafio em que os alunos, por meios de sequências de
ações, buscarão obter os resultados.
http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/6703/pdf. Acessado em 16 jul. 2021.
MAIOR OU MENOR
É fácil saber quando uma pessoa é maior ou menor que a outra: basta medirmos
as alturas e compará-las.
Nomes
Altura dos alunos
Março Setembro Dezembro
Ana 115 cm 118 cm 121 cm
Melissa 121 cm 122 cm 123 cm
Laura 116 cm 117 cm 122 cm
Paulo 128 cm 130 cm 133 cm
Ana tem 121 cm e Paulo tem 133 cm. Dizemos que Ana é menor que Paulo. Outra maneira
de representar essa informação é utilizando os símbolos . (maior) e , (menor):
Ana
Paulo
121 cm , 133 cm
A altura de Ana é menor que a de Paulo.
VAMOS PENSAR JUNTOS
Leia as informações do quadro acima e responda:
• Qual das crianças tem a menor altura? Ana.
• Qual das crianças tem a maior altura? Paulo.
• Escolha um colega e compare sua altura com a dele. Resposta pessoal.
1. Quando escrevemos sequências numéricas do menor para o maior, estamos construindo
uma sequência crescente e usamos o símbolo , (menor) entre um e outro número.
Se escrevemos uma sequência decrescente, usamos o símbolo . (maior) entre um número
e outro. Escreva os números utilizando os símbolos > ou <:
123 501 910 265 709 1 000 15 651 814 99
a) em ordem crescente (do menor para o maior);
15 , 99 , 123 , 265 , 501 , 651 , 709 , 814 , 910 , 1 000
b) em ordem decrescente (do maior para o menor).
1 000 . 910 . 814 . 709 . 651 . 501 . 265 . 123 . 99 . 15
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
ou
Paulo
Ana
133 cm . 121 cm
A altura de Paulo é maior que a de Ana.
Organize os alunos para uma brincadeira em que cada um deles receberá um papel com um
número e outros receberão um papel com um sinal de maior ou menor. Ao soar o apito, todos
deverão se organizar em fila por ordem crescente segurando os números a sua frente. Os colegas
que estiverem com os sinais de maior e menor deverão se posicionar entre eles, até que
todos se organizem. Marque um tempo para isso e, depois, que estiverem prontos, valide a fila
organizada fazendo uma leitura em voz alta, assim: “120 é menor que 123 que é menor que 125
que é menor que 300” etc. Recomece fazendo trocas dos papéis entre os alunos. O comando
de organização pode ser também para a ordem decrescente.
Para maior esclarecimento sobre o uso do sinal de maior e menor, assistam ao vídeo Grings:
sinal de maior e menor. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=yVPvakGyf0Y.
Acesso em 16 jul. 2021.
49
YUGANOV KONSTANTIN/ SHUTTERSTOCK.COM
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Prepare antecipadamente algumas
fichas com diversos números
e com os símbolos de maior
e menor. Nessa aula será feita
uma dinâmica em que cada
aluno receberá um número
ou um símbolo de maior ou
menor. Dê um comando para
que os alunos que estão com os
números formem uma sequência
crescente, por exemplo.
Em seguida, os alunos que
estão com os sinais de maior
ou menor deverão se encaixar
na sequência de maneira ordenada.
Por exemplo:
123 < 132 < 134 < 143 < 145 < 154
(sequência crescente).
Quando dois números são comparados,
quais são os resultados
possíveis?
Na seção Vamos pensar juntos,
explore a comparação entre
diferentes alturas dos alunos a
fim de que percebam que, em
alguns momentos, são maiores
e, em outros, menores em
relação aos demais.
Atividade 1
(EF03MA10) Identificar regularidades
em sequências
ordenadas de números naturais,
resultantes da realização
de adições ou subtrações
sucessivas, por um mesmo
número, descrever uma regra
de formação da sequência
e determinar elementos faltantes
ou seguintes.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, enfatize a terminologia
correta utilizando
os termos crescente e decrescente
e o uso devido dos símbolos
(< e >).
51
2. Cinco amigos disputaram um jogo no tablet. Observe a pontuação que cada um obteve:
Atividades 2 a 6
(EF03MA01) Ler, escrever e
comparar números naturais
de até a ordem de unidade de
milhar, estabelecendo relações
entre os registros numéricos e
em língua materna.
(EF03MA10) Identificar regularidades
em sequências ordenadas
de números naturais, resultantes
da realização de adições ou
subtrações sucessivas, por um
mesmo número, descrever uma
regra de formação da sequência
e determinar elementos faltantes
ou seguintes.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 2, aplique a atividade
e, em seguida, pergunte:
• Que estratégias utilizaram
para organizar os números
sendo que todas as
unidades de milhar são
iguais a 2?
Espera-se que percebam que
a comparação entre esses
números deve ser feita pelas
centenas. Quando as centenas
coincidem, como no caso dos
números 2 789 e 2 795, a comparação
é feita pelas dezenas.
Para a ampliação da atividade
3, solicite que os alunos coloquem
os números em ordem
crescente e em ordem decrescente,
utilizando o sinal de
maior ou menor entre eles.
Responda:
a) Quem obteve uma pontuação superior a 2 862? Gustavo e Léo.
b) E uma pontuação entre 2 860 e 2 880? Júlia e Gustavo.
c) Quem conseguiu uma pontuação inferior a 2 862? Melissa e Beatriz.
d) Quem ficou em primeiro lugar? Léo.
e) E em último lugar? Melissa.
3. João está explorando sua calculadora. Observe o número que ele digitou:
50
Gustavo Melissa Léo Beatriz Júlia
2 878
• Coloque as pontuações em ordem crescente e escreva o nome dos participantes
nos retângulos abaixo do 1 o ao último colocado nesse jogo.
2 789 , 2 795 , 2 862 , 2 878 , 2 897
Léo Gustavo Júlia
Beatriz
Com os três algarismos digitados por João, forme:
a) o menor número possível. b) o maior número possível.
MR M+ M-
7 8 9
4 5 6
AC 1 2 3
0
2 789 2 897
2 795 2 862
358
MR M+ M-
7 8 9
4 5 6
AC 1 2 3
0
853
ARTE/ M10
Melissa
538
538
GELPI/ SHUTTERSTOCK.COM
KIRILL KIRSANOV/ SHUTTERSTOCK.COM
52
4. Em uma competição de salto em distância, os atletas Ana Maria, Hortência, Márcio,
Joaquim, Paula e Ricardo competiram obtendo os seguintes resultados:
Ana Maria
Hortência
Márcio
Joaquim
Paula
Ricardo
184 cm
209 cm
236 cm
281 cm
159 cm
250 cm
Escreva o nome do atleta e a distância do salto de cada um, do primeiro ao último
colocado.
Joaquim Ricardo Márcio Hortência Ana Maria Paula
281 cm . 250 cm . 236 cm . 209 cm . 184 cm . 159 cm
WAVEBREAKMEDIA/ SHUTTERSTOCK.COM
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Sugerimos que as atividades
4, 5 e 6 sejam feitas como
tarefa de casa.
Convide os alunos a participar,
de forma verbal, na correção
da atividade.
Nessas atividades o registro
das respostas que envolvem
medida de comprimento
e valores monetários (que
ainda não foram trabalhados)
podem ser considerados apenas
os números, pois a ênfase
está na sequência e no sinal
empregado.
5. Escreva o valor das moedas em ordem decrescente.
1 real . 50 centavos . 25 centavos . 10 centavos . 5 centavos
6. Escreva o valor destas cédulas em ordem decrescente.
REPRODUÇÃO
CASA DA MOEDA DO BRASIL/REPRODUÇÃO
R$ 100,00 . R$ 50,00 . R$ 20,00 . R$ 10,00 . R$ 5,00 . R$ 2,00
51
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
Durante a correção das atividades de casa, observe as dificuldades apresentadas pelos alunos.
Para fazer o acompanhamento da aprendizagem questione os alunos com mais algumas questões
e direcione a atividades complementares de aprofundamento e reforço do tema. Avalie
com um grupo menor de alunos, utilizando atividades lúdicas de ordenação de valores e posicionamento
dos sinais de desigualdade para verificar se houve progresso na compreensão.
53
SUCESSOR E ANTECESSOR
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Solicite com antecedência que
realizem uma pesquisa junto
aos parentes mais próximos
sobre a data de nascimento
deles. Peça que organizem
uma linha do tempo sinalizando
essas datas. Pergunte:
• Quem nasceu primeiro?
• Quem nasceu por último?
• Alguém nasceu depois
de você?
Introduza as palavras sucessor
e antecessor na análise
da linha do tempo. Perceba
que há famílias de composições
muito distintas. Tenha
cuidado para que não haja
constrangimento entre os
alunos de famílias não convencionais.
Aproveite a oportunidade
para promover o
respeito por todo o tipo de
organização familiar.
Explore a seção Vamos pensar
juntos e trabalhe de maneira
coletiva com os alunos. Enfatize
os termos sucessor e antecessor.
Gustavo foi visitar a empresa em que seu pai trabalha e viu uma galeria de retratos
de algumas pessoas:
PAI, QUEM SÃO ESSAS PESSOAS?
FILHO, SÃO PESSOAS QUE
REPRESENTARAM E DIRIGIRAM A
EMPRESA POR UM PERÍODO.
Na empresa em que o pai de Gustavo trabalha, cada diretor, ao final do seu
mandato, é substituído por seu sucessor.
Observando as datas, percebemos que a sucessora de Pedro Goulart foi Samanta
Rios, e o antecessor de Joana Leite foi Marcos Lutz.
52
JANNIWET E KURHAN/ SHUTTERSTOCK.COM
KURHAN/ SHUTTERSTOCK.COM
PARA AMPLIAR
A primeira República brasileira passou a ser governada por presidentes a partir do ano de 1889.
O primeiro presidente foi Deodoro da Fonseca, seu sucessor foi Floriano Peixoto que governou
por 4 anos; depois dele, o presidente seguinte foi Prudente de Morais e o seu sucessor foi
Campos Sales.
Apresente para os alunos um pouco da história do Brasil e contextualize o tema de antecessor
e sucessor utilizando os primeiros presidentes da nossa república.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_presidentes_do_Brasil_por_profissão_e_formação_
acadêmica
Acesso em 22 julho 2021.
54
Os números também têm sucessor e antecessor. Por exemplo: na sequência
dos números 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7, o número 3 é antecessor do 4 e sucessor do 2.
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Quem foi o antecessor de Douglas Pierre? Samanta Rios.
• Quem foi o sucessor de Joana Leite? Pedro Goulart.
• Na sequência de números acima, qual número é o antecessor do 2? 1
1. Observe as fotos da família (da parte do pai) de Marina.
Responda: O avô
nasceu em 1946.
A tia
nasceu em 1980.
Márcia
nasceu em 2006.
O pai nasceu em 1973.
Marina nasceu em 2003.
A avó
nasceu em 1955.
O tio
nasceu em 1974.
Pedro
nasceu em 2005.
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Atividade 1
(EF03MA10) Identificar regularidades
em sequências
ordenadas de números naturais,
resultantes da realização
de adições ou subtrações
sucessivas, por um mesmo
número, descrever uma regra
de formação da sequência
e determinar elementos faltantes
ou seguintes.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, converse com
a turma que para identificar o
antecessor e o sucessor será
necessário analisar o ano de
nascimento de cada membro
da família, utilizando a ordenação
entre os anos de nascimento
dos personagens. Amplie
para os anos de nascimento de
alguns alunos.
a) Quem é a pessoa da família com mais idade? Avô.
b) Escreva, colocando em ordem crescente, os anos em que os tios e o pai de Marina
nasceram. 1973, 1974, 1980. .
c) Quem são os descendentes do pai que nasceu em 1973? Márcia, Marina e Pedro.
53
55
Atividades 2 a 4
(EF03MA10) Identificar regularidades
em sequências
ordenadas de números naturais,
resultantes da realização
de adições ou subtrações
sucessivas, por um mesmo
número, descrever uma regra
de formação da sequência
e determinar elementos faltantes
ou seguintes.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 2, oriente o aluno
a investigar qual a característica
dos números sucessores e antecessores.
Espera-se que o aluno
perceba que antecessor está à
esquerda na reta numérica e
que é uma unidade menor, e o
sucessor está à direita e é uma
unidade maior. Procure usar os
termos antecessor e sucessor ao
trabalhar o assunto.
Para a realização da atividade
3, o aluno deverá associar antecessor
e sucessor a medidas de
tempo. Utilize uma reta numérica
desenhada na lousa e, com
a participação dos alunos, localize
a posição e cada horário em
ordem cronológica.
2. Complete o quadro de acordo com o exemplo:
Antecessor Número Sucessor
829 830 831
523 524 525
998 999 1 000
376 377 378
99 100 101
340 341 342
261 262 263
3. O consultório da Dra. Rebeca está lotado.
54
Ajude a secretária a organizar a agenda escrevendo o nome de cada paciente abaixo
do horário:
9:00 11:00 10:30
9:30 10:00
Diogo Mel
Júlio
Juliana Pietro
• Diogo será o primeiro a ser atendido.
• O atendimento de Juliana sucederá ao de Diogo e antecederá ao de Pietro.
• Mel é a última paciente da manhã.
• Júlio será atendido antes de Mel e depois de Pietro.
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FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
As atividades propostas neste capítulo contribuem para o desenvolvimento do pensamento
algébrico tão importante para a compreensão de modelos e estruturas matemáticas que serão
aprofundados ao longo da escolaridade. De acordo com a BNCC (2018):
Para esse desenvolvimento, é necessário que os alunos identifiquem regularidades e padrões de
sequências numéricas e não numéricas, estabeleçam leis matemáticas que expressem a relação de
interdependência entre grandezas em diferentes contextos, bem como criar, interpretar e transitar
entre as diversas representações gráficas e simbólicas, para resolver problemas por meio de equações
e inequações, com compreensão dos procedimentos utilizados. (p. 270)
56
4. Observe a lista de chamada do 3 o ano, complete-a com o mês corrente e responda às questões:
N o
LISTA DE CHAMADA
TURMA: 3 o ano A
PROFESSORA: Maria
Mês: Resposta conforme o mês corrente.
Nome do aluno 1 2 3 4 5 6 7 8 ...
1 Alice
2 Beatriz
3 Catarina
4 Daniela
5 Elisa
6 Felipe
7 Fernando
8 Gustavo
9 Heloísa
10 Henrique
11 Ígor
12 João
13 Laura
14 Leonardo
15 Melissa
16 Natália
17 Rafael
18 Sara
19 Tales
20 Vinicius
a) Qual mês veio imediatamente antes do que estamos? E qual vem logo a seguir?
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 4, use a lista
de chamada da turma do 3 o_
ano para brincar de sucessor
e antecessor. Coloque cinco
alunos à frente da sala e pergunte
a eles:
• Qual é o seu número de
chamada?
• Qual é o antecessor desse
número?
• Qual é o sucessor?
Peça que o aluno se posicionem
ao lado do aluno em
questão. Reforce que, na lista
de chamada, cada nome está
associado a um número.
Aplique a atividade em
seguida.
Respostas conforme o mês corrente.
b) Quem é o aluno que antecede Fernando na chamada? Felipe.
c) Quem antecede e quem sucede Beatriz? Alice e Catarina, respectivamente.
d) Qual aluno sucede Natália? Rafael.
• Agora, complete os quadros:
Fernando
Antecessor
Heloísa
Antecessor
Leonardo
Antecessor
Gustavo
Henrique
Melissa
Heloísa
Sucessor
Ígor
Sucessor
Natália
Sucessor
55
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Faça a chamada na turma e peça para o aluno escrever quem é o seu antecessor e o seu sucessor
na lista de chamada. Fale para os alunos qual é o número correspondente ao seu nome e
peça para escreverem quem é o antecessor e o sucessor do seu número.
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
Ao identificar dificuldades para estabelecer regularidades em sequências crescentes ou decrescentes,
realize atividades práticas que apresentem um padrão de organização como organizar
uma fila de alunos pela ordem de chamada, ou pelo tamanho, ou pelo mês de aniversário, de
modo a reforçar a noção de sequências possíveis. Explore também os conceitos de sucessor
e antecessor nessas atividades.
57
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante compara
números naturais de até
a ordem de unidade de milhar.
Utiliza corretamente o conceito
de números ordinais.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante compara
números naturais de até
a ordem de unidade de milhar.
Utiliza corretamente o conceito
de números ordinais.
1. Vários alunos do 3 o ano disputaram uma corrida. Carlos chegou
em 40 o lugar, Jorge chegou 5 posições depois de Carlos e Sara
chegou 4 posições antes de Carlos.
Classificação
Posição
Participantes 45 o 44 o 43 o 42 o 41 o 40 o 39 o 38 o 37 o 36 o
Carlos
X
Jorge
X
Sara
X
Em que lugar chegaram Jorge e Sara? Marque com um X na tabela a classificação
de Jorge e a de Sara.
2. Para comemorar o Dia das Crianças, a escola de Gustavo promoveu uma corrida de
rolimã.
MARCELLO S./ M10
Observe a figura e escreva a posição de cada competidor.
1 o Primeiro 4 o Quarto
5 o Quinto 7 o Sétimo
2 o Segundo 6 o Sexto
8 o Oitavo 3 o Terceiro
56
58
3. Observe os números no painel. Ordene-os do maior para o menor.
1 873
1 607 915 730 1 134
1 006
1 873 . 1 607 . 1 134 . 1 006 . 915 . 730
4. Em cada linha da tabela, compare os
números decompostos com o número
da última coluna e escreva o sinal
de > (maior que), < (menor que) ou =
(igual).
5. Considere o calendário e responda:
a) Qual é o mês sucessor de maio?
Junho.
b) Qual é o nome do antecessor do
4 o mês do ano?
Março.
300 + 30 + 8 < 383
200 + 0 + 9 = 209
300 + 50 + 3 > 335
270 + 10 + 5 < 295
6. Em um jogo de dardos, Paulo foi o 1 o colocado, Aline a 2 a colocada e José o 3 o colocado.
Os números nas retas representam as pontuações de cada jogador.
José 3 o
PORCUPEN/ SHUT-
TERSTOCK
Aline 2 a
Paulo 1 o
1 399 1 400 1 401 1 458 1 459 1 460 2 107 2 108 2 109
Escreva nas retas os números sucessores e antecessores da pontuação de cada
competidor e, nos espaços correspondentes, o nome de cada um.
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante compara
números naturais de até
a ordem de unidade de milhar.
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante compara
números naturais de até
a ordem de unidade de milhar.
Realiza a decomposição de
número de quatro ordens.
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
identifica sucessor e antecessor
na sequência de meses.
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
identifica regularidades em
sequências ordenadas de
números naturais resultantes
da realização de adições
ou subtrações sucessivas, por
um mesmo número. Compara
números naturais de até a
ordem de unidade de milhar.
Identifica o sucessor e o antecessor
de um número natural.
57
TABELA DE REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Nº de chamada
Atividade
1
Atividade
2
Atividade
3
Atividade
4
Atividade
5
Atividade
6
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
ENCAMINHAMENTO:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios,
utilize atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do
capítulo, referentes às evidências listadas.
59
CONCLUSÃO DA UNIDADE
Ao final da unidade, com o recurso das atividades de avaliação formativa ao longo do período observado, é possível ao professor
realizar um monitoramento da aprendizagem e dos objetivos pedagógicos trabalhados. Esse acompanhamento permite que
a trajetória de cada estudante, e do grupo, seja descrita por meio de registros que evidenciam a progressão ocorrida, os avanços,
assim como as possibilidades de intervenções para que novas aprendizagens, nas unidades seguintes, ocorram de forma efetiva.
Para esse acompanhamento, uma síntese dos objetivos pedagógicos da unidade é disponibilizada por meio de uma planilha
em que o professor apontará o desempenho de cada estudante. Essa é uma oportunidade de avaliação, não apenas da aprendizagem,
mas do ensino ministrado no período. É um momento privilegiado de reflexão sobre os objetivos alcançados, permitindo
confirmar as ações exitosas ou planejar novas estratégias para retomar os objetivos eventualmente não alcançados a contento.
PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM – CONCLUSÃO DA UNIDADE 1 – 3 O ANO
CAPÍTULOS
Capítulo 1
Números e
códigos
OBJETIVOS
Ler, escrever, comparar e ordenar números naturais até quatro
ordens.
Estabelecer relações entre registros numéricos e a língua materna.
Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3 ...
S P I S P I S P I S P I
Identificar as características do sistema de numeração decimal,
sendo capaz de compor e decompor números até quatro ordens.
Utilizar a reta numérica para ordenação de números naturais e construção
de fatos da adição e da subtração.
Capítulo 2
Sequências
Capítulo 3
Números
Ordem dos
números
Identificar sequências: de eventos, numéricas e geométricas; observando
e descrevendo as regras de formação das sequências.
Comparar medidas e números naturais utilizando os sinais de ≤
(menor) ou ≥ (maior).
Escrever e empregar corretamente os números ordinais até 100ª
(centésima) posição.
Identificar o antecessor e sucessor de um número.
Legenda:
S = Satisfatório P = Parcialmente satisfatório
I = Insatisfatório
ENCAMINHAMENTO
60
A tabela de registro de acompanhamento, pautada nos objetivos da unidade, apoia uma avaliação de desempenho geral e apresentará
o que deve ser corrigido, melhorado ou mantido, mas é essencial elaborar planos de ação coerentes com esses pontos
críticos, nos três níveis de análise.
O professor deve estar atento, tanto ao interpretar as planilhas, quanto ao fornecer a devolutiva da avaliação sem causar constrangimentos
ao grupo de alunos. E os alunos devem ser preparados para receber essa devolutiva, de modo que compreendam que
não é um momento de críticas ou punição, mas uma conversa visando seu desenvolvimento.
É importante salientar que alguns temas deverão ser trabalhados de forma pontual com alguns alunos, porém outros ficarão evidentes
na planilha como elementos em que existem falhas coletivas na aprendizagem e esses exigirão maior atenção e redirecionamento
de ações e métodos para o alcance de resultados mais eficazes no ensino.
Utilize sugestões de atividades práticas, vivências e investigações para aproximar os alunos dos conteúdos em que houver uma
maior necessidade.
UNIDADE 2
No primeiro capítulo desta unidade, o estudo dos números naturais oportuniza o uso de procedimentos de cálculo mental
e escrito para a resolução de problemas que envolvam a adição e a subtração. Por meio de atividades lúdicas, do uso do Material
Dourado, de situações do cotidiano ou imaginárias, as diversas estratégias utilizadas favorecem a compreensão dos significados
das operações e os diferentes caminhos para se chegar aos resultados.As ideias sobre os significados da adição e da subtração:
juntar, acrescentar, retirar, separar, comparar e completar, são construídas ao longo das atividades propostas por meio das oportunidades
de observação, análise das situações-problemas, diálogos e oportunidades dos alunos expressarem suas ideias e registrarem
suas conclusões.
A noção de número trabalhada até então contribui para a compreensão das medidas de tempo apresentadas no segundo
capítulo da unidade. As atividades propostas envolvem a observação, a comparação, a transformação de unidades e instrumentos
de medidas de tempo, valorizando os conhecimentos prévios dos alunos. Tais atividades, além de propiciarem a leitura, o registro
e a verificação de intervalos de tempo e relações entre as unidades de medida, possibilitam a introdução das noções de leitura
e construção de gráficos e tabelas.No terceiro capítulo, as noções de probabilidade são apresentadas por meio de situações nas
quais os alunos têm contato com eventos ou resultados possíveis (prováveis ou improváveis) ou impossíveis. As atividades propostas
favorecem o desenvolvimento do raciocínio lógico e a capacidade de julgar, coletar e analisar dados - fundamentais para
enfrentar situações desafiadoras da vida cotidiana na tomada de decisões. De igual modo, a organização e representação dos dados
coletados, por meio de gráficos e tabelas, contribuem para a interpretação e comparações de informações que são fundamentais
para o desenvolvimento de conclusões.
Ao longo da unidade há uma integração entre as unidades temáticas (Números, Grandezas e Medidas, Probabilidade e Estatística)
que dá sentido e suporte ao desenvolvimento do pensamento matemático do aluno.
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS DA UNIDADE
Conteúdos Objetivos pedagógicos Habilidades relacionadas
Adição e Subtração
Adição
Subtração
• Resolver problemas com adição
e subtração de números naturais
por meio de diferentes estratégias
de cálculo e apresentação dos
resultados.
• Elaborar problemas com adição e
subtração de números naturais que
envolvam diferentes estratégias
de cálculo e apresentação dos
resultados.
• Utilizar a reta numérica para
representar a ordenação dos
números naturais e os fatos básicos
da adição e da subtração.
• Escrever sentenças de adições
e subtrações de dois números
naturais que resultem na mesma
soma ou diferença.
(EF03MA05) Utilizar diferentes procedimentos de cálculo mental
e escrito, inclusive os convencionais, para resolver problemas significativos
envolvendo adição e subtração com números naturais.
(EF03MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e subtração
com os significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, comparar
e completar quantidades, utilizando diferentes estratégias de
cálculo exato ou aproximado, incluindo cálculo mental.
(EF03MA03) Construir e utilizar fatos básicos da adição e da multiplicação
para o cálculo mental ou escrito.
(EF03MA04) Estabelecer a relação entre números naturais e pontos
da reta numérica para utilizá-la na ordenação dos números
naturais e também na construção de fatos da adição e da subtração,
relacionando-os com deslocamentos para a direita ou
para a esquerda.
(EF03MA11) Compreender a ideia de igualdade para escrever diferentes
sentenças de adições ou de subtrações de dois números
naturais que resultem na mesma soma ou diferença.
61
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS DA UNIDADE
Conteúdos Objetivos pedagógicos Habilidades relacionadas
Medidas de tempo
Hora
• Utilizar a unidade de medida de
tempo apropriada para as diferentes
situações e o instrumento mais
adequado para medi-la.
• Fazer a leitura, o registro e verificação
dos intervalos de tempo.
• Estabelecer relações entre as
diferentes unidades de medida de
tempo e entre relógios digitais e
analógicos.
(EF03MA18) Escolher a unidade de medida e o instrumento mais
apropriado para medições de comprimento, tempo e capacidade.
(EF03MA22) Ler e registrar medidas e intervalos de tempo, utilizando
relógios (analógico e digital) para informar os
horários de início e término de realização de uma atividade e sua
duração.
(EF03MA23) Ler horas em relógios digitais e em relógios analógicos e
reconhecer a relação entre hora e minutos e entre minuto e segundos.
Possibilidades
e Gráficos
Resultados possíveis
Gráficos: organizando
informações
• Identificar as situações nas quais os
eventos ou resultados são possíveis
(prováveis ou improváveis) ou
impossíveis.
• Realizar pesquisa envolvendo
variáveis categóricas e organizar os
dados coletados utilizando tabelas
simples ou de dupla entrada.
• Coletar, organizar e interpretar
dados, representando-os por meio
de gráficos e tabelas.
• Resolver problemas cujos dados
são apresentados em tabelas e
gráficos.
(EF03MA25) Identificar, em eventos familiares aleatórios, todos os
resultados possíveis, estimando os que têm maiores ou menores
chances de ocorrência.
(EF03MA26) Resolver problemas cujos dados estão apresentados
em tabelas de dupla entrada, gráficos de barras ou de colunas.
(EF03MA27) Ler, interpretar e comparar dados apresentados em
tabelas de dupla entrada, gráficos de barras ou de colunas, envolvendo
resultados de pesquisas significativas, utilizando termos como
maior e menor frequência, apropriando-se desse tipo de linguagem
para compreender aspectos da realidade sociocultural significativos.
(EF03MA28) Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas em
um universo de até 50 elementos, organizar os dados coletados utilizando
listas, tabelas simples ou de dupla entrada e representá-los em
gráficos de colunas simples, com e sem uso de tecnologias digitais.
ASPECTOS IMPORTANTES PARA A ABORDAGEM DOS TEMAS DA UNIDADE
• Simule situações do cotidiano nas quais o aluno necessite realizar cálculos metais para adição e subtração (tais
como situações de compra e venda de mercadorias).Dê a oportunidade de argumentarem e justificarem o
caminho utilizado para chegar aos resultados obtidos na resolução dos problemas.
• Articule os conhecimentos prévios dos alunos na construção dos significados e na associação com os novos
conceitos.
• Incentive a coleta, organização e interpretação de dados, fruto de pesquisas de interesse dos alunos, cujos
resultados possam ser representados em gráficos ou tabelas.
• Favoreça atividades que propiciem a interação entre os alunos, de modo que trabalhem cooperativamente,
principalmente no planejamento e desenvolvimento de pesquisas e resoluções de situações desafiadoras.
62
CRONOGRAMA SUGESTIVO DA UNIDADE
Conteúdo
Adição e Subtração
Adição
Subtração
Atividade de avaliação formativa
Medidas de tempo
Hora
Atividade de avaliação formativa
Possibilidades e Gráficos
Resultados possíveis
Gráficos: organizando informações
Atividade de avaliação formativa
SEMANAS
1 a e 2 a semanas
3 a e 4 a semanas
4 a semana
5 a semana
6 a semana
6 a semana
7 a e 8 a semana
8 a semana
63
2
CAPÍTULO 1 • ADIÇÃO E
SUBTRAÇÃO
• ADIÇÃO
• SUBTRAÇÃO
CAPÍTULO 2 • MEDIDAS DE
TEMPO
• HORA
CAPÍTULO 3 • POSSIBILIDADES E
GRÁFICOS
• RESULTADOS POSSÍVEIS
• GRÁFICOS: ORGANIZANDO
INFORMAÇÕES
64
1
ADIÇÃO
ADIÇÃO
A banca de jornal de Leandro é a mais conhecida do bairro. Nela, são vendidos
muitos exemplares de revistas; ele acredita que venda, por mês, aproximadamente
600 revistas. Para saber exatamente quantas revistas vendeu no primeiro semestre do
ano, ele construiu uma tabela.
VENDAS NO SEMESTRE
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
633 567 602 756 387 431
Adicionando as vendas dos meses de janeiro e fevereiro, temos um total de
1 200 revistas vendidas.
1
6 1 3 3
1 5 6 7
1 2 0 0
633 1 567 5 1 200
Parcela Parcela Soma ou total
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Em qual mês foram vendidas mais revistas? Abril.
• Em qual mês a quantidade de revistas vendidas mais se aproximou do número
estimado por ele ? Março.
• Qual é a diferença entre o número de revistas vendidas no mês em que Leandro
vendeu mais e no mês em que vendeu menos? 369
• Quantas revistas a mais ele deveria ter vendido no mês de fevereiro para vender
a mesma quantidade que em abril? 189 revistas.
• Na venda de cada mês, despreze as unidades e as dezenas e faça o cálculo
mental de quantas revistas foram vendidas, aproximadamente, no total.
3 100 revistas.
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
E
SUBTRAÇÃO
Nesse capítulo sugerimos investigações para favorecer as estratégias de cálculo e a construção
de sentido dos algoritmos. Cada atividade proposta foi estruturada para o desenvolvimento de
competências essenciais para a vida do aluno. Aplique as atividades colaborativas, conforme a
recomendação da 4 a_ competência geral da educação básica:
Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual,
sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para
se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao entendimento mútuo.
BNCC – Brasil, 2018 p. 9.
59
BSVIT/ SHUTTERSTOCK.COM
ATIVIDADES
PREPARATÓRIAS
Divida a turma em grupos
com 4 alunos e proponha
que resolvam a situação-problema:
“Estoque da empresa”.
Entregue para cada aluno uma
folha de papel sulfite e solicite
que seja dividida em 8 partes
iguais para formarem as cartas.
Em cada pedaço, proponha
que os alunos escrevam
itens para o “estoque” de uma
empresa como: 250 caixas de
lápis de cor, 158 cadernos, 600
borrachas, 455 pincéis, 120
apontadores etc. Os alunos
deverão misturar as cartas
e dividi-las em dois montes.
Ao seu comando, solicite que
uma carta de cada monte
seja virada e todos do grupo
determinem a quantidade de
itens da empresa no estoque.
Fica com as cartas o aluno que
determinar primeiro a soma
correta das quantidades. Um
aluno será o juiz e utilizará
uma calculadora para verificar
os cálculos. Ganha quem
tiver mais produtos em seu
estoque. Fomente reflexões
acerca dos conceitos envolvidos:
juntar, acrescentar, adicionar
quantidades.
Aproveite as perguntas da
seção Vamos pensar juntos
para aprofundar as reflexões
em grupo sobre as ideias de
adição envolvidas no texto
introdutório. Pergunte sobre
em quais situações do cotidiano
a operação de adição
é utilizada. Permita que os
alunos troquem ideias e conduza
as discussões a respeito
das respostas apresentadas.
65
Atividades 1 e 2
(EF03MA03) Construir e utilizar
fatos básicos da adição e
da multiplicação para o cálculo
mental ou escrito.
(EF03MA05) Utilizar diferentes
procedimentos de cálculo
mental e escrito, inclusive os
convencionais, para resolver
problemas significativos envolvendo
adição e subtração com
números naturais.
(EF03MA06) Resolver e elaborar
problemas de adição e
subtração com os significados
de juntar, acrescentar, separar,
retirar, comparar e completar
quantidades, utilizando
diferentes estratégias de cálculo
exato ou aproximado,
incluindo cálculo mental.
1. No ginásio da escola, estavam sentados 578 alunos para a abertura de um evento
esportivo. Após a chegada dos pais, responsáveis, amigos e convidados, juntaram-se
a esses alunos mais 1 312 pessoas. Quantas pessoas estavam presentes nesse evento?
Estavam presentes 1 890 pessoas.
2. No exemplo, efetuamos a adição 2 243 1 5 389 utilizando as peças simplificadas que representam
o Material Dourado. Observe e, depois, faça o mesmo nas adições seguintes. Se preferir,
recorte e use as peças do material de apoio (páginas 219 a 223) para ajudá-lo a responder:
1 unidade 1 dezena 1 centena 1 milhar
UM C D U
2 1 2 1 4 3
1 5 3 8 9
7 6 3 2
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
A atividade 1 sugere a investigação
do uso da operação
de adição em situações cotidianas.
Proponha que os alunos
resolvam essa atividade
e troquem ideias acerca do
uso das operações de adição
em outras situações do
dia a dia.
A atividade 2 sugere a investigação
dos processos de
adição por meio do uso de
material manipulável. Para a
realização dessa atividade,
solicite que os alunos recortem,
do Material de Apoio, as
peças do Material Dourado.
Auxilie na manipulação das
peças e, durante o desenvolvimento
da atividade, fomente
questões sobre agrupamentos
e trocas necessárias para
a contagem e representação
de quantidades.
60
Resultado:
2 1 2 1 4 3
1 5 3 8 9
7 6 3 2
66
a) 1 243 1 523
UM C D U
1 2 4 3
1 5 2 3
1 7 6 6
Resultado:
1 243
1 523
1 766
b) 1 475 1 4 746
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
A atividade 2 oportuniza
a compreensão de como o
processo de adição ocorre.
No item a) a adição é sem
reagrupamentos. No item b),
o Material Dourado auxiliará
na compreensão dos reagrupamentos
necessários.
Os desenhos do Material Dourado
são ilustrativos da atividade.
Não há necessidade do
aluno fazer essa representação.
UM C D U
1
1 1
4 1
7 5
1 4 7 4 6
6 2 2 1
Resultado:
1
1 1 4 1 75
1 4 746
6 221
61
PARA AMPLIAR
O USO DO MATERIAL DOURADO
Realizar operações matemáticas com o Material Dourado torna os processos mais fáceis de
serem entendidos e realizados pelos estudantes. Manipulando as peças do material, o aluno
vivenciará todas as fases dos processos de construção das operações investigadas. Nesse desenvolvimento,
ele construirá significativamente as concepções sobre as operações envolvidas e
poderá assimilar com maior clareza cada operação.
Sugestão de vídeo para mostrar como utilizar o Material Dourado em operações de adição, evidenciando
as trocas necessárias para os reagrupamentos:
Como usar o material – Adição com Reagrupamento – parte II
https://www.youtube.com/watch?v=Q7g5HQdZMXQ Acesso em: 16/07/2021
67
c) 2 845 1 6 562
Atividades 3 a 5
(EF03MA03) Construir e utilizar
fatos básicos da adição
e da multiplicação para o cálculo
mental ou escrito.
(EF03MA05) Utilizar diferentes
procedimentos de cálculo
mental e escrito, inclusive os
convencionais, para resolver
problemas significativos
envolvendo adição e subtração
com números naturais.
(EF03MA06) Resolver e elaborar
problemas de adição
e subtração com os significados
de juntar, acrescentar,
separar, retirar, comparar
e completar quantidades,
utilizando diferentes estratégias
de cálculo exato ou
aproximado, incluindo cálculo
mental.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 3, incentive
a resolução da adição pelo
algoritmo, fixando a estrutura
da conta (adicionar unidade
com unidade, dezena com
dezena, centena com centena
etc.). Circule pela sala
e verifique se os estudantes
organizam os números corretamente
na estrutura da
conta de adição. Retome as
ideias dos reagrupamentos
necessários para realizar as
operações de adição.
UM C D U
1
2 1
8 4 5
1 6 5 6 2
9 4 0 7
Resultado:
1
2 1 845
1 6 562
9 407
3. Efetue as operações de adição:
62
a) 4 639 1 3 263 5 7 902 b) 1 258 1 2 840 5 4 098
4 639
1 3 263
7 902
c) 5 659 1 451 5 6 110 d) 7 324 1 1 581 5 8 905
5 659
1 451
6 110
1 258
1 2 840
4 098
7 324
1 1 581
8 905
68
4. No ano passado, a escola em que Gustavo estuda participou de uma campanha de
coleta de latas de alumínio.
Observe as anotações feitas em cada período:
Latas de
alumínio
Para calcular a quantidade de latas
de alumínio recolhidas no 1 o período,
Gustavo e Melissa usaram o quadro para
mostrar aos colegas como fizeram.
Observe e responda:
Materiais recicláveis recolhidos
1 o período 2 o período 3 o período
Fevereiro Março Abril Maio Agosto Setembro
1 356 1 924 1 007 1 653 1 402 545
a) Observe a tabela com as quantidades de latinhas recolhidas e indique o mês em
O mês com o número mais próximo de
que o número mais se aproximou de 1 500.
1 500 foi agosto.
b) Em que período recolheram mais latinhas? (Faça uma estimativa para responder.)
Primeiro período.
c) Quantas latinhas foram recolhidas no primeiro período? 3 280 latinhas.
d) Qual foi o total de latinhas recolhidas nos três períodos? Estime esse total e confirme
usando uma calculadora. 7 887 latinhas.
5. Observe o quadro e responda:
100 200 300 400
500 600 700 800
900 1 000 1 100 1 200
1 300 1 400 1 500 1 600
1 700 1 800 1 900 2 000
a) O que acontece quando saltamos do 100 para o 600? E do 600 para o 1 100?
Um aumento de 500 unidades nos dois casos.
1
1 3 1 5 6
1 1 9 2 4
3 2 8 0
1
1
1
3 5 6
9 2 4
2
1
0 0 0
2 0 0
7 0
1 1 0
3 2 8 0
b) Pinte uma coluna de números. A regularidade é a mesma da sequência do item
anterior? Explique o que você observa. Não. Um aumento de 400 unidades.
c) Agora pinte uma linha de números. A regularidade é a mesma da sequência do
item anterior? Explique o que você observa. Não. Um aumento de 100 unidades.
63
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 4, promova a
leitura e a interpretação dos
dados apresentados na tabela.
Solicite aos alunos que conversem
com seus colegas acerca
dos cálculos apresentados
pelos personagens. Conduza
as investigações de modo que
eles percebam que a adição
feita por Melissa foi diferente,
porém ela operou de maneira
correta. Nesse caso, ela adicionou
primeiro as unidades de
milhar, depois as centenas,
então as dezenas e, por fim, as
unidades, na ordem contrária
à que utilizamos no algoritmo.
Sugira que realize outras adições
usando a estratégia de
Melissa.
Na atividade 5, conduza
investigações de modo que
os alunos percebam as regularidades
das sequências numéricas
formadas nas linhas e
colunas do quadro. Peça que
eles analisem outras diagonais
do quadro para verificar
se a regularidade permanece.
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
Na atividade 4, sugerimos investigações de cálculo de adição utilizando como cenário contextos
relacionados à urgência social e sustentabilidade. Recomendamos que, no desenvolvimento
dessa atividade, sejam promovidas discussões acerca da importância da reciclagem e traçadas
propostas nas quais os alunos possam se envolver no processo de reciclagem, conforme a
7 a_ competência geral da educação básica:
Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender
ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência
socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento
ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
BNCC – Brasil, 2018 p. 9.
69
Atividades 6 a 10
(EF03MA03) Construir e utilizar
fatos básicos da adição e
da multiplicação para o cálculo
mental ou escrito.
(EF03MA04) Estabelecer a
relação entre números naturais
e pontos da reta numérica
para utilizá-la na ordenação
dos números naturais e também
na construção de fatos
da adição e da subtração, relacionando-os
com deslocamentos
para a direita ou para
a esquerda.
(EF03MA05) Utilizar diferentes
procedimentos de cálculo
mental e escrito, inclusive os
convencionais, para resolver
problemas significativos envolvendo
adição e subtração com
números naturais.
(EF03MA06) Resolver e elaborar
problemas de adição e
subtração com os significados
de juntar, acrescentar, separar,
retirar, comparar e completar
quantidades, utilizando
diferentes estratégias de cálculo
exato ou aproximado,
incluindo cálculo mental.
6. No fim de semana, Léo foi com seu pai assistir a um show em um parque que tem capacidade
para 15 500 pessoas. Durante o show, soube que estavam presentes 3 257 pessoas. Ele gostaria
de saber quantas pessoas ainda poderiam ter ido ao show.
Para chegar à resposta, Léo usou a reta numérica de duas maneiras diferentes.
Observe como ele fez:
3 257 15 257
15 457 15 497 15 500
3 257
112 000 1200 140 13
13 140 1200 12 000 110 000
3 260 3 300 3 500 5 500 15 500
a) Quantas pessoas ainda poderiam ter assistido ao show?
12 243 pessoas.
b) Se a quantidade máxima de pessoas no parque fosse limitada a 12 000, quantas
pessoas ainda poderiam ter assistido ao show? Responda à pergunta utilizando a
reta numérica, como no exemplo acima.
3 257
13
8 743 pessoas.
140 1700 18 000
3 260 3 300 4 000 12 000
7. Observe a regra aplicada à seta e responda: Qual número corresponde à letra A?
2 7 4 9 13 18 16 A
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 6, auxilie os
alunos na criação das retas
numéricas. Ressalte a distância
entre os valores representados
(por exemplo, 12 000 ou 200),
associando aos resultados de
subtrações (15 257 – 3 257 ou 15
457 – 15 257). Pergunte:
• Qual número está mais
perto de 15 457: 15 257 ou
15 497?
Desperte a atenção para a
presença de duas operações
na mesma atividade (adição
e subtração).
64
A 5 21
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Acesse com os estudantes o simulador on-line indicado no link a seguir para trabalhar operações
de adição na reta numérica.
https://phet.colorado.edu/pt_BR/simulation/number-line-operations
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Caso os estudantes apresentem dificuldades em compreender as ideias relativas aos padrões
de uma sequência numérica, sugerimos a seguinte atividade: em folhas de papel sulfite, escreva
os números: 32, 40, 48, 56, 64, 72, 80, 88, 96 (cada um em uma folha); misture as folhas e entregue
uma para cada estudante. Solicite que os alunos organizem os números de modo a formar
uma sequência. Pergunte:
A sequência formada é crescente ou decrescente?
Qual número está sendo adicionado para se obter o próximo termo? (Caso crescente).
70
8. Um grupo de teatro apresentou uma peça infantil durante 8 dias.
Observe no gráfico de colunas o número de crianças que assistiram ao espetáculo
diariamente.
PÚBLICO – PEÇA INFANTIL
1 o 2 o 3 o 4 o 5 o 6 o 7 o 8 o
0
Responda:
a) Em qual dia houve mais crianças assistindo à peça?
No 3 o dia.
b) Quantas crianças assistiram à peça durante o período em que esteve em cartaz?
1 750 crianças.
9. A escola montou uma biblioteca infantil com um acervo inicial de 182 livros. Logo
após a inauguração, os alunos trouxeram 99 livros em bom estado para acrescentar ao
acervo da biblioteca.
a) Estime a quantidade de livros na biblioteca no dia da inauguração:
Resposta pessoal.
b) Faça o cálculo exato e compare com a sua estimativa.
281 livros.
Número de crianças
400
300
200
100
10. Calcule quanto falta para completar a soma 2 000.
654 1 1 346
1 100 1 900
899 1 1 101
2 000
1 560 1 440
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
780 1 1 220
540 1 1 460
Nem sempre é evidente para os estudantes que as operações de adição e subtração são
operações inversas. Diante dessa possível dificuldade, amplie essa concepção, assistindo ao
vídeo sugerido.
Sugestão de vídeo para mostrar a relação de inversão entre as operações:
https://www.youtube.com/watch?v=Sduzp9ybyxs Acesso em: 16/07/2021.
Dia
65
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 7, desafie a
turma a determinar a lógica da
sequência numérica. Conduza
as investigações de modo
que os alunos percebam qual
número está sendo adicionado
para se obter o termo
seguinte. Caso necessário,
proponha outras sequências
para ampliar a compreensão
dos alunos sobre a regularidade
estabelecida nela.
Na atividade 8, aproveite
para aprofundar os conhecimentos
dos estudantes na leitura
e interpretação de dados
apresentados em gráficos de
colunas. Pergunte:
• Que número corresponde
ao 3 o_ dia?
• E ao 4 o_ , ao 5 o_ , ao 6 o_ e ao
7 o_ dias?
Observe a escala no eixo vertical
e pergunte como podem
concluir quais são os valores
que não estão indicados. Faça
comparações para encontrar
as soluções.
Na atividade 9, promova análises
sobre qual operação deve
ser utilizada para se obter o
resultado. Solicite que os alunos
investiguem qual foi a
estratégia dos colegas.
Na atividade 10, incentive a
aplicação da operação inversa
da adição para encontrar os
resultados corretos.
71
Atividades de 11 a 17
(EF03MA03) Construir e utilizar
fatos básicos da adição e
da multiplicação para o cálculo
mental ou escrito.
(EF03MA05) Utilizar diferentes
procedimentos de cálculo
mental e escrito, inclusive os
convencionais, para resolver
problemas significativos envolvendo
adição e subtração com
números naturais.
(EF03MA06) Resolver e elaborar
problemas de adição e
subtração com os significados
de juntar, acrescentar, separar,
retirar, comparar e completar
quantidades, utilizando
diferentes estratégias de cálculo
exato ou aproximado,
incluindo cálculo mental.
(EF03MA11) Compreender a
ideia de igualdade para escrever
diferentes sentenças de
adições ou de subtrações de
dois números naturais que
resultem na mesma soma ou
diferença.
11. A professora do 3 o ano quer treinar cálculo mental com os alunos. Ela propôs que eles
calculassem 25 + 26.
Observe como Laura e Léo pensaram para resolver:
25 1 26 5
5 25 1 25 1 1 5
5 50 1 1 5 51
25 1 26 5
5 25 1 20 1 6 5
5 45 1 6 5
5 51
a) Em sua opinião, qual cálculo mental foi mais fácil? Resposta pessoal.
b) Represente outra estratégia que possa ser utilizada para resolver o mesmo cálculo.
Resposta pessoal.
12. No quebra-cabeça, as linhas e colunas sempre têm a mesma soma. Escreva três igualdades
com adições que apresentem os valores das peças que completam as linhas e colunas:
Respostas sugestivas:
4 + 9 + 2 = 2 + 7 + 6
3 + 5 + 7 = 8 + 1 + 6
1 + 5 + 9 = 3 + 5 + 7
2 + 7 + 6 = 8 + 3 + 4
13. Descubra mentalmente o número que falta, sabendo que o número do meio é
sempre o total da adição dos outros.
12
14 50 15
9
12
19
32 80 12
17
12
ARTE/ M10
27
33 99 14
25
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
14 90 55
14 49 14
Nas atividades 11, 12 e 13, conduza
as investigações de modo
que os alunos percebam que
existem diferentes caminhos
para chegar ao mesmo resultado.
Por exemplo: decompor
os valores ou adicionar 10 e
subtrair 1 quando se quer adicionar
9; como em 13 + 9, ou
ainda, o uso do dobro, como
em 26 + 25 = 25 + 1 + 25 =
=50 + 1 = 51 (o dobro de 25 é
50, então, temos 50 + 1).
66
9
9
72
14. Observe a operação indicada pelas setas e complete os quadros:
1 10 1 100 1 1 000
1 10 000
32 42 79 179 1 345 2 345 634 10 634
145 155 865 965 371 1 371 456 10 456
1 336 1 346 468 568 232 1 232 1 200 11 200
15. No jogo de dardos ao lado, cada espaço do alvo tem um valor.
Indique três modos diferentes de obter o número 100
utilizando apenas dois dardos. Calcule mentalmente e
registre sua resposta com uma adição:
Pontuação
Tentativas
100 99 1 1
100 30 1 70
100 85 1 15
16. Calcule mentalmente as adições e registre nos espaços em seguida:
a) 64 + 9 = 64 + 10 – 1 = 74 – 1 = 73
64 1 99 5 64 1 100 – 1 5 163
64 1 999 5 64 1 1 000 – 1 5 1 063
b) 43 1 9 5 43 1 10 – 1 5 53 – 1 5 52
43 1 99 5 43 1 100 – 1 5 143 – 1 5 142
43 1 999 5 43 1 1 000 – 1 5 1 043 – 1 5 1 042
17. Observe a imagem,
elabore uma situação-
-problema envolvendo
adição e peça para
um colega resolver.
45
28 15
99
30 70
48
1
85
ARTE/ M10
MARCELLO S./ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 14, desperte o
olhar da turma para a ordem
que será modificada com
as adições: 10 (dezena), 100
(centena), 1 000 (unidade de
milhar), 10 000 (dezena de
milhar).
Nas atividades 15 e 16, remeta
ao pensamento de correspondência
1 e 9, 2 e 8, 3 e 7, 4 e
6, 5 e 5, para compor o valor
10 e estenda ao 100, 1 000...,
observando os zeros.
Na atividade 17, separe os
alunos em duplas e promova
a troca de ideias de modo
que criem um problema que
represente a cena ilustrada.
Durante o desenvolvimento
da atividade, circule pela sala
observando as conversas e
estratégias dos alunos e auxiliando
os que apresentarem
dificuldades.
67
73
18. Lucas escreveu três números em um quadro e desafiou seus colegas a encontrar a
dezena exata mais próxima do número.
Atividades 18 a 20
(EF03MA03) Construir e utilizar
fatos básicos da adição e
da multiplicação para o cálculo
mental ou escrito.
(EF03MA05) Utilizar diferentes
procedimentos de cálculo
mental e escrito, inclusive os
convencionais, para resolver
problemas significativos envolvendo
adição e subtração com
números naturais.
(EF03MA06) Resolver e elaborar
problemas de adição e
subtração com os significados
de juntar, acrescentar, separar,
retirar, comparar e completar
quantidades, utilizando
diferentes estratégias de cálculo
exato ou aproximado,
incluindo cálculo mental.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 18, proponha
que os alunos investiguem a
dezena mais próxima de cada
número indicado. Durante o
desenvolvimento da atividade
circule pela sala observando
as estratégias utilizadas
pelos estudantes e auxiliando
os alunos que apresentarem
dificuldades.
Na atividade 19, separe os
alunos em duplas e promova
a troca de ideias de modo
que criem um problema que
represente a cena ilustrada.
NÚMERO
DEZENA
INDICADA
POR JOÃO
DEZENA
INDICADA
POR ANA
DEZENA
INDICADA
POR CAROL
DEZENA
INDICADA
POR VOCÊ
37 30 40 30 Resposta pessoal.
52 50 50 50 Resposta pessoal.
64 60 60 70 Resposta pessoal.
Complete o quadro e responda:
a) Qual dos colegas indicou a dezena exata mais próxima do número 37?
Ana.
b) Qual colega indicou a dezena exata mais próxima do número 64?
João e Ana.
c) Quem acertou a maior quantidade de aproximações?
Resposta pessoal. Espera-se que o aluno responda Ana e, eventualmente, ele próprio.
19. Observe a imagem e elabore uma situação-problema envolvendo a operação
de adição.
68
Sugestão de início do
enunciado: “Em uma escola
foi realizada uma
ação solidária para arrecadação
de alimentos
para uma instituição
que acolhe moradores
de rua; muitas crianças
e suas famílias trouxeram
doações...”
SUGESTÃO DE LEITURA PARA O ALUNO
Sugira para os alunos a leitura do livro: Quem ganhou o jogo? Explorando a adição e a subtração
de Ricardo Dreguer. Richmond Educação. 2011.
Lucas é um garoto de sete anos que adora esportes. Foi pilotando sua cadeira de rodas amarela
que ele aprendeu a explorar o mundo. Na companhia de seus amigos Paulo e Priscila, Lucas se
diverte juntando objetos e fazendo contas. Eles vão explorar a adição e a subtração enquanto
aprendem mais sobre a importância do grupo jogando o minibasquete.
MARCELLO S./ M10
74
20. Para organizar uma festa de aniversário coletiva, os aniversariantes trouxeram salgados
em pratos com quantidades diferentes.
MARCELLO S./ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 20, separe os
alunos em duplas e promova
a troca de ideias de modo
que criem um problema que
represente a cena ilustrada.
SALGADOS
37
MINI-PIZZA
18
SANDUÍCHES
24
PEDAÇOS DE
TORTA
22
Observe as informações da imagem, considere as dezenas exatas mais próximas e
responda:
a) Qual é o total aproximado de salgados trazidos pelos aniversariantes para a festa?
100 salgados.
b) Se todos os 28 colegas da turma (incluindo os aniversariantes) trouxerem pratos
semelhantes a esses, teremos aproximadamente quantos salgados para servir?
Aproximadamente 700 salgados.
69
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
JOGO DA ADIÇÃO
Materiais necessários: Lápis, borracha, prato de papelão, grãos de feijão.
Divida o prato em 4 partes iguais e escreva: Unidade, Dezena, Centena e Unidade de Milhar.
Separe a turma em grupos de 4 alunos. A competição será entre duplas (cada grupo receberá um prato).
Um aluno de cada dupla deverá tirar par ou ímpar para ver quem começa o jogo.
Sobre o prato, o aluno deverá jogar os feijões e anotar quantos grãos caíram na unidade, na dezena, na centena e na unidade de
milhar. Caso o feijão caia fora do círculo, ele será desconsiderado.
Anote o número encontrado.
O par da dupla jogará os feijões sobre o prato e anotará o número encontrado. Adicionem os dois números.
Depois é a vez da outra dupla. Cada um deverá jogar os feijões sobre o prato e anotar os números encontrados.
Vence quem adicionar o maior número.
75
SUBTRAÇÃO
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza o assunto utilizando
o Material Dourado para vivenciar
situações de subtração.
Sugira valores para serem
representados com o Material
Dourado e peça que realizem
as subtrações fazendo
as devidas trocas das peças.
Solicite que os alunos estruturem
um registro no caderno
com conceitos, ideias envolvidas
na subtração e os termos
com seus respectivos
significados e exemplos. A
compreensão dos termos é
essencial para a estruturação
mental das operações. Enfatize
a decomposição dos números
como um caminho alternativo
e seguro para a resolução da
subtração, sem agrupamentos,
alinhando unidade com
unidade, dezena com dezena,
centena com centena etc.
Aproveite as perguntas da
seção Vamos pensar juntos
para aprofundar as reflexões
em grupo sobre as ideias da
subtração envolvidas no texto
introdutório.
Na apresentação de uma peça teatral feita na escola, estiveram presentes 868
pessoas. Destas, 326 pessoas foram embora depois da primeira sessão; as outras ficaram
para assistir novamente à peça.
Veja o que Léo e Laura fizeram para saber quantas pessoas ficaram para assistir à
segunda sessão:
Observe como fica a subtração utilizando-se o Material Dourado:
Os dois amigos utilizaram estratégias diferentes para resolver o problema, mas o
resultado foi o mesmo.
868 – 326 5 542
Minuendo Subtraendo Diferença
70
868 2 326 = ?
Decomposição
do número 326
326 5 300 1 20 1 6, então:
868 2 300 5 568
568 2 20 5 548
548 2 6 5 542
VAMOS PENSAR JUNTOS
868 2 326 = ?
Decomposição
dos dois números
868 5 800 1 60 1 8
326 5 300 1 20 1 6, então:
800 1 60 1 8
2 300 1 20 1 6
500 1 40 1 2 5 542
Resposta pessoal.
• Na sua opinião, qual das duas crianças efetuou o cálculo de maneira mais fácil?
• Se tivessem chegado 973 pessoas para assistir à peça e restassem 789 para a
segunda sessão, quantas pessoas teriam ido embora? Teriam ido embora
184 pessoas.
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
Nesse tópico, sugerimos investigações para favorecer as estratégias de cálculo e a construção
de sentido do algoritmo. Cada atividade proposta foi estruturada para o desenvolvimento de
competências essenciais para a vida do aluno. Aplique as atividades colaborativas conforme a
recomendação da 4 a_ competência geral da educação básica:
Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual,
sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para
se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao entendimento mútuo.
BNCC – Brasil, 2018 p. 9.
76
1. Mário está poupando dinheiro para comprar uma geladeira nova no valor de R$ 1.999,00
para sua casa. Já conseguiu guardar R$ 1.647,00. Porém, ele a viu em uma promoção por
R$ 1.775,00 e antecipou a compra.
a) Observe o esquema dos cálculos com o Material Dourado simplificado e responda:
quanto ainda falta para Mário completar a compra da geladeira em promoção?
1 unidade 1 dezena 1 centena 1 milhar
Valor da geladeira em promoção representado pelo Material Dourado simplificado:
Observe o valor que Mário guardou para a geladeira e veja como foi feita a subtração:
Atividade 1
(EF03MA05) Utilizar diferentes
procedimentos de cálculo
mental e escrito, inclusive os
convencionais, para resolver
problemas significativos
envolvendo adição e subtração
com números naturais.
(EF03MA06) Resolver e elaborar
problemas de adição
e subtração com os significados
de juntar, acrescentar,
separar, retirar, comparar
e completar quantidades,
utilizando diferentes estratégias
de cálculo exato ou
aproximado, incluindo cálculo
mental.
Resultado:
R$ 128,00
71
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, peça que os
alunos recortem do Material
de Apoio as peças do Material
Dourado para realizar as trocas
entre as ordens, quando
necessário. Conduza as investigações
de modo que os estudantes
percebam como as
trocas acontecem e qual é
a necessidade de efetuá-las.
Proponha que os alunos trabalhem
em grupos, resolvam
essa atividade e troquem
ideias acerca do uso das operações
de subtração com uso
de material manipulável.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Para ampliar a compreensão dos conceitos e mostrar o uso do Material Dourado nas operações
de subtração, assista com os alunos ao vídeo indicado.
Como usar o material dourado parte III – Subtração com reserva
https://www.youtube.com/watch?v=k3p6yyWWoDA Acesso em 16/07/2021.
77
Atividade 2
(EF03MA05) Utilizar diferentes
procedimentos de cálculo
mental e escrito, inclusive os
convencionais, para resolver
problemas significativos
envolvendo adição e subtração
com números naturais.
(EF03MA06) Resolver e elaborar
problemas de adição
e subtração com os significados
de juntar, acrescentar,
separar, retirar, comparar
e completar quantidades,
utilizando diferentes estratégias
de cálculo exato ou
aproximado, incluindo cálculo
mental.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 2, oriente a
turma sobre a relação entre
os números e as peças do
Material Dourado para a estruturação
das contas (relação
entre as peças do Material
Dourado e as ordens: unidade
de milhar, centena, dezena e
unidade).
b) Comparando com o preço original da geladeira, ou seja, R$ 1.999,00, quanto
Mário deixou de gastar com essa compra? Use as peças do Material Dourado do
material de apoio (páginas 219 a 223) para ajudá-lo a responder.
Valor da geladeira representado pelo Material Dourado simplificado:
R$ 224,00
2. Resolva as subtrações utilizando as peças do Material Dourado. Se necessário, recorte
e use as peças do material de apoio (páginas 219 a 223) nos espaços a seguir, riscando
e separando-as para representar os valores a serem subtraídos.
a) 1 278 – 999
UM C D U
1 2 7 8
2 9 9 9
2 7 9
Resultado:
72
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Caso perceba alguma dificuldade na compreensão do conceito e na estrutura da operação de
subtração, sugerimos que escreva na lousa algumas operações na horizontal como: 125 – 89 e
desenhe o quadro valor de lugar. Chame alguns alunos para resolver as operações e explicar
para os demais colegas como efetuá-la. Observe as resoluções dos estudantes e faça as intervenções
necessárias. Crie um ambiente seguro para que os estudantes não tenham receio ou
constrangimento quanto aos possíveis erros.
78
b) 2 542 – 1 278
UM C D U
2 5 4 2
2 1 2 7 8
1 2 6 4
Resultado:
c) 3 456 – 377
UM C D U
3 4 5 6
2 3 7 7
3 0 7 9
Resultado:
73
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
O jogo do bingo é uma atividade de concentração e busca de resultados de subtração focados
em um objetivo, que é fechar uma linha ou coluna para ganhar o jogo. Para isso, o jogador terá
que escolher dois números da folha para subtrair e o resultado será o número que os dois poderão
marcar em cada rodada. Então, ao escolher dois números para subtrair, irá riscar o resultado
na sua cartela, mas o oponente também irá marcar na cartela dele.
BINGO DA SUBTRAÇÃO
Materiais necessários: folhas de papel com seis números; cartelas do bingo A e B, uma para
cada integrante da dupla e calculadora.
Regras do jogo:
• Entregue para os alunos uma das cartelas para utilizar, A ou B.
• Proponha que tirem par ou ímpar para ver quem começa.
79
Atividades de 3 a 8
(EF03MA05) Utilizar diferentes
procedimentos de cálculo
mental e escrito, inclusive os
convencionais, para resolver
problemas significativos
envolvendo adição e subtração
com números naturais.
(EF03MA06) Resolver e elaborar
problemas de adição
e subtração com os significados
de juntar, acrescentar,
separar, retirar, comparar
e completar quantidades,
utilizando diferentes estratégias
de cálculo exato ou
aproximado, incluindo cálculo
mental.
(EF03MA11) Compreender
a ideia de igualdade para
escrever diferentes sentenças
de adições ou de subtrações
de dois números naturais
que resultem na mesma
soma ou diferença.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 3, trabalhe bem
os desagrupamentos para a
realização das subtrações.
Independentemente de o
algarismo de cima no algoritmo
ter um valor menor, ele
faz parte de um número com
valor maior.
Nas atividades 4 e 5, oriente
a turma a refletir sobre problemas
do cotidiano que são
solucionados por meio da
subtração. Além disso, estimule-os
a identificar a posição
correta dos algarismos
para que as operações possam
ser efetuadas.
3. Efetue as subtrações:
a) 3 472 – 2 325 5 1 147 b) 5 637 – 1 548 5 4 089
4. Uma festa junina será realizada na rua da escola
e serão convidados pais de alunos,
familiares e amigos. Foram disponibilizados 1 550
convites, sendo que 258 são para os professores.
Quantos sobraram para serem distribuídos?
Sobraram 1 292 convites.
5. Lucas gosta muito de ler. Ele pegou um livro de 187 páginas na biblioteca da escola
e precisa entregá-lo em 5 dias.
a) Complete o quadro.
74
3 472
2 2 325
1 147
Páginas
lidas
Ainda deve ler
Segunda-feira 32 187 2 32 5 155
Terça-feira 45 155 2 45 5 110
Quarta-feira 56 110 2 56 5 54
Quinta-feira 27 54 2 27 5 27
Sexta-feira 27 27 2 27 5 0
b) Lucas conseguiu ler as 187 páginas em 5 dias? Sim.
5 637
2 1 548
4 089
c) 1 836 – 999 5 837 d) 8 248 – 6 543 5 1 705
1 836
2 999
837
8 248
2 6 543
1 705
Para cada jogada, o jogador da vez escolhe dois números da folha de cálculos e calcula a diferença
entre eles no espaço indicado, deixando o cálculo registrado.
O resultado é conferido pelo colega oponente com a calculadora e, então, esse valor é marcado
na cartela do jogo, os dois jogadores podem marcar esse número caso tenham nas suas cartelas.
O espaço de cálculos escritos, só pode ser utilizado para fazer a conta entre os dois valores
escolhidos para a jogada. Outras possibilidades de jogadas devem ser calculadas mentalmente.
A calculadora só será utilizada para a conferência do valor sempre pelo oponente. Caso não
tenham uma calculadora disponível para a sua dupla, então os dois calculam manualmente e
conferem a resposta juntos.
Após esse processo, o outro jogador irá repetir a jogada.
Ganha quem completar uma linha ou uma coluna da cartela primeiro.
BRICOLAGE/SHUTTERSTOCK
80
6. Em um supermercado, foram colocados à venda 2 350 produtos. No mesmo dia, foram
vendidos 1 980. Compare os valores e responda às perguntas:
a) Quantos produtos sobraram após as vendas?
370 produtos.
b) Após a primeira venda, foram repostos 3 960 produtos. Quantos estarão disponíveis
para venda?
Estarão disponíveis 4 330 produtos.
7. Mauro comprou um notebook por R$ 1.980,00 e o vendeu por R$ 1.750,00. Qual foi o
prejuízo dele?
R$ 230,00
8. A turma do 3 o ano poupou moedas por um período, até que resolveu abrir os cofrinhos de
cada grupo. Os grupos identificaram seus cofrinhos por cores. Observe os valores e responda:
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 6, proponha que
os alunos, em duplas, investiguem
diferentes estratégias
que os auxiliem nas operações
de subtração.
Na atividade 7, explique o
significado do termo “prejuízo”
para que a turma estruture a
ideia da atividade e conclua
sobre qual é a operação adequada
para a sua resolução.
Na atividade 8, estimule reflexões
sobre poupar (ser um
bom hábito) parte dos recursos
adquiridos. Estimule-os a
fazer comparações referentes
às quantidades arrecadadas
pelos grupos.
R$ 123,00 R$ 175,00 R$ 58,00 R$ 169,00 R$ 67,00
a) Quanto arrecadaram os grupos vermelho e marrom juntos?
INSPIRING/SHUTTERSTOCK.COM
R$ 190,00
b) Em quanto o grupo rosa superou o verde?
R$ 6,00
c) Qual é a diferença entre a arrecadação do grupo rosa e a do grupo azul?
R$ 117,00
75
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Fomente debates a respeito de “fazer economia” e conduza as investigações de modo que os
estudantes evidenciem que esse é um hábito saudável para uma vida financeira equilibrada.
Apresente para os alunos, se possível, o vídeo sugerido:
Educação financeira para crianças. Poupando para conquistar um objetivo.
https://www.youtube.com/watch?v=SxL7J0EH-UM Acesso em: 16/07/2021.
81
Atividades 9 a 12
(EF03MA05) Utilizar diferentes
procedimentos de cálculo
mental e escrito, inclusive os
convencionais, para resolver
problemas significativos
envolvendo adição e subtração
com números naturais.
(EF03MA06) Resolver e elaborar
problemas de adição
e subtração com os significados
de juntar, acrescentar,
separar, retirar, comparar
e completar quantidades,
utilizando diferentes estratégias
de cálculo exato ou
aproximado, incluindo cálculo
mental.
(EF03MA11) Compreender
a ideia de igualdade para
escrever diferentes sentenças
de adições ou de subtrações
de dois números naturais
que resultem na mesma
soma ou diferença.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 9, conduza o
estudante a perceber que a
operação 5 – 2 = 3 segue o
mesmo raciocínio de 50 – 20 =
= 30 ou 500 – 200 = 300, ou
seja, é a mesma operação com
os termos multiplicados por
10 ou por 100, ou seja, seguidos
de 1 ou 2 zeros.
Na atividade 10, estimule-os
a identificar que tipo de operação
deverá ser utilizada na
obtenção da resposta solicitada.
Pergunte:
• Quanto Luciana deu de
desconto ao aceitar a proposta?
Oriente-os a calcular mentalmente:
350 – 299 = 350 - 300 + 1 = 51.
9. Calcule mentalmente as subtrações:
a) 9 – 4 5 5
90 – 40 5 50
900 – 400 5 500
b) 7 – 3 5 4
70 – 30 5 40
700 – 300 5 400
c) 8 – 5 5 3
80 – 50 5 30
800 – 500 5 300
d) 10 – 4 5 6
100 – 40 5 60
1 000 – 400 5 600
10. Leia o diálogo:
76
ESTOU
VENDENDO
O MEU
CELULAR POR
R$ 350,00.
SE VOCÊ
VENDER POR
R$ 299,00, EU
FICO COM ELE.
Luciana aceitou a proposta e vendeu seu celular para comprar um novo. O valor de
venda do seu celular foi parte do pagamento do novo aparelho, que custou R$ 998,00.
Quanto ela teve que acrescentar para efetuar a compra?
R$ 699,00
FOTOINFOT/ SHUTTERSTOCK.COM
82
11. Observe a imagem ao lado e elabore uma história envolvendo
a operação de subtração.
Sugestão de início para a história: “Um carteiro saiu do correio
com correspondências e conseguiu entregar apenas algumas
delas...”
Respostas pessoais.
BETO CHAGAS/SHUTTERSTOCK
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 11, oriente os
alunos a analisar algum desafio
já pronto, destacando suas
partes: histórico com as informações
numéricas e o questionamento
que direcione o
cálculo a ser realizado. Em
seguida, solicite que os estudantes
elaborem um problema
que envolva a operação
de subtração.
Na atividade 12, leve calculadoras
para a sala de aula,
retome seu uso e as funções
de suas teclas. Lance desafios
de cálculos rápidos, como
uma disputa, desenvolvendo a
habilidade dos alunos em
manusear a calculadora.
12. Observe a sequência de teclas, faça os cálculos mentalmente e, em seguida, use
uma calculadora para conferir as respostas.
a) 3 5 2
3
1 35
b)
4 7 5
7
5
3 0
580
c)
2 9 9 1
7
0 0
1 000
d)
1 4 3 1 0 3
1 2
5
165
77
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Acesse com os estudantes o simulador on-line indicado no link a seguir para trabalhar operações
de subtração em atividades on-line.
https://wordwall.net/pt/resource/4235492/jogo-de-subtra%C3%A7%C3%A3o Acesso em 16/07/2021
83
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
escreve diferentes sentenças
de igualdade que envolvem
adições e subtrações de
números naturais. Resolve
operações que envolve os
significados do algoritmo de
adição e subtração. Constrói
fatos básicos de adição e compreende
os significados das
operações
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas significativos
envolvendo adição e
subtração com números naturais.
Resolve operações que
envolve os significados do
algoritmo de adição. Constrói
fatos básicos de adição e
compreende os significados
das operações
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
escreve diferentes sentenças
de adições e subtrações de
números naturas que envolvem
a ideia de igualdade.
Constrói e utiliza fatos básicos
da adição para o cálculo
mental ou escrito. Resolve operações
que envolve os significados
de adição e subtração.
78
1. Escreva estes números nos quadros de tal maneira que a operação
fique correta:
3 258 4 933 1 675
3258 + 1 675 =
4 933
4 933 – 1675 =
3 258
2. Para saber o total de roupas produzidas em uma confecção durante uma semana,
Felipe anotou as quantidades em uma tabela:
PRODUÇÃO SEMANAL
Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
758 1 250 1 158 1 205 1 005
Responda:
a) Em qual dia foram produzidas mais roupas? Na terça-feira.
b) Quantas peças a mais foram produzidas na sexta-feira em relação à quantidade
produzida na segunda-feira? 247 peças de roupa.
c) Qual foi o total de peças produzidas na semana? 5 376 peças de roupa.
3. Ligue as sentenças matemáticas que deem o mesmo resultado. Em seguida escreva
uma sentença de igualdade que relaciona essas operações.
20 + 15 – 2 4 + 2 + 2
16 – 15 + 4 15 + 5 – 10
27 – 12 – 5 27 – 12 – 5
20 + 15 – 2 = 12 + 15 + 6
16 – 12 + 4 = 4 + 2 + 2
27 – 12 – 5 = 15 + 5 – 10
84
4. Em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) chegaram
4 954 doses de vacina na 1ª semana e 2 587
doses na 2ª semana, para uma campanha de vacinação.
Até o momento, foram vacinadas 5 185
pessoas. 7 541 – 5 185 = 2 356 doses
Quantas doses ainda restaram?
5. A fazenda da senhora Yoshi produz flores e recebe encomendas de várias cidades
do Brasil. Na tabela estão as quantidades de flores entregues em uma semana:
ENTREGAS
Tipos de flores São Paulo Curitiba Recife Total
Tulipas 520 950 930 2 400
Girassol 700 160 570 1 430
Lírio 400 580 470 1 450
Copo-de-leite 650 350 700 1 700
Observe a tabela e responda:
a) Qual é o tipo de flor mais vendido? Tulipas.
250 flores.
b) Qual é a diferença entre as quantidades entregues de copo-de-leite e lírios?
c) Para qual cidade foi entregue a maior quantidade de flores? Recife.
6. Um navio transatlântico disponibilizou 5 000 vagas para passageiros que farão uma
viagem de Santos (SP) ao Caribe.
Durante a viagem, o navio fará a seguinte rota:
• sairá de Santos com 1 856 passageiros;
• fará uma parada no Rio de Janeiro e embarcarão
mais 852 passageiros e não descerá ninguém;
• fará uma parada em Salvador e embarcarão
2 053 passageiros e não descerá ninguém.
239 passagens não foram vendidas.
Quantas passagens não foram vendidas?
7. Em uma excursão para o teatro, a escola levou 200
alunos do 1 o ano, 352 alunos do 2 o ano, 158 alunos
do 3 o ano e 10 professores acompanhando os estudantes.
O auditório tem capacidade para 750 pessoas.
Quantos alunos a mais poderiam ser levados
para essa excursão? 30 alunos.
HAKAN GERMAN/SHUTTERSTOCK
NAN728/SHUTTERSTOCK
MWPHOTOS55/SHUTTERSTOCK
79
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas significativos
envolvendo adição
e subtração com números
naturais. Resolve operações
que envolve os significados
do algoritmo da adição e subtração.
Constrói fatos básicos
de adição e subtração e compreende
os significados das
operações.
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas significativos
envolvendo adição e
subtração com números naturais.
Resolve operações que
envolve os significados do
algoritmo de adição e subtração.
Constrói fatos básicos
de adição e compreende os
significados das operações
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas significativos
envolvendo adição
e subtração com números
naturais. Resolve problemas
envolvendo significados da
adição e da subtração: juntar,
acrescentar, separar, retirar.
TABELA DE REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Nº de chamada
Atividade
1
Atividade
2
Atividade
3
Atividade
4
Atividade
5
Atividade
6
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
ENCAMINHAMENTO:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios,
utilize atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do
capítulo, referentes às evidências listadas.
85
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Leve um relógio analógico
grande para a sala de aula e
deixe que os alunos observem,
manuseiem, falem sobre o instrumento
etc. Faça um levantamento
dos conhecimentos
prévios da turma sobre o relógio.
Pergunte:
• Para que servem os
números?
• E os ponteiros?
• Por que um ponteiro é
maior que o outro?
Apresente os componentes
do relógio e suas respectivas
funções, bem como se
formam os minutos, as horas
e quantas horas tem um dia.
Represente horários no relógio
para que a turma os leiam.
Faça uma abordagem inicial
com os estudantes relativa
ao tempo. Pergunte:
• Em qual horário iniciam
nossas aulas?
• Em qual horário elas terminam?
• Quanto tempo passamos
na escola?
Conduza as investigações de
modo a evidenciar os aspectos
quantitativos e qualitativos
presentes na observação das
medidas de tempo.
Aproveite as perguntas da
seção Vamos pensar juntos
para aprofundar as reflexões
em grupo acerca das
medidas de tempo mencionadas
no texto introdutório.
Durante o desenvolvimento
da atividade, incentive a troca
de ideias entre os estudantes
e solicite que comparem as
respostas.
SYDA PRODUCTIONS/ SHUTTERSTOCK.COM
ISSUMBOSI/ SHUTTERSTOCK.COM
HORA
Melissa e seu pai estão fazendo uma torta de maçã com banana. Eles colocaram a
torta para assar na hora indicada no relógio. Ela ficará pronta em 30 minutos.
Melissa ficou responsável por monitorar o tempo para não deixar a torta queimar.
Ela precisará adicionar ao horário indicado 30 minutos.
O relógio analógico é o de ponteiros.
O menor ponteiro é o das horas, e o maior é
o dos minutos.
1 hora tem 60 minutos.
1 minuto tem 60 segundos.
Então, o ponteiro dos minutos andará até
o número 9, completando assim os 30 minutos
a mais que precisamos para a torta ficar pronta.
Caso existisse um relógio digital na cozinha,
Melissa veria:
80
2
MEDIDAS
4:15 4:15 1 30 minutos 4:45 4:45
DE
TEMPO
A PROFESSORA EXPLICOU QUE O PONTEIRO
MAIOR É O DOS MINUTOS E O TEMPO QUE
ELE LEVA PARA IR DE UM NÚMERO A OUTRO
É DE 5 MINUTOS.
45
50
40
Lemos: 4 horas e 15 minutos.
60
55
5
35
30
25
10
20
Lemos: 4 horas e 45 minutos.
15
86
A leitura das horas nos relógios analógicos é assim:
11:15
11 horas e 15 minutos
3:45
3 horas e 45 minutos
VAMOS PENSAR JUNTOS
4:05
4 horas e 5 minutos
O pai de Melissa colocou a torta para assar às 4 horas e 15 minutos e a retirou do
forno às 4 horas e 45 minutos, 30 minutos depois da hora inicial.
• Se a torta fosse colocada para assar às 4 horas e 15 minutos e demorasse
45 minutos para ficar pronta, em qual horário ela deveria ser retirada do
forno? Às 5 horas.
• Quantos minutos o ponteiro maior anda ao dar uma volta completa no
relógio? 60 minutos.
• Sessenta minutos correspondem a quantas horas? 1 hora.
1. O ponteiro dos minutos leva 5 minutos para se mover de um número até o outro e
60 minutos para dar uma volta completa. Inicie no 12, conte 5 minutos e escreva os
minutos em cada linha. Observe o exemplo:
55 minutos
50 minutos
45 minutos
40 minutos
35 minutos
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
60 minutos
30 minutos
ARTE/ M10
5 minutos
10 minutos
15 minutos
20 minutos
25 minutos
Assista com os estudantes ao vídeo indicado a seguir para que eles aprofundem a compreensão
sobre o funcionamento do relógio analógico. /Relógio analógico para crianças./
https://www.youtube.com/watch?v=S46Bp_4i_5s Acesso em 18/07/2021.
ANDREW SCHERBACKOV
81
Atividade 1
(EF03MA18) Escolher a unidade
de medida e o instrumento
mais apropriado para
medições de comprimento,
tempo e capacidade.
(EF03MA22) Ler e registrar
medidas e intervalos de
tempo, utilizando relógios
(analógico e digital) para
informar os horários de início
e término de realização de
uma atividade e sua duração.
(EF03MA23) Ler horas em
relógios digitais e em relógios
analógicos e reconhecer
a relação entre hora e
minutos e entre minuto e
segundos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para a atividade 1, separe a
turma em duplas e entregue
para cada dupla um relógio
analógico de EVA, com presilhas
e ponteiros para que
os alunos os movimentem.
Durante o desenvolvimento da
atividade, promova momentos
de brincadeiras que estimulem
a reflexão sobre o horário
indicado. Elabore outros
desafios no caderno em que
o aluno determine o tempo
decorrido e as posições dos
ponteiros.
87
Atividades 2 a 4
(EF03MA18) Escolher a unidade
de medida e o instrumento
mais apropriado para
medições de comprimento,
tempo e capacidade.
(EF03MA22) Ler e registrar
medidas e intervalos de
tempo, utilizando relógios
(analógico e digital) para informar
os horários de início e
término de realização de uma
atividade e sua duração.
(EF03MA23) Ler horas em
relógios digitais e em relógios
analógicos e reconhecer
a relação entre hora e minutos
e entre minuto e segundos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 2, oriente o aluno
a associar as representações
das horas nos relógios digitais
e nos analógicos. Pergunte:
• Existem semelhanças
entre os relógios?
• Existem diferenças?
Durante as perguntas, permita
que os alunos troquem ideias
sobre suas concepções acerca
dos relógios apresentados.
Na atividade 3, ajude os alunos
a ler e interpretar o gráfico de
barras que associa o horário
com o número de pessoas
que assistiram à sessão.
2. Ligue o nome do animal ao relógio, de acordo com a hora marcada com o seu
veterinário.
TOBE LORO RICK MAIA MIA
2:00 12:45 1:30 4:45 4:15
3. Os horários informam o início das sessões de malabarismo em uma atração do parque
infantil:
Horário
82
1:15 2:30 3:45 5:00 6:15
Ao final do dia, o dono do parque quer saber quantas pessoas assistiram a cada sessão:
NÚMERO DE PESSOAS QUE ASSISTIRAM À ATRAÇÃO
6:15 20
5:00 48
3:45 40
2:30 38
1:15 23
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55
Número de pessoas
EDITORIA DE ARTE
ISSUMBOSI/ SHUTTERSTOCK
MARCELLO S./ M10
88
Responda:
a) Em qual das sessões o público foi maior? Na sessão das 5 horas.
b) Qual é a diferença entre a quantidade de pessoas que assistiram à sessão mais
lotada e a quantidade de pessoas que assistiram à menos lotada? 28 pessoas.
c) Qual é o tempo entre uma sessão e outra? 1h15min.
d) A duração desse espetáculo é de 45 minutos. Quanto tempo os que trabalham
nele têm de intervalo entre uma sessão e outra? 30 minutos.
e) Quais foram os horários das duas sessões mais assistidas? A das 3h45min e a das 5h.
4. Todos os dias, as aulas de Eduardo começam às 7 horas da manhã. Acompanhe a
rotina dele até entrar na escola:
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Introduza a atividade 4 perguntando
sobre a rotina diária
dos alunos. Faça-os refletir
sobre quais atividades desenvolvem
no decorrer do dia.
Solicite que comparem as
informações entre eles. Em
seguida, resolvam a atividade.
a) Observe a sequência da rotina de Eduardo, conte os minutos
e desenhe os ponteiros no relógio ao lado indicando o horário
em que ele deve se levantar para não se atrasar.
b) Indique como um relógio digital mostraria a hora de despertar
de Eduardo.
Rotina de Eduardo:
Higiene e vestir-se . . . 20 minutos
Café da manhã. . . . 15 minutos
Escovar os dentes . . . 5 minutos
Percurso no transporte 35 minutos
Entrada na escola . . às 7 horas
5:45
22:38
c) O relógio ao lado indica o horário em que Eduardo se levantou
0123456789
da cama hoje. Se ele obedeceu a todos os os horários de sua
rotina, chegou a tempo na escola? Não.
d) A que horas ele chegou? Às 7h15min.
e) Ele chegou atrasado ou adiantado? Atrasado.
83
ANDREW SCHERBACKOV
89
5. Observe os exemplos e complete os espaços com as horas certas.
Atividades 5 a 7
(EF03MA18) Escolher a unidade
de medida e o instrumento
mais apropriado para
medições de comprimento,
tempo e capacidade.
(EF03MA22) Ler e registrar
medidas e intervalos de
tempo, utilizando relógios
(analógico e digital) para informar
os horários de início e
término de realização de uma
atividade e sua duração.
(EF03MA23) Ler horas em
relógios digitais e em relógios
analógicos e reconhecer
a relação entre hora e minutos
e entre minuto e segundos.
12h 12h15min 12h30min 12h45min
a)
10h
10h15min
EDITORIA DE ARTE
10h30min 10h45min 10h50min
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 5, desenvolva
uma brincadeira com a turma
utilizando um relógio analógico
feito em EVA, em que os
alunos poderão representar
esses horários.
b)
9h10min
9h20min
84
9h30min 9h40min 9h50min
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Caso perceba dificuldades na compreensão sobre a temática, sugerimos que leve a turma para
o pátio e estruture um grande relógio analógico no chão para que os alunos dramatizem horários
e os movimentos dos ponteiros. Faça um paralelo entre a representação dos horários em
relógios analógicos e em relógios digitais. Estruture um registro no caderno com as descobertas
sobre as medidas de tempo, bem como a extensão de minutos e horas para a formação de
dias, semanas, meses, anos, décadas, séculos etc.
90
6. Você já sabe que 1 hora tem 60 minutos e que 1 minuto tem 60 segundos.
Quantos segundos tem 1 hora? 3 600 s
7. Observe o tempo dos atletas em minutos e segundos. Depois, recorte e cole do
material de apoio (página 213) o tempo de prova correspondente, em segundos:
DAYOWL, WAVEBREAKMEDIA, NEJRON PHOTO/ SHUTTERSTOCK.COM
01:15:20
00:01:20
1 minuto e 20 segundos
1 hora e 15 minutos
8 minutos e 20 segundos
80 segundos
4 500 segundos
500 segundos
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 6 e 7, trabalhe
um pouco mais com transformações
entre unidades de
medida de tempo. Converse
com os estudantes sobre as
divisões do tempo em horas,
minutos e segundos.
00:08:20
1 minuto e 10 segundos
70 segundos
00:01:10
CURIOSIDADE
Um dos primeiros instrumentos
usados para a “marcação” do tempo
foi o gnomon, que consistia em uma
pequena vara cuja sombra era projetada
com o decorrer das horas.
Mais tarde, foram construídos os
relógios de Sol. Eles também funcionavam
a partir da posição da sombra
de um objeto projetada em uma
superfície em que as horas estavam
marcadas em intervalos regulares.
Relógio de sol.
ABRAHAM BADENHORST/ SHUTTERSTOCK.COM
85
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Coloque no pátio da escola uma vara de aproximadamente 1 metro de comprimento e fixe-a
no chão em um dia ensolarado. Marque a sombra projetada de hora em hora, para os alunos
perceberem o decorrer do tempo em relação ao movimento do Sol. Pergunte:
O deslocamento da sombra foi o mesmo de hora em hora?
Sugira uma pesquisa sobre o relógio de Sol.
Conte a história do surgimento do relógio para a turma com o vídeo: ”História/ a origem dos
#relógios#atividades domiciliares (15/06/2020)#alfabetização por amor”, disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=6Xy0Ht4Lo9s Acesso em 18/07/2021.
91
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante lê e
registra medidas e intervalos
de tempo, utilizando relógios
(analógico e digital). Faz a
relação entre hora e minutos
e entre minuto e segundos.
1. Observe no relógio o horário em que Pedro
saiu de sua casa para ir ao trabalho. Ele
demorou 10 minutos para pegar o ônibus
e, no trajeto, demorou mais 25 minutos.
Em qual horário Pedro chegou ao trabalho?
Pedro chegou às 8 horas e 20 minutos.
2. Carlos vai assar alguns salgados para o lanche da tarde. Os salgados devem permanecer
no forno por 45 minutos.
ISSUMBOSI/ SHUTTERSTOCK
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante lê e
registra medidas e intervalos
de tempo, utilizando relógios
(analógico e digital). Faz a
relação entre hora e minutos
e entre minuto e segundos.
HONZA HRUBY/SHUTTERSTOCK
ISSUMBOSI/ SHUTTERSTOCK
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante lê e
registra medidas e intervalos
de tempo, utilizando relógios
(analógico e digital). Faz a
relação entre hora e minutos
e entre minuto e segundos.
Observe no relógio o horário em Carlos colocou os salgados no forno e responda:
em qual horário os salgados ficarão prontos? 2 horas e 35 minutos.
3. Em uma competição de corrida feita na escola, estes foram os tempos dos cinco
primeiros classificados:
Lucas: 5 minutos e 30 segundos
Carla: 7 minutos e 15 segundos
Sérgio: 240 segundos
Lavínia: 3 minutos e 50 segundos
Juliano: 4 minutos
Responda:
a) Qual estudante foi mais rápido? Lavínia.
4 minutos.
b) Quanto tempo, em minutos, Juliano levou para chegar ao final da corrida?
c) Qual foi o tempo de corrida do Lucas em segundos? 330 segundos.
86
92
4. Salete foi assistir a uma peça no teatro de sua cidade. Observe os relógios no início
e no término da sessão:
Assinale quanto tempo durou a peça de teatro: A
a) 2 horas e 15 minutos
c) 2 horas e 10 minutos
b) 1 hora e 15 minutos
d) 1 hora e 5 minutos
5. Beatriz recebeu da professora a sua grade de horários.
SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA
13h30 Ed. Física Ed. Física História Matemática Ciências
14h25 Inglês Inglês História Inglês Ciências
15h20 INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO
15h40
16h35
17h30
Arte
Língua
Portuguesa
Língua
Portuguesa
Início da peça.
Língua
Portuguesa
Fim da peça.
Língua
Portuguesa
Ed. Física
Matemática Religião Geografia
Matemática Matemática Geografia
Observe a grade e responda:
a) Quanto tempo dura o intervalo? 20 minutos.
b) Qual é a duração de cada aula? 55 minutos.
c) Quantas horas Beatriz passa na escola? 4 horas.
Matemática
Língua
Portuguesa
Língua
Portuguesa
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante lê e
registra medidas e intervalos
de tempo, utilizando relógio
analógico. Faz a relação entre
horas e minutos.
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante lê e
registra medidas e intervalos
de tempo, utilizando relógios
analógico. Faz relação entre
horas e minutos.
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante lê e
registra medidas e intervalos
de tempo, utilizando relógios
analógico. Faz relação entre
horas e minutos.
6. João tem uma aula de futebol que começa às 14h30 e essa aula tem duração de uma
hora. Assinale o relógio que indica o horário em que João saiu da aula de futebol. B
a) b) c) d)
ISSUMBOSI/ SHUTTERSTOCK
15:30
87
TABELA DE REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Nº de chamada
Atividade
1
Atividade
2
Atividade
3
Atividade
4
Atividade
5
Atividade
6
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
ENCAMINHAMENTO:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios,
utilize atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do
capítulo, referentes às evidências listadas.
93
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Leve para a sala de aula uma
caixa com bolas coloridas. Ex.:
5 azuis, 4 verdes, duas amarelas,
3 vermelhas e uma preta.
Analise com a turma a quantidade
total de bolinhas e de
cada cor em particular. Pergunte:
• Qual é a chance de retirarmos
uma bolinha vermelha?
• E uma bolinha azul?
(Diversifique os exemplos.)
Deixe os alunos lançarem
ideias e chegarem a um consenso.
Apresente o termo
probabilidade e solicite a
pesquisa em dicionário e o
registro das descobertas no
caderno. Leia coletivamente
o texto apresentado no livro e
debatam suas informações e
conclusões. Lance outros desafios
no caderno para desenvolver
o raciocínio lógico envolvido
na probabilidade.
Aproveite as perguntas da
seção Vamos pensar juntos
para aprofundar as reflexões
em grupo acerca das chances
de ocorrência de um evento
mencionadas no texto introdutório.
Durante o desenvolvimento
da atividade, incentive
a troca de ideias entre
os estudantes e solicite que
comparem as respostas.
RESULTADOS POSSÍVEIS
Em um parque de diversões, há uma atração em que se gira uma roleta para ganhar
pontos e cada pontuação alcançada permite que os participantes recebam brindes.
A brincadeira funciona com três participantes por vez e duas chances para girar a
roleta cada um:
• Primeira chance: sorteia-se uma cor e o participante escolhe uma roleta.
• Segunda chance: sorteia-se uma roleta e o participante escolhe uma cor.
O participante gira a roleta e espera parar. Observa a cor em que o ponteiro para e
quantos pontos ganhou. Repete isso nas duas chances e adiciona seus pontos. Ganha
quem atinge a pontuação mais alta.
88
3
POSSIBILIDADES
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
A B C
E GRÁFICOS
Amarelo
Vermelho
Verde
Azul
Tabela de pontos
10 pontos
20 pontos
30 pontos
50 pontos
"A probabilidade é a Matemática da incerteza e se aproxima mais da realidade. Em nosso dia a
dia, lidamos mais com a estimativa do que com a precisão, com o incerto do que com o certo"
- Rita de Cássia Batista da Silva - Especialista em probabilidade do Time de Autores dos planos de
aula NOVA ESCOLA.
VICTOR B./ M10
Trabalhar com esse eixo durante toda a Educação Básica é uma estratégia para ajudar os alunos
a construírem gradativamente maneiras diferentes de pensar a Matemática. Afinal, ela não
é apenas uma ciência que trabalha com a exatidão, como eles aprendem na aritmética. Assim,
quando os cálculos forem apresentados e ficarem cada vez mais complexos, espera-se que seja
mais fácil a compreensão. (Texto adaptado)
https://novaescola.org.br/conteudo/10540/matematica-probabilidade-estatistica-fundamental-1
94
Observando as roletas A, B e C, podemos dizer que:
• a roleta em que o participante tem mais chance de fazer 50 pontos é a roleta A,
pois nela existem 4 possibilidades em 8 de sortear a cor azul.
• na roleta C, o participante tem menor chance de ganhar 50 pontos, pois nela existe
apenas 1 possibilidade em 6 de sair a cor azul.
VAMOS PENSAR JUNTOS
Todas as cores têm igual chance de ocorrer nessa roleta.
• Se a roleta B for escolhida, qual cor tem mais chance de ocorrer?
• Ao escolher a roleta A e selecionar a cor amarela, qual é a chance de o participante
perder? A chance de ele perder é de 6 em 8.
1. Mônica e Diego estão jogando uma partida de tabuleiro e, a cada jogada, eles lançam
o dado que é numerado de 1 a 6. Para ganhar o jogo, na próxima rodada, Diego precisa
que apareça o número 5 ou 6 ao lançar o dado.
Marque com um X a opção correta:
• A chance de Diego ganhar na próxima rodada é muito grande.
• A chance de Diego não ganhar na próxima rodada é maior do que a de ele vencer. X
• Diego não tem chance de vencer o jogo.
89
VICTOR B./ M10
Atividade 1
(EF03MA25) Identificar, em
eventos familiares aleatórios,
todos os resultados possíveis,
estimando os que têm maiores
ou menores chances de
ocorrência.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, utilizando dois
dados, permita que os alunos
descubram a probabilidade
de saírem faces que, ao terem
seus valores adicionados, os
resultados sejam somas de
2 a 12. Peça que registrem as
possibilidades em um
quadro no caderno.
Apresente aos alunos situações
em que eles deverão
responder se os resultados
questionados são possíveis
ou não. Por exemplo: leve
para a sala de aula uma caixa
vazia e coloque nela alguns
objetos, tais como: uma bolinha
de gude, um carrinho,
um chaveiro e uma borracha.
Pergunte aos alunos:
• É possível tirar dessa caixa
uma bolinha de gude?
• É possível tirar dessa caixa
uma régua?
Fomente reflexões referentes
aos resultados possíveis para
cada evento.
95
Atividades 2 a 4
(EF03MA25) Identificar, em
eventos familiares aleatórios,
todos os resultados possíveis,
estimando os que têm maiores
ou menores chances de
ocorrência.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 2, explore a leitura
atenta dos desafios para
a interpretação adequada.
Durante a correção, escute
as diferentes opiniões, solicitando
comprovação prática
dos resultados obtidos.
Ajude os alunos a perceberem
que, quanto maior a quantidade
total de objetos em um
grupo investigado, maior será
a chance de ele ser sorteado.
Nas atividades 2 a 4, analise
com os alunos em quais situações
um determinado objeto
tem maior ou menor chance
de ser sorteado. Lembre-se de
mencionar as chances relativas
ao total de possibilidades.
2. A professora do 3 o ano fez uma atividade com a classe em que, para cada aluno, ela
apresentava um par de pratos e fazia uma pergunta:
a) Com qual dos pratos é maior a chance de sortear uma ficha azul? Por quê?
Prato A
Com o prato B a chance é de 4 em 5, que é maior do que 2 em 3.
b) Com qual dos pratos é maior a chance de sortear uma ficha azul? Explique sua
resposta.
Prato A
Com o prato A, pois a chance é de 1 em 3, maior do que no prato B, em que a chance de ganhar é de 1 em 4.
c) Com qual dos pratos é maior a chance de sortear uma ficha azul? Por quê?
Prato A
Com o prato A, pois a chance é de 2 em 3, maior do que com o prato B, em que a chance é de 1 em 3.
d) Com qual dos pratos é maior a chance de sortear uma ficha vermelha? Por quê?
Prato A
Prato B
Prato B
Prato B
Prato B
ARTE./ M10
Com o prato A, pois a chance é de 2 em 4, maior do que com o prato B, em que a chance é de 2 em 5.
90
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
JOGO DAS ROLETAS– RESULTADOS POSSÍVEIS
Esta atividade estimula os estudantes a identificar os possíveis resultados de um evento aleatório.
Previamente construa as três roletas como as sugeridas na imagem:
Pergunte:
Observando as roletas 1, 2 e 3, podemos dizer:
• qual é a roleta que tem mais chance de sair o azul?
• qual é a cor que tem mais chance de sair na roleta 2?
• na roleta 3, qual é a cor com menos chances de sair?
• em quais das roletas o vermelho tem menor chance de sair?
96
3. No pátio da escola, duas crianças se divertem brincando de adivinhar onde está a
bolinha escondida embaixo de um dos três copos.
a) Qual é a chance que uma criança tem de acertar?
1 em 3.
b) Qual é a chance que uma criança tem de errar?
2 em 3.
c) Qual é a maior chance: errar ou acertar? Justifique.
Errar, pois são mais copinhos vazios do que com a bolinha.
d) Colocando um copo a mais na mesa, a chance de acerto aumenta ou diminui?
Justifique.
Colocando um copinho a mais na mesa, o que aumenta é a chance de erro, pois haverá
mais copinhos vazios e apenas um com a bolinha, diminuindo a chance de acerto
das crianças.
4. Imagine que alguém gire a roleta. Escreva a chance de o ponteiro indicar o:
a) 0 Impossível.
b) 3 1 em 10.
c) 4 3 em 10.
d) 6 Impossível.
e) 5 2 em 10.
f ) Quais números têm mais chance de ocorrer? Por quê?
5 1
2 4
O 1 e o 4. Eles aparecem 3 vezes em 10, e os outros aparecem menos vezes, tendo menor
1
4
5
1
4
3
ARTE./ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 3, trabalhe o
raciocínio complementar da
probabilidade comparando:
se o total de chances é 3 e a
chance que tenho de acertar
é 1, então, a chance que tenho
de errar é 2, porque 1 + 2 = 3.
Na atividade 4, retome o
raciocínio sobre as chances
que cada número tem de
ser sorteado em uma roleta.
Além disso, pergunte quais as
chances de os números pares
serem sorteados. Lance desafios
orais durante a correção
para desenvolver o raciocínio
lógico da turma.
chance de ocorrer.
g) Quais números têm menos chance de ocorrer? Por quê?
O 2 e o 3. Eles aparecem 1 vez em 10, e os outros aparecem mais vezes, tendo maior chance
de ocorrer.
91
Divida a turma em 3 grupos para jogarem nas roletas. Chame um aluno de cada grupo para
começar o jogo. Explique como funciona o jogo:
- Cada rodada precisará de três participantes por vez.
- Cada um terá duas chances para girar a roleta.
- Na primeira chance sorteia-se uma cor e o participante escolhe uma roleta.
- Na segunda chance sorteia-se uma roleta e o participante escolhe uma cor.
- O participante gira a roleta e espera parar. Observa a cor em que o ponteiro para e quantos
pontos ganhou.
- Repete isso nas duas chances e adiciona seus pontos.
- Ganha quem atingir a pontuação mais alta. Todos os alunos deverão participar.
Determine a pontuação final de cada grupo.
Tabela de pontos
Amarelo 10 pontos
Vermelho 20 pontos
Verde 30 pontos
Azul 50 pontos
97
GRÁFICOS: ORGANIZANDO INFORMAÇÕES
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Como atividade introdutória,
faça um levantamento prévio
com a turma sobre, por exemplo,
frutas preferidas. No dia
da aula, leve imagens de cinco
frutas e estruture um painel
com a tabela dos resultados
das preferências. Apresente
imagens de outras tabelas
sobre diferentes assuntos.
Trabalhe a função da tabela
para registrar resultados estatísticos
(organização de dados
coletados e fácil visualização
dos resultados; tabulação de
dados).
Apresente aos estudantes
situações-problema em múltiplos
contextos, incluindo
situações imaginadas. Oriente
os alunos a refletir, expressar
suas respostas e sintetizar conclusões
de modo que possam
utilizar diferentes registros e
linguagens, tais como gráficos
e tabelas.
Aproveite as perguntas da
seção Vamos pensar juntos
para aprofundar as reflexões
acerca das interpretações das
informações apresentadas em
tabelas e gráficos mencionadas
no texto introdutório.
Durante o desenvolvimento
da atividade, incentive a troca
de ideias entre os estudantes
e solicite que comparem as
respostas.
Joaquim é dono de uma padaria que fabrica deliciosos pães. Para verificar quantas
baguetes ( ) e quantos pães de rosca ( ) foram vendidos na semana até
hoje, ele construiu esta tabela:
92
VAMOS PENSAR JUNTOS
VENDAS DA PADARIA
Dias da semana Pães vendidos Total
Domingo
Segunda-feira
Terça-feira
Quarta-feira
Quinta-feira
Sexta-feira
• Se o total de pães vendidos no domingo foi de 130, quantos pães de rosca ele
vendeu? 70
• Quantas baguetes ele vendeu durante essa semana? 235
• Quantos pães de rosca ele vendeu na sexta feira? 25
• Qual foi o total de pães vendidos durante toda a semana? 490
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
5 10 5 5 5 10 5 5
A 6 a_ competência específica da Matemática apresenta a importância do estudo de gráficos
e tabelas. Nos anos iniciais, a oportunidade do desenvolvimento dessa competência garante
estruturas para o aprofundamento de conhecimentos fundamentais a serem trabalhados nos
anos finais do Ensino Fundamental.
Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações imaginadas, não diretamente
relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar suas respostas e sintetizar conclusões,
utilizando diferentes registros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito
na língua materna e outras linguagens para descrever algoritmos, como fluxogramas, e dados).
BNCC – Brasil, 2018 p. 267
60
35
30
40
50
20
40
30
40
50
MARCELLO S./ M10
98
1. Em uma campanha promovida pela escola, foram arrecadados cobertores, roupas e
brinquedos. Na tabela, está registrada a quantidade de peças doadas nos dias em que
foi feita a coleta.
Responda:
Dias da campanha
CAMPANHA DO AGASALHO
Quantidade de peças doadas
1 o dia 20
2 o dia 27
3 o dia 38
4 o dia 62
a) Quantas peças foram doadas nos dois primeiros dias?
47 peças.
b) Quantas peças obteve a escola nos quatro dias de campanha?
147 peças.
c) No final do segundo dia
de campanha, a diretora da
escola passou nas classes
para conversar com os
alunos e conscientizá-los
sobre a importância de doar e
ajudar quem precisa. Verifique
na tabela acima se a mensagem
da diretora teve algum
sucesso. Justifique sua resposta.
Sim. Pois houve um aumento no número de peças doadas.
d) Qual foi o dia mais significativo para a campanha na escola? Quantas peças foram
arrecadadas nesse dia?
Foi o 4 o dia. Foram arrecadadas 62 peças.
93
AFRICA STUDIO/ SHUTTERSTOCK.COM
Atividade 1
(EF03MA26) Resolver problemas
cujos dados estão
apresentados em tabelas de
dupla entrada, gráficos de
barras ou de colunas.
(EF03MA27) Ler, interpretar
e comparar dados apresentados
em tabelas de dupla
entrada, gráficos de barras
ou de colunas, envolvendo
resultados de pesquisas significativas,
utilizando termos
como maior e menor
frequência, apropriando-se
desse tipo de linguagem para
compreender aspectos da
realidade sociocultural significativos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, destaque que
a tabela pode ser interpretada
por meio dos dados nela apresentados.
Uma campanha
sobre arrecadação de agasalhos
também pode ser feita na
escola. Com os dados dessa
campanha, solicite que os
alunos construam uma tabela
que informe a quantidade de
peças arrecadadas por dia, por
turma ou por período.
APOIO PEDAGÓGICO
Refletir sobre assuntos da atualidade e fazer pesquisas são de grande importância para uma
comunidade, uma cidade e a sociedade de maneira geral. Por meio dos resultados de investigações
são tomadas importantes decisões que impactam a vida de muitas pessoas. Trabalhar
com a estatística na educação básica é encaminhar para um pensamento crítico desde a infância,
para formar cidadãos que compreendem o papel da pesquisa para o desenvolvimento de
uma sociedade em evolução. Buscar respostas por meio dos dados coletados é a maneira de
ensinar como a estatística pode servir para ajudar e apoiar uma sociedade em transformação e
busca por melhoria constante.
As atividades de pesquisa propostas no livro do aluno, encaminharão para essa reflexão, na
medida em que assuntos de interesse das crianças forem trabalhados. Para essa prática, sugerimos
alguns assuntos que os levarão à reflexão e, quem sabe, a alguma mudança nessa pequena
comunidade, a sua turma.
99
Atividades 2 a 4
(EF03MA26) Resolver problemas
cujos dados estão
apresentados em tabelas
de dupla entrada, gráficos
de barras ou de colunas.
(EF03MA27) Ler, interpretar
e comparar dados apresentados
em tabelas de dupla
entrada, gráficos de barras ou
de colunas, envolvendo resultados
de pesquisas significativas,
utilizando termos como
maior e menor frequência,
apropriando-se desse tipo de
linguagem para compreender
aspectos da realidade sociocultural
significativos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 2, associe uma
tabela ao gráfico. As informações
contidas na tabela são
suportes para a construção
do gráfico, outro recurso de
visualização rápida dos resultados
obtidos a partir dos
dados coletados. Observe
que as vendas de tablets
estão em milhares de unidades
(eixo vertical). Peça que
construam no caderno o gráfico
correspondente à tabela
criada sobre a preferência das
frutas da turma.
Na atividade 3, estimule
os alunos a fazer comparações
analisando as quantidades
expressas na tabela.
Faça outros questionamentos
referentes aos dados, como:
• Qual time ficou em último
lugar no campeonato?
Por quê?
• Qual foi a quantidade de
pontos obtidos pelo time
que ficou em último lugar?
2. Analise o gráfico de colunas e responda às perguntas:
a) Qual foi o total de milhares de unidades de tablets vendidos no Brasil nos anos de 2010 a 2012?
4 000 tablets.
b) Qual foi o ano em que mais se venderam tablets segundo o gráfico?
O ano de 2014.
c) Quantos milhares de tablets a mais do que em 2010 foram vendidos em 2015?
9 200 milhares de tablets.
3. Observe o resultado alcançado pelos times de futebol de uma escola no campeonato
de Educação Física:
94
Milhares de unidades
10 000
9 000
8 000
7 000
6 000
5 000
4 000
3 000
2 000
1 000
0
100
2010
VENDAS DE TABLETS NO BRASIL
800
3 100
7 900
9 500 9 300
2011 2012 2013 2014
2015
Disponível em: http://abrelivros.org.br/site/brasil-o-pais-do-tablet-smartphone-e-android/.
Acesso em: 10 ago. 2021.
CAMPEONATO INTERCLASSE
Time Vitórias Derrotas Empates Gols
Total de
pontos
Gamers 8 1 2 21 26
Conectados 5 3 3 11 18
Guerreiros 4 4 3 10 15
Grandões 4 5 2 7 14
Os Caras 10 0 1 18 31
Ano
100
Responda:
a) Que time marcou mais gols? Gamers
b) Que time venceu por números de pontos? Os Caras
c) O time que teve mais derrotas marcou quantos gols no campeonato?
Os Grandões marcaram 7 gols.
d) Quantas vitórias teve o time com mais pontos no campeonato? 10 vitórias.
e) Quantas derrotas sofreu o time com menos pontos no campeonato? 5 derrotas.
4. Analise o gráfico de barras do consumo de água durante um dia por uma família
composta de 3 pessoas:
GASTO DE ÁGUA (EM LITROS POR DIA)
Lavar louça 120
Escovar os dentes 25
Banho (15 minutos) 405
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Introduza a atividade 4 por
meio de uma sondagem sobre
o consumo de água. Pergunte:
• É importante economizar
água?
• Quais atividades consomem
mais água?
• Como podemos fazer
para não desperdiçar
água?
Em seguida, conduza os estudantes
a analisar o consumo
de água de uma família, conforme
indicado na atividade 4.
Descarga 36
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
Responda:
a) Em qual dessas atividades o gráfico indica o menor gasto de água?
Escovar os dentes.
b) Quanto se gasta nessa atividade? 25 litros.
c) Em sua opinião, quantos litros de água são necessários para uma pessoa escovar
os dentes após as refeições? Resposta pessoal.
d) Em qual dessas atividades o gráfico indica o maior gasto de água? Quanto se gasta
nessa atividade? Banho. Gastam-se 405 litros.
e) Quanto de água se gasta em lavagem de louças? 120 litros.
f ) O que você faz, na sua rotina, para reduzir o uso de água? Resposta pessoal e oral.
95
SUGESTÃO DE LEITURA PARA OS ALUNOS
Como fugir do gato assustador Yun Jeong Choi, Editora Callis, 2011. Esse livro é indicado para
introduzir o conceito de dados e gráficos de barras para as crianças do 3 o_ ano do Ensino Fundamental.
Conta a história dos ratinhos da fazenda que inventaram uma estratégia para se proteger
do assustador Miau que decidiu fazer uma grande ameaça a eles.
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
A atividade 4 favorece uma ampla discussão sobre o consumo consciente da água, contribuindo
desse modo para o desenvolvimento da 7 a_ competência geral da educação básica:
Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender
ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência
socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento
ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. BNCC – Brasil, 2018 p. 9.
101
Atividades 5 e 6
(EF03MA26) Resolver problemas
cujos dados estão
apresentados em tabelas de
dupla entrada, gráficos de
barras ou de colunas.
(EF03MA27) Ler, interpretar
e comparar dados apresentados
em tabelas de dupla
entrada, gráficos de barras
ou de colunas, envolvendo
resultados de pesquisas significativas,
utilizando termos
como maior e menor
frequência, apropriando-se
desse tipo de linguagem para
compreender aspectos da
realidade sociocultural significativos.
(EF03MA28) Realizar pesquisa
envolvendo variáveis
categóricas em um universo
de até 50 elementos, organizar
os dados coletados utilizando
listas, tabelas simples
ou de dupla entrada e
representá-los em gráficos de
colunas simples, com e sem
uso de tecnologias digitais.
5. Nas turmas do 3 o ano, os alunos estão fazendo uma pesquisa sobre a matéria preferida
de cada um. Ninguém faltou nesse dia e todos responderam à pesquisa.
A contagem é simbolizada de 1 a 4 por tracinhos verticais , e para o 5 utilizamos
. Para o número 6, utilizamos . Cada tracinho indica a resposta
de um dos entrevistados, e a frequência indica o resultado da contagem.
Observe o exemplo, complete a tabela de frequência e responda:
Matéria preferida Contagem Frequência
Língua Portuguesa 15
Matemática 13
Geografia 9
Ciências 8
História 12
Educação Física 19
Arte 11
a) Qual é a matéria preferida pela maioria dos alunos? Educação Física.
b) Quantos alunos preferem Matemática? 13 alunos.
c) Quantos alunos há nessas turmas do 3 o ano? 87 alunos.
d) Qual é a matéria preferida pela minoria dos alunos? Ciências.
e) Construa um gráfico de colunas utilizando os dados da tabela de frequência e
dê-lhe um título.
Quantidade de alunos
20
19
18
17
16
15
14
13
12
11
Título
10
987654321
Matemática Geografia Ciências História Ed. Física Arte
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
As atividades 5 e 6 proporcionam
aos alunos a oportunidade
de elaborar e escrever
suas próprias perguntas.
Na atividade 5, trabalhe de
maneira detalhada a interpretação
das perguntas e das respostas,
associando-as com os
dados da tabela e do gráfico.
Ajude os alunos a perceber
que os dados coletados
e organizados servem de
suporte para a construção
de um gráfico em que serão
apresentadas tais informações.
96
0
Língua
Portuguesa
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
PESQUISADORES EM AÇÃO
Separe a turma em grupos com 5 participantes. Proponha um momento de discussão entre
grupos menores com o objetivo de debaterem sobre um tema de interesse, como por exemplo:
alimentação na infância; a tecnologia e a infância; sobre o uso de celulares por crianças;
conteúdos da internet para crianças; brincadeiras infantis; gosto musical; características sociais;
a saúde e hábitos de higiene e sono, entre outros.
Traga para cada grupo um recorte de jornal, um texto, um parágrafo que seja o ponto de partida
para essa conversa. Após a leitura e discussão, peça que cada grupo elabore uma pergunta para
ser a sua questão de pesquisa. Exemplos: “Qual o seu alimento preferido?”; “Qual é a sua fruta
preferida?”; “Em que horário você costuma ir dormir todos os dias?”; “Qual o tipo de lazer preferido?”;“Você
tem conta em alguma rede social? Se sim, qual?; “Você pratica esporte? Se sim, qual?”
102
6. Você conhece uma planilha eletrônica? Uma planilha feita no computador permite a
organização dos dados e a construção de gráficos e tabelas. Reúna-se com seu grupo
para realizar esta atividade, utilizando, se possível, uma planilha eletrônica.
Escolham um dos temas abaixo para fazer uma pesquisa com os alunos do 3 o ano
da sua escola. Resposta pessoal.
• Outros
• Fruta preferida
• Esporte preferido
• Instrumento musical
que deseja estudar
Para o tema escolhido, coloque 4 opções. Entrevistem, no máximo, 50 alunos e preencham
a tabela de frequência com os resultados.
Opções Contagem Frequência
Depois de preenchida a tabela, faça um gráfico de colunas utilizando uma planilha eletrônica
ou o diagrama abaixo. Não se esqueça de indicar os elementos pesquisados.
Quantidade de alunos
20
19
18
17
16
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Agora, respondam:
a) Qual foi o item de preferência dos participantes? Resposta pessoal.
Título
Você conhece
uma planilha
eletrônica?
É uma tabela
feita no computador
que permite
a organização dos
dados e a construção
de gráficos.
b) Qual foi o item de menor preferência dos participantes? Resposta pessoal.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 6, trabalhe o significado
dos termos da tabela:
1. Significado de contagem.
2. Objeto de pesquisa.
3. Frequência.
Se possível, leve os alunos
para uma sala de informática
e converse sobre as planilhas
eletrônicas – tabelas formadas
por linhas e colunas organizadas
de modo que favorecem
o tratamento de dados
de maneira rápida e eficaz.
97
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE DE PESQUISA
Proponha que os alunos deem um nome ou legenda para o seu grupo. Participem da roda de
discussão sobre o tema proposto, ouvindo as opiniões dos colegas e contribuindo também
com ideias sobre o tema. Elaborem em grupo uma pergunta para a pesquisa, que será usada
nas entrevistas que irão realizar. Exemplo de pergunta de pesquisa: “Qual a idade ideal para que
uma criança possa ter um celular?”. Construam uma tabela de contagem dos dados da entrevista,
preenchendo com os dados da sua questão de pesquisa.
Circule pela sala para observar e ouvir as conversas e discussões. Após a realização, fixe todas
as pesquisas no mural da sala.
103
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante lê,
interpreta e compara dados
apresentados em tabelas de
dupla entrada. Lê e interpreta
gráficos de barras ou de colunas,
envolvendo resultados de
pesquisas. Resolve problemas
cujos dados estão apresentados
em tabelas de dupla
entrada, gráficos de barras
ou de colunas.
Atividade2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante identifica
em eventos familiares
aleatórios, todos os resultados
possíveis, e estima os que têm
maiores ou menores chances
de ocorrência.
1. Foi feita uma pesquisa com os alunos dos 3 os anos para identificar
a brincadeira preferida entre eles. Porém, alguns dados ainda não
foram inseridos na tabela e no gráfico de colunas.
BRINCADEIRA PREFERIDA
BRINCADEIRA QUANTIDADE DE VOTOS
PULAR CORDA 16
PEGA-PEGA 20
CORRIDA 12
PIÃO 4
AMARELINHA 16
Legenda:
= 4 alunos
a) Observe o gráfico e preencha a tabela com os dados que estão faltando.
b) Pinte no gráfico a quantidade de votos que as brincadeiras de pega-pega e pião
receberam.
c) Qual brincadeira foi a mais votada? Pega-pega.
d) Sabendo que cada aluno escolheu apenas uma brincadeira, quantos responderam
à pesquisa? 68 alunos.
2. Mariana colocou em uma caixa 10 bolinhas brancas, 5 bolinhas verdes e 1 bolinha azul.
Pular
corda
BRINCADEIRA PREFERIDA
Pega-
-pega
Corrida Pião Amarelinha
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
Assinale a alternativa correta: B
a) As bolinhas de cada uma das cores têm a mesma chance de serem retiradas.
b) A bolinha que tem a maior chance de ser retirada é a de cor branca.
c) A bolinha que tem a menor chance de ser retirada é a verde.
d) As bolinhas de cor azul e verde têm a mesma chance de serem retiradas.
98
104
3. Em uma barraca do parque de diversões está o Jogo do Coelho. Cada jogador escolhe
um determinado número de casas e torce para que o coelho entre em uma das casas
escolhidas. O vencedor é o que tiver escolhido a casa em que o coelho entrar primeiro.
Sara escolheu as casas com os números pares e Juliana escolheu as casas com os números
ímpares. Qual das duas garotas tem maior chance de ganhar o jogo? Justifique
sua resposta. Juliana, pois existem mais casas com números ímpares.
4. Na turma de Felipe, a idade dos alunos está compreendida entre 8 e 10 anos. Na
tabela estão registradas as quantidades de alunos por idade:
IDADE
TURMA DE FELIPE
QUANTIDADE DE ALUNOS
8 anos 7 alunos
9 anos 12 alunos
10 anos 8 alunos
Responda:
a) Qual idade é mais frequente na turma de Felipe? 9 anos.
b) Qual idade é menos frequente na turma de Felipe? 8 anos.
c) Quantos alunos há ao todo na turma? 27 alunos.
d) Complete o gráfico de colunas para representar os dados da tabela:
Quantidade de
alunos
12
10
8
6
4
2
0
8 anos
9 anos 10 anos
Idade (anos)
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante identifica,
em eventos familiares
aleatórios, todos os resultados
possíveis, estimando os
que têm maiores ou menores
chances de ocorrência, em
eventos familiares aleatórios.
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas com dados
de tabelas e representa gráficos
de barras ou de colunas.
Lê, interpreta, representa e
compara dados apresentados
em tabelas de dupla entrada,
gráficos de barras, envolvendo
resultados de pesquisa.
99
TABELA DE REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Nº de chamada
Atividade
1
Atividade
2
Atividade
3
Atividade
4
S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
ENCAMINHAMENTO:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios,
utilize atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do
capítulo, referentes às evidências listadas.
105
106
CONCLUSÃO DA UNIDADE
Ao final da unidade, com o recurso das atividades de avaliação formativa ao longo do período observado, é possível ao professor
realizar um monitoramento da aprendizagem e dos objetivos pedagógicos trabalhados. Esse acompanhamento permite que
a trajetória de cada estudante, e do grupo, seja descrita por meio de registros que evidenciam a progressão ocorrida, os avanços,
assim como as possibilidades de intervenções para que novas aprendizagens, nas unidades seguintes, ocorram de forma efetiva.
Para esse acompanhamento, uma síntese dos objetivos pedagógicos da unidade é disponibilizada por meio de uma planilha
em que o professor apontará o desempenho de cada estudante. Essa é uma oportunidade de avaliação, não apenas da aprendizagem,
mas do ensino ministrado no período. É um momento privilegiado de reflexão sobre os objetivos alcançados, permitindo
confirmar as ações exitosas ou planejar novas estratégias para retomar os objetivos eventualmente não alcançados a contento.
PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM – CONCLUSÃO DA UNIDADE 2 – 3 O ANO
CAPÍTULOS
Capítulo 1
Adição e
Subtração
Capítulo 2
Medidas de
tempo
Capítulo 3
Possibilidades
e gráficos
Legenda:
OBJETIVOS
ENCAMINHAMENTO
Resolver problemas com adição e subtração de números naturais por
meio de diferentes estratégias de cálculo e apresentação dos resultados.
Elaborar problemas com adição e subtração de números naturais que
envolvam diferentes estratégias de cálculo e apresentação dos resultados.
Utilizar a reta numérica para representar a ordenação dos números
naturais e os fatos da adição e subtração.
Escrever sentenças de adições e subtrações de dois números naturais
que resultem na mesma soma ou diferença.
Utilizar a unidade de medida de tempo apropriada para as diferentes
situações e o instrumento mais adequado.
Fazer a leitura, o registro e a verificação dos intervalos de tempo.
Estabelecer relações entre as diferentes unidades de tempo e entre
relógios digitais e analógicos.
Identificar as situações nas quais os eventos ou resultados são possíveis,
impossíveis ou prováveis.
Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas e organizar os
dados coletados utilizando tabelas simples ou de dupla entrada.
Coletar, organizar e interpretar dados, representando-os por meio de
gráficos e tabelas.
Resolver problemas cujos dados são apresentados em tabelas e gráficos.
S = Satisfatório P = Parcialmente satisfatório
I = Insatisfatório
Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3 ...
S P I S P I S P I S P I
A tabela de registro de acompanhamento, pautada nos objetivos da unidade, apoia uma avaliação de desempenho geral e
apresentará o que deve ser corrigido, melhorado ou mantido, mas é essencial elaborar planos de ação coerentes com esses pontos
críticos, nos três níveis de análise.
O professor deve estar atento, tanto ao interpretar as planilhas, quanto ao fornecer a devolutiva da avaliação sem causar constrangimentos
ao grupo de alunos. E os alunos devem ser preparados para receber essa devolutiva, de modo que compreendam
que não é um momento de críticas ou punição, mas uma conversa visando ao seu desenvolvimento.
É importante salientar que alguns temas deverão ser trabalhados de forma pontual com alguns alunos, porém outros ficarão
evidentes na planilha como elementos em que existem falhas coletivas na aprendizagem e esses exigirão maior atenção e redirecionamento
de ações e métodos para o alcance de resultados mais eficazes no ensino.
Utilize sugestões de atividades práticas, vivências e investigações para aproximar os alunos dos conteúdos em que houver
uma maior necessidade.
UNIDADE 3
O primeiro capítulo da terceira unidade apresenta as noções de multiplicação com números naturais a partir dos significados
de adição de parcelas iguais e de elementos apresentados em disposição retangular. As atividades propostas - quer de forma
lúdica, quer pelo uso de objetos manipuláveis ou pela proposição da resolução de problemas - favorecem a construção das ideias
sobre os fatos fundamentais da multiplicação. Desse modo, os alunos são levados a compreender as propriedades da multiplicação;
as noções de dobro, triplo, quádruplo e quíntuplo; a decomposição de números em ordens e as diferentes estratégias de
cálculo mental, por estimativa e algoritmo, para se obter os produtos. Esses conceitos são desenvolvidos e ampliados na medida
em que, ao longo da realização das atividades, os alunos têm oportunidades de refletir, debater, argumentar e interagir com seus
pares, facilitando assim a estruturação mental do processo da multiplicação. Como pré-requisito para esse aprendizado, os alunos
precisam ter consolidada a compreensão dos fatos fundamentais da adição.
O segundo capítulo apresenta as medidas de comprimento, de capacidade e de massa, as unidades de medida e os instrumentos
utilizados para a mensuração. Nas atividades propostas há o predomínio de situações práticas que requerem uma variedade
de materiais, de espaços e o uso de instrumentos de medida padronizados. Os alunos são estimulados a medir, fazer comparações,
estimativas e realizar cálculos que envolvem adição, subtração e multiplicação de unidades de medida. Desse modo,
fica clara a conexão entre os diferentes eixos matemáticos, pois se faz necessário retomar conhecimentos prévios para a realização
das atividades com as medidas. Sobre essa integração da unidade temática Grandezas e Medidas com as demais, a BNCC afirma:
Essa unidade temática contribui ainda para a consolidação e ampliação da noção de número, a aplicação de noções
geométricas e a construção do pensamento algébrico.
(BNCC, p. 273).
Ao final da unidade, o terceiro capítulo apresenta as figuras geométricas planas (triângulo, quadrado, retângulo, trapézio e paralelogramo)
e noções de orientação espacial. As atividades de Geometria Plana estimulam a observação das características de cada
figura geométrica permitindo que os alunos analisem as diferenças e semelhanças entre elas, reconheçam figuras congruentes e
utilizem estratégias de comparação de medidas de área de superfície. Para a orientação espacial, conhecimentos prévios de direção,
lateralidade e sentido são retomados para que as noções de localização e movimentação de objetos sejam trabalhadas. As atividades
propõem também a utilização de croquis, maquetes e o esboço de trajetos e movimentação de pessoas e objetos no espaço.
107
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS DA UNIDADE
Conteúdos Objetivos pedagógicos Habilidades relacionadas
Multiplicação
Adição de parcelas
iguais e organização
retangular
Quádruplo e
quíntuplo
• Resolver problemas envolvendo multiplicação com
números naturais, utilizando diferentes estratégias
de cálculo e registro.
• Elaborar problemas envolvendo multiplicação com
números naturais utilizando diferentes estratégias de
cálculo.
• Associar corretamente os fatos da multiplicação e
expressar por meio de cálculo escrito.
(EF03MA07) Resolver e elaborar problemas de multiplicação
(por 2, 3, 4, 5 e 10) com os significados de
adição de parcelas iguais e elementos apresentados
em disposição retangular, utilizando diferentes estratégias
de cálculo e registros.
Grandezas e
Medidas
Medida de Comprimento
Medida de Capacidade
Medida de Massa
Geometria plana
Figuras geométricas
planas
Orientação espacial.
• Utilizar as unidades de medida mais usuais para
medir comprimento, capacidade e massa.
• Realizar cálculos, comparações e estimativas com
as medidas de comprimento, capacidade e massa.
• Utilizar a unidade de medida mais adequada e
o instrumento de medida indicado para cada
situação.
• Identificar as características das figuras
geométricas planas, classificá-las e compará-las de
acordo com seus atributos.
• Calcular em malhas quadriculadas a área da
superfície e o perímetro de figuras geométricas
planas.
• Identificar a localização e movimentação de
pessoas e objetos em mapas, maquetes e croquis,
a partir de diferentes pontos de referência.
• Comparar áreas da superfície de faces de objetos,
figuras planas ou desenhos, por superposição ou
visualmente.
(EF03MA19) Estimar, medir e comparar comprimentos,
utilizando unidades de medida não padronizadas
e padronizadas mais usuais (metro, centímetro e milímetro)
e diversos instrumentos de medida.
(EF03MA20) Estimar e medir capacidade e massa,
utilizando unidades de medida não padronizadas e
padronizadas mais usuais (litro, mililitro, quilograma,
grama e miligrama), reconhecendo-as em leitura de
rótulos e embalagens, entre outros.
(EF03MA18) Escolher a unidade de medida e o instrumento
mais apropriado para medições de comprimento,
tempo e capacidade.
(EF03MA15) Classificar e comparar figuras planas (triângulo,
quadrado, retângulo, trapézio e paralelogramo)
em relação a seus lados (quantidade, posições relativas
e comprimento) e vértices.
(EF03MA16) Reconhecer figuras congruentes, usando
sobreposição e desenhos em malhas quadriculadas
ou triangulares, incluindo o uso de tecnologias digitais.
(EF03MA17) Reconhecer que o resultado de uma medida
depende da unidade de medida utilizada.
(EF03MA12) Descrever e representar, por meio de
esboços de trajetos ou utilizando croquis e maquetes,
a movimentação de pessoas ou de objetos no espaço,
incluindo mudanças de direção e sentido, com base em
diferentes pontos de referência.
(EF03MA21) Comparar, visualmente ou por superposição,
áreas de faces de objetos, de figuras planas ou
de desenhos.
ASPECTOS IMPORTANTES PARA A ABORDAGEM DOS TEMAS DA UNIDADE
• Favoreça a realização de atividades de forma coletiva nas quais os alunos possam verbalizar as ideias e
estratégias de cálculo utilizadas para resolver problemas de multiplicação.
• Atente para a organização prévia dos materiais, objetos e instrumentos necessários para as atividades com
medidas de comprimento, capacidade e massa, pois os conteúdos serão mais bem compreendidos pelos
alunos com o apoio de materiais manipuláveis.
• Faça uso de tecnologias digitais, dentro de suas possibilidades e da estrutura da instituição, para as atividades
de geometria plana e orientação espacial.
• Articule as novas informações com os conhecimentos prévios dos alunos, favorecendo uma aprendizagem
significativa.
108
CRONOGRAMA SUGESTIVO DA UNIDADE
Conteúdo
Multiplicação
Adição de parcelas iguais e organização retangular
Estratégias de multiplicação
Quádruplos e Quíntuplos
Atividade de avaliação formativa
Grandezas e Medidas
Medida de Comprimento e Medida de Capacidade
Medida de Massa
Atividade de avaliação formativa
Geometria Plana
Figuras Planas e Área da Superfície
Perímetro
Atividade de avaliação formativa
SEMANAS
1 a e 2 a semanas
3 a semana
3 a e 4 a semana
4 a semana
5 a semana
6 a semana
6 a semana
7 a semana
8 a semana
8 a semana
109
313
CAPÍTULO 1 • MULTIPLICAÇÃO
• ADIÇÃO DE PARCELAS IGUAIS E
ORGANIZAÇÃO RETANGULAR
CAPÍTULO 2 • GRANDEZAS E
MEDIDAS
• MEDIDA DE COMPRIMENTO
• MEDIDA DE CAPACIDADE
• MEDIDA DE MASSA
g
kg
CAPÍTULO 3 • GEOMETRIA
PLANA
• FIGURAS PLANAS
• ORIENTAÇÃO ESPACIAL
g
g
g
kg
kg
110
ADIÇÃO DE PARCELAS IGUAIS
E ORGANIZAÇÃO RETANGULAR
A professora do 3 o ano pediu para que os alunos formassem retângulos com 24
quadradinhos em uma malha quadriculada, de modo que cada retângulo formado fosse
diferente um do outro.
Observe como ficou a atividade de Laura, que formou cinco retângulos diferentes
com 24 quadradinhos em cada um:
2
4
12 3
1
6 4
8
Na figura laranja, por exemplo, ela colocou 2 colunas com 12 quadradinhos em
cada uma. Na figura verde, ela colocou 3 linhas com 8 quadradinhos cada.
2
12 1 12 5 24 ou 2 3 12 5 24
12
3
24
6
8 1 8 1 8 5 24 ou 3 3 8 5 24
8
101
1 MULTIPLICAÇÃO ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Inicie este capítulo com os
materiais sobre a mesa ou
desenhando na lousa exemplos
de organização retangular
(sem falar do que se
trata). Ex.: 5 colunas e 5 linhas,
3 colunas e 2 linhas etc. de
uma mesma figura, objeto
ou imagem: bolinhas, pontinhos,
corações etc. Desafie
a turma a investigar e relatar
diferentes maneiras de chegar
ao resultado da quantidade
apresentada (contando 1 a 1,
adicionando parcelas iguais,
multiplicando a quantidade
de colunas pela quantidade
de linhas). Represente os raciocínios
com operações. Ex.: 5
+ 5 + 5 + 5 = 20 ou 4
+ 4 + 4 + 4 + 4 = 20, 5 × 4
ou 4 × 5 = 20(quantas vezes
cada quantidade se repete).
Todos os raciocínios levam ao
mesmo resultado. Apresente
a multiplicação como um processo
facilitador da adição de
parcelas iguais. Organize um
registro no caderno sobre a
multiplicação (termos, significados,
exemplos).
PARA AMPLIAR
Multiplicação e adição: continuidade e descontinuidade
Ao trabalhar essas operações, é muito comum ensinar a criança que multiplicar é o mesmo que adicionar repetidamente. Portanto 3 x
4 é feito pela criança como 4 + 4 + 4. Como se vê, há uma clara continuidade entre a adição e a multiplicação, em termos de estrutura.
No entanto, em relação aos significados, há uma descontinuidade entre os problemas de adição e multiplicação. [...] Vejamos, agora um
problema do tipo multiplicativo: “Em cada pacote de figurinha vêm 3 figurinhas. Quantas figurinhas se obtêm com 4 pacotes?” Olhar a
multiplicação como adição repetida pode causar uma barreira na própria comutatividade da multiplicação. Uma coisa é pensar no problema,
como (4 x 3 figurinhas). E outra, que não corresponde ao sentido do problema, seria adicionar (3 x 4 pacotes). No primeiro caso
teríamos 12 figurinhas e, no segundo, teríamos 12 pacotes. Portanto, um raciocínio direto da comutatividade por adição repetida, leva à
troca do significado do problema, o que não tem sentido na Matemática e, muito menos para o aluno.
GITIRANA, V.; CAMPOS, T.M.M.; MAGINA, S.; SPINILLO, A. (2014). Repensando Multiplicação e Divisão: Contribuições da Teoria
dos Campos Conceituais. - 1. ed. - São Paulo: PROEM. p. 24 e 25.
111
O retângulo roxo foi formado por 1 linha com 24 quadradinhos.
Atividades 1 a 4
(EF03MA03) Construir e utilizar
fatos básicos da adição e
da multiplicação para o cálculo
mental ou escrito.
(EF03MA07) Resolver e elaborar
problemas de multiplicação
(por 2, 3, 4, 5 e 10) com
os significados de adição de
parcelas iguais e elementos
apresentados em disposição
retangular, utilizando diferentes
estratégias de cálculo
e registros.
24
1
Desse modo: 1 3 24 5 24.
VAMOS PENSAR JUNTOS
Ele foi formado por 4 linhas e 6 colunas de quadradinhos (ou 4 3 6 = 24 quadradinhos.)
• Descreva como foi formado o retângulo amarelo construído por Laura.
• Construa retângulos diferentes em uma malha quadriculada usando apenas
Resposta
12 quadradinhos para cada um. Quantos retângulos você conseguiu formar? pessoal.
• Compare os retângulos que você formou com os retângulos de seus colegas. Algum
deles é igual? Existe algum diferente?
Resposta pessoal.
1. Observe as flores do jardim de Melissa e responda:
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, determine
um tempo para que os alunos
individualmente busquem
suas soluções para a
situação-problema proposta.
Após esse momento de reflexão,
verifique se conseguem
como resolver a atividade.
Organize duplas para debater
as estratégias para alcançarem
o resultado.
Reforce a ideia do conceito
de adição de parcelas iguais,
fazendo conexão com a multiplicação.
Solicite que os alunos socializem
seus registros de resolução
encontrados Na seção
Vamos pensar juntos e justifiquem
seus procedimentos
explicando para a turma. Após
a conclusão desta atividade
investigue entre os estudantes
o que ajudou para que encontrassem
a resposta correta.
102
a) Quantos tipos de flores há?
4 tipos.
b) Circule grupos de quatro flores diferentes que você pode formar. Quantos são?
5 grupos.
c) Represente o número de flores por uma adição de parcelas iguais.
4 + 4 + 4 + 4 + 4 = 20
d) Represente a contagem de flores com uma multiplicação.
5 3 4 = 20
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
Trabalhe com a turma fazendo aplicações de atividades do cotidiano que utilizam multiplicação,
por exemplo, quando compramos 20 parafusos por 5 reais. Esse raciocínio demonstra como as
operações são aplicadas em nosso dia a dia e remete à 2 a_ competência específica da BNCC:
Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos
convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.
BNCC, p.267
SUGESTÃO DE LEITURA
Leia o livro Matemática nas séries iniciais (Tânia Michel Pereira, Sônia Beatriz Teles Drews,
Ângela Susana Jagmin, Pedro Augusto Pereira Borges) 2 a_ Edição – UNIJUÍ Editora.
Apresente aos estudantes pelo link outras atividades de multiplicação associadas à organização
retangular: https://youtu.be/gD8pZWVEVn0
ARTE/ M10
112
2. O professor de Educação Física comprou 5 pares de meias para completar o uniforme
do time de futebol do colégio.
a) Observe a imagem e conte quantas meias há no total.
No total há 10 meias.
b) Represente o total de meias por meio de uma adição de parcelas iguais.
2 + 2 + 2 + 2 + 2 = 10
c) Agora escreva com uma multiplicação o total de meias que o professor precisou
comprar.
5 3 2 = 10
3. O teleférico de um parque de diversões transporta 2 pessoas em cada uma de suas
10 cabines. No domingo fez 10 viagens, sempre lotado. Observe e responda:
a) Quantas pessoas foram transportadas em cada viagem?
20 pessoas.
b) No total, quantas pessoas foram transportadas nas 10 viagens?
200 pessoas.
NOTIONPIC/ SHUTTERSTOCK.COM
VICTOR B./ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 2, reforce o
raciocínio lógico-matemático
da repetição de quantidades
iguais. Trabalhe de
modo informal a tabuada do
2 perguntando: E se fossem
4 pares de meias? E 3 pares
de meias?
Na atividade 3, solicite aos
alunos que investiguem e
criem estratégias para obter
o total de pessoas no teleférico.
Estimule-os a comparar as
respostas com as dos colegas.
Na atividade 4, oriente os
alunos a investigar como a
sequência está sendo formada.
Ajude-os a compreender que
a construção dessa sequência
numérica está intimamente
relacionada ao raciocínio da
multiplicação (múltiplos de),
em particular com o conceito
de dobro (2 x): 2, 4, 6, 8, 10 ...
4. Preencha o quadro com os números que faltam.
3 2 3 4 5 10
2 4 6 8 10 20
103
APOIO PEDAGÓGICO
Oriente os estudantes a ler o enunciado e pensarem qual a melhor maneira de encontrar a resposta
da situação-problema. Proporcione um momento individual para que cada estudante
reflita sobre suas próprias estratégias e depois os coloque em duplas para debater suas propostas
de solução à situação-problema. Desafie os alunos a pensar em quais situações a quantidade
de quadradinhos poderia ser um número ímpar, e não ter nenhum quadro isolado, por
exemplo,uma disposição de 4 x 4 = 16 ou 3 x 3 = 9. Estimule-os a pensar sobre as diversas possibilidades
e socializar suas ideias com a turma. Questione as duplas se encontraram algum tipo
de dificuldade na realização da atividade. Permita que eles reflitam sobre o quanto foi bom ter
conversado com o colega sobre como resolver a atividade em parceria.
113
Atividades 5 a 9 e Desafio
(EF03MA03) Construir e utilizar
fatos básicos da adição e
da multiplicação para o cálculo
mental ou escrito.
(EF03MA07) Resolver e elaborar
problemas de multiplicação
(por 2, 3, 4, 5, e 10) com os significados
de adição de parcelas
iguais e elementos apresentados
em disposição retangular,
utilizando diferentes estratégias
de cálculo e registros.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 5, oriente aos alunos
que podemos solucionar
o problema com a adição de
parcelas iguais ou pela multiplicação.
Nas atividades 5 a 7, a mesma
análise quantitativa será abordada.
Ajude o estudante a refletir
sobre quais operações facilitariam
os cálculos:
Adição de parcelas iguais.
Multiplicação.
Pergunte:
• Qual operação é mais prática:
adição de parcelas
iguais ou multiplicação?
Trabalhe de modo informal a
tabuada do 3 perguntando e se
fossem 5 crianças? E 7 crianças?
Na atividade 6, construa com a
turma um grande quadro para
fixar na parede da sala e servir de
material de consulta até que a
tabuada de multiplicação esteja
fixada. Podem também digitar
um quadro pequeno para colar
no caderno ou solicitar que
escrevam a tabuada da multiplicação.
Observe com os alunos
os produtos da linha do 2
e do 4. Oriente-os a observar
o dobro e o dobro do dobro
ou 4 vezes uma quantidade.
Compare também os produtos
da linha do 5 e da linha do
10 associando com o dobro.
5. Márcio comprou um ingresso no valor de R$ 3,00 para andar no trenzinho de um
parque. Na fila, havia 10 crianças comprando ingresso. Qual foi o valor total de vendas?
Registre duas maneiras diferentes de representar a solução do problema:
Foram arrecadados R$ 30,00.
6. Preencha a tabela de multiplicação:
3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
3 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
4 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40
5 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
10 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
7. Uma confeitaria vende bolinhos em caixas com 4 unidades. Cada caixa custa R$ 10,00.
Preencha a tabela com o preço de cada quantidade de caixas:
104
3 + 3 + 3 + 3 + 3 + 3 + 3 + 3 + 3 + 3 = 30 10 3 3 = 30
Quantidade de caixas
TABELA DE PREÇOS
Preço
1 R$ 10,00
2 R$ 20,00
3 R$ 30,00
4 R$ 40,00
5 R$ 50,00
6 R$ 60,00
7 R$ 70,00
R$ 10,00
a caixa
WITUKKI/ SHUTTERSTOCK.COM
114
8. Observe a imagem e descubra quantas estrelas há no total:
KARANTA/ SHUTTERSTOCK.COM
a) 6 + 6 + 6 + 6 + 6 = 30
b) 5 3 6 = 30
9. Juliana está colocando seus biscoitos no forno em duas assadeiras e organizou tudo
deste modo:
a) Calcule o total de biscoitos, realizando duas multiplicações e
uma adição. Registre abaixo os seus cálculos.
UNUNUNIJ/ SHUTTERSTOCK.COM
DESAFIO
3 3 5 + 4 3 6 = 39
b) Quantos biscoitos Juliana fez? Ela fez 39 biscoitos.
Na barraca de pescaria da Festa Junina, as crianças participaram de um campeonato.
O campeão seria aquele que tivesse mais pontos acumulados.
Havia três tipos de peixes: um de 20, um de 30 e outro de 40 pontos.
Observe o exemplo, complete e responda:
3
Total de pontos
20 pontos 30 pontos 40 pontos
Davi 3 peixes 2 peixes 1 peixe 60 + 60 + 40 = 160 pontos
Laís 2 peixes 3 peixes 1 peixe 40 + 90 + 40 = 170 pontos
Lucas 1 peixe 3 peixes 2 peixes 20 + 90 + 80 = 190 pontos
Mateus 6 peixes 2 peixes 1 peixe 120 + 60 + 40 = 220 pontos
Júlia 2 peixes 1 peixe 5 peixes 40 + 30 + 200 = 270 pontos
a) Quem ficou em primeiro lugar no campeonato? Júlia.
b) Quem ficou em último lugar? Davi.
c) Quantos peixes foram pegos? 35 peixes.
d) Quem pegou o maior número de peixes foi campeão? Não.
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Dê tempo para a resolução da atividade e observe a fluidez dos cálculos de multiplicação e verifique
se há necessidade de retomar o conceito e reforçar pontos de dificuldade observados. No
caso da multiplicação a importância do conhecimento da adição de parcelas iguais e a tabuada
como suporte é um fator muitas vezes observado como foco da dificuldade. Caso isso ocorra,
promova momentos de reforço das tabuadas com músicas, gincanas e outras atividades complementares.
Utilize cartazes para que sejam fixadas as sequências.
105
SHUTTERSTOCK.COM
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 7, ajude os alunos
a perceber que, se uma
caixa custa R$ 10,00, duas custam
R$ 20,00, trabalhando o
raciocínio proporcional. Verifique
se eles concluem que
na multiplicação por 10 basta
acrescentar um zero. Acrescente
uma coluna na tabela
com o número total de bolinhos
e trabalhe de modo
informal a tabuada do 4.
Nas atividades 8 e 9, mostre
aos estudantes as vantagens
da multiplicação em
relação à adição de parcelas
iguais. Reforce a necessidade
de leitura detalhada e boa
interpretação para a resolução
do desafio. Trabalhe de
modo informal as tabuadas
do 5 e do 6.
Desafio: Organize duplas para
debater as estratégias para
alcançarem o resultado e perceber
que além de buscar a
solução para uma situação
proposta devem cooperar
para resolvê-la e chegar a um
consenso.
Comente os pontos de Davi
mostrando que a atividade faz
uma conexão da adição de
parcelas iguais, com a multiplicação.
No exemplo, os pontos
de Davi: 3 pontos de 20, 2
pontos de 30, 1 ponto de 40,
podemos escrever 20 + 20 +
+ 20 + 30 + 30 + 40 = 160 ou
3 x 20 + 2 x 30 + 1 x 40 = 60 +
+ 60 + 40 = 160.
115
10. Uma banca de jornal vende figurinhas para álbuns infantis. Cada pacote contém
5 figurinhas e custa R$ 1,00 (um real).
Atividades 10 a 13
(EF03MA03) Construir e utilizar
fatos básicos da adição
e da multiplicação para o cálculo
mental ou escrito.
(EF03MA07) Resolver e elaborar
problemas de multiplicação
(por 2, 3, 4, 5, e 10) com
os significados de adição de
parcelas iguais e elementos
apresentados em disposição
retangular, utilizando diferentes
estratégias de cálculo
e registros.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 10, destaque a
ideia de multiplicação envolvida
nas perguntas.
Na atividade 11, retome a
decomposição dos números
em suas ordens como
processo facilitador da multiplicação
(trabalhe a propriedade
distributiva da multiplicação
em relação à adição) 4 x
x (10 + 2) = 4 x 10 + 4 x 2 =
= 40 + 8.
Na atividade 12, explique o
processo mental da multiplicação
por 10, 100 e 1000.Solicite
que façam um registro
no caderno. Destaque que
qualquer número multiplicado
por 1 será sempre o próprio
número, pois requer esse
número apenas uma vez; qualquer
número multiplicado
por 0 é zero, pois, 3 × 0 = 0 +
0 + + ‐0 = 0 Exemplo: 9 × 10
= 90; 70 × 100 = 7000.
Explore o uso da propriedade
distributiva da multiplicação
em relação à adição como
estratégia de cálculo mental.
a) Quanto pagará um cliente que comprar 8 pacotes de figurinhas? R$ 8,00 (oito reais).
b) Quantas figurinhas comprará um cliente que gastar R$ 10,00 (dez reais)? 50 figurinhas.
c) Um menino quer comprar 40 figurinhas. Quantos pacotes ele deve adquirir?
8 pacotes.
11. Ígor está fazendo uma coleção de moedas: ele tem 4 caixas com 12 moedas cada. Ele
quer saber o total. Veja como ele pensou:
EARLY SPRING/
SHUTTERSTOCK.COM
Responda:
a) E se ele tivesse 3 caixas com 12 moedas, quantas teria? 36 moedas.
b) Agora, calcule mentalmente: se Ígor ampliar a sua coleção para 5 caixas com
12 moedas cada, quantas moedas ele terá? 60 moedas.
12. Faça como Ígor e efetue mentalmente as multiplicações:
106
a) 5 3 12
b) 4 3 15
c) 3 3 25
d) 6 3 12
3 10 2
5 50 10
3 10 5
4 40 20
3 20 5
3 60 15
3 10 2
6 60 12
3 10 1 2
4 40 8
5 3 12 5 5 3 10 1 5 3 2 5 60
4 3 15 5 4 3 10 1 4 3 5 5 60
3 3 25 5 3 3 20 1 3 3 5 5 75
6 3 12 5 6 3 10 1 6 3 2 5 72
116
13. Observe a imagem que ilustra o cálculo de 7 3 6 decomposto em duas partes:
3 3 6 1 4 3 6 5 7 3 6
18 1 24 5 42
a) Represente a multiplicação 6 3 8 na malha quadriculada abaixo.
• Pinte de amarelo a primeira parte da malha e a segunda de laranja, como no
exemplo acima:
ARTE/ M10
7 3 6 5 42
3 grupos de 6 mais 4 grupos de 6
é o mesmo que 7 grupos de 6.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 13, estenda o
raciocínio da representação
retangular da multiplicação
com o Material Dourado. Antes
de partir para a atividade do
livro, desafie a turma com
exemplos na lousa e a prática
com atividades no caderno.
2 3 8 1 4 3 8 5 48
16 1 32 5 48
b) Agora faça o mesmo com 7 3 4, pintando de amarelo a primeira parte da malha e
a segunda de laranja:
3 3 4 1 4 3 4 5 28
12 1 16 5 28
107
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Aprofunde a ideia de multiplicação pela organização retangular utilizando o papel quadriculado.
Assista pelo link ideias de multiplicação com organização retangular: https://youtu.be/
VGLan6jvdG0
SUGESTÃO DE LEITURA
Por meio de uma história em quadrinhos as crianças, irão aprender multiplicação contextualizada
em situações do dia a dia. Leia o livro Onde estão as mutiplicações, de Luzia Faraco
Ramos Faifi – Ática.
117
14. Observe como Catarina resolveu esta multiplicação por decomposição de um dos fatores:
Atividades 14 a 18
(EF03MA03) Construir e utilizar
fatos básicos da adição
e da multiplicação para o cálculo
mental ou escrito.
(EF03MA07) Resolver e elaborar
problemas de multiplicação
(por 2, 3, 4, 5 e 10) com
os significados de adição de
parcelas iguais e elementos
apresentados em disposição
retangular, utilizando diferentes
estratégias de cálculo
e registros.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 14, reforce o processo
de decomposição dos
números em suas ordens, sem
esquecer que cada ordem do
número precisa ser multiplicada
pelo valor indicado: as
dezenas estão sendo multiplicadas
por determinado
número e as unidades também.
Se necessário, utilize o
Material Dourado.
Na atividade 15, os pontos
são adições de produtos que,
combinadas, vão dar o resultado
solicitado. Por exemplo,
56 = (4 × 4) + (8 × 5) = 16 + 40.
Pode haver outras possibilidades
para a solução.
9 3 27 = 9 3 20 + 9 3 7 5 180 1 63 5 243
Faça o mesmo com estas multiplicações:
a) 12 3 9 = 10 3 9 + 2 3 9 = 90 + 18 = 108
b) 23 3 8 = 20 3 8 + 3 3 8 = 160 + 24 = 184
c) 14 3 7 = 10 3 7 + 4 3 7 = 70 + 28 = 98
d) 25 3 6 = 20 3 6 + 5 3 6 = 120 + 30 = 150
e) 45 3 9 = 40 3 9 + 5 3 9 = 360 + 45 = 405
15. Quatro amigos estão jogando dardos. Cada um pegou uma cor.
108
O resultado do jogo foi:
Cor do dardo
Verde 56 = 5 3 8 + 2 3 8
Amarelo 75 = 5 3 9 + 5 3 6
Azul 101 = 7 3 8 + 9 3 5
Rosa 65 = 4 3 4 + 7 3 7
Pontuação
Pinte duas partes no alvo com a cor de cada pontuação alcançada.
4 3 6
7 3 7
5 3 2
3 3 7
6 3 5
2 3 8
7 3 8
9 3 4 6 3 8
7 3 4
9 3 9
5 3 8 7 3 7
6 3 3 3 3 5
9 3 5
6 3 6
5 3 9
9 3 3
8 3 3
5 3 9
4 3 4
5 3 6
Há mais de uma possibilidade
de resposta.
8 3 7
8 3 2
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Em caso de dificuldades, reforçar e formalizar as aprendizagens da aula. A compreensão da multiplicação
requer que os fatos básicos da adição estejam claros para o aluno. Reforce a ideia de adição
de parcelas iguais. Explore situações do dia a dia em que a multiplicação é necessária e trabalhe
com resolução de problemas que envolvam as noções de metade, dobro, triplo e terça parte.
Retome com a turma o aprendizado das atividades 1 a 18, que a multiplicação é uma solução
prática e econômica para resolução de situações-problema com a ideia de disposição retangular.
Relacione a adição de parcelas iguais ao algoritmo da multiplicação. Explicar que 6+6+6+6=24
corresponde a 4 x 6 = 24 ou 4 + 4 + 4 + 4 + 4 + 4 = 24 corresponde a 6 x 4 = 24.Os alunos necessitam
perceber que há várias maneiras de resolver uma situação-problema, como por exemplo:
figuras, esquemas, tabelas, adição de parcelas iguais, multiplicação, bem como a propriedade
distributiva em relação à adição etc. Pode ser necessária a verificação de retomada da tabuada.
118
16. Em uma sala de aula, há 9 fileiras com 4 cadeiras cada uma. Qual é a lotação máxima
dessa sala se todos estiverem sentados?
36 pessoas é a lotação máxima.
17. Na horta do sítio de Ivo, há um setor
de plantação de alface. São 5 fileiras
plantadas com 10 pés de alface cada
uma. Quantos são no total?
50 pés de alface.
18. Complete a tabela multiplicando mentalmente os números.
3 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11 22 33 44 55 66 77 88 99 110
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
CHWEISS/ SHUTTERSTOCK.COM
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 16 a 18, oriente
os estudantes a refletir sobre
a organização dos objetos em
disposição retangular. Estimule-os
a analisar estratégias
para obter a quantidade total
de objetos multiplicando o
número de elementos da linha
pelos elementos da coluna.
Além disso, solicite aos alunos
que investiguem outras
estratégias.
Na atividade 18, estimule
os alunos a utilizar o cálculo
mental na resolução, observando
as regularidades nas
sequências de produtos.
ESTRATÉGIAS DE MULTIPLICAÇÃO
Léo está organizando uma festinha em sua casa. Sua mãe comprou 5 pacotes com
27 caixinhas de suco cada.
109
VASILYEVA LARISA/ SHUTTERSTOCK.COM
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Destaque as estratégias de
cálculo:
1. Multiplicação por organização
retangular;
2. Algoritmo da multiplicação;
3. Material Dourado para representação
das quantidades na
construção mental do processo.
Apresente aos estudantes o
Material Dourado virtual pelo
site: https://matematicadivertida.com/recursos-pedagogicos-virtuais/
Proponha uma atividade com
suporte de imagem antes de
aplicar as atividades 19 e 20.
119
Para saber quantas caixinhas de suco havia no total, Léo e Melissa fizeram os cálculos:
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Solicite que cada aluno se
aproprie de novas estratégias
de solução para uma mesma
situação-problema. Precisamos
valorizar as diferentes estratégias
utilizadas para encontrarem
o resultado proposto
e permitir que eles sintam o
prazer da descoberta. É importante
valorizar a comunicação
oral entre eles, expressando
seus pensamentos e
ouvindo as ideias dos colegas.
Por meio da oralidade terão
a oportunidade de colocar o
conhecimento que já adquiriram
e argumentar sobre suas
hipóteses.
Instigue a turma a debater em
grupo de dois ou três colegas
as soluções e analisar entre
eles os procedimentos, que
são mais interessantes e práticos.
Explore a seção Vamos pensar
juntos e organize a turma
para debater coletivamente
suas estratégias para alcançarem
o resultado. Pergunte
aos alunos:
• Que estratégia de cálculo
você usaria?
Léo fez a decomposição do
número 27 em 20 + 7, e
escreveu a conta de multiplicação
para depois efetuá-la.
5 3 275
Melissa usou o jeito novo que a professora
ensinou para fazer a multiplicação:
escrever a conta, multiplicando 5 pelas
unidades e, depois, pelas dezenas.
5 5 3 (20 1 7) +3 +3
2 7
2 7
3 5 3 5
20 1 7
5
1 3 5
3 5
100 1 35 5 Unidade
135
No método utilizado por Melissa, o 5 fica na ordem das unidades e o 3 fica na
ordem das dezenas. Continuando a multiplicação, 5 3 2 dezenas 5 10 dezenas, mais
3 dezenas, ficam 13 dezenas. Então o resultado dessa multiplicação é 135: 1 centena,
3 dezenas e 5 unidades.
Podemos representar a estratégia de Melissa utilizando o Material Dourado:
110
VAMOS PENSAR JUNTOS
Dezena
C D U
3
2 7
3 5
1 3 5
Temos então, como
resposta da multiplicação
27 3 5, o produto 135.
• Que estratégia você utilizaria para saber a quantidade de caixinhas de suco que
a mãe de Léo comprou? Resposta pessoal.
• Quando agrupamos 30 unidades, quantas dezenas obtemos? 3 dezenas.
• Quantas centenas, dezenas e unidades obtemos ao multiplicar 27 3 5 ?
1 centena, 3 dezenas e 5 unidades.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Reforce a organização e a resolução da multiplicação – algoritmo – comparando com o da
adição e da subtração. Ressalte as duas estratégias de multiplicação. Se necessário, retome o
material dourado para a representação das quantidades e verbalização das multiplicações, o
que ajudará na estruturação mental do processo. Por exemplo: 5 vezes 7 unidades são 35 unidades.
As 35 unidades podem ser reagrupadas como 3 dezenas e 5 unidades. Ou considere, 5
vezes 2 dezenas são 10 dezenas que, com mais 3 dezenas, formam 13 dezenas que podemos
reagrupar em 1 centena e 3 dezenas. Proponha atividades em que os alunos possam manusear
as peças do material manipulável e explorar as maneiras de se obter os resultados. Apresente
aos estudantes o material dourado virtual pelo site: https://matematicadivertida.com/recursos-pedagogicos-virtuais/
120
19. Observe o exemplo e resolva as multiplicações com o Material Dourado. Complete
com os desenhos das peças. Para facilitar a representação, utilize estas figuras planas
para a unidade, a dezena e a centena:
1 unidade 1 dezena 1 centena
21 3 3 5
3 3 5
Resultado
2 1
3 3
6 3
Atividade 19
(EF03MA03) Construir e utilizar
fatos básicos da adição e
da multiplicação para o cálculo
mental ou escrito.
(EF03MA07) Resolver e elaborar
problemas de multiplicação
(por 2, 3, 4, 5 e 10) com
os significados de adição de
parcelas iguais e elementos
apresentados em disposição
retangular, utilizando diferentes
estratégias de cálculo
e registros.
a) 34 3 2 5 68
Resultado
3 4
3 2
6 8
b) 143 3 2 5 286
Resultado
1 4 3
3 2
2 8 6
3 2 5
3 2 5
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades com Material
Dourado, enfatize o valor de
cada peça para a representação
correta das quantidades.
Na atividade 19, solicite que
os estudantes representem
as multiplicações sem reagrupamentos
utilizando as
quantidades indicadas com
o Material Dourado. Ajude-os
a refletir sobre as estratégias
de cálculo.
111
121
20. Observe o exemplo de multiplicação com agrupamento e faça os demais itens.
Atividade 20
(EF03MA03) Construir e utilizar
fatos básicos da adição e
da multiplicação para o cálculo
mental ou escrito.
(EF03MA07) Resolver e elaborar
problemas de multiplicação
(por 2, 3, 4, 5 e 10) com
os significados de adição de
parcelas iguais e elementos
apresentados em disposição
retangular, utilizando diferentes
estratégias de cálculo
e registros.
68 3 2 = 136
3 2 5
Resultado
1
6 8
3 2
1 3 6
a) 76 3 2 = 152
3 2 5
Resultado:
Resultado:
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para desenvolver a atividade
20, separe os alunos em duplas
com materiais manipuláveis e
estimule a criação de estratégias
para resolver os cálculos.
Os cálculos são realizados com
base nas operações de adição
de parcelas iguais e decomposição.
Caso estratégias como
essa não tenham sido apresentadas
pelos alunos, é importante
que o professor apresente
as várias maneiras de
realizar os cálculos a fim de
repertoriar o aluno.
Resultado
1
7 6
3 2
1 5 2
b) 37 3 3 = 111
2
3 7
3 3
1 1 1
3 3 5
Resultado:
112
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Em caso de dificuldade, considerar que a compreensão da multiplicação requer que os fatos básicos
da adição estejam claros para o aluno. Reforce a ideia de adição de parcelas iguais. Explore
situações do dia a dia em que a multiplicação é necessária e trabalhe com resolução de problemas
que envolvam as noções dobro, triplo e quíntuplo. Pode ser necessário que a tabuada
seja retomada. Utilize cartazes para que sejam fixadas as sequências.
122
QUÁDRUPLO E QUÍNTUPLO
Você já deve ter ouvido falar em quádruplo e quíntuplo de um número ou de
uma quantidade.
Quádruplo é quando multiplicamos uma quantidade por 4.
Exemplo: Gabriel tem 3 carrinhos, e André tem o quádruplo dessa quantidade.
Essa afirmação quer dizer que André tem 4 3 3, ou seja, André tem 12 carrinhos.
De maneira semelhante, o quíntuplo de um número indica que certa quantidade
foi multiplicada por 5.
Exemplo: Raul possui 10 bolinhas de gude e Lucas tem o quíntuplo.
Então, Lucas tem 5 3 10 bolinhas, totalizando 50 bolinhas.
Também podemos descobrir o quádruplo e o quíntuplo adicionando parcelas iguais.
O quádruplo de 3 tomates é 12, pois 4 3 3 5 3 + 3 + 3 + 3 = 12:
1 1 1
O quíntuplo de 2 cebolas é 10, pois 5 3 2 5 2 + 2 + 2 + 2 + 2 = 10:
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Se Raul tivesse 15 bolinhas de gude e Lucas tivesse o quádruplo dessa quantidade,
quantas Lucas teria? 60 bolinhas de gude.
• Se André tivesse o quíntuplo da quantidade de carrinhos que Gabriel tem,
quantos teria? 15 carrinhos.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
MARCELLO S./ M10
MARCELLO S./ M10
1 1 1 1
Proponha aos alunos uma pesquisa em dicionário sobre dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo.
Leve os alunos para o pátio para uma atividade lúdica dramatizando a formação de dobro, triplo,
quádruplo, quíntuplo. Exemplo: formem grupos do dobro de 2, do triplo 1, do quíntuplo
de 2 etc. Essa atividade ajuda os alunos a compreender os conceitos envolvidos. Este é um
momento para sistematizar o aprendizado da aula e consolidar os conceitos trabalhados. Sugerimos
assistirem às explicações disponibilizadas na aula vídeo Dobro, triplo, quádruplo e quíntuplo
nos links: acesso 21/07/21
https://youtu.be/Jof85JHuqjg
MARCELLO S./ M10
113
MARCELLO S./ M10
SHUTTERSTOCK.COM
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Pergunte aos alunos:
• Quanto é o dobro de 6?
• E o triplo?
• O quádruplo?
• O quíntuplo?
Proponha na lousa esta atividade:
Todas as mesas de um restaurante
têm 6 cadeiras. Complete
o quadro:
MESA DOBRO TRIPLO QUÁDRUPLO QUÍNTUPLO
CADEIRAS 12 18 24 30
Faça com que os alunos mobilizem
os conhecimentos que
já possuem sobre dobro e triplo
para tentar solucionar os
problemas com quadrupolo
e quíntuplo.
Quíntuplo de 3 carrinhos:
3 + 3 + 3 + 3 = 3 = 5 x 3 = 15
carrinhos
Transfira a ideia de multiplicação
para o cálculo de: dobro
(2 x 10) = 20, triplo (3 x 10) =
30, quádruplo (4 x 10) = 40 e
quíntuplo (5 x 10) = 50.
Desafie a turma com atividades
no caderno, associando a
relação entre adição de parcelas
iguais e a multiplicação
correspondente.
Varie com as descobertas de
sequências numéricas a partir
do resultado de multiplicações,
como cálculo de: dobro,
triplo, quádruplo e quíntuplo:
Explore a seção Vamos pensar
juntos. Organize a turma
para debater coletivamente
suas estratégias para alcançarem
o resultado. Questione os
alunos sobre o que aprenderam
na aula e se necessário
retome as ideias de quádruplo
e quíntuplo.
123
Atividades 21 a 27
(EF03MA03) Construir e utilizar
fatos básicos da adição e
da multiplicação para o cálculo
mental ou escrito.
(EF03MA07) Resolver e elaborar
problemas de multiplicação
(por 2, 3, 4, 5 e 10) com
os significados de adição de
parcelas iguais e elementos
apresentados em disposição
retangular, utilizando diferentes
estratégias de cálculo
e registros.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 21 a 23, destaque
a operação inversa:
de dobro (repetir 2 vezes o
número) para metade (separar
em duas partes iguais). Os
estudantes deverão utilizar
as estratégias já conhecidas
para a resolução dos cálculos.
Reforce a necessidade da
leitura atenta para interpretar
o desafio da atividade 23. Se
necessário, traga figurinhas
de brinquedo ou peça que
desenhem figurinhas para
dramatizar a situação. Pergunte
aos alunos:
• Se Alexandre deu 10 carrinhos
ao irmão André, ele
tinha uma quantidade
maior, igual ou menor
do que 10?
Siga avaliando as possibilidades.
Se ambos tivessem 11
carrinhos e Alexandre desse
10 a André, ele ficaria com o
triplo? E se ambos tivessem 12
carrinhos? E assim por diante.
21. A professora do 3 o ano fez uma atividade de cálculo mental. Ela formou um grupo de
5 alunos. Um deles sorteava um número e dizia o dobro daquele valor, e cada um dos
colegas dizia o dobro do valor dito pelo colega anterior, e assim por diante.
Ao terminar uma rodada da brincadeira, o quinto aluno disse corretamente o número
640. Qual foi o número sorteado pelo primeiro aluno?
Número
sorteado
1 o aluno 2 o aluno 3 o aluno 4 o aluno 5 o aluno
20 40 80 160 320 640
O número sorteado foi o 20.
22. Clara gosta muito de ler e fez a contagem das páginas de um livro para programar
sua leitura. Ela decidiu que leria, todo dia, o dobro de páginas lidas no dia anterior. No
primeiro dia, ela leu uma página e seguiu seu plano. Preencha com a quantidade de
páginas lidas por dia:
1 o dia 2 o dia 3 o dia 4 o dia 5 o dia 6 o dia 7 o dia
1 página 2 4 8 16 32 64
Responda:
a) Quantas páginas ela leu no quarto dia? 8 páginas.
b) Quantas páginas ela leu até o quinto dia? 31 páginas.
c) Clara terminou de ler o livro após 7 dias seguindo com seu plano. Quantas páginas
havia no livro? 127 páginas.
23. Os irmãos André e Alexandre ganharam de seus pais 30 figurinhas cada um. Como
114
Alexandre já tinha algumas repetidas, deu 20 de suas figurinhas para seu irmão.
Complete a frase:
O número de figurinhas que ficaram com André é o quíntuplo
do número de figurinhas que ficaram com o irmão.
124
24. Luísa tem 12 anos, sua mãe tem o triplo de sua idade e a
avó tem o dobro da idade de sua mãe.
a) Qual é a idade da mãe de Luísa? 36 anos.
b) Qual é a idade da avó? 72 anos.
25. Quitéria tem uma receita de biscoitos em que usa: 70 gramas de açúcar, 100 gramas de
nozes moídas, 200 gramas de farinha e 120 gramas de manteiga. Para quadruplicar a
receita e fazer biscoitos para toda a família, preencha com as quantidades necessárias:
Ingredientes
Açúcar
Farinha
Nozes moídas
Manteiga
Quantidades quadruplicadas
280 gramas
800 gramas
400 gramas
480 gramas
26. Sérgio tem uma coleção de lápis coloridos especiais, pois gosta muito de pintar.
Quando começou a colecionar esses lápis, tinha apenas uma dúzia deles e hoje tem o
quíntuplo dessa quantidade. Quantos lápis Sérgio tem?
60 lápis.
27. A mãe de Gustavo tem o quíntuplo de sua idade; a irmã de Gustavo tem o dobro de
sua idade; a tia de Gustavo tem o quádruplo de sua idade; e o primo de Gustavo tem o
triplo de sua idade. Gustavo tem 5 anos.
MARCELLO S./ M10
Quantos anos tem:
• a mãe? 25 • a irmã? 10
PANDORA64/ SHUTTERSTOCK.COM
SABELSKAYA/ SHUTTERSTOCK.COM
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Determine um tempo para
os alunos, em duplas, conversarem
sobre estratégias
para resolução de problemas
de multiplicação.
Questione com a turma os
significados de:
• Dobro (2x) de 6? 12
• Triplo (3x) de 6? 18
• Quádruplo(4x) de 6? 24
• Quíntuplo(5x) de 6? 30
Nas atividades 24 e 25, ressalte
a relação entre dobro
(2x) e triplo (3x). Após a realização
da atividade verifique
se os alunos estabeleceram
essa relação.
Nas atividades 26 e 27,
oriente os estudantes a investigar
as estratégias para a resolução
dos cálculos com multiplicação.
Além disso, retome
a definição e a diferença dos
termos dezena e dúzia.
• a tia? 20 • o primo? 15
115
125
Atividades 28 a 32
(EF03MA03) Construir e utilizar
fatos básicos da adição e
da multiplicação para o cálculo
mental ou escrito.
(EF03MA07) Resolver e elaborar
problemas de multiplicação
(por 2, 3, 4, 5 e 10) com os significados
de adição de parcelas
iguais e elementos apresentados
em disposição retangular,
utilizando diferentes estratégias
de cálculo e registros.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Aproveite o momento coletivo
para contextualizar o conceito
multiplicação e consolidar os
conceitos de dobro, triplo, quádruplo
e quíntuplo.
Para as atividades 28, 29 e 30,
enfatize a relação entre os termos
e sua representação: dobro 2x,
triplo 3x. Verifique se os alunos
reconhecem esta relação ao
realizarem as atividades.
Na atividade 31, destaque as
dezenas reagrupadas no processo
do algoritmo da multiplicação:
em 27 × 9, por exemplo,
9 vezes 7 unidades é igual a 63
unidades; mas 63 = 60 + 3 (reagrupamos
as 6 dezenas e ficam
3 unidades); 9 vezes 2 dezenas
são 18 dezenas, que, com mais
as 6 dezenas reagrupadas, são
24 dezenas, ou seja, 2 centenas
e 4 dezenas.
Na atividade 32, retome as regularidades
na multiplicação por
10, 100 e 1000. Após o quadro
preenchido, pergunte aos alunos:
Qual é o dobro de 6?
Qual é o dobro de 60? E de 600?
E de 6000?
Qual é o quádruplo de 6?
E de 60? E de 600? E de 6000?
O que podemos observar? Há
uma regularidade nessas multiplicações
por 10, 100 ou 1000.
28. Um prédio de 13 andares tem 4 apartamentos por andar.
a) Quantos apartamentos há nesse prédio?
52 apartamentos, pois 13 3 4 = 52.
b) Complete a frase:
O número de apartamentos no edifício é o quádruplo do número de andares.
29. Marcela já leu 40 páginas de um livro e seu irmão leu o triplo do número de páginas
lidas por Marcela.
Quantas páginas leu o irmão de Marcela? 3 3 40 = 120 páginas
30. Todos os dias, de segunda a sexta, Celeste toma
4 ônibus: 2 na ida ao trabalho e 2 na volta para casa.
a) Quantos ônibus ela pegará nos 5 dias úteis
da semana?
20 ônibus.
b) Quantos ônibus ela terá de tomar para ir
ao trabalho por 4 semanas?
80 ônibus.
31. Observe a estratégia usada e faça as contas de acordo com o exemplo:
+6
2 7
3 9
2 4 3
a) +2
2 3
b) c)
+1
1 2
1 2
3 8
3 4
3 9
1 8 4
4 8
1 0 8
d) +3 e) +2
2 5
1 4 f )
3 6
3 7
1 5 0
9 8
32. Preencha os espaços multiplicando os números por 10, 100 e 1 000.
116
3 1 3 10 3 100 3 1 000
6 60 600 6 000
12 120 1 200 12 000
15 150 1 500 15 000
24 240 2 400 24 000
36 360 3 600 36 000
+4
4 5
3 9
4 0 5
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Em caso de dificuldade considerar que a compreensão da multiplicação requer que os fatos básicos
da adição estejam claros para o aluno. Reforce a ideia de adição de parcelas iguais. Explore
situações do dia a dia em que a multiplicação é necessária e trabalhe com resolução de problemas
que envolvam as noções de metade, dobro, triplo, quádruplo e quíntuplo.
AGATHA KOROGLU/ SHUTTERSTOCK.COM
126
VOCÊ É O ARTISTA
Pinte o caminho da criança que, efetuando as operações, de
baixo para cima, chegará ao topo com o menor resultado.
127
233
181
1 150
2 90
2 5
2 9
1 2
132
31 40
323
143
2 4
1 30
38
2 20
122
42 2 20
2 60
102
2 50
280
62
340
2 11
1 12 172
1300
2 12
2 41
40
73 1 50
160
52
201
150
23
1
2
1 200 1 20
3
VICTOR B./ M10
• Qual criança chegou ao topo com o menor resultado?
A número 1.
• Qual delas chegou com o maior resultado?
A número 2.
117
127
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante constrói
fatos básicos de multiplicação
e expressa por meio de
um cálculo escrito. Resolve
problema de multiplicação
com significado de adição
de parcelas iguais.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problema de multiplicação
com significado de
adição de parcelas iguais.
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante descreve
o cálculo da quantidade
de quadradinhos por multiplicação
com o significado
de disposição retangular, utilizando
diferentes estratégias
de cálculo e registros. Calcula
corretamente a quantidade de
quadradinhos empregando
a ideia de multiplicação por
disposição retangular.
1. As embalagens de duas marcas de bombons contêm quantidades
diferentes do produto:
• A caixa de bombons da marca A vem com 20 bombons.
• A caixa de bombons da marca B traz 25 bombons.
Um cliente, comprando bombons para uma festa, levou 5 caixas do tipo A e 4 caixas
do tipo B. Escreva o cálculo do número total de bombons por meio de uma sentença
matemática e determine o número de bombons que ele comprou.
2. São vários os esportes praticados com
os cavalos. A equitação é um esporte
olímpico em que há uma grande sintonia
entre o cavaleiro e o animal. Em
uma prova de equitação há um cavalo
para cada cavaleiro.
Quantas ferraduras e quantos pés de
botas especiais há em um grupo com:
a) 6 cavalos e 6 cavaleiros? 24 ferraduras e 12 pés de botas.
b) 8 cavalos e 8 cavaleiros? 32 ferraduras e 16 pés de botas.
c) 5 cavalos e 5 cavaleiros? 20 ferraduras e 10 pés de botas.
4 3 25 + 5 3 20 = 200 bombons
3. No quadro há uma certa quantidade de quadradinhos amarelos e azuis pintados.
Podemos representar essa quantidade por meio de uma sentença matemática.
Escreva uma sentença correta do cálculo da quantidade de quadradinhos amarelos,
azuis e o total:
LUKAS GOJDA/SHUTTERSTOCK
118
128
4. Uma funcionária de supermercado organizou as caixas de leite tipo A em 10 prateleiras,
com 125 caixas em cada uma, e as caixas de leite do tipo B em 8 prateleiras,
com 100 caixas em cada uma. Qual é o total de caixas de leite armazenadas nessas
prateleiras? O total é 1 250 + 800 = 2 050 caixas de leite.
5. Observe a imagem de um setor da plantação de
milho e responda:
a) Quantos são os pés de milho plantados nesse
setor? 4 3 3 = 12 pés de milho
b) As espigas de milho colhidas serão colocadas
em bandejas com 4 espigas em cada uma.
Para preencher 25 bandejas será necessário
colher quantas espigas? 25 3 4 = 100 espigas
6. Um grupo de 5 amigos comprou tickets de
R$ 14,00 para entrada individual em um parque.
Qual o valor total desses tickets?
7. Observe as sequências e preencha os espaços em branco:
3 1 3 5 3 10 3 100 3 1 000
7 35 70 700 7 000
18 90 180 1 800 18 000
4 20 40 400 4 000
SOFIAV/ SHUTTERSTOCK
FOXYIMAGE/ SHUTTERSTOCK
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problema de multiplicação
com significado de
adição de parcelas iguais.
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problema de multiplicação
com significado de
adição de parcelas iguais e de
organização retangular.
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problema de multiplicação
com significado de
adição de parcelas iguais.
Atividade 7
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve multiplicações por 5,
10, 100 e 1000 utilizando cálculo
mental.
10 50 100 1 000 10 000
119
TABELA DE REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Nº de chamada
Atividade
1
Atividade
2
Atividade
3
Atividade
4
Atividade
5
Atividade
6
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
ENCAMINHAMENTO:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios,
utilize atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do
capítulo, referentes às evidências listadas.
129
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Organize a turma em grupos
com quatro componentes.
Cada grupo receberá um
balão com quatro pontas de
barbante e uma ficha impressa
para cada um dos membros
do grupo. Explique que inicialmente
cada componente
do grupo irá escolher (sem
puxar) uma das pontas do
balão. Quando todos já tiverem
escolhido seu barbante
então poderão puxar e verificar
as informações solicitadas.
Qual o comprimento de seu
barbante e qual a classificação
de tamanho em relação aos
demais colegas do grupo? Em
um primeiro momento estas
duas respostas serão dadas por
estimativa. Depois de todos
terem feito suas estimativas é
que irão comparar seus barbantes
com os dos colegas e
fazer a medição com instrumento
adequado.
Leve para a sala de aula alguns
instrumentos de medida de
comprimento: régua, trena, fita
métrica. Debatam sobre quando
se deve utilizá-los. Conversem
sobre como as pessoas realizavam
medidas antes da criação
desses instrumentos (palmo, pé,
braço...). Contudo, havia variações
de tamanhos, por isso, as
medidas não eram precisas.
Nesses casos, os instrumentos
de medida eram também
a unidade de medida. Apresente
as unidades de medida
nos instrumentos utilizados
hoje: centímetro e metro. Estabeleça
as correspondências:
100 cm = 1 metro e 1000 mm
= 1m. Desafie a turma a citar a
unidade de medida para longas
distâncias (km).
MEDIDA DE COMPRIMENTO
Veja alguns instrumentos e unidades para medir um comprimento:
• Quando medimos o comprimento de um lápis, utilizamos uma régua graduada em
centímetros (cm).
• Quando medimos o comprimento da parede da sala de aula, utilizamos uma trena
graduada em metros (m).
• Para determinar a distância entre duas cidades, utilizamos o quilômetro (km) observando
o hodômetro do carro, por exemplo.
Utilizando as explicações da professora, Beatriz, Paulo e Laura estão tentando
confundir os colegas de turma, que querem saber qual deles é o mais alto.
Observe como ficaram as alturas das crianças:
120
180 cm
2 GRANDEZAS
45 cm
Beatriz
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
E MEDIDAS
142 cm
Paulo
200 cm
70 cm
Apresente o vídeo Medidas de comprimento disponível no link (acesso 21/07/21):
https://youtu.be/6rMzfcy6J5I
https://youtu.be/RsWmxfyHmlU
Estruture um registro no caderno sobre unidades de medida de comprimento, significado dos
termos e associação entre cm, m e km, bem como suas respectivas abreviações. Proponha a
medição de objetos, pessoas e cômodos das casas, com registro dessas medidas.
Laura
VERONICA LOURO/ SHUTTERSTOCK.COM
130
Para saber quem é o mais alto, as crianças fizeram os seguintes cálculos:
1 METRO TEM
100 cm.
BEATRIZ PAULO LAURA
180 cm 2 45 cm 200 cm 2 70 cm
142 cm
1 8 0
2 4 5
1 3 5
Então Laura tem 130 cm, Beatriz tem 135 cm e Paulo, 142 cm. O mais alto dos três
é Paulo.
VAMOS PENSAR JUNTOS
2 0 0
2 7 0
1 3 0
• Se os três amigos se deitassem no chão e formassem uma fila, qual seria o
comprimento dessa fila? 407 cm.
• Verifique com seus colegas como eles fizeram para descobrir o tamanho
da fila. Resposta pessoal.
• Faça uma estimativa para saber de quantos palmos seria sua altura. Resposta pessoal.
1. Observe a representação de uma régua graduada em centímetros.
A B C D E F
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Graduações das medidas não
correspondem às dimensões reais
Qual é a distância, em centímetros, entre os pontos indicados pelas setas?
B
5 cm
D
SUGESTÃO DE LEITURA
A
4 cm
C
D
Promover a leitura do livro Minha mão é uma régua (Callis) que conta a história de uma garota
em fase de crescimento que necessita de roupas maiores. Sua mãe, para fazer roupas novas, tira
as medidas do corpo utilizando várias unidades de medida de comprimento.
7 cm
F
D
4 cm
E
121
FREEPICK.COM
ARTE/ M10
Atividade 1
(EF03MA18) Escolher a unidade
de medida e o instrumento
mais apropriado para
medições de comprimento,
tempo e capacidade.
(EF03MA19) Estimar, medir
e comparar comprimentos,
utilizando unidades de
medida não padronizadas
e padronizadas mais usuais
(metro, centímetro e milímetro)
e diversos instrumentos
de medida.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Determine um tempo para
que os alunos individualmente
busquem suas soluções para
a seção Vamos pensar juntos.
Após esse momento de
reflexão verificar se concluiu
como resolver a atividade. Logo
após organize a turma coletivamente
para debater estratégias
para alcançarem o resultado.
Quantos centímetros cabem
em um metro? Utilize instrumentos
padronizados de medição
(régua, metro, fita métrica,
trena); além disso, estimule o
uso de unidades/instrumentos
não convencionais como
palmo, passos, pé, polegar
etc. Desafie os estudantes a
medir, em duplas, o comprimento
da carteira, da sala de
aula e da quadra de esportes
da escola. Solicite que comparem
os resultados com os
colegas. Na atividade 1, utilize
o suporte da régua, associando-a
à reta numérica, oriente
os estudantes a perceber a
posição em que cada número
se encontra. Ajude-os a refletir
sobre a distância que existe
entre um ponto e outro marcados
na régua. Qual a distância
entre A e E? Por contagem
podemos perceber que é 11 cm.
131
132
Atividades 2 a 4
(EF03MA18) Escolher a unidade
de medida e o instrumento
mais apropriado para
medições de comprimento,
tempo e capacidade.
(EF03MA19) Estimar, medir e
comparar comprimentos, utilizando
unidades de medida
não padronizadas e padronizadas
mais usuais (metro, centímetro
e milímetro) e diversos
instrumentos de medida.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 2, oriente o
aluno a perceber que cada
lado dos quadrinhos corresponde
à distância de 10 cm
entre eles. Associe a resolução
da atividade com a reta
numérica.
Na atividade 3, estime medidas
de comprimento, estabeleça
comparações e relações.
Destaque que, nas unidades/
instrumentos não convencionais
como palmos, passos,
pés, as variações de tamanhos
das partes do corpo
de uma pessoa para outra,
deixam a medida de comprimento
diferente.
Na atividade 4, trabalhe o
significado do termo estimativa
(cálculo aproximado).
Quando todos os estudantes
já tiverem anotado as estimativas
de medidas e conferindo-as
com os colegas por
meio de um instrumento de
medida, organize um painel
de soluções retomando as
relações entre as unidades
de medidas.
Analise e confira as soluções
encontradas de modo a retomar
as relações entre as diferentes
unidades de medida
de comprimento.
2. Observe a distância percorrida pelas formigas: do início ao fim da corrida, elas percorrerão
1 metro.
Responda:
a) Quantos centímetros a formiga Fani percorreu até o momento da marcação? 70 cm
b) Qual é a distância, em centímetros, entre a formiga Fani e a formiga Fifi? 20 cm
c) Quantos centímetros faltam para a formiga Fifi chegar ao final? 10 cm
3. Faça uma estimativa das medidas de seu palmo, pé e polegar e, em seguida, meça-os
com uma régua e preencha o quadro. Respostas pessoais.
Parte do corpo Estimativa Medida
Palmo
Pé
Polegar
4. Faça as estimativas e, depois, meça com uma régua graduada em centímetros:
122
10 cm
início
Largura da porta da sala
de aula
Comprimento do livro
de Matemática
Largura da mesa
da professora
Comprimento
da lousa
1 metro
Fani
Estimativa Medida real Comparação
Faça as comparações entre a estimativa e a medida real. Respostas pessoais.
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Este é o momento para o professor avaliar se todos os estudantes conseguiram atingir os objetivos
propostos. Procure identificar e anotar os comentários de cada um. Proponha a atividade
aos alunos com mais dificuldades. Meça e registre as medidas corporais de um colega. Observe
os itens solicitados e complete o quadro:
Partes do Corpo
Cintura
Ombro até Cintura
Cintura até Joelho
Cintura até Pé
Cabeça
Ombro
Medida
No final, reserve um tempo para um debate coletivo para sanar possíveis dúvidas.
Fifi
fim
ARTE/ M10
MEDIDA DE CAPACIDADE
Os irmãos Gabriel e Miguel foram passar alguns dias das férias acampando com seus
avós. Para que no acampamento haja água para beber e cozinhar, o avô precisa encher
alguns garrafões e levar até lá.
VAMOS
JOGAR BOLA?
VAMOS PRIMEIRO AJUDAR
O VOVÔ A ENCHER OS
GARRAFÕES COM ÁGUA.
Os garrafões que o vovô está enchendo têm capacidade para 5 L (litros) de água,
mas existem outros tipos de recipiente com capacidade maior ou menor do que essa.
Observe alguns exemplos:
Se com 4 copos enchemos um recipiente de 1 L, a capacidade do copo é de 250 mL,
pois 4 3 250 mL é igual a 1 000 mL, que é o mesmo que 1 L.
Frequentemente, pessoas utilizam recipientes menores para encher os maiores. Por
exemplo: para encher uma garrafa de 20 L, seriam necessárias 20 garrafas de 1 L.
Para encher um recipiente de 1 L, são necessárias 2 garrafas de 500 mL ou 4 garrafas
de 250 mL.
APOIO PEDAGÓGICO
Sistematize o conceito trabalhado no texto, retomando com os estudantes como podemos
medir a capacidade de um recipiente em litros(L) ou mililitros (mL). Fale sobre a importância
da medida litro, mililitro e comente sobre os produtos que compramos em litros. A quantidade
de líquido que cabe no interior de um recipiente é chamada de capacidade.
O INMETRO disponibiliza um vídeo que fala sobre metro, quilo e litro, acesse:
https://www.youtube.com/watch?v=3ojA2MKMoGA
https://youtu.be/RsWmxfyHmlU
VICTOR B./ M10
DIPLOMEDIA/ SHUTTERSTOCK.COM
123
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza este assunto com uma
atividade prática. Leve para a sala
de aula uma garrafa de água,
caixinha de suco, de molho ou
quaisquer outros recipientes com
líquidos. Debatam: o que há em
comum entre os conteúdos desses
vasilhames? (São líquidos.)
Como podemos medir a quantidade
dos líquidos? Estruture
um registro coletivo no caderno
sobre medidas de capacidade:
material a ser medido (líquido),
exemplos (suco, água, gasolina,
álcool), unidades de medida (mililitro
e litro) com suas abreviaturas
(mL e L), a correspondência
entre essas unidades de medida
(1 L = 1000 mL) e os diferentes
recipientes utilizados para armazenar
diversos tipos de líquidos
(garrafa, copo, caixa, balde, galão,
entre outros).
Converse com os estudantes sobre
qual a opção mais adequada:
a) Um garrafão de água contém:
( ) Mais do que 1 litro.
( ) Menos do que litro.
b) Em um banho gasta-se:
( ) Mais do que 1 litro.
( ) Menos do que litro.
c) Para regar o jardim:
( ) Mais do que 1 litro.
( ) Menos do que litro
d) Para lavar os dentes:
( ) Mais do que 1 litro.
( ) Menos do que litro.
Explore a seção Vamos pensar
juntos, levando para sala de aula
recipientes de diferentes capacidades,
como garrafas, copos
descartáveis, potes de sorvete
para que os estudantes possam
comparar a capacidade de cada
embalagem. Pela observação
faça-os refletir sobre quais das
embalagens têm maior ou menor
capacidade. Faça as perguntas:
Quantas copos de 125 mL,
enchem uma garrafa 500 mL?
Quantas copos de 125 mL enchem
uma garrafa de 1 L?
133
Para encher um recipiente de 1 L, são necessárias 2 garrafas de 500 mL ou 4 garrafas
de 250 mL.
1 5
ou 1 1 1 5
DIPLOMEDIA/ SHUTTERSTOCK.COM
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Quantas garrafas como esta seriam suficientes para encher um
recipiente de 2 L? 4 garrafas.
• Para encher um recipiente de 5 L, precisamos de quantas
garrafas como esta? 10 garrafas.
• Estime quantos copos de suco de 200 mL seriam necessários
para encher uma garrafa de 1 L. 5 copos.
SUCO DE
LARANJA
500 mL
EVGENY KARANDAEV/ SHUTTERSTOCK.COM
H.KAN, AFRICA STUDIO, ALENKADR, SMILEAON,
CONSTANTINOSZ/ SHUTTERSTOCK.COM
1 L 5 L 10 L
100 L 250 mL
124
134
CYNOCLUB/ SHUTTERSTOCK.COM
1. Paulo precisa comprar 5 litros de água. No mercado só havia um destes tipos de
vasilhame.
Preencha o quadro com a quantidade de unidades de vasilhames de mesma capacidade
que deve ser comprada para que Paulo consiga os 5 litros de que precisa.
Vasilhame
Quantidade necessária 20 10 5 1
2. Laura comprou um aquário. Para enchê-lo, ela tem uma jarra de 1 litro e dois baldes,
um com capacidade de 5 e outro de 9 litros.
20 L
1 L
Responda:
a) Quantos baldes de 5 litros de água serão necessários para encher o aquário?
4 baldes.
b) Laura colocou no aquário a água de 2 baldes de 9 litros e de 2 jarras de 1 litro. O
aquário ficou completamente cheio?
Sim, na medida exata.
c) Mostre uma maneira de Laura encher o aquário usando os três recipientes.
2 baldes de 5 litros, 1 balde de 9 litros e 1 jarra de 1 litro. Há outras respostas possíveis.
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
TANUHA2001/ SHUTTERSTOCK.COM
Esse é um momento para explorar a investigação sobre o uso do plástico em garrafas pet, bem
como sua reciclagem para proteger o meio ambiente. Esse tema contribui para o desenvolvimento
da 7 a_ competência específica de Matemática:
Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência social, com base
em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários, valorizando a diversidade de opiniões
de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.
BNCC, Brasil, 2018 p. 267
5 L
9 L
125
CONSTANTINOSZ/ SHUTTERSTOCK.COM
DIPLOMEDIA/ SHUTTERSTOCK.COM
Atividades de 1 e 2
(EF03MA18) Escolher a unidade
de medida e o instrumento
mais apropriado para
medições de comprimento,
tempo e capacidade.
(EF03MA20) Estimar e medir
capacidade e massa, utilizando
unidades de medida
não padronizadas e padronizadas
mais usuais (litro,
mililitro, quilograma, grama
e miligrama), reconhecendo-as
em leitura de rótulos
e embalagens, entre outros.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, oriente o aluno a
investigar as quantidades necessárias,
em mL(mililitro), para se
obter capacidades equivalentes
em L(litro). Fomente debates e
observações sobre medidas de
capacidade. Mostre que:
1 garrafa de 500 mL = 2 garrafas
250 mL
1 garrafa de 1 L = 2 garrafas de
500 mL
1 garrafão de 5 L = 5 garrafas de 1 L
Na atividade 2, explore o raciocínio
com diferentes operações
para obter a equivalência entre
medidas. Mostre a relação entre
a capacidade de cada recipiente.
Faça perguntas para investigação:
1. Quantas jarras serão necessárias
para encher o balde de 5 L?
2. Quantas jarras e quantos baldes
de 5 L são necessários para
encher o balde de 9 L?
3. Quantas jarras e baldes de 5L
e 9L são necessários para encher
o aquário?
4. Investigue a quantidade necessária
para encher o aquário utilizando
o balde de 5 L e a jarra.
Oriente que há várias possibilidades
para encher o aquário.
135
Atividade 3
(EF03MA18) Escolher a unidade
de medida e o instrumento
mais apropriado para
medições de comprimento,
tempo e capacidade.
(EF03MA20) Estimar, medir
e comparar capacidade e
massa, utilizando unidades
de medidas não padronizadas
e padronizadas mais usuais
(litro, mililitro, quilograma,
grama e miligrama), em leitura
de rótulos e embalagens,
entre outros.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 3, oriente os
estudantes sobre a importância
da leitura de rótulos.
Quando compramos um produto,
os rótulos oferecem
informações importantes,
como por exemplo o prazo
de validade do produto, a
capacidade, a quantidade de
açúcar etc.
Divida a turma em grupos
e solicite que realizem a atividade.
4. Toda embalagem tem um rótulo com informações sobre o produto como: marca,
quantidade, validade e informação nutricional para produtos alimentícios. Observe a
embalagem da água de coco e leia o rótulo:
200 mL
350
mL
Tupinagua Tupinágua
INFORMAÇÕES NUTRICIONAL - PORÇÃO DE 200 ml (1 UNIDADE)
QUANTIDADE POR PORÇÃO % VD (*)
Valor energético
Carboidratos
Açucares
Proteinas
Gorduras totais
Gordura satruradas
Gorduras trans
Fibra alimentares
Sódio
Potássio
36 kck = 151 kj
9,1 g dos quais
9,0 g
0 g
0g
9,7 mg
363 mg
2
3
**
0
0
**
0
0
**
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL
PORÇÃO 200 mL (1 copo)
QUANTIDADE POR PORÇÃO % VD (*)
VALOR ENERGÉTICO
CARBOIDRATOS
AÇUCARES
SÓDIO
80 kcal = 336kJ
20 g dos quais:
20 g
11 mg
NÃO CONTEM QUANTIDAS SIGNIFICATIVAS
DE PROTEINAS, GORDURAS TOTAIS,
SATURADAS, TRANS E FIBRA ALIMENTAR
4
7
**
0
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL - PORÇÃO DE 200 mL (1 UNIDADE)
QUANTIDADE POR PORÇÃO % VD (*)
Valor energético
Carboidratos
Açúcares
Proteínas
Gorduras totais
Gorduras saturadas
Gorduras trans
Fibra alimentar
Sódio
Potássio
36 kcal = 151 kJ
9,1 g, dos quais:
9,0 g
0 g
0 g
0 g
0 g
0 g
8 mg
363 mg
No rótulo da água de coco, a quantidade da bebida indicada é de 200 mL, e na tabela
de valores nutricionais podemos encontrar a quantidade de sódio de 8 mg em 200 mL
dessa bebida.
Observe que no rótulo de uma latinha de refrigerante também há valores nutricionais.
2
3
**
0
0
0
**
0
0
**
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL
PORÇÃO 200 mL (1 copo)
QUANTIDADE POR PORÇÃO % VD (*)
VALOR ENERGÉTICO
CARBOIDRATOS
AÇÚCARES
SÓDIO
80 kcal = 336 kJ
20 g dos quais:
20 g
11 mg
4
7
**
0
NÃO CONTÉM QUANTIDADES SIGNIFICATIVAS
DE PROTEÍNAS, GORDURAS TOTAIS,
SATURADAS, TRANS E FIBRA ALIMENTAR
• O sódio é utilizado para conservar os alimentos. Segundo a Organização Mundial
da Saúde (OMS), uma pessoa deve consumir no máximo 2 g por dia.
a) Qual é a quantidade de refrigerante que essa embalagem contém? 350 mL
11 mg
b) Observe o rótulo do refrigerante. Qual é a quantidade de sódio contida em 200 mL?
c) Qual das duas bebidas contém a menor quantidade de sódio por porção?
A água de coco.
ALEXANDRE R. / M10
ALEXANDRE R. / M10
126
136
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
As noções de medidas de comprimento, capacidade e massa precisam ser apoiadas em situações contextualizadas. Por isso, é
necessário que o professor disponibilize para os alunos os principais instrumentos de medida para cada situação e faça uso constante
destes em situações práticas. Medir distâncias, espaços ou objetos com o uso de réguas, trenas ou fitas métricas e usar balança
ou mesmo embalagens de produtos que trazem o peso com referência para comparações pode favorecer a compreensão e o uso
correto da nomenclatura para cada grandeza. Converse com os alunos sobre as dificuldades que podem surgir diante das atividades.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Peça aos alunos que tragam de casa embalagens de alimentos como macarrão instantâneo, biscoito, gelatina ou caixas de sucos.
Se achar conveniente, você pode sugerir que tragam alimentos que geralmente consomem no recreio. Direcione perguntas para
serem discutidas sobre os rótulos:
• Qual a quantidade do produto descrita na embalagem?
• Qual o prazo de validade? Qual a quantidade de açúcar?
MEDIDA DE MASSA
É comum ouvirmos: “Aquele pacote pesa 20 quilogramas”. Isso acontece porque, no
dia a dia, utilizamos a palavra “peso”, que é a força de atração da gravidade, no lugar de
massa. O quilograma (kg) é uma unidade de medida de massa. O instrumento que
utilizamos para medir massa é a balança.
Observe como verificamos a massa das frutas:
300 g 220 g 360 g 250 g
Agora observe a comparação feita entre a massa de um pacote de arroz de 1 kg e
um tablete de manteiga de 250 g.
1 kg
Para que a massa da manteiga seja igual à massa do pacote de arroz, são necessários
4 tabletes de 250 g, pois 4 3 250 g é igual a 1 000 g, que é o mesmo que 1 kg.
VAMOS PENSAR JUNTOS
1000 g
• Quantos gramas há em 4 kg? 4 000 g.
• Quantos quilogramas equivalem a 2 000 g? 2 kg.
• O que “pesa” mais: 2 kg de laranja ou 2 kg de algodão? Os dois têm a mesma
quantidade de massa.
APOIO PEDAGÓGICO
BORK/ SHUTTERSTOCK.COM
A unidade de medida grama de símbolo g é substantivo masculino, por isso o correto é ler:
duzentos gramas, trezentos gramas, quatrocentos gramas. Para medir massa (ou "peso") de um
produto, objeto ou um ser vivo utilizamos diferentes unidades de medida. O quilograma (kg),
usado para nos referirmos à quantidade ‐de arroz em um pacote, ou a massa do corpo de uma
pessoa. O grama (g) é utilizado para nos referirmos a porções menores, como a massa de uma
laranja, de uma barra pequena de chocolate etc.
PANDORA64/ SHUTTERSTOCK.COM
127
POR MAKC/ SHUT-
TERSTOCK.COM
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Peça que os alunos tragam
para a sala de aula panfletos
de supermercados com
produtos que são vendidos
em litros e em quilogramas.
Em sala de aula, eles deverão
montar, em uma folha de
papel sulfite dividida ao meio,
a colagem das imagens dos
produtos separando o que é
vendido em litro do que é vendido
por quilograma. Solicite
que mencionem outros produtos
que são vendidos em
litros ou quilogramas.
O principal instrumento para
medir a massa de um corpo é
a balança. Utilize uma balança
na sala de aula e desafie os
alunos a descrever a utilidade
desse instrumento. Comente
sobre as diferentes unidades
de medida de massa,
associando-as a produtos e
objetos a serem medidos.
Exemplo: grama (g): produtos
“leves”, com menos de 1
kg; quilograma (kg): saco de
arroz, pessoas, melancia; tonelada
(t): grandes animais (elefante,
rinoceronte) e grandes
meios de transporte (caminhões,
navios, aviões). Mostre
a relação entre essas unidades
de medida de massa:
1 kg = 1000 g;
1 t = 1000 kg. Estruture o registro
coletivo no caderno e aplique
atividades de transformação
entre as unidades de
medida de massa). Explore a
seção Vamos pensar juntos
compartilhando suas estratégias
para alcançarem os resultados.
Estabeleça as relações
entre as unidades de medida:
4 kg = 4 000 g; 2 000 g = 2 kg.
137
g
Atividades 1 a 4
(EF03MA20) Estimar e medir
capacidade e massa, utilizando
unidades de medida
não padronizadas e padronizadas
mais usuais (litro,
mililitro, quilograma, grama
e miligrama), reconhecendo-as
em leitura de rótulos
e embalagens, entre outros.
g
kg
1. Ernesto vende bolachinhas confeitadas de 5 g cada. Ele as separa em pacotes com
massas variadas. Quantas bolachas ele deverá colocar em cada pacote?
500 g 250 g 200 g 100 g 125 g
g
g
kg
kg
100 bolachas 50 bolachas 40 bolachas 20 bolachas 25 bolachas
2. Encontre a quantidade em quilogramas (kg) ou em gramas (g) nas balanças:
g
g
a) b) c)
g
NATHALIA S./ M10
g
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, oriente sobre
as possibilidades de cálculo
a serem utilizadas: Adição
de quantidades (parcelas)
iguais ou multiplicação, com
o significado de proporção:
10 g = 2 bolachas de 5 g
50 g = 10 bolachas, pois
10 x 5 g = 50 g.
500 g = 100 bolachas, pois
100 x 5 g = 500 g.
Na atividade 2, sugira aos
estudantes que investiguem
o funcionamento da balança
e o significado dos números
que aparecem no visor.
Pergunte:
Quantos gramas tem a abóbora?
2 kg = 2 000 g.
E a melancia? 4 kg = 4 000 g.
g
g
g
g
g
kg
g
g
g
kg
2 kg
128
100 g
500 g
800 g
d) e) f )
kg
kg kg
g
kg
g
g
g
kg kg
g
kg
4 kg 1 kg
RVECTOR/ SHUTTERSTOCK.COM
138
g
kg
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Faça uma simulação dessa kg situação e proponha para kg os alunos resolverem:
Melissa recebeu uma lista para compras na mercearia, mas no caminho manchou as anotações.
Escreva as unidades de medidas que foram manchadas.
LISTA DE COMPRAS
g
Água........................................................ 3
Cenoura............................................700
Queijo................................................500
Maça...............................................600
Azeite................................................500
Alho.....................................................700
Papel higiênico..............................10
kg
Lista de compras:
Água .............................................3 L
Cenoura ................................700 g
Queijo .................................... 500 g
Maçã .......................................600 g
Azeite .................................500 mL
Alho ..........................................700 g
Papel higiênico..............10 rolos
3. Adilson precisa destes três produtos, mas consegue carregar até 10 kg em sua sacola
de supermercado. Leia os rótulos das embalagens e escreva a quantidade que ele
pode comprar de cada produto. Há várias respostas possíveis.
4. É importante ler os rótulos dos produtos que
consumimos, pois eles nos trazem informações
como o prazo de validade de alimentos. Nesse
prazo, o alimento permanece seguro e adequado
para o consumo humano.
Observe o rótulo da embalagem de pão e
responda:
a) Qual é o ano de fabricação e de validade
do pão?
2023.
b) Em quantos dias este pão poderá ser
consumido?
16 dias.
c) Se o pão fosse fabricado hoje, qual seria o
prazo de validade dele?
Resposta de acordo com a data atual acrescida de
16 dias.
ALEXANDRE R./ M10
ALEXANDRE R./ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 3 e 4, sugira
investigações e a leitura atenta
dos rótulos.
Em particular, na atividade 3,
estimule investigações relacionadas
às diversas respostas
possíveis:
1 pacote de arroz, 2 de sabão
e 1 de feijão ou
1 pacote de arroz, 1 de sabão
e 3 de feijão ou
1 pacote de arroz, 1 de sabão
e 2 de feijão ou
1 pacote de arroz, 1 de sabão
e 1 de feijão.
Questione também os alunos:
e se Adilson levasse apenas
um tipo de produto? E se
levasse dois tipos de produto?
129
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Caso os alunos apresentarem dificuldades, faça uma sondagem dos conceitos estudados por
meio de uma atividade lúdica, apresentando objetos como um pacote de feijão e solicitando
estimativas e medidas nas unidades corretas. Ao observar a participação dos estudantes serão
identificados os pontos de dificuldade. Selecione atividades complementares para serem realizadas
pelos alunos que demonstrarem que não compreenderem os conceitos.
As noções de medidas de comprimento, capacidade e massa precisam ser apoiadas em situações
contextualizadas. Por isso, é necessário que o professor disponibilize para os alunos os principais
instrumentos de medida para cada situação e faça uso constante destes em situações
práticas. Medir distâncias, espaços ou objetos com o uso de réguas, trenas ou fitas métricas e
usar balança ou mesmo embalagens de produtos que trazem o peso com referência para comparações
pode favorecer a compreensão e o uso correto da nomenclatura para cada grandeza.
139
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante escolhe
o instrumento de medida
mais apropriado para realizar
medição de comprimento.
Mede e compara comprimentos
utilizando unidade
de medida padronizada.
1. A plantação de mudas de árvores da fazenda de reflorestamento
“Sempre Verde” está muito bonita. Cristina está registrando a evolução
do crescimento das mudas em centímetros.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante realiza
a leitura de rótulo para
a resolução de problemas
envolvendo a ideia de triplo
e medidas padronizadas de
massa.
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante realiza
a leitura de rótulo para
a resolução de problemas
envolvendo medidas padronizadas
de capacidade. Estabelece
equivalências entre
medidas de capacidade em
unidades padronizadas de (L)
litro e (mL).
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
Graduações das medidas não
correspondem às dimensões reais
Ajude-a a fazer esses registros, preenchendo os espaços com as medidas e, depois,
assinale a alternativa correta: D
a) A árvore 1 tem 15 cm a mais que a árvore 2.
b) A árvore 2 tem 17 cm a menos que a árvore 3.
c) As árvores 2 e 3 juntas têm menos de 1 m de comprimento.
d) Para a árvore 3 ter 1 metro de comprimento, faltam 20 cm.
2. Dona Maria usa 2 pacotes desses biscoitos em
uma receita de torta.
Responda:
a) Para fazer o triplo dessa receita ela precisará
de quantos pacotes do biscoito? 6 pacotes
b) Quantos gramas de biscoito esses pacotes
representam? 900 g.
150 g
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
130
140
3. 3. Na geladeira da lanchonete estão prontos
os sucos de laranja e morango para
adiantar o serviço da hora do almoço. São
servidos para os clientes copos de suco de
250 mL. Observe as garrafas de suco disponíveis
na geladeira e responda quantos pedidos
de copos de suco já estão prontos.
16 pedidos
4. Observe as garrafas de água e responda:
a) Quantas garrafas de 500 mL são necessárias para encher
a garrafa de 1 L? 2 garrafas.
b) Quantas garrafas de 500 mL são necessárias para encher
a garrafa de 2 L? 4 garrafas.
c) Quantas garrafas de 1 L são necessárias para encher a
garrafa de 2 L? 2 garrafas.
5. Dona Clarice mediu a massa de alguns vegetais para calcular a massa total de uma
receita. A massa dos vegetais pesados foi: 1 pimentão de 50 g, 1 beringela com 100 g
de massa, 1 tomate de 60 g e uma cebola com 50g. Para essa receita ela utilizou todos
esses vegetais.
a) De qual dos vegetais ela usou a maior massa? Beringela
b) Qual foi a massa total dessa receita? 260 g
6. Ao caminhar pela escola,
os colegas estão contando
os passos. Lucas
e seus amigos contaram
60 passos para ir do pátio
até a sala de aula.
O passo de Lucas tem
60 cm. Qual é a distância,
em centímetros, do
pátio até a sala de aula?
500 mL 2 L 1 L
OLZAS/ SHUTTERSTOCK
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante realiza
a leitura de rótulos para a
resolução de problemas envolvendo
medidas padronizadas
de capacidade.
Estabelece relação de equivalência
entre quantidades
na resolução de problemas
que envolvem capacidade.
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante compara
a massa de objetos por
meio de medidas padronizadas.
Resolve problemas de
adição envolvendo medidas
de massa padronizadas.
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas que associam
operações de multiplicação,
medidas não padronizadas
e padronizadas de
comprimento.
60 3 60 = 3 600 cm
131
TABELA DE REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Nº de chamada
Atividade
1
Atividade
2
Atividade
3
Atividade
4
Atividade
5
Atividade
6
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
ENCAMINHAMENTO:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios,
utilize atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do
capítulo, referentes às evidências listadas.
141
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
JOGO DO CORRE, CORRE
PARA A FIGURA
3
GEOMETRIA
PLANA
Regras:
1. Jogo em grupo.
2. Os participantes devem
ficar espalhados.
3. Ao som de uma música,
dançam.
4. Quando a música parar, o
professor fala: corram para
figura...e fala o nome de uma
das figuras geométricas.
5 Repita o procedimento algumas
vezes até perceber que
todos reconhecem as figuras.
Pergunte:
Quais figuras aparecem no
texto do livro? Quadrado,
retângulo, trapézio, paralelogramo
e losango.
Destaque os lados e os vértices
de cada figura. Chame atenção
que todas têm algo em
comum: 4 lados e 4 vértices.
Explore a seção Vamos pensar
juntos apresentando imagens
dos elementos mencionados
nas perguntas. Leve para a sala
de aula figuras geométricas
planas em EVA ou papel colorido
para serem manuseadas
pelos alunos. Mostre obras
de arte cujo artista utilizou
figuras geométricas planas.
Consulte o link: <http//www.
cultura mix.com/culura/arte/
tarsila-do-amaral> acesso em
20/07/21. Solicite que os estudantes
criem sua obra de arte
utilizando figuras geométricas
planas.
FIGURAS PLANAS
A professora montou, junto com os alunos, um quadro com figuras geométricas.
Eles identificaram o nome, o número de lados e o de vértices de cada figura.
Observe:
Figura Nome Lados Vértices
Quadrado 4 4
Retângulo 4 4
Trapézio 4 4
Paralelogramo 4 4
Losango 4 4
Todas as figuras do quadro têm 4 lados e 4 vértices, porém possuem algumas
características diferentes.
• O trapézio tem 4 lados, 4 vértices e apenas 2 lados paralelos .
• O paralelogramo tem 4 lados, 4 vértices e 2 pares de lados paralelos .
132
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Observando as figuras do quadro, qual delas parece um campo de futebol?
• Existe alguma diferença entre a figura do retângulo e do paralelogramo?
• Que diferenças você observa entre o quadrado e o retângulo?
• Quais são as semelhanças entre o losango e o quadrado?
SUGESTÃO DE LEITURA
Livro das Formas – Biblioteca Infantil – Encyclopaedia Britannica, Inc 7ª Edição. Esse livro mostra
como são as formas e como aparecem em nosso dia a dia.
142
NAHALIA S./ M10
1. Relacione as imagens com o nome e o número de lados da figura plana que foi
utilizada em sua construção:
Retângulos
Círculos
Trapézios
3 lados
4 lados
Atividades 1 e 2
(EF03MA15) Classificar e
comparar figuras planas
(triângulo, quadrado, retângulo,
trapézio e paralelogramo)
em relação a seus
lados (quantidade, posições
relativas e comprimento) e
vértices.
2. Escreva 1 sobre a figura que é um trapézio e 2 sobre a figura que é um
paralelogramo.
2
2
2
Paralelogramos
Triângulos
a) Quantos trapézios você encontrou? 2 trapézios.
2
2
b) Quantos paralelogramos você encontrou? 8 paralelogramos.
2
2
2
1
Não têm lados
1
133
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, oriente os
estudantes a perceber e analisar
as características das
figuras geométricas planas.
Solicite que conversem, em
duplas ou pequenos grupos,
sobre quais características
estas figuras possuem.
Na atividade 2, destaque o
fato de que uma figura plana
pode ter mais de uma classificação
ao mesmo tempo.
Ex.: o retângulo, o quadrado
e o losango também são
paralelogramos e todos são
quadriláteros.
Mencione que o quadrado,
o retângulo e o losango são
considerados paralelogramos.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Apresente obras de arte cujo artista utilizou figuras geométricas planas. Consulte o link: <http://
www.culturamix.com/cultura/arte/tarsila-do-amaral>. Solicite que os estudantes criem sua obra
de arte utilizando figuras geométricas planas.
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, a expectativa que os alunos reconheçam que medir e comparar
uma grandeza com uma unidade e expressar o resultado da comparação por meio de um n mero.
Além disso, devem resolver problemas oriundos de situações cotidianas que envolvem grandezas como
comprimento, massa, tempo, temperatura, área (de triângulos e retângulos) e capacidade e volume
(de sólidos formados por blocos retangulares), sem uso de fórmulas, recorrendo, quando necessário,
a transformações entre unidades de medida padronizadas mais usuais.
BNCC, p.273
143
Atividades 3 e 4
(EF03MA15) Classificar e
comparar figuras planas
(triângulo, quadrado, retângulo,
trapézio e paralelogramo)
em relação a seus
lados (quantidade, posições
relativas e comprimento) e
vértices.
3. Recorte as figuras planas do material de apoio (página 213) e cole-as nos espaços
correspondentes:
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 3, oriente os
estudantes a analisar as
características das figuras
geométricas planas de modo
a investigarem sua classificação
e as separem em grupos:
1. LOSANGOS
2. RETANGULOS
3. QUADRADOS
4. TRAPÉZIOS
Solicite que os estudantes
identifiquem oralmente as
características dos quadriláteros
(medidas dos lados,
lados paralelos, lados perpendiculares).
Losangos
Retângulos
Quadrados
Trapézios
134
SUGESTÃO DE LEITURA
Leitura para os estudantes:
Mania de Geometria de Ducarmo Paes, Sowilo Editora. Um livro divertido que mostra que a
Geometria está em todos os lugares.
Quem diria… figuras de geometria viajam na poesia, com três retas e três ângulos. já
vejo vários triângulos. Em letra bastão e com imagens contagiantes, os alunos vão se divertir
ao perceberem que a Geometria está em nosso cotidiano.
144
4. As figuras planas abaixo são todas quadriláteros. Pinte com a cor vermelha os que têm
todos os lados com a mesma medida; com a cor azul os que têm dois pares de lados com
a mesma medida; e com a cor amarela os que têm apenas um par de lados paralelos.
azul
vermelho
azul
vermelho
amarelo
vermelho
azul
vermelho
azul
amarelo
azul
amarelo
vermelho
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 4, oriente e trabalhe
a análise e o reconhecimento
de características de
quadriláteros semelhantes
em figuras geométricas com
nomes diferentes.
Solicite que os estudantes
identifiquem oralmente as
características dos quadriláteros
(medidas dos lados,
lados paralelos, lados perpendiculares).
Agora, responda às perguntas:
a) Você observou alguma diferença entre as peças de cor vermelha? Qual?
As figuras pintadas em vermelho têm os 4 lados com a mesma medida, porém
podem ser diferentes: losangos ou quadrados. Os quadrados têm 4 ângulos retos;
os losangos não.
b) Entre as peças de cor azul, houve alguma diferença? Qual?
Sim, há diferenças entre essas peças, pois podem ser retângulos se tiverem os 4 ângulos
retos, ou paralelogramos.
c) Há alguma diferença entre as peças de cor amarela?
Sim. Elas são trapézios de tipos diferentes, tendo em comum apenas um par de lados
paralelos.
135
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Esse é o momento para conversar com os alunos sobre as dificuldades que podem surgir diante
das atividades. Faça perguntas que permitam o avanço da aprendizagem. É muito importante
que os alunos apresentem também a solução errada, não com objetivo de constranger, e sim
de potencializar a aprendizagem significativa. Se os alunos apresentarem dificuldades em identificar
e nomear as figuras planas e espaciais, é indispensável o uso de modelos relacionados a
objetos do mundo físico, figuras ou sólidos geométricos que podem ser construídos pelo professor.
A manipulação destas figuras e a percepção de suas características pode ser realizada de
maneira lúdica, com os olhos vendados ou com o desafio de uma gincana para que encontrem
em um ambiente ou paisagem, o maior número de figuras geométricas.
145
ÁREA DA SUPERFÍCIE
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza o assunto com uma
atividade lúdica. Leve os alunos
até o pátio, trace um quadrado
(3 m × 3 m) e desafie a turma a
quantificar: qual é a medida da
parte interna desse quadrado?
Incentive-os a criar critérios para
encontrar essa medida. Caso
não encontrem, sugira traçar
quadrados menores dentro
do quadrado grande. Construa
um quadrado de 1 m de lado
com folhas de jornal e o utilize
para medir a área da superfície
do quadrado de 3 m por 3 m.
Estruture o raciocínio lógico
contando a quantidade de quadrados
da imagem. Sendo o
quadrado de 1 m de lado, a
área se apresentará como m².
Distribua a atividade impressa
para que os estudantes possam
desenhar uma figura cuja área
tenha a medida de 15 unidades
de área, no caso desta atividade,
15 quadradinhos. Destaque
que eles deverão pintar os
quadradinhos que compõem
a figura. Coloque a tesoura na
imagem, pois deverão recortar
15 quadradinhos e sobrepor o
papel, para relacionar cada quadradinho
que vai cobrir à área
delimitada e pintada. Pergunte:
• Quantos quadradinhos
cobriram a área pintada?
• Qual o significado de
cada quadradinho?
Essa maneira promove a familiaridade
com a malha quadriculada
e relaciona a representação
dos quadradinhos com
uma unidade de área.
Explore as perguntas da seção
Vamos pensar juntos. Copie as
figuras e organize os alunos em
grupos para que eles as recortem
para sobrepor, quadrado
vermelho com quadrado vermelho
e trapézio verde com
trapézio verde. Para fixarem
o conceito de congruência
enfatize: têm a mesma área da
superfície, as mesmas medidas,
a mesma forma e os mesmos
cantos (ângulos).
Catarina e Gustavo estão formando figuras juntando quadrados do mesmo tamanho.
GUSTAVO, NA FIGURA QUE
EU FIZ, CADA QUADRADO
TEM SEMPRE, PELO
MENOS, UM DOS LADOS
ENCOSTADO EM UM LADO
DE OUTRO QUADRADO.
As figuras, apesar de não serem iguais, são formadas pelo mesmo número de
quadrados, ou seja, ocupam a mesma superfície.
Sendo a unidade de medida de superfície o quadrado, dizemos que a área da
superfície equivale a 8 unidades quadradas.
Quando sobrepomos figuras e observamos que elas têm a mesma área de superfície,
mesmas medidas de lados e de “cantos”, ou seja, o mesmo formato, podemos dizer
que as figuras são congruentes, ainda que estejam em posições diferentes.
VAMOS PENSAR JUNTOS
VEJA: A
MINHA TEM
O MESMO
NÚMERO DE
QUADRADOS
QUE A SUA.
• Existe outra maneira de montar uma figura com os 8 quadradinhos que
Catarina e Gustavo utilizaram? Sim.
• Verifique como seus colegas representaram essa figura. Resposta pessoal.
• Observe a malha quadriculada. Qual é a área da superfície do quadrado
vermelho? 16 quadradinhos da malha.
• Os dois trapézios verdes são congruentes? Justifique sua resposta.
Sim, sobrepondo as figuras, observamos que as medidas dos lados, dos “cantos” e as
136 áreas são iguais.
146
5. Márcia está cortando papel colorido para montar um cartaz. Pegou uma folha,
dobrou ao meio e abriu novamente, cortando em cima da linha da dobra. Faça o
mesmo com o quadrado de papel colorido do material de apoio (página 215).
a) Dobre ao meio, recorte na linha da dobra. Repita esse processo com os pedaços
por 4 vezes, seguindo as linhas pontilhadas.
• Quantos são os pedaços obtidos após os cortes?
16 pedaços.
b) Com todos esses pedaços de papel, monte um retângulo e faça o desenho da disposição
dessas peças no espaço abaixo.
Produção pessoal.
c) Usando como unidade de medida a área de um dos pedaços cortados, qual é a
área da figura original antes dos cortes?
16 unidades.
d) Qual é a área das novas figuras formadas?
16 unidades. A mesma do quadrado original que foi cortado.
e) Forme duas figuras diferentes usando metade das peças para montar cada uma
delas. Qual é a área de cada figura?
8 unidades cada.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Promova atividade com geoplano e elásticos, fazendo com que os alunos percebam a malha
quadriculada como um suporte para a percepção e construção do conceito de área da superfície,
utilizando o critério da contagem de quadradinhos. Chame atenção dos alunos para a
congruência entre as figuras da malha quadriculada.
As atividades em malha quadriculada favorecem a compreensão do estudante quanto ao conceito
de área de superfície e perímetro. Assista ao vídeo de aprofundamento sobre o tema.
Link para área da superfície e perímetro (acesso 21/07/21): https://phet.colorado.edu/sims/html/
area-builder/latest/area-builder_en.htm
137
NAHALIA S./ M10
Atividade 5
(EF03MA16) Reconhecer
figuras congruentes, usando
sobreposição e desenhos
em malhas quadriculadas
ou triangulares, incluindo o
uso de tecnologias digitais.
(EF03MA17) Reconhecer
que o resultado de uma
medida depende da unidade
de medida utilizada.
(EF03MA21) Comparar,
visualmente ou por superposição,
áreas de faces de
objetos, de figuras planas
ou de desenhos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
A atividade 5 deve ser realizada
em duplas. Incentive os
estudantes a investigar estratégias
de como dividir a superfície
total em unidades de
mesma medida. Nesse caso,
pela sequência de dobraduras,
vamos ter 16 unidades de
medida. Essa experiência auxilia
na estruturação mental do
cálculo de área da superfície.
As atividades em malha quadriculada
favorecem a compreensão
do estudante quanto
ao conceito de área de uma
superfície. Podemos dizer que:
1. Área é a medida de uma
superfície em unidades quadradas.
2. A área de um retângulo é
o número de unidades quadradas
que se encaixam dentro
dele.
Use dobraduras em retângulo
(atividade 5) ou quadrado
para construir figuras, como
você encontra no material
de apoio.
147
6. Observe e compare as áreas das superfícies das figuras A, B e C, em quadradinhos da malha:
Atividades de 6 a 9
(EF03MA16) Reconhecer
figuras congruentes, usando
sobreposição e desenhos
em malhas quadriculadas
ou triangulares, incluindo o
uso de tecnologias digitais.
(EF03MA21) Comparar,
visualmente ou por superposição,
áreas de faces de
objetos, de figuras planas
ou de desenhos.
Unidade de
medida
de superfície
Figura A Figura B Figura C
a) Qual das figuras tem a área maior? A figura C.
b) Desenhe abaixo uma nova figura D com as mesmas peças da figura C, porém em
outra disposição.
Resposta pessoal, mas deve-se, preferencialmente, manter 5 quadradinhos
de cada cor para melhor visualização.
148
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 6, evidencie o
fato de que, apesar das diferentes
disposições dos quadrados,
a área é a mesma, pois a
quantidade de quadradinhos
é a mesma. Isso indica que
as figuras ocupam a superfície
igual.
Na atividade 7, oriente os alunos
a investigar as unidades de
medida de cada figura orientando,
no caso do telhado da
casa, a junção de triângulos
de modo a formar um quadrado.
Além disso, instrua-os
a investigar a área da superfície
de diferentes figuras em
malha quadriculada.
Nas atividades 7 a 9, serão
utilizadas estratégias de comparação
entre as medidas de
superfície. Oriente os estudantes
a investigar individualmente
e logo após em duplas
para verificar aspectos quantitativos
relacionados às unidades
quadradas de cada figura.
Solicite que socializem suas
descobertas e procurem argumentar
as razões pelas quais
chegaram a elas.
Amplie essa atividade utilizando
malhas quadriculadas
do material de apoio.
7. Observe as figuras:
138
a) Determine as áreas das figuras usando como unidade de medida de superfície o .
Unidade de medida
de superfície
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Quadrado Retângulo Casinha
36 12 25
Utilize o computador para realizar uma atividade com os estudantes que envolve diversas figuras,
onde os simuladores possibilitam o cálculo de áreas de maneira divertida. Acesse o link: https://
phet.colorado.edu/sims/html/area-builder/latest/area-builder_en.html
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
As atividades propostas promovem investigações para o desenvolvimento de raciocínio lógico
atendendo as recomendações da 2 a_ competência específica de Matemática. O trabalho com
área da superfície e perímetro favorecem esse desenvolvimento.
Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos
convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.
b) Desenhe um quadrado com a mesma área da casinha.
c) Faça o desenho da letra H e calcule sua área.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 8 e 9, oriente
os estudantes a investigar
outras unidades de medida,
além do quadradinho, para
descobrir a área das figuras,
relativas à figura indicada
como referência.
12 unidades (resposta pessoal).
8. As figuras geométricas abaixo estão representadas em uma malha triangular.
Use como unidade para medir a superfície das figuras:
Área
Triângulo
Losango
Trapézio
Unidade
de medida
de superfície
1 2 3
9. Use como unidade de medida de
superfície o
e desenhe na malha
triangular o que se pede:
a) um triângulo com área 9;
b) um hexágono com área 24;
c) um paralelogramo com área 16;
d) um trapézio com área 12.
139
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Esse é o momento para conversar com os alunos sobre as dificuldades que podem surgir diante
das atividades. Faça perguntas que permitam o avanço da aprendizagem. É muito importante
que os alunos apresentem também a solução errada, não com objetivo de constranger, e sim de
potencializar a aprendizagem significativa. Para os alunos com dificuldades, oferecer atividades
complementares. Por meio do uso de tecnologia digital ou malha quadriculada pode-se trabalhar
as noções de comparação de áreas e perímetros de objetos, malhas com figuras ou desenhos.
149
PERÍMETRO
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza o assunto sobre
perímetro por meio de atividade
lúdica. Desafie a turma
a determinar a medida do
traçado externo do quadrado
feito no pátio (sugerido na
explicação inicial de área da
superfície – 3 m × 3 m). Diferencie
área de perímetro (área
é a medida da superfície da
parte interna e perímetro é a
medida de comprimento do
contorno). Se a superfície tiver
forma quadrada ou retangular,
calculamos a área com a
multiplicação das medidas
da base pela altura. Já para o
perímetro, utilizamos a adição
das medidas de todos
os lados.
Promova a socialização das
descobertas da turma sobre
perímetro (conceito, modo
de calcular, exemplo).
Na seção Vamos pensar juntos
argumentar que quando
adicionamos o comprimento
do contorno de uma figura
geométrica plana, como por
exemplo, um retângulo, obtemos
o perímetro dessa figura.
O perímetro de uma figura
geométrica plana é a soma
das medidas dos comprimentos
de todos os seus lados ou
a medida do comprimento
da linha que contorna toda
a figura.
Comparando área da superfície
com perímetro é a medida
de uma superfície plana e o
perímetro é a soma das medidas
do contorno de uma figura
ou objeto.
Você se lembra das figuras que Catarina e Gustavo formaram? Será que o
perímetro delas é o mesmo?
Precisamos lembrar que perímetro é a medida da linha que contorna a figura.
CATARINA
GUSTAVO
A unidade de medida para esse contorno será 1 cm
, então vejamos quantos
traços iguais a esse cabem no contorno da figura de cada um.
140
Observe a figura formada por Catarina:
Observe agora o contorno da figura
A figura da Catarina tem 14 cm (centímetros) de perímetro.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Leve os estudantes para sala de informática e dê uma aula tecnológica sobre perímetro utilizando
um recurso disponível no link:
https://phet.colorado.edu/sims/html/area-builder/latest/area-builder_en.html_
1 cm
150
Agora vamos verificar a figura formada por Gustavo.
1 cm
Acompanhe o contorno da figura de Gustavo:
A figura de Gustavo tem 12 cm (centímetros) de perímetro.
Podemos dizer que, apesar de terem a mesma área, as figuras não têm o
mesmo perímetro.
A área é a medida da superfície da região interna de uma figura e a medida de
seu contorno é o perímetro.
A área da superfície da região interna de um quadrado de lado 1 cm é 1 cm 2 , e
seu perímetro é 4 cm.
Área = 1 cm 2
Perímetro = 4 cm
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Se os quadradinhos de Catarina tivessem
10 cm de lado, qual seria o perímetro da
figura que ela montou? 140 cm.
• E se cada quadradinho da figura de Gustavo
tivesse 3 cm de lado, qual seria o perímetro
da figura dele? 36 cm.
• A figura ao lado tem cada quadradinho
com o lado medindo 1 cm. Qual é o
perímetro dessa figura? 14 cm.
141
PARA AMPLIAR
Investigações geométricas
“As investigações geométricas contribuem para perceber aspectos essenciais da atividade matemática,
tais como a formulação e teste de conjecturas e a procura e demonstração de generalizações. A
exploração de diferentes tipos de investigação geométrica pode também contribuir para concretizar
a relação entre situações da realidade e situações matemáticas, desenvolver capacidades, tais como
a visualização espacial e o uso de diferentes formas de representação, evidenciar conexões matemáticas
e ilustrar aspectos interessantes da história e da evolução Matemática”.
Ponte, João Pedro da – Investigações Matemáticas na sala de aula/ João Pedro da Ponte,
Joana Brocado, Hélia Oliveira. – 4. ed. – Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019. p. 69.
151
Atividades 10 a 13
(EF03MA17) Reconhecer
que o resultado de uma
medida depende da unidade
de medida utilizada.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 10, estimule os
alunos a investigar, por meio
da contagem, o perímetro
de cada figura e comparar as
medidas encontradas. Leve-
-os também a refletir sobre
figuras que têm o mesmo
perímetro. Pergunte quais
dessas figuras têm o maior
e o menor perímetro.
Na atividade 11, na sequência,
oriente para que investiguem
o perímetro de cada
figura por contagem. Ajude
os alunos a comparar os perímetros.
Pergunte que figura
tem o maior perímetro: o
hexágono ou o losango?
Na atividade 12, investigue
com os estudantes, utilizando
instrumentos padrão
de medida, os perímetros
indicados na figura. Além
disso, estimule-os a comparar
os perímetros encontrados,
podendo classificá-los
em ordem crescente.
Nas atividades 10 e 11, os
alunos podem descobrir o
perímetro por contagem.
Nas atividades 12 e 13 os
alunos utilizarão um instrumento
padronizado (régua)
para determinar as medidas.
10. Considere o lado de cada quadradinho como 1 centímetro e pinte com a mesma cor
as figuras que têm o mesmo perímetro:
11. Júlio recebeu um balde de brinquedo com as placas geométricas abaixo:
Considerando a unidade de medida indicada abaixo,
Júlio quer completar o quadro com a área de cada figura. Ajude-o.
12. Karla, José e Cecília estão passeando pelo parque. Observe os percursos por onde
passaram, contornados em preto.
142
Karla
Área
Unidade de medida de superfície
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
Cecília
1 2 3
Promover atividades que envolvem contextos de realidade e a relação entre outros campos da
matemática é uma das recomendações da 3 a_ competência específica de Matemática a ser
desenvolvida por meio dessas atividades.
Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática
(Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento,
sentindo segurança quanto própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos,
desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções.
BNCC, p. 267.
José
VICTOR B./ M10
152
Resposta pessoal.
a) Estime qual canteiro tem o maior perímetro e compare com as estimativas de dois colegas.
b) Use a régua para medir os percursos feitos pelos amigos e registre nos espaços abaixo:
Aproximadamente 14 cm. Aproximadamente 17 cm. Aproximadamente 12 cm.
Karla José Cecília
c) Considerando que cada centímetro medido no papel vale 10 metros no jardim
real, responda: Quantos metros percorre Karla a cada volta no seu percurso?
Aproximadamente 140 metros.
d) José, andando de patinete, deu 5 voltas muito rápido. Quantos metros ele andou?
Aproximadamente 850 metros.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 13, oriente
os alunos na utilização do
instrumento padronizado
(régua) para determinar
as medidas, fazendo anotações
de cada uma, do
lado das figuras, para logo
após calcular o perímetro
dos polígonos verde,
laranja e azul.
13. Observe os polígonos abaixo.
a) Utilize uma régua para medir, em centímetros, o comprimento de cada um dos
lados dos polígonos. Registre essas medidas nos retângulos.
4 cm 3 cm
3 cm
5 cm
6 cm
3 cm 3 cm
2 cm
2 cm
3 cm
6 cm
b) Determine, em centímetros, o perímetro de cada polígono.
Polígono verde Polígono laranja Polígono azul
12 cm 12 cm 16 cm
143
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Investigar a medida do perímetro da quadra de esportes da escola. Lembre-se de fazer as devidas
anotações das medidas dos lados da quadra para depois descobrir seu perímetro.
Por meio do uso de tecnologia digital ou malha quadriculada, pode-se trabalhar as noções de
comparação de áreas e perímetros de objetos, figuras ou desenhos. Utilize o material disponível
no link: https://phet.colorado.edu/sims/html/area-builder/latest/area-builder_pt_BR.html,
Acompanhe os alunos que apresentem alguma dificuldade. Permita que toda a turma utilize a
atividade para prosseguir cada um em seu nível de habilidade.
153
154
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza o assunto por meio
de uma atividade lúdica. Estruture
no pátio um percurso com
ruas (nomeá-las) e pontos a
serem localizados. Posicione um
aluno em alguma rua e desafie
a turma a dar as orientações
para ele chegar a um lugar
determinado (direita, esquerda,
nomes das ruas a percorrer, em
frente, ponto de partida, ponto
de chegada, cruzamento etc.).
A sala de aula pode ser o ponto
de partida para as análises de
localização. Divida a turma em
grupos e proponha uma “caça
ao tesouro”, dando as coordenadas
para a localização dos
objetos escondidos:
1. Leve-os até o pátio da escola.
2. De orientações tal como: 20
passos para frente, 12 passos
para à direita, 15 passos para à
esquerda, volte 5 passos, etc.
3.Ofereça orientações diferentes
para cada grupo.
4. Peça que descrevam o trajeto
percorrido. Explore as
perguntas da seção Vamos
pensar juntos.
Mostre aos estudantes que a
localização e movimentação
de objetos e pessoas devem
ser feitas com orientação: à
esquerda, à direita, considerar
os pontos de referência e
o nome das ruas. Flavio está
na rodoviária e quer chegar à
escola. Como explicar a localização
para ele? Seguir em frente
a Rua dos Cravos até cruzar a
Rua das Violetas, onde a escola
está localizada. Se você estivesse
na rodoviária na Rua dos
Cravos, como faria para chegar
ao supermercado? Andaria em
frente pela Rua dos Cravos, à
esquerda na Rua das Rosas até
chegar na Rua das Margaridas,
onde o supermercado está
localizado. O ponto de táxi
está à direita ou à esquerda
da Praça Central? Está à direita.
ORIENTAÇÃO ESPACIAL
Renata e Flávio estão com seus pais no centro da cidade onde moram. Observe
a localização de cada um.
Renata está no ponto de táxi e quer saber o que ela e sua mãe devem fazer
para chegar à rodoviária. Veja o que sua mãe explicou:
144
Rua das Margaridas
Rua dos Cravos
VAMOS PENSAR JUNTOS
Rua das Violetas
Rua dos Lírios
• Flávio está na rodoviária. Como você faria para explicar a localização da escola
para ele?
• Se você estivesse na rodoviária, na Rua dos Cravos, como faria para ir ao supermercado?
• Observe o mapa do centro da cidade. O ponto de táxi está à direita ou à esquerda
da Praça Central?
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
VICTOR B./ M10
Rua das Hortências
Rua das Rosas
FILHA, DEVEMOS SEGUIR EM
FRENTE NA RUA DAS ROSAS ATÉ
O CRUZAMENTO COM A RUA DOS
CRAVOS. NESSE CRUZAMENTO,
VIRAMOS À ESQUERDA. A
RODOVIÁRIA FICA BEM NA ESQUINA.
Utilize o vídeo” Localização espacial” para ampliar essa aula: https://youtu.be/kgHMOL-rPs0
VICTOR B./ M10
1. Às vezes, Elaine e Cátia vão à escola caminhando. Observe a imagem e responda às
perguntas:
Casa de Cátia
Quadra de esportes
Casa de Elaine
Rua Primavera
Padaria
Avenida Bromélia
Rua das Rosas
Rua das Orquídeas
Farmácia
Mercado
Escola
VICTOR B./ M10
Atividade 1
(EF03MA12) Descrever e
representar, por meio de
esboços de trajetos ou utilizando
croquis e maquetes,
a movimentação de pessoas
ou de objetos no espaço,
incluindo mudanças de direção
e sentido, com base em
diferentes pontos de referência.
a) Cátia foi à escola, mas antes passou pela padaria. Descreva um percurso que ela
pode ter feito.
Ao sair de sua casa, Cátia virou à direita e seguiu em frente na Avenida Bromélia. Cruzou
a Rua Primavera, continuou em frente, passou pela padaria e virou à direita, na Rua das
Rosas, até chegar à escola.
b) Elaine foi caminhando e passou pela farmácia antes de chegar à escola. Escreva o
nome das ruas por onde ela pode ter passado.
Avenida Bromélia, Rua Primavera, Rua das Orquídeas, Rua das Rosas.
c) Descreva um caminho do mercado até a quadra de esportes.
Saindo do mercado, deve-se seguir em frente na Rua das Rosas até entrar à direita, na
Rua das Orquídeas. Depois, deve-se seguir em frente, passando pela rotatória, até chegar à
quadra de esportes.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, oriente os
alunos a investigarem as pistas
do mapa:
1. A casa de Cátia fica na Avenida
Bromélia.
2. A casa de Elaine fica na
Avenida Bromélia.
3. A farmácia está na Rua das
Orquídeas.
4. A escola está na Rua das
Rosas.
5. O mercado está na Avenida
Bromélia.
Questionar se há outras pistas
importantes para auxiliar
as localizações solicitadas.
Utilizar as pistas do mapa
para responder as questões.
145
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Escolha um itinerário conhecido por todos nas dependências da escola, onde os alunos farão
uma maquete. Poderão utilizar materiais de usocomum, por exemplo, as embalagens vazias de
leite, suco; poderão representar edifícios, salas, uma grande caixa de papelão planificada pode
servir de base para a maquete. Proporcione a turma momentos de imaginação e criatividade.
Sugerimos o link sobre orientação espacial (acesso 21/07/21): https://youtu.be/0NHB7SFEEZ8
155
Atividades 2 e 3
(EF03MA12) Descrever e
representar, por meio de
esboços de trajetos ou utilizando
croquis e maquetes,
a movimentação de pessoas
ou de objetos no espaço,
incluindo mudanças de direção
e sentido, com base em
diferentes pontos de referência.
2. A vista aérea do bairro de Léo mostra alguns estabelecimentos. Circule as palavras
ou expressões corretas para indicar o caminho que Léo deve fazer para chegar a
cada local indicado:
Hospital
Residencial
Igreja
VICTOR B./ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 2, construa um
cartaz com indicações de direções
para fixar no mural da
sala de aula (direita, esquerda,
em frente, subir e descer).
Crie um código para utilizar
o conceito de lateralidade:
esquerda (E), direita (D), para
cima (C), para baixo (B).
Escola
a) Saindo da escola para ir à igreja, Léo deve virar à esquerda, seguir em frente e,
mais adiante:
virar à direita. virar à esquerda. seguir em frente.
b) Saindo do hospital e virando à esquerda, para ir em direção ao residencial ele
deverá:
virar à direita. virar à esquerda. seguir em frente.
c) Saindo do residencial e indo em direção à escola, ele deverá:
virar à direita. virar à esquerda. seguir em frente.
146
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Comece a atividade perguntando aos alunos:
– Alguém já fez um pedido de mercadoria ou alimento para ser entregue em casa?
– Se você precisasse dar um ponto de referência da sua rua para o entregador, qual seria?
Projete a imagem e mostre as distâncias de 100, 50 e 25 metros, e o ponto de partida que está
circulado e escrito moto.
Descreva a entrega de pizza para a quadra de esportes:
1. Siga em frente 100 metros.
2. Vire à direita.
3. Siga em frente 25 metros.
4. Chegou!
156
3. O diagrama abaixo mostra como duas bolinhas se movimentaram.
Podemos usar as direções para descrever esses movimentos.
A bolinha verde moveu-se 5 quadradinhos para baixo e 1 para a esquerda.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 3, reforce a leitura
e a interpretação correta
para a resolução do problema:
para cima, para baixo, para a
esquerda, para a direita. Estruture
o passo a passo. Caso
julgue necessário faça um
modelo para clarear o código
de localização.
A bolinha amarela moveu-se 3 quadradinhos para a esquerda e 4 quadradinhos para cima.
Movimentos como esses podem ser registrados por meio de legenda:
• 3 para baixo – 3B
• 2 para a esquerda – 2E
• 1 para cima – 1C
• 4 para a direita – 4D
Descreva o caminho, por meio dos códigos, que cada bolinha deverá percorrer:
a) b)
fim
início
fim
início
3C, 4E, 1B, 2E, 3B, 3E, 1C. 5B, 9E, 2C, 6D, 2C, 2E, 1C.
147
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
As noções de direção, sentido e ponto de referência são necessárias para que o aluno seja capaz
de desenvolver estas habilidades. De maneira prática, é possível trabalhar no pátio da escola com
atividades lúdicas ou recreativas que envolvam comandos de deslocamento e localização que
depois podem ser representadas por meio de roteiros registrados no caderno. Aos alunos com
dificuldades, aplique atividades complementares sobre o tema e observe o desenvolvimento.
157
VOCÊ É O ARTISTA
VOCÊ É O ARTISTA
(EF03MA15) Classificar e comparar
figuras planas (triângulo,
quadrado, retângulo, trapézio
e paralelogramo) em relação a
seus lados (quantidade, posições
relativas e comprimento)
e vértices.
ROTEIRO DE AULA
Promova a realização da atividade
em duplas.
Observe o cenário do deserto em que o animal misterioso
vive. Recorte as peças do Tangram do material de apoio (página
215) e cole-as sobre o animal observando suas medidas.
Verde-escuro
ZVEREVA IANA/ SHUTTERSTOCK.COM
Duração: uma aula.
Objetivo: promover uma
vivência na qual se deve
empregar conceitos estudados
em figuras geométricas
planas: características e congruência.
Orientação didática: utilize o
Tangran do material de apoio
e recorte cada peça individualmente.
Explore congruência
entre as figuras da atividade e
as peças do tangram. Oriente
os alunos a montar o quebra-
-cabeça.
Pergunte:
• Quais peças do tangram
são congruentes entre si?
• Que animal lembra a
figura da atividade?
• De quais giros cada forma
necessita para ser disposta
no espaço correto?
• O que você espera encontrar
no final da atividade?
Avaliação: verifique se eles
utilizaram corretamente as
peças do tangram para montar
o quebra-cabeça levando em
consideração as características
das figuras e a congruência.
148
PARA AMPLIAR
Azul
Azul-turquesa
• Que animal você acha que é?
Camelo.
Laranja
Rosa
Verde
Amarelo
1. Os camelos podem ficar longos períodos sem beber água ou sem se alimentar. Durante os
dias mais quentes, os camelos podem ficar cerca de 5 dias sem beber água, mas há relatos de
camelos que passam 6 ou 7 meses sem beber água durante o inverno, pois eles retiram o líquido
das plantas que consomem.
2. Mesmo sem comer ou beber, os camelos podem trotar até 16 horas sem parar, percorrendo
até 140 km por dia. Se tiverem com um bom preparo físico, podem manter esse ritmo por 3 ou
4 dias, percorrendo, então, cerca de 500 km.
158
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
1. Identifique as figuras planas de acordo com os seus atributos:
A – Tem 3 lados.
B – Tem 4 lados, 4 vértices e apenas dois lados paralelos.
C – Tem 4 lados – não todos de mesma medida –, 4 vértices e dois pares de lados paralelos.
D – Tem os 4 lados de medidas iguais, 4 vértices e dois pares de lados paralelos.
E – Não tem lados.
B A D C E
2. A área da superfície e o perímetro de uma parede podem ser medidos de acordo
com a quantidade de azulejos utilizados para revesti-la totalmente. Utilizando a
superfície de um azulejo quadrado como unidade de medida de área e a largura
(ou a altura) do mesmo azulejo como unidade de medida de comprimento,
calcule a área e o perímetro da parede do banheiro, totalmente revestida com
esses azulejos.
PRETTY VECTORS/ SHUTTERSTOCK
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
classifica e compara figuras
planas (triângulo, quadrado,
retângulo, trapézio e paralelogramo)
em relação a seus
lados (quantidade, posições
relativas e comprimento) e
vértices.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante identifica
o resultado de uma
medida mediante da unidade
de medida utilizada. Calcula a
área de uma superfície plana
retangular por contagem de
quadradinhos como unidade
de medida.
Assinale os valores respectivamente de área e perímetro: A
a) 105 e 44 b) 44 e 105 c) 90 e 37 d) 85 e 37
149
159
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante identifica
que o resultado de uma
medida mediante a unidade
de medida utilizada e calcula
a área de uma figura utilizando
unidades de medida diferentes.
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante descreve
por meio de esboços de
trajetos ou utilizando croquis
e maquetes, a movimentação
de pessoas ou de objetos no
espaço, incluindo mudanças
de direção e sentido, com base
em diferentes pontos de referência.
Calcula o perímetro de
uma região retangular.
3. As três figuras estão montadas com as mesmas peças do Tangram. Escreva os
nomes e a quantidade das figuras geométricas que formam esse quebra-cabeça:
5 triângulos, 1 quadrado e 1 paralelogramo.
4. Bernardo vai dar uma volta de bicicleta, contornando o quarteirão de sua casa. Por
medida de segurança, o combinado com seus pais foi que ele deveria permanecer
sempre na mesma calçada. O quarteirão da casa tem formato retangular de 80
metros por 40 metros.
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
Observe o trajeto na imagem e faça o que se pede.
a) Descreva o percurso feito por Bernardo para dar a volta no quarteirão.
b) Qual foi o perímetro percorrido por Bernardo? 240 metros.
150
160
5. Observe a imagem e circule as figuras congruentes:
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante identifica
figuras congruentes,
usando sobreposição e desenhos
em malhas quadriculadas
ou triangulares, incluindo
o uso de tecnologias digitais.
Compara, visualmente ou por
superposição, áreas de faces
de objetos, de figuras planas
ou de desenhos.
6. A horta municipal tem canteiros retangulares com 10 m 3 5 m.
PHIL DARBY/SHUTTERSTOCK
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas contextualizados
envolvendo ideias
de multiplicação e o conceito
de perímetro.
Qual é o perímetro dessa horta e a quantidade de arame necessária para construir
a cerca com 6 voltas de arame? A
a) Perímetro 30 m e 180 m de arame.
b) Perímetro 40 m e 160 m de arame.
c) Perímetro 30 m e 300 m de arame.
d) Perímetro 50 m e 300 m de arame.
151
TABELA DE REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Nº de chamada
Atividade
1
Atividade
2
Atividade
3
Atividade
4
Atividade
5
Atividade
6
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
ENCAMINHAMENTO:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios,
utilize atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do
capítulo, referentes às evidências listadas.
161
CONCLUSÃO DA UNIDADE
Ao final da unidade, com o recurso das atividades de avaliação formativa ao longo do período observado, é possível ao professor
realizar um monitoramento da aprendizagem e dos objetivos pedagógicos trabalhados. Esse acompanhamento permite que
a trajetória de cada estudante, e do grupo, seja descrita por meio de registros que evidenciam a progressão ocorrida, os avanços,
assim como as possibilidades de intervenções para que novas aprendizagens, nas unidades seguintes, ocorram de forma efetiva.
Para esse acompanhamento, uma síntese dos objetivos pedagógicos da unidade é disponibilizada por meio de uma planilha
em que o professor apontará o desempenho de cada estudante. Essa é uma oportunidade de avaliação, não apenas da aprendizagem,
mas do ensino ministrado no período. É um momento privilegiado de reflexão sobre os objetivos alcançados, permitindo
confirmar as ações exitosas ou planejar novas estratégias para retomar os objetivos eventualmente não alcançados a contento.
PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM – CONCLUSÃO DA UNIDADE 3 – 3 O ANO
CAPÍTULOS
Capítulo 1
Multiplicação
OBJETIVOS
Resolver problemas envolvendo multiplicação com números
naturais, utilizando diferentes estratégias de cálculo e registro.
Elaborar problemas envolvendo multiplicação com números naturais
utilizando diferentes estratégias de cálculo.
Associar corretamente os fatos da multiplicação e expressar por
meio de cálculo escrito.
Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3 ...
S P I S P I S P I S P I
Capítulo 2
Grandezas e
Medidas
Utilizar as unidades de medida mais usuais para comprimento,
capacidade e massa.
Realizar cálculos, comparações e estimativas com as medidas de
comprimento, capacidade e massa.
Utilizar a unidade de medida mais adequada e o instrumento de
medida indicado para cada situação.
Capítulo 3
Possibilidades
e gráficos
Identificar as características das figuras geométricas planas, classificá-las
e compará-las de acordo com seus atributos.
Calcular em malhas quadriculadas a área da superfície e o perímetro
de figuras geométricas planas.
Identificar localização e movimentação de pessoas e objetos em
mapas, maquetes e croquis, a partir de diferentes pontos de referência.
Legenda:
S = Satisfatório P = Parcialmente satisfatório
I = Insatisfatório
162
ENCAMINHAMENTO
A tabela de registro de acompanhamento, pautada nos objetivos da unidade, apoia uma avaliação de desempenho geral e
apresentará o que deve ser corrigido, melhorado ou mantido, mas é essencial elaborar planos de ação coerentes com esses pontos
críticos, nos três níveis de análise.
O professor deve estar atento, tanto ao interpretar as planilhas, quanto ao fornecer a devolutiva da avaliação sem causar constrangimentos
ao grupo de alunos. E os alunos devem ser preparados para receber essa devolutiva, de modo que compreendam
que não é um momento de críticas ou punição, mas uma conversa visando seu desenvolvimento.
UNIDADE 4
O primeiro capítulo da unidade apresenta a divisão de números naturais, seus elementos, seus termos, os conceitos de metade,
terça parte, quarta parte, quinta parte e décima parte. As atividades introduzem gradativamente esses conceitos, partindo da ideia
de repartir igualmente as quantidades, as divisões exatas com resto zero, as divisões não exatas com resto diferente de zero, avançando
para a estrutura do algoritmo e a verificação dos resultados pela multiplicação como operação inversa.
Os cálculos envolvidos na divisão requerem o domínio das noções de subtração e multiplicação e o aluno precisa compreender
que essas operações fazem parte dos passos para efetuar a divisão estruturada por seu algoritmo. É possível que alguns alunos
apresentem dificuldades com a divisão de números naturais porque ainda não dominam com segurança as outras operações e
necessitam, por vezes, retomar esses temas para conseguirem efetuar com êxito essa nova operação. Contudo, mais importante
do que a aprendizagem do algoritmo da divisão é a compreensão da aplicabilidade desse conhecimento a situações de seu cotidiano
e serem capazes de reconhecer situações em que podem utilizar diferentes procedimentos de cálculo.
No segundo capítulo, apresentamos os sólidos geométricos (cubo, pirâmide, bloco retangular, esfera, cilindro e cone), as características
que os distinguem e os elementos que os caracterizam (vértice, faces e arestas). Nas atividades propostas, os alunos são
desafiados a relacionar as figuras geométricas espaciais com objetos do mundo físico e a identificar as suas características relacionando
com a planificação das superfícies dessas figuras. Para a realização das atividades em sala de aula, é fundamental que haja
objetos que representem os sólidos geométricos e que possam ser manuseados pelos alunos. De igual modo, é importante que
os sólidos geométricos que o livro do aluno propõe que sejam construídos, o sejam de forma cooperativa, levando em conta que
as habilidades manuais para a execução da tarefa são distintas, mas que todos devem ser estimulados a realizá-la, consolidando
assim a aprendizagem.
Ao final da unidade, no terceiro capítulo, o sistema monetário brasileiro, as moedas e cédulas em uso são trabalhados em
atividades que envolvem a comparação e equivalência de valores monetários, a resolução de problemas que solicitam cálculos
mentais ou operações com o Real e que simulam situações da vida cotidiana.
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS DA UNIDADE
Conteúdos Objetivos pedagógicos Habilidades relacionadas
Divisão
Repartir igualmente
Metade
Terça parte e
quarta parte
Quinta parte e
décima parte
• Resolver problemas envolvendo divisão com
números naturais, utilizando diferentes estratégias de
cálculo e registro.
• Elaborar problemas envolvendo divisão com
números naturais, utilizando diferentes estratégias de
cálculo e registro.
• Efetuar divisões de números naturais com resto zero,
cujos quocientes por 2, 3, 4, 5 ou 10 sejam associados
às noções de metade, terça, quarta, quinta e décima
partes.
(EF03MA08) Resolver e elaborar problemas de divisão
de um número natural por outro (até 10), com resto
zero e com resto diferente de zero, com os significados
de repartição equitativa e de medida, por meio
de estratégias e registros pessoais.
(EF03MA09) Associar o quociente de uma divisão com
resto zero de um número natural por 2, 3, 4, 5 e 10 às
ideias de metade, terça, quarta, quinta e décima partes.
163
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS DA UNIDADE
Conteúdos Objetivos pedagógicos Habilidades relacionadas
Geometria Espacial
Sólidos Geométricos
• Identificar os sólidos geométricos e os elementos
que os compõem, associando-os a objetos do
mundo físico.
• Associar o sólido geométrico à planificação
correspondente.
• Descrever as características de figuras geométricas
espaciais.
(EF03MA13) Associar figuras geométricas espaciais
(cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro e
esfera) a objetos do mundo físico e nomear essas
figuras.
(EF03MA14) Descrever características de algumas
figuras geométricas espaciais (prismas retos, pirâmides,
cilindros, cones), relacionando-as com suas
planificações.
Sistema monetário
Moedas e Cédulas
• Identificar as cédulas e moedas do sistema
monetário brasileiro, fazer comparação e
equivalência entre elas.
• Resolver situações-problema que envolvam
valores monetários em situação de compra ou
venda.
(EF03MA24) Resolver e elaborar problemas que
envolvam a comparação e a equivalência de valores
monetários do sistema brasileiro em situações
de compra, venda e troca.
ASPECTOS IMPORTANTES PARA A ABORDAGEM DOS TEMAS DA UNIDADE
• Os conteúdos desta unidade precisam ser explorados com o auxílio de recursos visuais, materiais
manipuláveis, objetos, Material Dourado, sólidos geométricos, cédulas e moedas de papel, sem valor, e outros
materiais que o professor julgue importante para facilitar a apreensão dos conceitos. O preparo prévio das
aulas e dos recursos são fundamentais nesse contexto.
• Há uma conexão entre os conteúdos da unidade que favorece, não apenas a articulação entre eles, mas com
outras áreas do currículo e com temas contemporâneos transversais, como é o caso do conteúdo sobre o
sistema monetário brasileiro que pode ser trabalhado associado a noções de educação financeira, ética nas
relações comerciais e consumo.
• Explore como um momento privilegiado de discussão e reflexão as atividades propostas na seção Vamos
pensar juntos, favorecendo a oralidade e a interação entre os alunos.
164
CRONOGRAMA SUGESTIVO DA UNIDADE
Conteúdo
Divisão
Repartir igualmente
Termos da divisão
Divisão exata e não exata
Metade, terça parte e quarta parte
Quinta parte, décima parte
Atividade de avaliação formativa
Geometria Espacial
Sólidos Geométricos
Planificação de Sólidos Geométricos
Atividade de avaliação formativa
Sistema Monetário
Moedas e Cédulas
Atividade de avaliação formativa
SEMANAS
1 a semana
2 a semana
3 a semana
4 a semana
4 a semana
5 a semana
6 a semana
6 a semana
7 a semana
8 a semana
165
14
CAPÍTULO 1 • DIVISÃO
• REPARTIR IGUALMENTE
• METADE
• TERÇA PARTE E QUARTA PARTE
• QUINTA PARTE E DÉCIMA PARTE
CAPÍTULO 2 • GEOMETRIA
ESPACIAL
• SÓLIDOS GEOMÉTRICOS
CAPÍTULO 3 • SISTEMA
MONETÁRIO
• MOEDAS E CÉDULAS
166
REPARTIR IGUALMENTE
Clara quer dividir 14 bombons entre seus 7 netos.
Quantos bombons receberá cada neto?
Clara pode usar estas estratégias para fazer a divisão:
1 a ESTRATÉGIA
2 a ESTRATÉGIA
1 DIVISÃO ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Proponha que os alunos resolvam
a situação-problema:
“Um supermercado decidiu
doar 50 cestas básicas para
14 bombons para dividir igualmente entre 7 netos. Para isso, vamos organizar os
bombons em 7 grupos.
Cada grupo terá 2 bombons, ou seja, cada neto receberá 2 bombons.
O símbolo da divisão é este 4 ou este :
14 4 7 5 2
Quantidade de
bombons
Número de netos
Quantidade de
bombons para
cada neto
14 dividido por 7 é igual a 2.
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
Dividendo
Lembre que:
14 7
2 14 2
0
Resto
Divisor
Número de netos Quantidade de bombons
de cada neto
Quociente
7 3 2 5 14
ANDRII_M/ SHUTTERSTOCK.COM
Quantidade de bombons
Nesse capítulo sugerimos investigações para favorecer a descoberta de regras, padrões e construção
de sentido para algoritmos. Essas atividades são importantes mecanismos para o desenvolvimento
de competências essenciais para a vida do aluno, como por exemplo a 2 a_ competência
geral da educação básica:
Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação,
a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e
testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos
conhecimentos das diferentes áreas.
BNCC – Brasil, 2018 p. 9.
153
ANDRII_M/ SHUTTERSTOCK.COM
5 creches.”
Traga para a sala de aula
mini caixas (ou outros objetos
adaptando a situação-
-problema) para representar
a situação e coloque todas
sobre a mesa. Deixe que eles
encontrem meios para fazer
essa distribuição e observe
as estratégias de raciocínio
utilizadas por eles.
Solicite que observem a 1 a .
estratégia proposta no livro,
e peça que eles argumentem
fazendo associações com a
situação das cestas básicas,
em seguida introduza a 2 a .
estratégia solicite que eles
argumentem sobre os valores
e suas posições no algoritmo
da divisão de modo que
possam concluir do mesmo
modo como deve ocorrer a
divisão de 50 por 5.
Apresente a divisão, seus elementos
(dividendo, divisor,
quociente e resto), estrutura
do algoritmo e o movimento
da operação.
Elabore com os alunos um
cartaz com a divisão e seus
termos para afixar no mural
da sala de aula.
Aproveite as perguntas da
seção Vamos pensar juntos
para proporcionar um
momento de atividade em
duplas, peça que todas as
duplas encontrem suas respostas
e em seguida socializem
as estratégias.
167
VAMOS PENSAR JUNTOS
Atividades de 1 a 5
(EF03MA08) Resolver e elaborar
problemas de divisão de
um número natural por outro
(até 10), com resto zero e com
resto diferente de zero, com
os significados de repartição
equitativa e de medida, por
meio de estratégias e registros
pessoais.
• Com quantos bombons ficou cada neto de Clara? 2 bombons.
• Quantos bombons sobraram? Nenhum.
• Se Clara tivesse 21 bombons e os dividisse igualmente entre seus 7 netos, com
quantos cada neto ficaria? 3 bombons.
1. Os 24 alunos do 3 o ano dividiram-se em grupos de 4 alunos para fazer um trabalho
de Língua Portuguesa. Quantas equipes foram formadas?
Resolva o problema usando as duas estratégias.
1 a ESTRATÉGIA 2 a ESTRATÉGIA
24 ÷ 4 = 6
LEMBRE-SE
DA TABUADA
DO 4!
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
A atividade 1 explora o significado
da Repartição equitativa
sugerindo a formação
de grupos com 4 elementos
cada. Sugira aos alunos a resolução
da atividade 1 primeiramente
pelo suporte de imagens,
e em seguida proponha
que tentem realizar o cálculo
estruturado.
A atividade 2 explora o significado
de quantos cabem
em cada grupo. Para facilitar
essa atividade, sugira o uso
de 18 lápis e 3 copos para que
percebam a diferença de significados
e transponham essa
dificuldade. O uso da tabuada
como suporte facilita bastante
o desenvolvimento da divisão.
18 3
2 18 6
0
24 4
2 24 6
2. Laura está brincando de bolinha de gude com seus 2 amigos. Eles querem dividir igualmente
as 18 bolinhas que têm. Quantas bolinhas cada um vai ganhar?
154
1 a ESTRATÉGIA 2 a ESTRATÉGIA
18 ÷ 3 =
0
Cada um ficará com
Foram formadas
6
6
6
equipes.
LEMBRE-SE
DA TABUADA
DO 3!
bolinhas de gude.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Sugestão de vídeo para mostrar como resolver divisões com suporte de imagens ou objetos:
“Aprenda a Divisão” https://youtu.be/a1_OFOABwsA
168
3. Rodolfo é padeiro e precisa distribuir 32 bolinhos em 4 caixas, de modo que cada caixa tenha
a mesma quantidade. Agora responda: Quantos bolinhos ele pode colocar em cada caixa?
32 ÷ 4 = 8
32 4
2 32 8
0
Rodolfo pode colocar
bolinhos em cada caixa.
4. Como uma confeiteira pode distribuir 30 brigadeiros em caixas
com 5 unidades cada? De quantas caixas ela vai precisar?
30 ÷ 5 = 6
30 5
Ela vai precisar de 6 caixas.
2 30 6
0
5. A professora do 3 o ano separou os 35 alunos da classe em 7 grupos iguais para fazer
uma gincana de Matemática.
8
Cada grupo recebeu materiais para realizar as tarefas. Ajude essas crianças a
completarem as atividades da gincana respondendo às perguntas:
a) Quantas crianças ficaram em cada grupo? 5 crianças.
b) Cada grupo recebeu 10 folhas de papel sulfite, 5 canetões e 15 elásticos para
distribuir igualmente entre todos seus integrantes. Escreva o que cada aluno
recebeu. 2 folhas de sulfite, 1 canetão e 3 elásticos.
c) A professora tinha 21 chocalhos para distribuir igualmente entre os grupos da
gincana. Quantos ela entregou para cada grupo? 3 chocalhos.
d) Foram distribuídos igualmente entre os grupos 35 envelopes com perguntas.
Quantos envelopes cada grupo recebeu? 5 envelopes.
LEMBRE-SE
DA TABUADA
DO 5!
155
JIRI HERA/ SHUTTERSTOCK.COM
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
A atividade 3 sugere o preenchimento
das 4 caixas, porém
não é dada quantidade de elementos
de cada caixa. Nesse
caso temos novamente o significado
“quantos cabem em
cada grupo?”
Para facilitar essa atividade,
sugira o uso de 32 lápis e 4
copos para que aos poucos os
alunos criem estratégias pessoais,
enfatize que é importante
saber a tabuada para
alavancar o processo de aprendizagem
da divisão.
A atividade 4 sugere a formação
de grupos com 5 elementos
cada – Repartição
equitativa
A atividade 5 envolve os dois
significados e é ideal que seja
finalizada com uma discussão
sobre os resultados.
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Para que os alunos com dificuldades possam construir o conceito de divisão e seus significados,
proponha uma atividade concreta, dramatize em sala de aula uma situação de distribuição
em partes iguais (divisão) de objetos tampinhas para 6 alunos; 15 balas para 3 alunos; 12 lápis
para 3 alunos etc.
Enfatize detalhes do processo longo da divisão para que os alunos saibam como aparece cada
número na operação. Se julgar necessário, retome as multiplicações por 2, 3, 4, 5, 6 etc. desenvolvidas
ao longo das atividades do livro ou mesmo por meio de jogos que envolvam as multiplicações.
169
Atividades 6 a 10
(EF03MA08) Resolver e elaborar
problemas de divisão de
um número natural por outro
(até 10), com resto zero e com
resto diferente de zero, com
os significados de repartição
equitativa e de medida, por
meio de estratégias e registros
pessoais.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
A atividade 6 é indicada para
a resolução em casa após a
aula que envolveu as atividades
1 a 5.
As atividades 7, 8 e 9 propõem
a prática da divisão por
cálculo mental. Sugerimos
para a realização em classe
após atividades de estudo
da multiplicação enfatizando
a operação inversa, ou em
casa como tarefa, porém
enfatizando a importância
do cálculo mental e estudo
da tabuada.
6. Resolva as operações:
a) 56 8
d) 36 4
g) 42 7
2 56 7
2 36 9
2 42 6
0
0
0
b) 27 9
e) 35 7
h) 9 3
2 27 3
2 35 5
2 9 3
0
0
0
c) 20 2
f ) 35 5
i) 72 9
2 20 10
2 35 7
2 72 8
0
0
0
7. Escreva o divisor.
a) 25 4 5 = 5
d) 72 4 8 = 9
b) 40 4 5 = 8
e) 32 4 8 = 4
c) 49 4 7 = 7
f ) 12 4 4 = 3
8. Resolva e anote o quociente.
a) 10 ÷ 2 = 5
d) 48 ÷ 6 = 8
b) 63 ÷ 9 = 7
e) 16 ÷ 4 = 4
c) 30 ÷ 3 = 10
f ) 18 ÷ 9 = 2
9. Determine o dividendo.
a) 54 ÷ 6 = 9
d) 18 ÷ 2 = 9
b) 81 ÷ 9 = 9
e) 12 ÷ 3 = 4
c) 30 ÷ 5 = 6
f ) 21 ÷ 7 = 3
156
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
JOGO
Utilize dois dados diferentes e uma cartela com possíveis produtos entre as faces dos dados.
Forneça a tabela para os alunos jogarem em duplas ou trios, o jogador lança os dois dados,
multiplica os valores das faces voltadas para cima e marca o produto na sua cartela, o jogador
que termina a cartela mais rápido vence. Há uma variação desse jogo que permite um maior
número de possibilidades alterando o uso dos dados por roletas com os valores desejados,
podendo ser incluídos apenas os valores das tabuadas que se quer enfatizar ou reforçar o estudo.
Sugestão de site com uma grande variedade de jogos: https://atividade.digital/ed/views/
170
10. Complete os espaços em branco e escreva o nome dos elementos da divisão. Observe
o exemplo:
64 8
2 64 8
DIVISÃO EXATA
0
b) dividendo c)
30 6
2 30 5
0
dividendo
divisor
quociente
resto
divisor
quociente
resto
Vânia levou Paulo, Melissa, Gustavo e Laura para brincar na praia. As crianças tinham
o desafio de encontrar as conchinhas mais bonitas. Ao final da brincadeira, verificaram
que tinham encontrado 48 lindas conchinhas e dividiram entre os quatro da seguinte
maneira:
a)
21 3
2 21 7
0
48 6
2 48 8
0
dividendo
divisor
quociente
resto
dividendo
divisor
quociente
resto
Paulo Melissa Gustavo Laura
157
ALFMALER/ SHUTTERSTOCK.COM
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
A atividade 10 é sugerida ao
final desse ciclo pois aborda
nomenclatura e estruturação
da divisão; recomendamos
que seja realizada após um
trabalho bem desenvolvido
com o conceito, para que a
partir desse ponto os alunos
já utilizem a terminologia correta
ao se referirem aos elementos
da divisão.
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Dramatize com a turma a
situação-problema das conchinhas
de modo que se sintam
protagonistas da história.
Proponha que faça exatamente
o que Paulo, Melissa,
Gustavo e Laura tiveram de
fazer.
Ressalte o fato de que não
sobra nenhuma concha e
que o resto da divisão é zero.
Em seguida, proponha as atividades
sobre as divisões com
Material Dourado que seguem
no texto permita que consultem
se necessário.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
MÚSICA
O uso de músicas se tornou muito mais simples com a possiblidade de se utilizar as opções
fornecidas na internet. As dificuldades dos alunos com as tabuadas irão direcionar quais vídeos
serão os mais adequados para cada turma e o professor deve fazer esse filtro. Naturalmente as
tabuadas mais difíceis são as do 7, 8 e 9, por isso sugerimos aqui um vídeo que trabalha especialmente
essas tabuadas e menciona a propriedade comutativa da multiplicação.
Segue link: “Tabuadas do 7, 8, 9 (Maria feat M&M)”: https://youtu.be/HjKZbp6AekE
171
Essa mesma divisão pode ser feita da seguinte maneira: 48 ÷ 4 = 12.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Apresente estas peças de
Material Dourado: 4 barrinhas
(dezena) e 8 cubinhos (unidades)
e solicite que dividam por
4. Após fazerem a separação
em 4 grupos, peça que expliquem
como fizeram e argumentem
fazendo associações
do resultado obtido com as
peças. Utilize como suporte
a atividade resolvida no livro.
Repita o processo com a participação
de outros alunos
para a divisão de 525 por 3,
acompanhe de perto, pois
nesse caso serão necessárias
as trocas de peças.
Apenas intervenha quando
necessário, fale o mínimo,
deixe que eles realizem as
trocas .
Primeiro dividimos as dezenas por 4.
4 dezenas 4 4 = 1 dezena
4 8 4
2 4 1 Lembre-se: 1 3 4 5 4
0
Agora dividimos as unidades por 4.
8 unidades 4 4 = 2 unidades
4 8 4
2 4 12
0 8
2 8
0
E também: 2 3 4 5 8
Quando você divide
um número por
ele mesmo, o quociente
é sempre 1:
4 4 4 5 1
Quando você divide
um número por 1, o
quociente é o próprio
número:
44 1 5 4
Assim, cada criança ficou com 12 conchinhas. Essa é uma divisão exata, pois o
resto é 0 (zero).
Agora observe a divisão de 525 por 3:
Começamos a divisão
pelas centenas, ou seja,
dividimos 5 centenas por 3. Uma
centena em cada grupo e sobram
2 centenas. Depois, reagrupamos
as duas centenas que
sobraram com as dezenas, para
continuarmos a divisão.
5 2 5 3
2 3 1
2
158
PARA AMPLIAR
O USO DO MATERIAL DOURADO
Realizar operações matemáticas com o material dourado torna os processos mais fáceis de serem
entendidos e aceitos, já que se trata de atividades práticas e visuais. O aluno pode se apropriar do
conhecimento manipulando e verificando todas as fases dos vários processos de construção, resultando
assim em uma maneira de assimilar, criticar e criar formas de organizar o seu pensamento, o
que ajuda no desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático. Sabe-se que são várias as possibilidades
de realizar operações com este recurso, porém todas elas pressupõem o entendimento anterior
das representações e das regras de agrupamentos e desagrupamentos.
Alessio da Silva, Material Dourado: Software educativo para o ensino de operações fundamentais
matemáticas. Dissertação de Mestrado em ensino de ciências e Educação Matemática.
p. 63.
Sugestão de site com Material Dourado digital: Laboratório virtual de matemática UNIIJUÍ
www.projetos.unijui.edu.br/matematica/principal/series_iniciais/index.html
172
Temos então: 525 ÷ 3 = 175. Nessa divisão, o resto é zero.
Toda divisão com resto zero é chamada de divisão exata.
VAMOS PENSAR JUNTOS
Agora dividimos 22 dezenas
por 3: ficam 7 dezenas em cada
grupo; reagrupamos a dezena
que sobrou com as 5 unidades e,
depois, continuamos a divisão.
5 2 5 3
2 3 17
2 2
2 2 1
1
Por último, reagrupamos
a dezena que sobrou com as
5 unidades. Assim, temos 15
unidades divididas por 3. São 5
unidades em cada grupo.
5 2 5 3
2 3 175
2 2
2 2 1
1 5
2 1 5
• O que precisa ocorrer para uma divisão ser exata? O resto precisa ser 0 (zero).
• Se dividirmos 144 por 2, essa divisão terá resto zero? Sim.
• Qual é o quociente de 125 ÷ 5? O quociente é 25.
0
159
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Procure direcionar o olhar
do aluno para o cálculo pelo
algoritmo, solicitando que
façam os registros escritos
paralelamente; e solicite que
eles façam explicações sobre
como fazem as trocas das
peças, por exemplo, as duas
centenas não podem ser divididas
por 3, por isso devem
ser agregadas às dezenas e
trocadas por barrinhas formando
22 dezenas.
Trazer sentido para esse algoritmo
é essencial para quebrar
a barreira da dificuldade com
essa operação. Siga o cálculo
até o final com o material dourado,
após o término, convide
outros alunos para fazerem
o mesmo, permitindo que
percebam as trocas como
necessárias e associem ao
algoritmo. Proponha outras
divisões com o uso do material
dourado para solidificar a
construção do conceito associado
ao algoritmo da divisão.
Explore a seção Vamos pensar
juntos retornando ao fato
de que a divisão é exata pois
o resto é zero.
173
Atividades 11 a 14
(EF03MA08) Resolver e elaborar
problemas de divisão de
um número natural por outro
(até 10), com resto zero e com
resto diferente de zero, com
os significados de repartição
equitativa e de medida, por
meio de estratégias e registros
pessoais.
11. A professora Susana distribuiu igua lmente 3 barras e 9 cubinhos do Material Dourado
entre 3 grupos de alunos. Quantos cubinhos cada grupo ganhou?
Resolva o problema e circule as peças do Material Dourado para representar a divisão.
D
U
3 9 3
2 3 1 3
0 9
2 9
0
Cada criança ficou com 13 cubos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
As atividades 11 e 12 proporcionam
uma vivência para os
alunos com as situações propostas
no livro e outras semelhantes
alterando os valores.
Solicite que façam os registros
e em seguida expliquem
como fizeram para desenvolver
a solução, peça que façam
associações dos valores envolvidos
no cálculo com as peças
de Material Dourado.
12. João colheu, em seu pomar, 64 laranjas e distribuiu-as igualmente em 2 cestos. Quantas
ficaram em cada cesto?
Resolva a divisão e circule as peças do Material Dourado para representá-la.
D
U
6 4 2
2 6 3 2
0 4
2 4
0
Cada cesto ficou com
32
laranjas.
Para confirmar se uma divisão exata está correta, basta verificar se:
Quociente 3 Divisor 5 Dividendo
160
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
O uso da linguagem materna na construção de argumentos proporciona também o desenvolvimento
do pensamento. Favorecer o uso da linguagem e produzir argumentos convincentes
é uma das competências específicas de Matemática a serem desenvolvidas nos alunos, assim
as sugestões anteriores são essenciais para o desenvolvimento desta competência:
Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos
convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.
BNCC – Brasil, p. 267.
174
13. Resolva as divisões e faça a verificação do resultado:
a) 84 4 4 5 21
b) 93 4 3 5 31
c) 55 4 5 5 11
D U
D U
D U
8 4 4
9 3 3
5 5 5
2 8 21
2 9 31
2 5 11
0 4
0 3
0 5
2 4
2 3
2 5
0
0
0
Verificação
Verificação
Verificação
21 3 4 5 84
31 3 3 5 93
11 3 5 5 55
14. Observe o exemplo e, depois, resolva as divisões.
1 unidade 1 dezena 1 centena
56 4 4 5 ?
D U
5 6 4
2 4 14
1 6
2 1 6
Resultado
0
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Após as discussões realizadas
nas atividades 11 e 12, sugerimos
uma pausa nas abordagens
coletivas e propomos as
atividades 13 e 14 para prática
a aprofundamento individual.
No momento da realização
dessas atividades, circule pela
sala e observe quais dos alunos
ainda necessitam de material
manipulável e forneça se possível,
outra possibilidade para
os que preferirem incentive o
uso do desenho da representação
do Material Dourado como
opção para facilitar o desenvolvimento
do processo.
A atividade 14 em especial fornece
um modelo de representação
para o aluno que desejar
desenhar, porém é apenas
uma sugestão. O uso do material
manipulável é preferencial,
mas é importante que o aluno
saiba fazer a transposição entre
a representação com o Material
Dourado e a representação do
algoritmo estruturado
Verificação
4 3 14 5 56
161
175
a) 78 4 2 5 39
Atividades 15 e 16
(EF03MA08) Resolver e elaborar
problemas de divisão de
um número natural por outro
(até 10), com resto zero e com
resto diferente de zero, com
os significados de repartição
equitativa e de medida, por
meio de estratégias e registros
pessoais.
Resultado
D U
7 8 2
2 6 39
1 8
2 1 8
0
Verificação
39 3 2 5 78
b) 84 4 3 5 28
Resultado
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
A elaboração de problemas,
atividade 15, promove
um outro viés de raciocínio,
com um maior protagonismo
dado ao aluno. Ao elaborar e
resolver uma situação-problema,
o indivíduo amplia a
compreensão do assunto e
alcança um nível mais elevado
de domínio. Ao aplicar essa
atividade acompanhe as elaborações
dos alunos e solicite
que alguns deles socializem
o problema elaborado e sua
resolução, permitindo que se
expressem diante dos colegas
e promovendo aplausos, esse,
pode ser um momento muito
importante para a motivação
dos estudantes, caso seja bem
aproveitado.
15. Elabore uma situação -problema baseada nesta
imagem e que envolva uma divisão:
162
Resposta pessoal.
D U
8 4 3
2 6 28
2 4
2 2 4
0
Verificação
28 3 3 5 84
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
176
16. Uma escola está organizando diversos passeios:
• Os alunos com quociente 6 vão ao parque aquático.
• Os alunos com quociente 11 vão ao planetário.
• Os alunos com quociente 12 vão ao zoológico.
Alguns alunos ainda não descobriram em qual ônibus irão.
Efetue as divisões para encontrar os quocientes e ligue cada um ao ônibus adequado.
3 6 6 4 2 7 7 2 6
2 2 2
3 6 3
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para a atividade 16 pode ser
promovido o cálculo mental.
Observe que não deixamos
um espaço específico
para a resolução, assim sugerimos
em primeira opção uma
abordagem que privilegie e
incentive o cálculo mental.
Dependendo da dificuldade
da turma, o cálculo manual
também pode ser promovido
como segunda opção.
8 4 7 4 8 4 5 5 5 3 0 5 7 7 7
163
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Dê tempo para a resolução da atividade e observe a fluidez do cálculo mental e verifique se
há necessidade de retomar o conceito e reforçar pontos de dificuldade observados. No caso
da divisão, a importância do conhecimento da multiplicação como suporte é um fator muitas
vezes observado como foco da dificuldade, caso isso ocorra promova momentos de reforço das
tabuadas com músicas e atividades complementares. Uma sugestão é promover uma “Batalha
da multiplicação” em que os alunos, em grupos, precisam resolver algumas operações de multiplicação,
competindo entre si.
177
Atividades 17 e 18
(EF03MA08) Resolver e elaborar
problemas de divisão de
um número natural por outro
(até 10), com resto zero e com
resto diferente de zero, com
os significados de repartição
equitativa e de medida, por
meio de estratégias e registros
pessoais.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
A atividade 17 é sugerida em
associação com o Material
Dourado, na sua utilização
concreta ou pela representação
desenhada. Peça que
utilizem o Material Dourado
em caso de dificuldades em
interpretar o que deve ser
feito, evite dar explicações
teóricas falando muito no
algoritmo, procure sempre
associar o material dourado
ao processo.
Nessa atividade introduzimos
a ideia de verificação por meio
da operação inversa, reforce
que essa é uma das maneiras
de verificar a resposta .
O desenho sugerido é apenas
uma representação do
Material Dourado, e fornecida
a resposta para o professor
para facilitar a visualização do
processo da divisão.
Ao representar a divisão com
o MD antes do algoritmo ou
durante o registro, há a possibilidade
de associações do
pensamento que geram cada
vez mais significado ao processo
e ao algoritmo. Sugerimos
esse uso constante
devido à grande dificuldade
observada nessa operação,
porém apenas enquanto seu
uso for necessário.
17. Observe o exemplo e resolva os problemas, usando como recurso o Material Dourado:
164
548 ÷ 4 = ?
Resultado
C D U
5 4 8 4
2 4 137
1 4
2 1 2
0 2 8
2 2 8
a) Comprei um forninho elétrico por R$ 762,00 e pagarei em 6 parcelas iguais. Qual
será o valor de cada parcela? 762 ÷ 6 = 127
Resultado
Verificação
0
137 3 4 5 548
Verificação
C D U
7 6 2 6
2 6 127
1 6
2 1 2
4 2
2 4 2
0
127 3 6 5 762
178
b) Tenho uma carga de 496 kg de feijão para entregar em dois mercados. Quantos quilogramas
vou entregar para cada mercado se eles vão receber a mesma quantidade?
496 ÷ 2 = 248
Resultado
C D U
4 9 6 2
2 4 248
0 9
2 8
1 6
2 1 6
0
Verificação
248 3 2 5 496
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
A atividade 18 é sugerida
como tarefa de casa. Para a
correção dessa atividade convide
os alunos para participar
e contarem como fizeram
para resolver cada problema.
Questione também detalhes
sobre o cálculo de verificação.
18. Resolva as divisões e faça a verificação dos resultados.
a) 684 ÷ 6 = 114
c) 840 ÷ 5 = 168
Verificação: 114 3 6 = 684
6 8 4 6
2 6 114
0 8
2 6
2 4
2 2 4
0
Verificação: 168 3 5 = 840
8 4 0 5
2 5 168
3 4
2 3 0
4 0
2 4 0
0
b) 752 ÷ 2 = 376
Verificação: 376 3 2 = 752
7 5 2 2
2 6 376
1 5
2 1 4
1 2
2 1 2
0
d) 928 ÷ 4 = 232
Verificação: 232 3 4 = 928
9 2 8 4
2 8 232
1 2
2 1 2
0 8
2 8
0
165
179
Atividades 19 e 20
(EF03MA08) Resolver e elaborar
problemas de divisão de um
número natural por outro (até
10), com resto zero e com resto
diferente de zero, com os significados
de repartição equitativa
e de medida, por meio de
estratégias e registros pessoais.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
A atividade 19 envolve uma
resolução de problema associada
ao tema de reciclagem.
Promova uma conversa em que
possam discutir os resultados
e fazer a atividade em grupos
confrontando os resultados e
avaliando estratégias diferentes
de resolução.
Pergunte aos alunos como
ocorre a separação de lixo reciclável
nas suas casas e comente
sobre a importância de reciclar
o lixo para a cuidar do nosso
planeta.
A atividade 20 é sugerida para
trabalhar individualmente ou
em casa, porém a sua retomada
e discussão são importantes
para que os alunos que tiverem
dificuldades para resolver
a questão possam esgotar o
esclarecimento de suas dúvidas
antes que se dê a continuidade
do estudo da divisão.
Resposta: pintar a primeira lixeira de verde, a segunda de vermelho e a terceira lixeira de azul.
19. Devemos separar o lixo para reciclá-lo. Juliana e Cláudio não sabem em qual lixeira
colocar, pois nelas nada está escrito.
Ajude-os a encontrar as lixeiras adequadas para cada objeto pintando de verde as que receberão
vidro, de azul as que receberão papel e de vermelho as que receberão plástico.
Cada objeto tem uma operação a ser realizada, e os resultados estão nas lixeiras.
20. Vítor fez 9 anos e ganhou dinheiro de presente dos seus familiares. Ele ganhou um total de
R$ 450,00. Ajude Vítor a fazer a separação do seu dinheiro conforme o que ele deseja.
a) Ele vai guardar uma de três partes do seu dinheiro. Quantos reais vão sobrar?
166
810 ÷ 3 = 270
R$ 300,00
b) Ele quer gastar o dinheiro que sobrar com 4 coisas. Quanto ele pode gastar igualmente
em cada uma delas? R$ 75,00
c) Vítor deu prioridades às suas compras:
• 1 o – fazer o lanche;
• 2 o – comprar o tênis;
• 3 o – comprar o skate;
• 4 o – ir ao cinema.
Ele gastou com seu lanche R$ 20,00 e com o tênis R$ 89,00. Quanto sobrou para o
skate e para o cinema?
R$ 191,00
d) Vitor pagou R$ 128,00 pelo skate. Quanto sobrou para o cinema?
R$ 63,00
111
181
167
724 ÷ 4 = 181
113
446
270
756 ÷ 6 = 126 565 ÷ 5 = 113 334 ÷ 2 = 167 968 ÷ 8 = 121
892 ÷ 2 = 446
227
126
121
777 ÷ 7 = 111
681 ÷ 3 =227
SABELSKAYA/ SHUTTERSTOCK.COM
PARA AMPLIAR
A reciclagem é o processo de reaproveitamento do lixo descartado, dando origem a um novo produto ou a uma nova matéria-prima
com o objetivo de diminuir a produção de rejeitos e o seu acúmulo na natureza, reduzindo o impacto ambiental. Pratica-se, então, um
conjunto de técnicas e procedimentos que vão desde a separação do lixo por material até a sua transformação final em outro produto.
Apesar de não ser a única medida a ser realizada para a diminuição do lixo produzido pela sociedade, a reciclagem possui um importante
papel, uma vez que, além de reduzir a quantidade de rejeitos, também diminui a procura por novas matérias-primas. Dessa forma, quanto
mais se recicla, mais se reaproveita e, consequentemente, menor é a necessidade de extrair novos materiais da natureza.
Soma-se aos benefícios da redução do lixo e desoneração dos recursos naturais o fato de o processo de reciclagem ajudar a movimentar a
economia, pois empresas especializadas nesse processo passam a atuar, gerando, inclusive, mais emprego e renda. Um exemplo também
é a formação de cooperativas de reciclagem, como a dos catadores de papel, que, embora trabalhem quase sempre em regime informal
de trabalho, conseguem adquirir uma renda para sustentar suas famílias.
Leia o texto na íntegra no site:
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/reciclagem.htm
180
DIVISÃO NÃO EXATA
Quando o resto de uma divisão não é zero, dizemos que ela não é exata, ou seja,
pode sobrar resto. Observe um exemplo:
76 ÷ 3 = 25 e resto 1
Resto
Faremos o mesmo processo de divisão que utilizamos
anteriormente.
Primeiro, dividimos as 7 dezenas por 3 (são 2 dezenas
em cada grupo) e reagrupamos a dezena que
sobrou com as unidades.
7 6 3
2 6 2
1
Após reagrupar a dezena com as unidades, teremos
16 unidades para serem divididas por 3. São 5
unidades em cada grupo e sobra uma unidade.
Como 1 é menor do que 3, ele sobra como resto
da divisão.
7 6 3
2 6 2 5
1 6
2 1 5
1 Resto
Verificação:
O quociente multiplicado pelo divisor e adicionado ao resto dá o dividendo:
25 3 3 = 75
Adicionando o 1 que tínhamos como resto: 75 + 1 = 76.
Concluímos que para 76 ÷ 3, o quociente é 25 e o resto é 1.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
JOGOS ON-LINE
Neste link são propostos jogos de divisão que também servem como práticas de cálculo mental.
Utilize sempre que possível, a tecnologia é um mecanismo de resposta rápida para o aluno
e pode auxiliar muito no processo de aceleração do desenvolvimento dos alunos.
https://phet.colorado.edu/sims/html/arithmetic/latest/arithmetic_pt_BR.html
167
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Com a turma dividida em grupos
colaborativos, proponha
a resolução da situação-problema.
Não comente antecipadamente
que será trabalhada
a divisão não exata. Permita
que os alunos percebam a
diferença entre esse tipo de
divisão e o outro estudado
anteriormente.
Promova a resolução da situação-problema:
“Um posto de coleta de alumínio
vai separar em três caixas,
76 latinhas de refrigerante
coletadas em um dia. Quantas
latinhas serão colocadas
em cada caixa?”
Forneça Material Dourado
para o desenvolvimento da
atividade e aguarde os desdobramentos
sem interferir.
Peça que os grupos relatem o
que observaram de diferente
nessa atividade.
Estruture o cálculo na lousa e
apresente o nome desse tipo
de divisão ressaltando que o
resto faz parte do contexto
do resultado e que deve ser
incorporado na verificação do
cálculo. Aponte para a página
do livro onde está estruturado
esse cálculo e verificação, peça
que grifem o que considerarem
mais importante.
181
Com números maiores isso também pode acontecer. Observe:
327 ÷ 2 = 163 e resto 1
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Dê sequência na aula fornecendo
Material Dourado para
as outras propostas de divisão
e acompanhe para verificar se
os alunos fazem o movimento
correto nas trocas de peças para
chegarem ao resultado correto
usando o material de manipulação
e ao mesmo tempo
fazendo as associações com
o algoritmo. Proponha outros
valores para treino caso julgue
necessário.
Utilize os questionamentos
da seção Vamos pensar juntos
e amplie a discussão com
outros valores.
Questione se o resto de uma
divisão por 3 pode ser qualquer
número ou há algum tipo de
padrão que determina os restos
possíveis. Deixe que os alunos
esgotem suas argumentações
para depois propor uma investigação
sobre o assunto.
Resto
Verificação:
O quociente multiplicado pelo divisor e adicionado ao resto dá o dividendo:
163 3 2 5 326
Adicionando o 1 que tínhamos como resto: 326 1 1 5 327.
Assim, a resposta para 327 4 2 é 163 com resto 1.
Quando o resto da divisão não é zero, dizemos que a divisão não é exata.
VAMOS PENSAR JUNTOS
Começamos a divisão pelas centenas, ou
seja, dividimos 3 centenas por 2 (fica uma centena
em cada grupo) e reagrupamos a centena que
não foi dividida com as dezenas, para continuarmos
a divisão.
3 2 7 2
2 2 1
Agora, dividimos as 12 dezenas por 2, o que resulta
em 6 dezenas; e, depois, dividimos as 7 unidades.
3 2 7 2
2 2 16
1 2
2 1 2
0
• A divisão de 73 por 3 é exata? Não, pois o resto é 1.
• Se dividirmos 45 por 2, qual será o resto dessa divisão? O resto será 1.
• O resto da divisão de um número por 3 é 2, e o quociente dessa divisão é 5. Que
número estava sendo dividido? É o 17, pois: (quociente 3 divisor) 1 resto 5
dividendo, então (5 3 3) 1 2 5 17.
1
3 2 7 2
2 2 163
1 2
2 1 2
0 7
2 6
1
168
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
PROPOSTA DE INVESTIGAÇÃO ENVOLVENDO O ESTUDO DO RESTO DA DIVISÃO
Com os alunos organizados em grupos proponha, que realizem dez divisões por 2 para observarem
o resto e buscarem um padrão. Em seguida proponha que realizem 10 divisões por 3. Amplie
se possível para outros divisores, como o 4, 5 etc. Durante o processo investigativo circule pela
sala e observe se os grupos encontram o padrão para a interpretação dos restos, caso observe
grupos que não se encaminham sozinhos para uma ideia conclusiva, dê alguns toques como
por exemplo, ao dividir por 3 podemos ter um resto 4? Apenas induza a conclusão. O fato de
descobrir sozinho e modelar um padrão para os restos é essencial para que construam o senso
de estimativa tanto do resultado quanto do resto, esse processo favorece a compreensão do
resto no contexto da divisão e a redução dos erros futuros.
182
21. Resolva as divisões usando as representações do Material Dourado. Observe o exemplo:
679 ÷ 5 = ?
Resultado
6 7 9 5
2 5 135
1 7
2 1 5
0 2 9
2 2 5
Atividade 21
(EF03MA08) Resolver e elaborar
problemas de divisão de
um número natural por outro
(até 10), com resto zero e com
resto diferente de zero, com
os significados de repartição
equitativa e de medida, por
meio de estratégias e registros
pessoais.
0 4
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
a) 731 ÷ 3 = 243 e resto 2
Resultado
Verificação
135 3 5 5 675
675 1 4 5 679
7 3 1 3
2 6 243
1 3
2 1 2
1 1
2 9
2 Resto
Na atividade 21, os alunos
deverão observar a sobra do
resto e incorporá-la na verificação
do resultado, utilizando
o Material Dourado.
O desenho da representação
é sugerido, porém deve
ser utilizado de acordo com
a necessidade do aluno, não
sendo obrigatório. A resposta
é desenhada para auxiliar o
professor a visualizar rapidamente
o movimento correto
com as peças e direcionar o
trabalho com esse material.
Verificação
243 3 3 = 729
729 + 2 = 731
169
PARA AMPLIAR
É interessante verificar como funciona o método da divisão por estimativas, também conhecido
como método americano. Segundo esse método, o aluno realiza a divisão estimando sempre
o quanto cabe o divisor dentro do dividendo e assim vai eliminando as partes que podem ser
divididas por uma estimativa. Nesse método, que é tão eficaz quanto o método convencional,
o aluno exerce um protagonismo diferente na realização de um cálculo. Sugerimos sua apresentação
caso haja espaço para ampliar as possibilidades tanto para alunos que apresentem
muitas dificuldades, quanto para trabalhar também a estimativa em um raciocínio diferenciado.
Para conhecer melhor o método sugerimos os vídeos, que servirão como tutoriais para os professores
e como vídeoaulas para os alunos.
“Algoritmo Americano da Divisão: Um outro jeito de dividir”
https://youtu.be/u7sEArq6f6I
https://youtu.be/AA_LAOdpq4Q
https://youtu.be/xI4Yiz-jOYw
183
b) 457 ÷ 4 = 114 e resto 1
Resultado
Atividades 22 a 24
(EF03MA08) Resolver e elaborar
problemas de divisão de
um número natural por outro
(até 10), com resto zero e com
resto diferente de zero, com
os significados de repartição
equitativa e de medida, por
meio de estratégias e registros
pessoais.
4 5 7 4
2 4 114
0 5
2 4
1 7
2 1 6
1 Resto
Verificação
114 3 4 = 456
456 + 1 = 457
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Trabalhar com a calculadora
é interessante quando a proposta
envolve raciocínio associado
ao cálculo. Na atividade
22, o aluno é desafiado a buscar
solução para uma divisão
porém utilizando todas
as teclas e excluindo justamente
a tecla específica dessa
operação.
Essa proposta promove a associação
das ideias de divisão
com fatos da adição, subtração
e multiplicação. É importante
abordar um mesmo
tema por caminhos diferentes
1: para ampliar o alcance da
Resposta sugestiva
900 = 100 x 8 + 10 compreensão x 8 + 2 x 8 + 4 e desenvolvimento
+ 16 + 4de raciocínio.
900 = 800 + 80
Dividindo mentalmente cada parcela por 8,
temos:
100 + 10 + 2 = 112 Sugerimos duas maneiras para
+ 4 de resto resolver a atividade 22: por
subtrações sucessivas e por
Resposta sugestiva 2:
decomposição do número
900 – 800 – 80 – 16 – 4 = 0
Em 800, cabem e 100 divisões "oitos"; em por 80, etapas. cabem Porém
10 "oitos"; em 16, os cabem estudantes 2 "oitos" podem e sobram ainda
4 unidades. encontrar outros meios. Acompanhe
trabalhe de perto com e as valide ten-
os
A ideia é que o aluno
tativas, questionando quanto cabe?
esforços deles sempre incentivando
100 + e 10 aproveitando + 2 = 112; os pas-
A composição do quociente será dada pela
adição dos valores
o resto da divisão sos é 4, corretos pois o 8 para não cabe engajá-los nenhuma
vez no 4. na busca de soluções.
Nesse caso dê a eles apenas
a calculadora, não forneça
Material Dourado.
22. A calculadora de Pedro está com a tecla de divisão quebrada; ajude-o a determinar o
quociente e o resto da divisão de 900 por 8, com essa calculadora, utilizando diferentes
estratégias. Resposta pessoal.
23. Douglas e seus amigos fizeram
uma campanha durante
a pandemia de 2020 e arrecadaram
alguns itens a fim
de distribuir para pessoas
necessitadas de uma comunidade
que fica próxima de
onde moram.
170
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
Atividades investigativas promovem o desenvolvimento do estudante proposto na 3 a_ competência
específica de Matemática proposta na BNCC.
Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática
(Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento, sentindo
segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos,
desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções.
BNCC – Brasil pág. 267
MARCELLO S./ M10
184
a) As crianças arrecadaram 9 pacotes com 10 garrafas de água cada um e mais 6 unidades
de garrafas soltas, todas de mesma capacidade, e distribuíram igualmente
para 4 famílias indígenas da comunidade. Quantas garrafas de água cada família
recebeu? 24 garrafas.
9 6 4
2 8 2 4
1 6
2 1 6
0
b) Eles arrecadaram 74 kg de alimentos e conseguiram montar quatro cestas básicas.
As cestas básicas ficaram todas com a mesma quantidade de alimentos? Converse
com um colega e verifique como Douglas e seus amigos podem fazer a distribuição
desses alimentos.
7 4 4
2 4 1 8
3 4
2 3 2
2
Como a divisão não é exata, as cestas básicas terão quantidades
diferentes ou haverá uma sobra de 2 quilogramas de
alimentos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
As atividades 23 e 24 são
indicadas para realização nos
grupos em continuidade às
propostas de atividade anteriores,
ou com tarefa de casa
seguida da correção em forma
de debate, com a socialização
dos resultados e esquemas
de resolução.
24. Resolva as divisões e verifique se os resultados estão corretos:
a) 425 ÷ 2 = 212 e resto 1 c) 386 ÷ 3 = 128 e resto 2
4 2 5 2
2 4 212
0 2
2 2
0 5
2 4
1 Resto
3 8 6 3
2 3 128
0 8
2 6
2 6
2 2 4
2 Resto
Verificação:
212 3 2 = 424
424 + 1 = 425
Verificação:
128 3 3 = 384
384 + 2 = 386
171
PARA AMPLIAR
Competência e concepção
“Ao descrever-se e analisar-se os avanços e as conquistas do aluno no seu processo de aprendizagem e desenvolvimento é preciso considerar
as duas ferramentas essenciais que, juntas, formam as faces de uma mesma moeda: a competência e a concepção.
Existe uma clara interrelação entre as ideias de concepção e competência, sendo que elas perpassam pela ideia de situação. O professor
e pesquisador Gérard Vergnaud aponta que a competência pode ser entendida, em geral como uma forma operatória do conhecimento
que permite ao sujeito agir e atingir determinado objetivo, ser bem sucedido, em uma dada situação (SARMUÇAY E VERGNAUD, 2000). Se
por um lado a competência refere-se à capacidade de mobilizar concepções para se obter êxito em certas situações; por outro, as concepções
evoluem à medida que os alunos enfrentam novas situações. A competência é diagnosticada, portanto, pela ação do aluno diante
das situações (no caso a resolução de problemas)”.
Repensando multiplicação e divisão: contribuições da teoria dos campos conceituais/ Verônica Gitirana... [et al.]- 1 ed. São
Paulo: PROEM, 2014. P.16
185
26. Tatiana e Lucas estão investigando quais destes números são divisíveis por 3, ou seja,
deixam resto zero (divisão exata) quando divididos por 3.
Atividade 25
(EF03MA08) Resolver e elaborar
problemas de divisão de
um número natural por outro
(até 10), com resto zero e com
resto diferente de zero, com
os significados de repartição
equitativa e de medida, por
meio de estratégias e registros
pessoais.
15 20 9 13 10 12 3 18
Número
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
A atividade 25 é uma proposta
de verificação dos
números divisíveis por 3,
porém, associada ao contexto
do fluxograma, que é
um esquema de organização
e sequenciamento do
pensamento.
Solicite a observação da
sequência proposta no fluxograma
e comente que esta
é uma maneira de iniciar um
programa de computador, que
testa se um número é ou não
divisível por 3.
Peça que os alunos testem
cada valor proposto na atividade
para que verifiquem
que há um processo padrão
ao qual podem recorrer sempre
que precisarem testar a
divisibilidade de um número
por outro.
Solicite que respondam às
questões da atividade e socializem
as respostas fazendo
conferências e justificativas
dos resultados encontrados.
Divida por 3.
O resto é zero?
Utilizando o fluxograma, ajude-os a identificar e separar quais desses números são
divisíveis por 3 e quais não são e responda:
a) Quais números resultaram em uma divisão por 3 exata?
3, 9, 12, 15 e 18.
b) Quais números resultaram em uma divisão por 3 não exata?
20, 13 e 10.
SIM
Divisão exata
NÃO
Divisão não exata
c) Converse com seus colegas: por que 13 não é divisível por 3 e 12 é divisível por 3?
Resposta sugestiva. O número 13 tem resto 1 (diferente de 0) na divisão por 3 e o 12 tem resto 0
na divisão por 3.
172
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
A BNCC apresenta a necessidade de abordar os conteúdos em diversos contextos de maneira
que o raciocínio esteja em constante desenvolvimento. O uso de fluxogramas para organizar
sequências de ações na resolução de um problema é um meio de associar ao conteúdo de divisão
a uma abordagem de pensamento computacional, aproximando o aluno dessa linguagem
e ao mesmo tempo proporcionando a aplicação de uma ideia desenvolvida na resolução de
uma situação diferenciada. Competência específica de Matemática 6:
Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações imaginadas, não diretamente
relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar suas respostas e sintetizar conclusões,
utilizando diferentes registros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito
na língua materna e outras linguagens para descrever algoritmos, como fluxogramas, e dados).
BNCC – Brasil, p. 267
FIM
186
METADE
Catarina pintou a metade de cada uma das figuras. Veja como ficaram:
Quando dividimos algo ao meio, dizemos que cada uma das partes é a metade.
Além da metade de figuras, também podemos determinar a metade de quantidades.
Para calcular o valor da metade de qualquer número, precisamos dividir esse número
por 2.
Por exemplo, Laura tem 48 livros; Beatriz tem a metade dessa quantidade. Assim:
48 ÷ 2 = 24
A metade de 48 é 24, então Beatriz tem 24 livros.
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Como você faria para calcular a quantidade de livros que Beatriz tem? Compare
sua resposta com a de seus colegas. Resposta pessoal.
• Se Catarina tivesse 60 livros e Laura, a metade dessa quantidade, quantos livros
ela teria? 30 livros.
1. Tatiana começou a ler um livro com 64 páginas em uma terça-feira.
• Logo no primeiro dia, ela leu 16 páginas do livro.
• Na quarta-feira, ela leu a metade do número de páginas do livro..
• Na quinta-feira, não pôde ler.
• Na sexta-feira, ela leu metade das páginas que tinha lido na terça-feira.
Quantas páginas teve de ler no domingo para terminar a leitura do seu livro nesse dia?
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Leve para a sala de aula
objetos que possam
ser repartidos
(frutas, papel, caixas com objetos
e material dourado etc.).
Desafie a turma a dividir
esses objetos na metade.
Solicite a participação dos
alunos e peça que expliquem
qual a relação do conceito de
metade com a divisão. Os alunos
deverão concluir que o
conceito de metade envolve
um inteiro separado em duas
partes iguais e ao resultado
da divisão exata por 2.
Explore a seção Vamos pensar
juntos utilizando a proposta
da divisão dos livros
de Beatriz.
Atividade 1
(EF03MA09) Associar o quociente
de uma divisão com
resto zero de um número
natural por 2, 3, 4, 5 e 10 às
ideias de metade, terça, quarta,
quinta e décima partes.
8 páginas.
PARA AMPLIAR
A importância do referencial de "metade" e o desenvolvimento do conceito de proporção
“O artigo versa sobre a importância do referencial de "metade" na compreensão inicial da criança
sobre proporções. O desempenho de crianças é analisado em diversas investigações documentadas
na literatura, revelando que o referencial de "metade" tem sido estratégia frequente em julgamentos
sobre proporção. Tal fato, entretanto, tem passado desapercebido pela maioria dos pesquisadores
e só recentemente é que este tópico tem sido explorado (Spinillo, 1987, 1990; Spinillo & Bryant,
1989,1990,1991). O uso dos limites de "metade" como estratégia para determinar as similaridades e
dissimilaridades estruturais entre razões é ainda relacionado ao uso de códigos relativos e aos resultados
encontrados em estudos na área de categorias perceptuais.”
173
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Solicite que os alunos trabalhem
a atividade 1 em duplas,
logo após a discussão realizada
sobre metade e em seguida já
façam a socialização dos resultados.
Na sequência aplique
as atividade 2 a 4 para compor
a aula.
SPINILLO, Alina Galvão; A importância do referencial de "metade" e o desenvolvimento do
conceito de proporção. Universidade Federal de Pernambuco.
187
Atividades 2 a 5
(EF03MA09) Associar o
quociente de uma divisão
com resto zero de um número
natural por 2, 3, 4, 5
e 10 às ideias de metade,
terça, quarta, quinta e décima
partes.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Continue com os alunos
organizados em dupla e
solicite que sejam realizadas
as atividades 2 a 4. Em
seguida dê tempo para a
socialização das respostas
e discussão sobre pontos
de dificuldade.
Solicite que expliquem como
encontraram o padrão da
sequência na atividade 3.
Incentive os alunos a realizar
a atividade 4 por meio
de cálculo mental e depois
confiram as repostas entre os
colegas e com a calculadora.
2. Júlio e Carlos participaram de uma partida de futebol. Júlio foi o artilheiro do time azul,
marcando 6 gols, e Carlos marcou a metade da quantidade de gols feitos por Júlio.
a) Quantos gols Carlos marcou? 3 gols.
b) O time venceu o jogo apenas com os gols de Carlos e Júlio. Quantos gols o time
azul fez? 9 gols.
3. Descubra a regra da sequência e complete com os valores corretos:
64 32 16 8 4 2 1
4. Ligue cada número à sua metade e preencha os espaços em branco escrevendo a
divisão correspondente. Observe o exemplo:
40
32
14
8
4
9
20
7
8 4 2 5 4
18 4 2 5 9
40 4 2 5 20
14 4 2 5 7
VICTOR B./ M10
72
16
32 4 2 5 16
18
36
72 4 2 5 36
174
188
5. Observe a sequência de imagens:
VICTOR B./ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Promova um momento de
atividade individual onde os
alunos irão produzir o texto
sugerido na atividade 5.
Ressalte que a quantidade
de peixinhos nos aquários
é importante e que a palavra
metade deve aparecer
na história.
Ao final desse momento peça
leiam o texto produzido e
incentive os aplausos.
Agora, escreva um texto contando os acontecimentos acima.
Resposta pessoal.
175
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
JOGO
Cubra a metade
Para realizar o jogo separe os alunos em duplas e peça que preparem o dado com formato de
icosaedro e o tabuleiro com os valores que são as metades dos valores do dado. Cada um na
sua vez faz o lançamento do dado e cobre a metade do número que for sorteado pela face que
ficar apoiada sobre a mesa. Ganha que cobrir todo o tabuleiro primeiro. Esse jogo desenvolve
o cálculo mental e a ideia de metade.
Material necessário: 1 tabuleiro para cada jogador e um dado em formato de icosaedro para
dupla ou uma roleta com os mesmos valores do dado. Se for possível pode ser usado um site
com roleta virtual editável. https://matematicadivertida.com/recursos-pedagogicos-virtuais/
189
TERÇA PARTE E QUARTA PARTE
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Desafie a turma a calcular e
repartir a quantidade de objetos
por 3 e por 4, em grupos de
2 ou 3 alunos, para identificar
quanto representa a terça e a
quarta parte de uma figura ou
de uma quantidade.
Dramatize situações com objetos
(bolinhas de gude, tampinhas
etc.).
Explique o que é, e como é
calculada a terça parte de uma
quantidade (uma parte de 3) e
a quarta parte (uma parte de 4).
O quadrado foi dividido em três partes iguais. Cada uma das partes é a terça parte
do quadrado. Já o círculo foi dividido em quatro partes iguais. Cada uma dessas partes é
a quarta parte do círculo.
Assim como determinamos a terça parte e a quarta parte das figuras geométricas,
também podemos obter a terça parte e a quarta parte de quantidades.
Observe a situação:
Edna fez 90 bolinhos de chocolate para vender e vai separá-los da seguinte maneira:
• A terça parte da quantidade total dos bolinhos será enviada para a lanchonete de
um senhor chamado Adilson.
• A quarta parte do que sobrou será enviada para a cantina de Luzia.
• O restante será vendido no mercadinho de Francisco.
A terça parte de 90 bolinhos será colocada em uma caixa. Calcular a terça parte de
uma quantidade é dividi-la por 3.
Então: 90 ÷ 3 = 30. Assim, serão levados para a lanchonete de Adilson 30 bolinhos.
EARLY SPRING/ SHUTTERSTOCK.COM
Sobraram 60 bolinhos. Desses 60, a quarta parte vai para a cantina da Luzia. Calcular
a quarta parte de uma quantidade é dividi-la por 4.
Então: 60 ÷ 4 = 15, portanto serão enviados 15 bolinhos para Luzia.
176
SUGESTÃO DE LEITURA
Livro: Tocaram a campainha de Pat Hutchins com a tradução de Ana Maria Machado – Ed
Moderna, 2007.
Apresenta uma história que é um belo pretexto para trabalhar o tema da divisão do todo e as
partes, quando se trata de um todo que é uma quantidade. O livro trabalha com uma situação em
que uma quantidade de biscoitos será dividida entre duas crianças, quando tocam a campainha
e chegam outras crianças. A partir dessa leitura temos possibilidades de trabalhar o contexto de
metade, terça parte, quarta parte, até a décima parte, de maneira contextualizada e divertida.
190
O restante dos bolinhos, que são 45 de acordo com Edna, será enviado para o mercadinho
de Francisco.
A terça parte é obtida pela divisão da quantidade de elementos em 3 partes iguais.
Terça parte
3
Terça parte
3
A terça parte de 9 é 3.
Terça parte
3
9 beterrabas
A quarta parte é obtida pela divisão da quantidade de elementos em 4 partes iguais.
Quarta parte
2
Quarta parte
2
Quarta parte
2
Quarta parte
2
8 tomates
SHUTTERSTOCK.COM SHUTTERSTOCK.COM
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Solicite a organização em
duplas ou trios colocando
mais desafios envolvendo a
terça parte e quarta parte,
semelhantes aos do texto.
Utilize as perguntas da seção
Vamos pensar juntos para
fomentar uma discussão sobre
metade, terça parte e quarta
parte, utilize situações que
favorecem um pensamento
inverso.
Exemplo: a metade de um
número é 20 que número
é esse?
Procure também associar valores
monetários ao cálculo de
metade. Exemplo: qual cédula
do real representa a metade
de 100 reais?
A quarta parte de 8 é 2.
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Se dos 90 bolinhos Edna tivesse vendido a metade para um restaurante
e a terça parte dos que sobraram para uma doceria, com quantos ela ficaria? 30 bolinhos.
• Qual é a terça parte de 12? É 4, pois 12 dividido por 3 é 4.
• Qual é a quarta parte de 20? É 5, pois 20 dividido por 4 é 5.
177
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
GINCANA
Realize uma gincana onde os grupos são posicionados no fundo da sala com o objetivo de
chegarem à frente. Os integrantes resolvem uma pergunta, conta ou problema, feita pelo (a)
professor(a) envolvendo o cálculo de metade, terça parte, quarta parte, em um tempo determinado.
Em uma folha, cada grupo deve escrever sua resposta, dobrá-la e levantar o papel até
que todos terminem. Em seguida são reveladas as respostas, todos os grupos que acertarem
ganham 1 ponto e avançam um passo em direção à frente da sala.
191
Atividades 1 a 4
(EF03MA09) Associar o
quociente de uma divisão
com resto zero de um número
natural por 2, 3, 4, 5
e 10 às ideias de metade,
terça, quarta, quinta e décima
partes.
1. Catarina, Beatriz e Laura fizeram um piquenique. Beatriz
levou 6 peras e repartiu essa quantidade igualmente
entre ela e as amigas.
a) Ligue cada menina à quantidade de peras que
ganhou.
ARTE/ M10
NOTIONPIC/ SHUTTERSTOCK.COM
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Utilize a atividade 1 para promover
o primeiro momento
de reflexão e produção individual.
Combine com a classe
um tempo para isso.
Retome o assunto de triplo
e terça parte e peça que os
alunos respondam verbalmente
à pergunta:
“Que relação existe entre triplo
e terça parte?” Após ouvir
os alunos, faça as considerações
necessárias para que
eles resolvam a atividade 2.
b) Quantas peras cada umas das três amigas ganhou? 2 peras.
c) Qual parte do total de peras cada criança ganhou? A terça parte.
2. Observe o exemplo e complete:
Triplo
Terça parte
3 3 10 5 30 30 4 3 5 10
3 3 4 5 12 12 4 3 5 4
3 3 40 5 120 120 4 3 5 40
3 3 2 5 6 6 4 3 5 2
3 3 20 5 60 60 4 3 5 20
178
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Para os alunos que apresentarem dificuldades, promova momentos em pequenos grupos,
para realizar atividades envolvendo a terça parte, leve para a sala de aula, tampinhas, caixinhas,
bolinhas e outros objetos e permita que os alunos manuseiem os objetos buscando estabelecer
esquemas de organização de pensamento para encontrar a metade, terça parte, e quarta
parte de uma quantidade até que possam se desvencilhar do material de manipulação e ter o
conceito bem formado para realizar o cálculo mentalmente. Utilize também peças do material
dourado e aproveite para retomar o conceito de divisão exata associado as esse tema. Solicite
que façam registros dos processos realizados e que ao final expliquem para o grupo, ou para
um colega como pensou para resolver as situações.
Proponha que tentem resolver um problema para verificar se houve melhora no processo de
aprendizagem.
192
3. Henrique tem 12 anos e Arthur tem a terça parte
da idade de Henrique.
Quantos anos tem Arthur? 4 anos.
4. Em cada item, circule a terça parte dos elementos apresentados.
a)
ADIDAS4747/ SHUTTERSTOCK.COM
MARCELLO S./ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Peça que os alunos façam
uma leitura das atividades
3 e 4 e considerações coletivas
sobre como realizá-las.
Em seguida peça que resolvam
as atividades.
Quando todos terminarem
solicite que conversem com
os colegas para verificarem
os resultados e chegarem a
um consenso.
b)
LIGHTFIELD STUDIOS/ SHUTTERSTOCK.COM
c)
STUDIO-NEOSIAM/ SHUTTERSTOCK.COM
d)
BANPRIK/ SHUTTERSTOCK.COM
179
193
Atividades 5 a 8
(EF03MA09) Associar o
quociente de uma divisão
com resto zero de um número
natural por 2, 3, 4, 5
e 10 às ideias de metade,
terça, quarta, quinta e décima
partes.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
A proposta dessas atividades
é de um olhar diferente para
o conceito de quarta parte,
com uma visão geométrica
de uma repartição em quatro
partes iguais, porém com
formas diferentes. Proponha
que socializem os resultados.
Para a atividade 6, especificamente,
entregue um
pedaço de papel quadrado
e peça que façam as dobraduras.
5. Laura tem 18 balas e Catarina tem a metade dessa quantidade.
Gustavo tem 24 balas e Léo tem a quarta parte das balas de Gustavo.
Beatriz tem a terça parte das balas de Gustavo.
Responda:
a) Quantas balas tem Catarina? 9 balas.
b) Quantas balas tem Léo? 6 balas.
c) Beatriz tem quantas balas? 8 balas.
6. Joana repartiu alguns sanduíches em quatro partes iguais.
Observe como ela partiu os sanduíches:
Agora é com você! Ajude Joana a encontrar mais duas maneiras de dividir os sanduíches
em quatro partes iguais.
180
194
7. Melissa descobriu duas maneiras de dobrar uma folha de papel em quatro partes iguais.
a) Descubra uma maneira diferente de dobrar a folha em 4 partes iguais e represente-a
na figura.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Entregue folhas de papel com
tamanhos diferentes para que
os alunos experimentem as
dobraduras e busquem fazer
as divisões dos papéis intuitivamente.
Proponha a realização das atividades
7 e 8 como tarefa de
casa e, na aula seguinte, solicite
a participação dos alunos
na correção.
b) Pinte a quarta parte da figura que você representou.
O aluno deverá pintar apenas um dos quatro triângulos.
8. Ligue cada número à sua quarta parte e preencha os espaços em branco, conforme
o exemplo.
8 4 4 5 2
40
2
32
84
8
72
16
4
10
21
8
18
16 4 4 5 4
40 4 4 5 10
84 4 4 5 21
32 4 4 5 8
72 4 4 5 18
181
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Proponha uma atividade de dobraduras com intuito de desenvolver os conceitos de metade, terça
parte, quarta parte. Entregue pedaços de papel iguais em formato quadrado e peça que façam
dobras, marcando a metade, a quarta parte e a terça parte. Pergunte qual das partes é maior.
Promova a comparação entre as metades, terças partes e quartas partes e conduza o debate
de modo que percebam que, quanto mais partes, menores serão as partes.
Segue desenho esquemático das dobras.
195
Atividade 9
(EF03MA09) Associar o quociente
de uma divisão com
resto zero de um número
natural por 2, 3, 4, 5 e 10 às
ideias de metade, terça, quarta,
quinta e décima partes.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Promova a realização da atividade
9 como tarefa de casa
e na aula seguinte solicite a
participação dos alunos na
correção.
9. Observe as figuras e desenhe nos espaços o que se pede em cada caso:
a)
b)
c)
d)
A terça parte das peras
A quarta parte das laranjas
A terça parte dos pêssegos
A quarta parte das cerejas
QUINTA PARTE E DÉCIMA PARTE
3 peras
3 laranjas
5 pêssegos
2 pares
ARTE/ M10
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Inicie a aula propondo a situação-problema
apresentada
no texto.
Se possível, leve bolinhas de
gude para a sala de aula e dramatize
a situação. Peça para
que façam a separação das
bolinhas. Solicite a participação
5 crianças para que cada
uma receba a quinta parte.
Em seguida peça que devolvam
todas as bolinhas e convide
outros 10 alunos para
representar a décima parte.
Pergunte:
• Que estratégias foram
utilizadas para calcular
a quinta parte?
• Qual relação existe entre
a quinta parte e a décima
parte?
Observe as estratégias e auxilie
com intervenções que favoreçam
a conclusão da proposta.
Assim como calculamos a terça parte e a quarta parte dos bolinhos feitos por Edna,
também podemos calcular a quinta parte e a décima parte de uma quantidade de elementos.
Léo tem 30 bolinhas de gude. Qual será a quinta parte dessa quantidade? E a décima
parte?
Para encontrar a quinta parte da quantidade de bolinhas, precisamos dividir 30 em 5
grupos iguais. Do mesmo modo, para descobrir a décima parte de 30 bolinhas, precisamos
dividir 30 em 10 grupos iguais. Observe:
182
Quinta parte
Quinta parte
6
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Quinta parte
6
Quinta parte
6
A quinta parte de 30 é 6.
30 bolinhas
Quinta parte
6
Quinta parte
6
JOGO
Bingo: partes do todo
Promova o jogo do bingo fornecendo aos alunos uma das cartelas e, em vez de termos um
globo com valores, os comandos serão ditos pela professora, os alunos deverão marcar a cartela
com o “x” com atenção até que um deles complete uma linha ou coluna e feche o bingo.
O aluno que preencher uma linha ou uma coluna primeiro vencerá o bingo.
Comandos:
Terça parte de 36.
Décima parte de 200.
Quinta parte de 125.
Quinta parte de 75.
Quarta parte de 16.
Terça parte de 24.
Metade de 48.
Metade de 4.
Terça parte de 99.
Terça parte de 120.
Quarta parte de 128.
Décima parte de 50.
Quinta parte de 80.
Quarta parte de 84.
Décima parte de 600.
Metade de 60.
196
Décima parte
Décima
parte
3
Décima
parte
3
Décima
parte
3
Décima
parte
3
Décima
parte
3
A décima parte de 30 é 3.
VAMOS PENSAR JUNTOS
Décima
parte
3
Décima
parte
3
30 bolinhas
30 bolinhas
Décima
parte
3
Décima
parte
3
Décima
parte
3
• Se Léo tivesse 60 bolinhas de gude e doasse a quinta parte dessa quantidade,
quantas bolinhas ele doaria? Doaria 12, pois 60 dividido por 5 é 12.
• E se Léo doasse a décima parte das 60 bolinhas de gude, com quantas bolinhas
ele ficaria? 54 bolinhas.
• Qual é a relação entre a décima parte e a quinta parte da quantidade de
bolinhas de Léo? A décima parte da quantidade de bolinhas de Léo é a metade da
quinta parte dessa quantidade.
1. Observe o exemplo e complete com a quinta parte dos números indicados:
45
5 10 15 20 25 50 100 150 250
1 2 3 4 5 10 20 30 50
2. Para a festa de aniversário do Leandro, sua mãe fez 2 bolos: um de chocolate para as crianças
e outro de leite para os adultos. Estavam na festa, contando Leandro e sua mãe, 5 crianças e
10 adultos.
183
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Debata com os alunos as
perguntas da seção Vamos
pensar juntos. Peça que
expliquem como pensam
e vá colocando as estratégias
no quadro ou solicitando
que os alunos registrem
suas ideias.
Observe as estratégias de
cálculo para a segunda pergunta
da seção. Esta exige
também um cálculo de subtração.
Questione como chegaram
na resposta dessa pergunta,
ouça as contribuições
dos que quiserem falar.
Na terceira pergunta, há
uma relação diferente não
observada ainda. Permita
que tenham tempo para
chegarem sozinhos a essa
descoberta. (A décima parte
é a metade da quinta parte,
ou a quinta parte é o dobro
da décima parte).
Atividades de 1 e 2
(EF03MA09) Associar o
quociente de uma divisão
com resto zero de um número
natural por 2, 3, 4, 5
e 10 às ideias de metade,
terça, quarta, quinta e décima
partes.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Promova a realização das
atividades 1 e 2 em grupos,
incentivando e observando a
participação de todos. Acompanhe
para observar casos
de dificuldades.
Se possível leve um bolo de
massinha que possa ser cortado
e remontado pelos grupos
de modo que tenham
a experiência de cortar em
5 partes iguais.
197
a) A imagem abaixo representa o bolo de chocolate. Corte-o em partes iguais para as
crianças que estavam na festa.
Atividades 3 a 8
(EF03MA09) Associar o
quociente de uma divisão
com resto zero de um número
natural por 2, 3, 4, 5
e 10 às ideias de metade,
terça, quarta, quinta e décima
partes.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Dê sequência na atividade
3 promovendo a discussão
em grupos.
b) Qual foi a parte do bolo que cada criança comeu?
A quinta parte.
c) Divida o bolo de leite em partes iguais para os adultos.
d) Qual foi a parte do bolo que cada adulto comeu?
A décima parte.
3. Gustavo e Beatriz falam sobre os livros que estão lendo.
Leia o diálogo e responda:
MEU LIVRO TEM
100 PÁGINAS E
EU JÁ LI A DÉCIMA
PARTE DELE.
EU LI A QUINTA
PARTE DO MEU
LIVRO QUE TEM 120
PÁGINAS!
a) Quantas páginas do livro Gustavo leu? 10 páginas.
b) Quantas páginas Beatriz leu? 24 páginas.
c) Quem leu mais páginas? Beatriz.
184
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Utilize um bolo ou uma pizza nas aulas que envolvem esse tema. Se possível, promova essas
experiências, em que os alunos se movimentam para resolver um problema que envolve algo
de interesse, como por exemplo cortar um bolo. Para o caso de ser difícil levar os alimentos à
aula, construa e utilize pizzas de papelão, bolinhos de massinha e outros objetos para promover
essas vivências que são essenciais para a vida do aluno.
198
4. Observe as figuras e pinte a décima parte de cada uma:
5. As figuras abaixo representam dois chocolates iguais. Observe:
Léo comeu o pedaço sombreado do chocolate A, e Melissa comeu o pedaço do chocolate
B. Responda:
a) Qual foi a parte do chocolate que Léo comeu? A quinta parte.
b) Qual foi a parte que Melissa comeu? A décima parte.
c) Quem comeu mais chocolate? Léo.
6. A professora pediu a cada um dos seus 25 alunos que trouxesse 100 folhas de papel. A
quinta parte dos alunos já trouxe as folhas.
a) Quantos alunos já trouxeram as folhas? 5 alunos.
b) Quantas folhas a professora já recebeu? 500 folhas.
7. Complete com a décima parte de cada número:
410
A
10 20 40 50 100 200 300 400 500
1 2 4 5 10 20 30 40 50
B
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Em continuidade às atividades
anteriores, proponha que
realizem individualmente as
atividades 4 e 5 em sala de
aula e socializem os resultados
ao terminarem.
A sugestão para as atividades
6, 7 e 8 é a realização como
tarefa de casa.
No momento da correção na
aula seguinte, solicite aos alunos
que leiam as questões e
comentem os processos utilizados,
socializem as respostas
e conversem sobre pontos de
divergência, resolva na lousa
orientando os alunos apenas
as questões para as quais eles
não conseguirem encontrar
um consenso de ideias e resultados
corretos.
8. Para a festa de aniversário de Laura, sua mãe comprou um bolo para comer com a família.
Na casa de Laura, vivem seus pais e seus dois irmãos.
Uma das opções de corte.
a) Ajude a partir o bolo de aniversário de modo
que cada pessoa presente na festa coma uma
fatia de bolo e não sobrem fatias. As fatias devem
ser de mesmo tamanho.
b) Que parte do bolo representa a parte que cada
um comeu? A quinta parte.
BOYHEY/ SHUTTERSTOCK.COM
185
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Para os alunos que apresentarem dificuldades, promova momentos em pequenos grupos para
realizar atividades envolvendo metade, terça parte. Leve para a sala de aula folhas de papel
coloridas e proponha que façam divisões nessas folhas e montem cartazes colando as partes
coloridas e escrevendo sobre elas os nomes das partes. Repita o processo com quantidades e
observe os alunos com dificuldades para verificar se há mudança no comportamento e fluidez
na realização das atividades. Acompanhe de perto e faça perguntas, peça para que expliquem
o raciocínio. Proponha que tentem resolver um problema para acompanhar a aprendizagem.
199
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas de divisão
de um número natural
por outro (até 10), com resto
zero e diferente de zero.
Identifica os significados de
repartição equitativa, por meio
de estratégias, registros pessoais
e associa o quociente
da divisão com resto zero de
um número natural.
1. Um pacote de figurinhas do álbum Bonequinhas vem com
5 figurinhas. Melinda vai organizar 111 figurinhas que vieram repetidas
em novos pacotinhos para trocar com os colegas.
22 pacotinhos e sobra uma figurinha.
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante associa
o quociente de uma divisão
com resto zero de um
número natural por 2, 3, 4, 5,
10 e calcula a metade, terça
parte, quarta parte, quinta
parte e décima parte.
Qual é a quantidade de pacotinhos de figurinhas que podem ser montados?
2. Pedrinho desafiou um amigo a seguir as pistas e encontrar um número misterioso.
Analise as frases de Pedrinho e assinale o número correto: C
A METADE DELE É 18.
A TERÇA PARTE DO
NÚMERO É 12.
A QUARTA PARTE
DO NÚMERO É 9.
FOXYIMAGE/SHUTTERSTOCK.
a) 24 b) 30 c) 36 d) 42
186
200
3. Lúcia está arrumando os seus 70 livros
em uma estante e pretende colocar no
máximo 8 livros em cada prateleira para
manter um padrão de organização. Seguindo
essas exigências responda quantas
prateleiras no mínimo serão utilizadas
para organizar os livros? 9 prateleiras
4. Em uma prova de natação os
nadadores deverão nadar 200
m no total. Será realizada em
uma piscina de modo que os
nadadores terão que ir e voltar
4 vezes do início ao final. Qual
a medida do comprimento da
piscina na qual será realizada a
prova? 25m
5. Por causa de um deslizamento, um grupo de aventureiros formado por 86 pessoas
ficou preso em uma trilha na montanha. Eles serão resgatados por um helicóptero
que pode transportar, no máximo, 7 pessoas por vez. Quantas viagens esse helicóptero
terá de fazer para resgatar todos os aventureiros?
86 4 7 = 12 e restaram 2 pessoas para serem regatadas na 13 a viagem. 13 viagens.
6. Cláudia gosta muito de ler. Ela
RITMO DE LEITURA
ganhou um livro com 240 páginas
e, logo no primeiro dia, leu a
Dia de leitura Número de páginas lidas
metade das páginas; no segundo
1 o 120
dia, leu a metade das pági-
nas que sobraram; no terceiro
2 o 60
dia, leu a metade das páginas
que sobraram; e, no quarto dia,
3 o 30
terminou de ler. Preencha a tabela
com a quantidade de páginas
que ela leu em cada dia:
4 o 30
FOXYIMAGE/ SHUTTERSTOCK
GERT VREY/SHUTTERSTOCK
187
TABELA DE REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Nº de chamada
Atividade
1
Atividade
2
Atividade
3
Atividade
4
Atividade
5
Atividade
6
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
ENCAMINHAMENTO:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios,
utilize atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do
capítulo, referentes às evidências listadas.
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas de divisão
de um número natural
por outro (até 10), com resto
diferente de zero, por meio de
estratégias e registros pessoais.
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas de divisão
de um número natural por
outro (até 10), com resto zero,
com os significados de repartição
equitativa, por meio de
estratégias e registros pessoais.
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas de divisão
de um número natural
por outro (até 10), com resto
diferente de zero, por meio
de estratégias e registros pessoais.
Identifica os significados
de repartição equitativa e de
medida, por meio de estratégias
e registros pessoais.
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante associa
o quociente de uma divisão
com resto zero de um
número natural, por 2 à ideia
de metade.
201
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Leve para a sala de aula
miniaturas em madeira
(ou outro material)
de alguns sólidos
geométricos; busque o
conhecimento prévio da
turma sobre o assunto:
nome das figuras, suas
características.
Desafie a turma a indicar
elementos dos sólidos
geométricos verbalizando
sobre (vértices, faces e arestas).
Apresente esses elementos
em uma brincadeira com os
alunos: a professora aponta o
elemento do sólido e a turma
nomeia. Repita, varie, mude
de sólido; coloque no chão
sólidos que não rolam em
nenhuma posição (bloco
retangular, cubo, pirâmide) e
outros que rolam em alguma
posição (esfera, cilindro, cone).
Desafie a turma a observar e
descrever as diferenças desses
sólidos e fazerem associações
de semelhanças com objetos
do mundo físico.
2
GEOMETRIA
SÓLIDOS GEOMÉTRICOS
A professora levou para a sala de aula fotos com alguns objetos que são
parecidos com os sólidos geométricos.
Ela pediu que os alunos comparassem os objetos com os sólidos geométricos
e os separassem de modo que, em um grupo, ficassem os sólidos que não rolam e,
em outro, os sólidos que rolam em alguma posição.
Observe como ficou:
Sólidos que não rolam
ESPACIAL
Sólidos que rolam em
alguma posição
cubo paralelepípedo pirâmide esfera cilindro cone
VICTOR B./ M10
VICTOR B./ M10
188
202
PARA AMPLIAR
Os níveis de formação conceitual em Geometria Espacial
“As questões que requerem estrutura geométrica podem ser analisadas pelo nível de formação conceitual de acordo com o modelo de
Van Hiele (1986), amplamente utilizado em pesquisas acerca da aprendizagem em Geometria. Segundo o modelo, existem cinco níveis
de compreensão, e os alunos progridem nesta sequência hierárquica enquanto aprendem geometria: O nível 1 é o de reconhecimento:
neste estágio inicial, o aluno percebe os conceitos geométricos como entidades totais; não identifica componentes ou atributos. No nível
2, ou de análise, o aluno reconhece as partes de uma figura, começa a analisar as suas propriedades e utiliza algumas delas para resolver
certos problemas.”
Para saber mais sobre essa teoria, leia o artigo completo na Revista Bolema Rio Claro (SP), Ano 22, nº 34, 2009, p. 153 a 184 p. 159
artigo: “Conceitos e Habilidades Espaciais Requeridos pelas Questões de Geometria do ENC/ENADE para a Licenciatura
em Matemática” acesse o link para ler o artigo completo: https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/bolema/article/download/3303/2786/0
Estes são os elementos e as planificações das superfícies de alguns sólidos que
não rolam:
CUBO
PARALELEPÍPEDO
PIRÂMIDE DE BASE QUADRADA
Face
Face
Face
VAMOS PENSAR JUNTOS
Vértice
Aresta
• Os sólidos que não rolam podem deslizar? Sim.
• Apoiado sobre qualquer face, o cubo pode deslizar? Sim.
• Que tipo de sólido a corneta parece? Cone.
Vértice
Vértice
Aresta
Aresta
Faces 6
Vértices 8
Arestas 12
Faces 6
Vértices 8
Arestas 12
Faces 5
Vértices 5
Arestas 8
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Investigue com os estudantes
o significado
do termo poliedro.
Solicite a organização dos
alunos em grupos para dar
sequência às atividades.
Forneça uma folha de cartolina
para um registro em forma de
cartaz elaborado pelos alunos
em grupos contendo os
nomes dos sólidos, e exemplos
de objetos que possuem
essas formas, quantidade de
faces, vértices e arestas de
cada uma.
Utilize, se possível, um programa
de geometria
dinâmica para mostrar os sólidos
geométricos e as superfícies
planificadas.
Siga as instruções nas atividades
complementares.
Explore a seção Vamos pensar
juntos utilizando as perguntas
para discussão em
grupos dando continuidade
à aula, em seguida aplique as
atividades 1 e 2.
189
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Seguem abaixo links de páginas que apresentam esse conteúdo de modo dinâmico. Esses links direcionarão para páginas que
permitem interações e observações mediante ao uso dos botões de controle deslizante das interações. Utilize com os alunos em
forma de apresentação em aula, e utilize também se possível com os alunos em laboratórios de informática e ou tablets se estiver
de acordo com a sua realidade. Ao criar uma conta nessa plataforma, você terá acesso a uma aba materiais didáticos para todas
os eixos de estudo da matemática.
Para ver os sólidos geométricos: https://www.geogebra.org/m/wnrpdtcn. Acesso em 13 julho 2021
Para planificações, veja também: https://www.geogebra.org/m/uz5ddyzy. Acesso em: 11 maio 2021.
Para explorar prismas diversos: https://www.geogebra.org/m/MH5HBvjD. Acesso em: 11 maio 2021.
Para pirâmides de base quadrada: https://www.geogebra.org/m/nxjpp2g8. Acesso em: 11 maio 2021.
Veja a planificação da superfície do tetraedro em: https://www.geogebra.org/m/WHJB7M5E. Acesso em: 11 maio 2021.
203
Atividades 1 a 4
(EF03MA13) Associar figuras
geométricas espaciais
(cubo, bloco retangular, pirâmide,
cone, cilindro e esfera)
a objetos do mundo físico e
nomear essas figuras.
(EF03MA14) Descrever características
de algumas figuras
geométricas espaciais (prismas
retos, pirâmides, cilindros,
cones), relacionando-
-as com suas planificações.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para as atividades 1 e 2, solicite
previamente que os alunos
tragam tesoura e cola para
montar os sólidos do material
de apoio e realizem a atividade
por completo. Sugerimos que
essas atividades sejam realizadas
em grupos promovendo
discussão sobre os resultados.
Utilize as sugestões de vídeo
como suporte para compor
a aula:
• Sólidos geométricos
e objetos do mundo
físico: https://youtu.be/_
gEm11EDh5U
• Sólidos geométricos e
planificações: https://
youtu.be/mSL27huvhIQ
spaciais (prismas retos,
pirâmides, cilindros,
cones), relacionando-as
com suas planificações.
1. Observe as planificações das superfícies dos sólidos. Recorte, dobre e cole as planificações
do material de apoio (página 217) para montar os sólidos e, depois, complete:
a)
Paralelepípedo ou
Nome
bloco retangular
b)
c)
N o de faces 6
N o de vértices 8
N o de arestas 12
Nome
Pirâmide de base quadrada
N o de faces 5
N o de vértices 5
N o de arestas 8
Nome
Cubo
N o de faces 6
N o de vértices 8
N o de arestas 12
2. Ligue cada criança ao sólido geométrico que construiu.
190
CONSTRUÍ UM PRISMA
COM BASE RETANGULAR.
CONSTRUÍ UMA
PIRÂMIDE.
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
A utilização de tecnologias digitais favorece de maneira muito eficiente o estudo de geometria
pelas possiblidades de apresentação dinâmica dos conceitos e interação com eles. Aproveite as
plataformas sugeridas para alavancar a aprendizagem dos seus alunos e desenvolver a 5 a_ competência
específica de Matemática para o ensino fundamental.
Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para modelar
e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento, validando estratégias
e resultados.
BNCC- Brasil, 2018, p. 267.
204
3. Escreva o nome de cada sólido geométrico no local indicado pela seta.
VAMOS PINTAR
OS SÓLIDOS
GEOMÉTRICOS?
CUBO:
PARALELEPÍPEDO:
CILINDRO:
CONE:
PIRÂMIDE:
ESFERA:
P
A
C I L I N D R O
U
A
B
L
O
E
L
E S F E R A
P
P I R Â M I D E
P
E
D
C O N E
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
As atividades 3 e 4 sugerimos
que sejam direcionadas
como tarefa de casa.
Na aula seguinte retome os
conceitos e proponha a organização
em grupos para a
socialização dos resultados
e debates, caso haja pontos
de divergência.
4. Na sala de aula de Catarina, os alunos estão organizando o material de Geometria.
Represente no gráfico a quantidade de cada sólido geométrico e depois responda às
perguntas.
VICTEAH/ SHUTTERSTOCK.COM
Quantidade
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
MATERIAL DE GEOMETRIA
Tipos de sólidos
geométricos
191
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Solicite à turma ou leve para a aula embalagens (caixas) que possam ser desmontadas. Retome os
elementos dos sólidos geométricos com a brincadeira “O mestre mandou” seguindo os comandos:
deslize os dedos nas arestas; aponte os vértices; deslize a mão pela face; conte o número
de arestas; conte o número de faces; conte o número de vértices; nomeie o sólido. Solicite as
desmontagens das caixas. Analisem que figuras surgiram com a planificação (enfatize e explique
esse termo) da superfície do sólido geométrico. Trabalhe a partir daí com o termo “planificação”
(tornar plana). Exemplo: paralelepípedo planificado, pirâmide planificada. Peça que os
alunos a identifiquem e verbalizem os nomes dos sólidos geométricos partindo das planificações
de suas superfícies, fazendo uma observação da figura pela perspectiva da planificação.
205
a) Qual sólido geométrico aparece com menos frequência? Cone.
Atividades 5 e 6
(EF03MA13) Associar figuras
geométricas espaciais
(cubo, bloco retangular, pirâmide,
cone, cilindro e esfera)
a objetos do mundo físico e
nomear essas figuras.
(EF03MA14) Descrever características
de algumas figuras
geométricas espaciais (prismas
retos, pirâmides, cilindros,
cones), relacionando-
-as com suas planificações.
b) Quantos tipos desses sólidos possuem só superfícies planas? 2 tipos de sólidos.
c) Quantos tipos possuem superfícies curvas?
3 tipos de sólidos.
d) Quantos desses tipos de sólidos têm apenas um vértice?
1 tipo de sólido.
e) Alguns desses tipos de sólidos possuem 5 faces. Quantos tipos são?
1 tipo de sólido.
5. Estes 6 quadrados têm lados de mesma medida, mas contêm ilustrações diferentes.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Proponha a atividade 5 com
os alunos organizados em
grupos. Oriente os estudantes
a identificar onde cada
quadrado foi colocado.
Faça-os refletir sobre a quantidade
de quadrados necessária
para montar a planificação da
superfície de um cubo.
Não deixe de explorar bem o
momento de discussão tratando
dos detalhes e dúvidas.
Utilizando esses 6 quadrados, Laura construiu um sólido, como mostra a figura:
Responda:
a) Qual sólido geométrico Laura construiu?
Cubo.
b) Quantas faces tem esse sólido?
6 faces.
c) As formas das faces desse sólido geométrico são iguais ou diferentes?
Iguais.
d) Quantos vértices tem esse sólido?
8 vértices.
192
OLESIA MISTY/ SHUTTERSTOCK.COM
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Para reforçar a ideia das faces opostas do cubo, utilize um dado comum. Disponibilize um para
cada grupo. Solicite que observem o que há por trás das faces opostas do dado. Peça que os
grupos relatem suas observações. (Os valores de faces opostas somam sempre 7 unidades).
206
6. Patrícia planificou a superfície de um cubo que tinha montado.
a) Pinte as planificações que correspondem a esse sólido.
b) Faça, na malha quadriculada, uma planificação da superfície do cubo diferente
das que Patrícia fez. Resposta pessoal.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para a atividade 6, peça que
os alunos desenhem cada
uma das planificações em
uma folha de papel-cartolina,
recortem e tentem montar
os cubos.
Por meio da observação, oriente-os
a refletir sobre as possibilidades
de planificações da
superfície do cubo.
Peça que os alunos verbalizem
as ideias sobre suas construções
e conclusões sobre a
planificação da superfície do
cubo, encaminhando a discussão
para a descoberta de
um padrão que permite que
a planificação seja possível
de ser construída. Peça, também,
que mostrem os desenhos
e justifiquem o motivo
da escolha.
193
207
Atividade 7
(EF03MA13) Associar figuras
geométricas espaciais
(cubo, bloco retangular, pirâmide,
cone, cilindro e esfera)
a objetos do mundo físico e
nomear essas figuras.
(EF03MA14) Descrever características
de algumas figuras
geométricas espaciais (prismas
retos, pirâmides, cilindros,
cones), relacionando-
-as com suas planificações.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Realização dessa atividade
em casa.
Na atividade 7, durante a
correção, debata com os alunos
sobre objetos em nosso
cotidiano que são parecidos
com os sólidos geométricos.
Enriqueça a atividade
solicitando que os alunos
façam uma lista de objetos
do mundo físico presentes
em sua casa, ou sala de aula
que lembram os sólidos geométricos.
Promova uma contagem
coletiva dessa lista e procurem
selecionar os objetos
vencedores com maior
número de aparições em
todas as casas ou ambientes
observados.
7. Priscila está comemorando seu aniversário com os amigos.
194
Nessa festa há alimentos, artigos de festa e acessórios com diferentes formas.
Alguns têm forma parecida com as dos sólidos geométricos:
Cubo Esfera Cilindro Cone
Prisma
Escreva o que você vê na imagem com forma de:
• cubo: doces da mesa
• esfera: balão
• cilindro: copos de suco
• cone: chapéu de festa
• prisma: caixas de presente
VICTOR B./ M10
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Para os alunos que apresentarem dificuldades após esse bloco de atividades, é importante que
seja aplicada uma outra atividade para reforçar os conceitos e as associações com as imagens.
Sugerimos um jogo da memória, pois tem uma dinâmica mais reflexiva e permite que o aluno
tenha tempo de pensar nas figuras para fazer suas jogadas. Prepare as cartas do jogo da memória
envolvendo sólidos geométricos e suas respectivas planificações. Sólidos fazendo par com
as suas planificações, imagens coladas de um lado e o EVA liso do outro lado. Após pelo menos
uma rodada de jogo, pergunte para o aluno se suas dúvidas foram esclarecidas e aplique novamente
a atividade na qual apresentou dificuldade.
208
VOCÊ É O ARTISTA
Materiais
• 28 palitos de churrasco;
Modo de fazer
• massinha de modelar.
Cubo
Para construir a estrutura de um cubo, vocês vão precisar de
12 palitos de churrasco e 8 bolinhas de massa de modelar para
ligar as arestas do cubo. Essas bolinhas serão os vértices do
cubo. Primeiro, montem dois quadrados utilizando 4 palitos
para cada um. Fixem os palitos com a massa de modelar. Em
seguida, unam esses dois quadrados com os 4 palitos restantes
para formar o cubo.
Bloco retangular
Para montar a estrutura de um bloco retangular, vocês precisarão
de 8 palitos de churrasco e 8 bolinhas de massa de
modelar. Primeiro, cortem ao meio 4 palitos de churrasco,
para obter 8 pedaços de palito de mesmo tamanho. Com
os palitos que vocês cortaram, montem dois quadrados
unindo-os com a massinha de modelar. Assim que os
quadrados estiverem prontos, vocês devem uni-los com os
4 palitos restantes para formar o bloco retangular.
Pirâmide de base quadrada
CONSTRUINDO ESTRUTURAS
DE SÓLIDOS GEOMÉTRICOS
Junte-se a um colega para fazer esta atividade.
Vocês construirão as estruturas de um cubo, uma pirâmide e um
bloco retangular.
Para construir a estrutura desse sólido geométrico, vocês
precisarão de 8 palitos de churrasco e 5 bolinhas de massa
de modelar. Primeiro, montem um quadrado com 4 palitos
de churrasco unindo-os com as bolinhas de massa de modelar.
Em seguida, usem os outros 4 palitos fixando-os nas bolinhas
de modelar do quadrado e também unindo as pontas
restantes em uma única bolinha de modelar.
Pronto! Aí estão as estruturas dos seus sólidos geométricos!
195
VICTOR B./ M10
VOCÊ É O ARTISTA
(EF03MA13) Associar figuras
geométricas espaciais (cubo,
bloco retangular, pirâmide,
cone, cilindro e esfera) a objetos
do mundo físico e nomear
essas figuras.
(EF03MA14) Descrever características
de algumas figuras
geométricas espaciais (prismas
retos, pirâmides, cilindros,
cones), relacionando-as com
suas planificações.
ROTEIRO DE AULA
Proponha a realização da atividade
em duplas.
Duração: uma aula.
Objetivo: promover uma
vivência na qual se deve
empregar conceitos aprendidos
sobre os sólidos geométricos,
para construí-los,
nomeá-los e descrever outras
características.
Orientação didática: solicite
os materiais antecipadamente.
Oriente os estudantes a construir
estruturas dos sólidos
conforme as instruções.
Pergunte:
• Quantos palitos foram
usados para cada construção?
• O que as bolinhas de
massinha representam
nessa construção?
Avaliação: verifique se eles
nomeiam as estruturas e descrevem
suas características.
Acompanhe validando as
contribuições e observando
principalmente os alunos que
apresentarem dificuldades ao
longo do processo.
209
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante associa
figuras geométricas espaciais
(cubo, bloco retangular,
pirâmide, cone, cilindro
e esfera). Associa figuras geométricas
espaciais a objetos
do mundo físico e nomeia
essas figuras.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante descreve
características de algumas
figuras geométricas espaciais
que rolam, deslizam e que
possuem vértice. Relaciona
figuras geométricas espaciais
com suas planificações.
INDRO VXRED ART/ SHUT-
TERSTOCK
PACK/ SHUTTERSTOCK
GOMOLACH/ SHUTTERSTOCK
1. Alguns objetos do cotidiano lembram os sólidos geométricos.
Associe cada objeto a um destes sólidos geométricos: cubo,
paralelepípedo, pirâmide, cilindro, cone ou esfera.
Cone
Cilindro
Esfera
2. Esta é a planificação da superfície de um sólido
geométrico:
De acordo com as características dele, escreva seu
nome e marque com um X outras características
desse sólido:
KOLONKO/ SHUTTERSTOCK
ROBUART/ SHUTTERSTOCK
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
Cubo
Pirâmide
Paralelepípedo
NOME: Cilindro SIM NÃO
DESLIZA
ROLA
X
X
TEM VÉRTICES
X
196
210
3. Sônia está construindo as estruturas de alguns sólidos geométricos com as
seguintes figuras geométricas planas:
Marque com um X as superfícies dos sólidos geométricos que podem ser construídos
utilizando algumas ou todas essas peças:
X X X X X
(A) cubo; (B) paralelepípedo; (C) pirâmide de base quadrada.
4. Observe cada planificação e associe cada uma ao sólido geométrico correspondente:
a) b) c)
5. Identifique as figuras geométricas espaciais que formam o boneco:
A: cilindro; B: cone; C: esfera; D: cubo; E: paralelepípedo; F: pirâmide.
VITOR D./ M10
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
Identifica características de
algumas figuras geométricas
espaciais. Relaciona figuras
geométricas espaciais com
suas planificações.
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante identifica
características e nomeia
algumas figuras geométricas
espaciais. Associa figuras geométricas
espaciais (cubo, bloco
retangular, pirâmide) as suas
planificações.
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante identifica
características de figuras
geométricas espaciais.
Nomeia as figuras geométricas
espaciais (cubo, bloco
retangular, pirâmide, cone,
cilindro e esfera).
197
TABELA DE REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Nº de chamada
Atividade
1
Atividade
2
Atividade
3
Atividade
4
Atividade
5
S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
ENCAMINHAMENTO:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios,
utilize atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do capítulo,
referentes às evidências listadas.
211
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Material necessário:
dinheiro de papel sem
valor para a turma.
3
SISTEMA
MONETÁRIO
Inicie a aula fazendo
uma breve introdução
sobre o dinheiro. Solicite
a participação dos alunos em
descrever o que é o dinheiro
e por que precisamos dele.
Resgate o conhecimento
prévio da turma sobre
o assunto (os valores,
quantos tipos de cédulas,
quais moedas).
Apresente miniaturas das
cédulas e moedas de real
e as maneiras de
representar os valores
monetários (com
símbolos – R$ 2,00 e
como se lê – dois reais).
Solicite que os alunos façam a
representação no caderno: por
meio da colagem das cédulas
e moedas com a identificação
em símbolos numéricos
e por extenso.
MOEDAS E CÉDULAS
Existem várias moedas em circulação no mundo. No Brasil, a unidade monetária que
utilizamos é o Real.
• Estas são as cédulas do Real:
2 reais – R$ 2,00 5 reais – R$ 5,00 10 reais – R$ 10,00
20 reais – R$ 20,00
50 reais – R$ 50,00 100 reais – R$ 100,00 200 reais – R$ 200,00
• Estas são as moedas do Real:
5 centavos 10 centavos 25 centavos 50 centavos 1 real
Uma moeda de R$ 1,00 (1 real) pode ser trocada por duas de 50 centavos ou por
quatro de 25 centavos, por exemplo.
Observe como podemos fazer essa equivalência de valores para compor 1 real:
5 5 5
1 real 1 real 1 real 1 real
5
CASA DA MOEDA/ REPRODUÇÃO
REPRODUÇÃO
REPRODUÇÃO
198
212
PARA AMPLIAR
Assista Aos vídeos e enriqueça a aula com a história do dinheiro brasileiro.
“Moeda brasileira, dos réis ao Real”
(disponível em:www.youtube.com/user/samucamelo/searchquery=moeda+brasileira+do+reis+ao+real; acesso em: 11 maio 2021).
Outra sugestão de vídeo cheio de informações como enriquecimento para o professor, se encontra no disponível no link: https://
youtu.be/RUARGhWnv1w ( acesso em 13 julho 2021) tem como título: “ A História do Dinheiro Brasileiro”
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
Trabalhar aspectos históricos que envolvem a história do Brasil é uma das importantes tarefas dos professores para o desenvolvimento
da cidadania e uma das recomendações da BNCC por meio da 1 a_ competência geral da educação básica:
Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e
explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
BNCC – Brasil, p.9
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Quantas moedas de 5 centavos são necessárias para se obter 1 real? 20 moedas.
• A moeda de 1 real pode ser trocada por quantas moedas de 10 centavos?
• No Brasil, a moeda sempre foi o Real? Não.
10 moedas.
• Pesquise se no Brasil já existiram outras moedas. Resposta pessoal.
CURIOSIDADE
Para confeccionar moedas, era necessário
ouro e prata. Nesses metais eram dadas várias
marteladas até se obter uma moeda. A
primeira moeda com uma imagem em homenagem
ao rei foi usada há quase 30 séculos na Lídia, atual
Turquia.
Moeda da Lídia, atual Turquia. Ela tinha como
símbolo um leão coroado com raios de Sol.
1. Léo e Melissa ganharam uma quantia em dinheiro de seus pais. Observe as imagens
e responda às perguntas:
a) Quem recebeu mais?
Melissa.
b) Quanto recebeu a mais?
2 reais.
2. Observe o quadro e escreva o número de moedas ou cédulas que equivalem às
cédulas de 10 e de 20 reais.
CASA DA MOEDA/ REPRODUÇÃO
10 20 40 5 2
20 40 80 10 4
REPRODUÇÃO
CREATIVE COMMONS/ WIKIPEDIA.COM
Atividades 1 e 2
(EF03MA24) Resolver e
elaborar problemas que
envolvam a comparação
e a equivalência de valores
monetários do sistema brasileiro
em situações de compra,
venda e troca.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Explore a seção Vamos pensar
juntos, utilizando as perguntas
para debate em grupos
dando continuidade à
aula, em seguida, aplique as
atividades 1 e 2.
Nas atividades 1 e 2, oriente
os estudantes a identificar,
por meio da observação o
valor das cédulas e moedas
do Real apresentadas nessas
atividades.
Solicite que verbalizem algumas
outras possibilidades de
equivalências entre cédulas e
moedas para sondar os conhecimentos
prévios sobre esse
aspecto.
199
APOIO PEDAGÓGICO
Nesta etapa os estudantes não têm conhecimento dos números decimais. Optamos por apresentar nesse formato numérico para
proporcionar uma familiarização com a escrita dos valores monetários, porém sem ainda entrar em valores e cálculos com os centavos.
Apresente a representação do valor monetário com o emprego da vírgula. Comente sobre a equivalência e valores entre as moedas
apresentadas no texto. Se possível utilize moedas reais para trabalhar com os alunos.
Sugestões de abordagens por vídeos sobre educação financeira como enriquecimento para o professor:
Prioridade x Supérfluos / No Supermercado - História infantil - Educação financeira para crianças. https://youtu.be/DVMy9ZGF3FU
Mesada/Semanada -História infantil - Educação financeira para crianças. https://youtu.be/uYp9MktmfDI
Sugestão de vídeo sobre equivalência de valores e contagem do dinheiro – pode ser apresentado aos alunos: O valor das moedas/
Um brinquedo para Juca - História infantil - Educação financeira para crianças. https://youtu.be/II6To-5FDOs
Esse vídeo também trabalha a equivalência de valores: https://youtu.be/oPSuRv_zzQA
213
Atividades 3 a 6
(EF03MA24) Resolver e
elaborar problemas que
envolvam a comparação
e a equivalência de valores
monetários do sistema brasileiro
em situações de compra,
venda e troca.
3. Gustavo levou R$ 20,00 para comprar o ingresso do cinema, que custou R$ 13,00.
a) Circule as cédulas ou moedas que ele usou para pagar o ingresso.
O aluno também pode circular três moedas de 1 real e uma cédula de R$ 10,00.
b) Quantos reais sobraram para Gustavo? R$ 7,00
4. Os alunos do 3 o ano decidiram juntar dinheiro para ajudar ONGs que cuidam de
animais silvestres brasileiros. Já juntaram R$ 200,00. Veja que animais podem ser
ajudados e quais valores são necessários:
CASA DA MOEDA/ REPRODUÇÃO
REPRODUÇÃO
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Proponha a realização das
atividades 3 e 4, em grupos
colaborativos para trabalharem
e discutirem suas
resoluções.
1 m 2 m
2,8 m
R$ 30,00
Ariranha. Tamanduá-bandeira. Peixe-boi. Arara.
a) Registre 3 escolhas possíveis de animais.
Opção 1 Opção 2 Opção 3
Ariranha
Tamanduá-bandeira
Peixe-boi
30,00 + 80,00 + 90,00 =
= 200,00
R$ 80,00
R$ 90,00
Ariranha
Tamanduá-bandeira
Arara
30,00 + 80,00 + 50,00 =
= 160,00
1 m
R$ 50,00
Ariranha
Peixe-boi
Arara
30,00 + 90,00 + 50,00 =
= 170,00
DAGMARA KSANDROVA, UWE BERGWITZ, VLADIMIR
WRANGEL E PHOTOCECHCZ/ SHUTTERSTOCK.COM
200
b) Compare suas respostas do item a com as de seus colegas. Organizem, juntos, um
cartaz com todas as possibilidades que encontrarem.
214
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Proponha a formação de alguns valores, empregando diferentes possibilidades com a variação de cédulas e moedas. Indique duas
combinações possíveis, para a composição dos valores: R$ 12,00; R$ 140,00; R$ 27,00. Peça que registrem no caderno, ou se for possível,
utilize cédulas e moedas sem valor para montar essa atividade. Além disso, por meio de atividades lúdicas, como uma feirinha
pedagógica, estimule os estudantes a utilizar o dinheiro de brinquedo na “compra e venda”, avaliando as adições e as subtrações
de valores, incluindo o troco e as formas de conferência do troco (por subtração, por adição etc).
SUGESTÃO DE LEITURA
O menino do dinheiro de Reinaldo Domingos, editora DSOP; é uma coleção de livros paradidáticos que trabalha o tema da educação
financeira. O primeiro livro da coleção: “O menino, o dinheiro e os três cofrinhos” conta a história do menino e sua experiência
com os cofrinhos. Este título traz à cena o mesmo personagem (Menino) às voltas com inusitados presentes que ganhou da
mãe: três cofrinhos em formato de porquinhos. Inicialmente, o garoto não vislumbra a importância deles, mas acaba por descobrir,
com ajuda materna e por seu próprio impulso, que eles podem ajudá-lo a realizar seus sonhos, se conseguir guardar ali parte
de todas as moedas que passarem por suas mãos.”
5. A turma do 3 o ano da escola organizou uma feira do livro e recolheu fundos para
comprar brinquedos e distribuir a algumas crianças. Conseguiram que uma loja
fornecesse cada brinquedo por R$ 30,00. Use uma calculadora para resolver esse problema.
Observe o dinheiro que conseguiram juntar.
Responda:
a) Quantos reais a turminha juntou? R$ 540,00
b) Quantos brinquedos eles conseguiram comprar? 18 brinquedos.
6. Léo e sua irmã Verônica estão economizando para comprar um jogo que custa R$ 78,00.
Observe quanto cada um economizou e responda as questões:
a) Quantos reais Verônica juntou? E Léo?
Verônica juntou R$ 19,00, e Léo juntou R$ 24,00.
b) Quem poupou mais dinheiro?
Léo.
c) Quantos reais os irmãos juntaram?
R$ 43,00
d) Quantos reais faltam para eles comprarem o jogo?
R$ 35,00
Verônica
Léo
CASA DA MOEDA/ REPRODUÇÃO
201
REPRODUÇÃO
CASA DA MOEDA/ REPRODUÇÃO
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Material necessário: dinheiro
sem valor em quantidade suficiente
para a turma.
Promova uma vivência na realização
das atividades.
Nas atividades 5 e 6, oriente
os alunos para trabalhar em
grupos, um dos grupos deve
fazer o cálculo na calculadora
e os outros deverão fazer o
cálculo manualmente contando
as notas.
Acompanhe com atenção os
desdobramentos, pois nesse
caso irá emergir a situação
dos valores decimais para a
adição na calculadora. Intervenha
nesse momento e solicite
que adicionem separadamente
os valores das moedas
de 50 centavos e acrescentem
1 real ao total.
Solicite que façam comparações
dos seus resultados para
que cheguem a um consenso
e preencham o livro.
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Para trabalhar o tema com os alunos que apresentarem dificuldades, uma opção é utilizar jogos
de tabuleiro, criados pelos próprios alunos. Por exemplo: O tabuleiro representa uma feira e as
casas do tabuleiro representam as bancas. Ao pararem em determinadas casas do tabuleiro,
devem pagar uma quantia por um produto, algo do tipo que eles mesmos criam explorando a
criatividade. Forneça uma cartolina para os alunos prepararem o tabuleiro, dados e pinos que
podem ser objetos pessoais como borrachas e apontadores. Forneça dinheiro sem valor para
um caixa do jogo que será administrado por um aluno, escolha estrategicamente alunos com
mais dificuldades para ficarem no caixa a fim de serem impulsionados para uma vivência real
com a contagem do dinheiro e o auxilie se houver necessidade. Permita que esse aluno utilize
a calculadora para dar segurança nas jogadas. Continue observando o desenvolvimento e ao
final faça perguntas ou aplique uma atividade para verificar a melhoria no desempenho.
215
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas envolvendo
sistema monetário brasileiro
envolvendo comparações
entre valores e situações de
compra.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas envolvendo
sistema monetário brasileiro
envolvendo situações de trocas
e equivalência de valores.
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas envolvendo
sistema monetário brasileiro
envolvendo situações de contagem
de dinheiro e comparação
entre valores.
1. Os pais de Ellen estão poupando para comprar
uma geladeira. O pai poupou R$ 780,00
e a mãe R$ 560,00. Veja o anúncio da geladeira
que desejam comprar.
a) Qual deles economizou mais dinheiro? O pai de Ellen
b) Quanto falta para os pais de Ellen conseguirem comprar a
geladeira? 780,00 + 560,00 = 1 340,00
1 998,00 – 1 340,00 = 658,00
Faltam R$ 658,00.
2. O sr. Jorge precisa pagar R$ 170,00 a um funcionário. Ele tem R$ 200,00 e pediu para
Clara trocar o seu dinheiro. Clara trocou o dinheiro e devolveu para o sr. Jorge. Circule
as cédulas que representam os valores que:
a)
b)
3. Caio e Guilherme querem comprar um jogo. Cada um pegou suas economias e
juntaram.
Caio
Guilherme
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
CASA DA MOEDA/ REPRODUÇÃO
CASA DA MOEDA/ REPRODUÇÃO
a) Quanto cada um conseguiu economizar? Caio 50 reais e Guilherme 47.
b) Qual a diferença em reais entre os valores poupados por cada um? 3 reais.
202
216
4. Théo e irmão Léo estão pesquisando na internet o valor de um skate para comprar.
a) Eles guardaram as seguintes cédulas e moedas, que valor em dinheiro os irmãos
economizaram?
BASESTOCK/ SHUTTERSTOCK
b) Circule o skate que eles conseguirão comprar com todo o dinheiro.
R$ 198,00 R$ 208,00 R$ 195,00 R$ 203,00
5. Eduardo quebrou o seu cofrinho cheio de moedas e levou no mercado para trocar
por cédulas. Observe e faça a contagem do valor:
CASA DA MOEDA/ REPRODUÇÃO
CASA DA MOEDA/ REPRODUÇÃO
a) Quanto Eduardo tinha guardado em seu cofrinho? R$ 17,00
b) Circule as cédulas pelas quais Eduardo trocou o seu dinheiro:
CASA DA MOEDA/ REPRODUÇÃO
HURST PHOTO/SHUTTERSTOCK
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas envolvendo
sistema monetário brasileiro
em situações de contagem
de dinheiro e comparação
entre valores.
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas envolvendo
sistema monetário brasileiro
em situações de contagem
de dinheiro e equivalência
entre valores.
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas envolvendo
ideias de dobro, terça parte,
adição e sistema monetário
brasileiro.
6. Joana tem R$ 45,00. Catarina tem o dobro de Joana e Beatriz tem um terço de Catarina.
Quantos reais as três amigas têm juntas?
45 + 90 + 30 = 165. As três amigas têm juntas R$ 165,00.
203
TABELA DE REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Nº de chamada
Atividade
1
Atividade
2
Atividade
3
Atividade
4
Atividade
5
Atividade
6
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
ENCAMINHAMENTO:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios,
utilize atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do
capítulo, referentes às evidências listadas.
217
CONCLUSÃO DA UNIDADE
Ao final da unidade, com o recurso das atividades de avaliação formativa ao longo do período observado, é possível ao professor
realizar um monitoramento da aprendizagem e dos objetivos pedagógicos trabalhados. Esse acompanhamento permite que
a trajetória de cada estudante, e do grupo, seja descrita por meio de registros que evidenciam a progressão ocorrida, os avanços,
assim como as possibilidades de intervenções para que novas aprendizagens, nas unidades seguintes, ocorram de forma efetiva.
Para esse acompanhamento, uma síntese dos objetivos pedagógicos da unidade é disponibilizada por meio de uma planilha
em que o professor apontará o desempenho de cada estudante. Essa é uma oportunidade de avaliação, não apenas da aprendizagem,
mas do ensino ministrado no período. É um momento privilegiado de reflexão sobre os objetivos alcançados, permitindo
confirmar as ações exitosas ou planejar novas estratégias para retomar os objetivos eventualmente não alcançados a contento.
PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM – CONCLUSÃO DA UNIDADE 4 – 3 O ANO
CAPÍTULOS
Capítulo 1
Divisão
OBJETIVOS
Resolver problemas envolvendo divisão com números naturais,
utilizando diferentes estratégias de cálculo e registro.
Elaborar problemas envolvendo divisão com números naturais,
utilizando diferentes estratégias de cálculo e registro.
Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3 ...
S P I S P I S P I S P I
Capítulo 2
Geometria
Espacial
Efetuar divisões de números naturais com resto zero, cujos quocientes
por 2, 3, 4, 5 ou 10 sejam associados às noções de metade,
terça, quarta, quinta e décima partes.
Identificar os sólidos geométricos e os elementos que os compõem,
associando-os a objetos do mundo físico.
Associar o sólido geométrico à planificação correspondente.
Descrever as características de figuras geométricas espaciais.
Capítulo 3
Sistema monetário
Identificar as cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro,
fazer comparação e equivalência entre elas.
Resolver situações problema que envolvam valores monetários
em situação de compra ou venda.
Legenda:
S = Satisfatório P = Parcialmente satisfatório
I = Insatisfatório
218
ENCAMINHAMENTO
A tabela de registro de acompanhamento, pautada nos objetivos da unidade, apoia uma avaliação de desempenho geral e
apresentará o que deve ser corrigido, melhorado ou mantido, mas é essencial elaborar planos de ação coerentes com esses pontos
críticos, nos três níveis de análise.
O professor deve estar atento, tanto ao interpretar as planilhas, quanto ao fornecer a devolutiva da avaliação sem causar constrangimentos
ao grupo de alunos. E os alunos devem ser preparados para receber essa devolutiva, de modo que compreendam
que não é um momento de críticas ou punição, mas uma conversa visando ao seu desenvolvimento.
É importante salientar que alguns temas deverão ser trabalhados de forma pontual com alguns alunos, porém outros ficarão
evidentes na planilha como elementos em que existem falhas coletivas na aprendizagem e esses exigirão maior atenção e redirecionamento
de ações e métodos para o alcance de resultados mais eficazes no ensino.
Utilize sugestões de atividades práticas, vivências e investigações para aproximar os alunos dos conteúdos em que houver
uma maior necessidade.
219
AVALIAÇÃO SOMATIVA
Atividade 1
(EF03MA01) Ler, escrever e
comparar números naturais
de até a ordem de unidade
de milhar, estabelecendo
relações entre os registros
numéricos e em língua
materna.
Atividade 2
(EF03MA02) Identificar
características do sistema
de numeração decimal, utilizando
a composição e a
decomposição de número
natural de até quatro ordens.
1. Em uma cidade houve uma campanha de vacinação que ocorreu em um
ginásio de esportes.
1 400
1 200
1 000
800
600
400
200
0
NÚMERO DE CARROS QUE PASSARAM
PELO GINÁSIO NA CAMPANHA DE VACINAÇÃO
568
Semana 1
1 244
981
856
752
Semana 2 Semana 3 Semana 4 Semana 5
Observe o gráfico que informa as quantidades de carros que passaram pelo ginásio
de esportes em cada semana e responda:
676 carros.
a) Qual é a diferença entre o número de carros da 1 a semana e da 2 a semana?
b) O total de carros das duas últimas semanas superou a semana com maior quantidade
de carros? Justifique sua resposta. Sim. Superou em 364 carros, pois
856 + 752 = 1 608 e 1 608 – 1 244 = 364.
2. Observe o número representado no ábaco e escreva:
UM
C
D
U
a) a decomposição do número em suas ordens; 3 000 + 200 + 60 + 4
b) como se lê esse número. Três mil, duzentos e sessenta e quatro.
204
220
3. Observe a sequência e complete os elementos faltantes na figura E:
2 4
A
8
2 7
B
12
2 10
C
16
2 13
D
20
2 16
4. Na turma do 3 o ano está acontecendo uma gincana. Na pista de corrida estão 5
alunos. A imagem representa o instante da corrida em que o primeiro corredor alcançou
a linha de chegada.
Observe a imagem e responda indicando uma operação:
a) Qual é a diferença em metros do vencedor da corrida e o corredor que está em
2 o lugar? 10m de diferença.
b) Quantos metros o último colocado ainda deve correr para alcançar a linha de
chegada? 40m
c) Se a criança de camiseta verde ultrapassar a criança de camiseta vermelha, antes
que essa cruze a linha de chegada, qual será a posição dela? Segundo lugar.
5. Vítor vai passar férias na casa dos seus avós que moram na cidade de Paraíso, a
1 117 km de distância da sua casa. Durante a viagem, ele passou por uma placa informativa
da rodovia que indicava quantos quilômetros faltavam para chegar ao
destino final.
Observe a placa e calcule quantos quilômetros
foram percorridos até esse ponto
da viagem. 1 117 – 283 = 834 km. Já foram
percorridos 834 km.
E
24
Paraíso 283 km
ALEXANDRE R./ M10
205
Atividade 3
(EF03MA10) Identificar regularidades
em sequências
ordenadas de números naturais,
resultantes da realização
de adições ou subtrações
sucessivas, por um mesmo
número, descrever uma regra
de formação da sequência
e determinar elementos faltantes
ou seguintes.
Atividade 4
(EF03MA04) Estabelecer a
relação entre números naturais
e pontos da reta numérica
para utilizá-la na ordenação
dos números naturais e
também na construção de
fatos da adição e da subtração,
relacionando-os com
deslocamentos para a direita
ou para a esquerda.
Atividade 5
(EF03MA03) Construir e utilizar
fatos básicos da adição e
da multiplicação para o cálculo
mental ou escrito.
(EF03MA05) Utilizar diferentes
procedimentos de cálculo
mental e escrito, inclusive os
convencionais, para resolver
problemas significativos
envolvendo adição e subtração
com números naturais.
(EF03MA06) Resolver e elaborar
problemas de adição e
subtração com os significados
de juntar, acrescentar, separar,
retirar, comparar e completar
quantidades, utilizando
diferentes estratégias de cálculo
exato ou aproximado,
incluindo cálculo mental.
221
Atividade 6
(EF03MA22) Ler e registrar
medidas e intervalos de
tempo, utilizando relógios
(analógico e digital) para
informar os horários de início
e término de realização de
uma atividade e sua duração.
Atividade 7
(EF03MA23) Ler horas em
relógios digitais e em relógios
analógicos e reconhecer
a relação entre hora e
minutos e entre minuto e
segundos.
Atividade 8
(EF03MA25) Identificar, em
eventos familiares aleatórios,
todos os resultados possíveis,
estimando os que têm maiores
ou menores chances de
ocorrência.
6. A turma do 3 o ano fez uma atividade de Matemática. Veja na tabela o tempo que
alguns alunos levaram para completar a atividade:
ATIVIDADE DE MATEMÁTICA
ALUNO TEMPO DE RESOLUÇÃO
ADRIAN 5 min e 40 s
GUSTAVO 310 s
MARIA 5 min e 20 s
MIGUEL 360 s
Assinale o nome do aluno que levou menos tempo na resolução: A
a) Gustavo b) Adrian c) Maria d) Miguel
7. Sandra estuda no período da tarde. Pegou um ônibus no terminal que saiu no horário
indicado pelo seu relógio de pulso. O relógio do pátio da escola indicava o
horário da sua chegada.
Quanto tempo Sandra levou nesse trajeto? Sandra viajou durante 1 hora e 20 minutos.
8. Leonardo tem uma gaveta com 4 pares de
meias brancas, 2 pares de meias pretas, 3 pares
de meias cinzas e 2 pares de meias azuis.
Responda:
a) Ao pegar um par de meias na gaveta sem
olhar, Leonardo tem maior chance de pegar
meias de que cor? Meias brancas.
b) Qual cor tem a menor chance de ser retirada
por Leonardo? Justifique sua resposta.
As meias pretas e azuis têm a menor chance e a mesma chance
de serem retiradas, pois têm a mesma quantidade de pares.
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ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
206
222
9. O Sr. Paulo tem um sítio, onde cria vacas
leiteiras. Todos os dias ele tira o leite
das vacas para vender. Veja na tabela
a quantidade de litros de leite que o
Sr. Paulo vendeu em cada dia de uma
semana:
Responda:
a) Quantos litros de leite o Sr. Paulo
vendeu no domingo? 15 litros.
b) Qual é o dia da semana em que
o Sr. Paulo vendeu mais leite?
Quarta-feira.
c) Quantos litros foram vendidos
durante essa semana? 115 litros.
d) Construa um gráfico de colunas
com os dados da tabela.
Legenda: é igual a 5 L.
VENDAS
Dia da semana
Domingo
Segunda-feira
Terça-feira
Quarta-feira
Quinta-feira
Sexta-feira
Sábado
10. A loja Sonho Doce oferece caixinhas com doces variados para
os clientes e aceita encomendas. Cada caixinha contém 6 docinhos
e é vendida por R$ 18,00.
Leite vendido
Qual é a quantidade de doces vendidos em uma encomenda
de 10 caixinhas e qual foi o preço pago pelo cliente?
60 doces por R$ 180,00.
11. A imagem do barquinho foi montada com o Tangram, que é um quebra-cabeça
com figuras geométricas. Indique o nome dos polígonos presentes na figura e a
quantidade de cada um deles.
5 triângulos, 1 quadrado e 1 paralelogramo.
VITOR D./ M10
STOCKSMARTSTART/ SHUTTERSTOCK
KARTINKIN77/SHUTTERSTOCK
207
Atividade 9
(EF03MA26) Resolver problemas
cujos dados estão
apresentados em tabelas
de dupla entrada, gráficos
de barras ou de colunas.
(EF03MA27) Ler, interpretar
e comparar dados apresentados
em tabelas de dupla
entrada, gráficos de barras
ou de colunas, envolvendo
resultados de pesquisas significativas,
utilizando termos
como maior e menor
frequência, apropriando-se
desse tipo de linguagem para
compreender aspectos da
realidade sociocultural significativos.
(EF03MA28) Realizar pesquisa
envolvendo variáveis
categóricas em um universo
de até 50 elementos, organizar
os dados coletados utilizando
listas, tabelas simples
ou de dupla entrada e
representá-los em gráficos de
colunas simples, com e sem
uso de tecnologias digitais.
Atividade 10
(EF03MA07) Resolver e elaborar
problemas de multiplicação
(por 2, 3, 4, 5 e 10) com
os significados de adição de
parcelas iguais e elementos
apresentados em disposição
retangular, utilizando diferentes
estratégias de cálculo e
registros.
Atividade 11
(EF03MA15) Classificar e
comparar figuras planas
(triângulo, quadrado, retângulo,
trapézio e paralelogramo)
em relação a seus
lados (quantidade, posições
relativas e comprimento) e
vértices.
223
12. Observe as imagens e as medidas e escreva a mais adequada em cada situação:
Atividade 12
(EF03MA18) Escolher a unidade
de medida e o instrumento
mais apropriado para
medições de comprimento,
tempo e capacidade.
(EF03MA19) Estimar, medir e
comparar comprimentos, utilizando
unidades de medida
não padronizadas e padronizadas
mais usuais (metro,
centímetro e milímetro) e
diversos instrumentos de
medida.
(EF03MA20) Estimar e medir
capacidade e massa, utilizando
unidades de medida
não padronizadas e padronizadas
mais usuais (litro,
mililitro, quilograma, grama
e miligrama), reconhecendo-as
em leitura de rótulos
e embalagens, entre outros.
Atividade 13
(EF03MA12) Descrever e
representar, por meio de
esboços de trajetos ou utilizando
croquis e maquetes,
a movimentação de pessoas
ou de objetos no espaço,
incluindo mudanças de direção
e sentido, com base em
diferentes pontos de referência.
200 mL
100 L
200 mL
1 000 L
500 g
15 cm
15 cm 90 cm
800 mL
5 kg
6 m
1 kg
100 g
500 g 6 m
1 000 L
13. O mapa indica o caminho que a ambulância deve percorrer para levar um paciente
do Parque do Lago até o hospital. Descreva esse caminho.
A ambulância sai
do Parque do Lago
no sentido do
semáforo, segue
em frente até o
supermercado e
vira à direita, segue
em frente até
a farmácia e vira à
esquerda e chega
ao hospital.
208
ANASTASIIA KALININA/ SHUTTERSTOCK
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
ARTE/ M10 E SHUT-
TERSTOCK
OLEKSANDR DEREVIANKO/
SHUTTERSTOCK
2 m
DROSOSTALITSA/ SHUTTERSTOCK
1 kg
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
SPASIBLO/ SHUTTERSTOCK
224
14. Observe a imagem.
a) Considerando um quadradinho como unidade de medida de superfície, responda:
qual é a área da figura em vermelho? 20 unidades.
b) Considerando agora o triângulo (que corresponde à metade de um quadradinho)
40
como unidade de medida de superfície: qual é a área da figura em amarelo?
unidades.
c) Sendo a unidade de medida de comprimento o lado de um quadradinho, calcule
o perímetro da figura de linha vermelha. 18 unidades.
Sim, porque elas podem
d) As duas figuras são congruentes? Justifique sua resposta.
ser sobrepostas.
15. César e seus irmãos fizeram biscoitos para vender em pequenos pacotes. Observe
a imagem que mostra os biscoitos feitos por eles e descubra qual quantidade de
biscoitos deverão colocar em cada pacote para que tenham 6 pacotes.
30 ÷ 6 = 5 biscoitos.
16. Um posto de saúde cadastrou 664 pessoas para uma campanha de vacinação que
funciona de segunda-feira até sexta-feira. Todos os dias serão vacinadas a mesma
quantidade de pessoas, e as que não conseguirem vaga nessa semana serão agendadas
para a próxima.
Responda:
a) Quantas pessoas são vacinadas em cada dia da semana? 132 pessoas.
b) Quantas pessoas foram agendadas para a semana seguinte? 4 pessoas.
ANYDUDL/ SHUTTERSTOCK
VITOR D./ M10
209
Atividade 14
(EF03MA16) Reconhecer
figuras congruentes, usando
sobreposição e desenhos
em malhas quadriculadas
ou triangulares, incluindo o
uso de tecnologias digitais.
(EF03MA17) Reconhecer
que o resultado de uma
medida depende da unidade
de medida utilizada.
(EF03MA21) Comparar,
visualmente ou por superposição,
áreas de faces de
objetos, de figuras planas
ou de desenhos.
Atividade 15
(EF03MA08) Resolver e elaborar
problemas de divisão
de um número natural por
outro (até 10), com resto zero
e com resto diferente de zero,
com os significados de repartição
equitativa e de medida,
por meio de estratégias e
registros pessoais.
Atividade 16
(EF03MA08) Resolver e elaborar
problemas de divisão
de um número natural por
outro (até 10), com resto zero
e com resto diferente de zero,
com os significados de repartição
equitativa e de medida,
por meio de estratégias e
registros pessoais.
225
17. Sobre os sólidos geométricos e objetos apresentados na figura, é correto afirmar que: C
Atividade 17
(EF03MA13) Associar figuras
geométricas espaciais
(cubo, bloco retangular, pirâmide,
cone, cilindro e esfera)
a objetos do mundo físico e
nomear essas figuras.
(EF03MA14) Descrever características
de algumas figuras
geométricas espaciais (prismas
retos, pirâmides, cilindros,
cones), relacionando-
-as com suas planificações.
Atividade 18
(EF03MA24) Resolver e
elaborar problemas que
envolvam a comparação e
a equivalência de valores
monetários do sistema brasileiro
em situações de compra,
venda e troca.
Pirâmide.
Cubo.
Paralelepípedo.
a) A barraca tem a forma de uma pirâmide que tem o número de vértices igual a 6.
b) O dado lembra um cubo que tem o número de faces igual a 10.
c) A caixa de leite lembra o paralelepípedo, que tem o número de arestas igual 12.
d) O cubo e o paralelepípedo têm número de faces, vértices e arestas diferentes.
18. O Sr. Paulo fez uma compra no supermercado no valor de R$ 382,00 e pagou com
duas notas de R$ 200,00. O valor do troco devolvido para o Sr. Paulo foi de: C
a)
b)
VIKTOR FEDORENKO/
SHUTTERSTOCK
LUCAG_G/SHUTTERSTOCK
KOLONKO/SHUTTERSTOCK
CASA DA MOEDA/ REPRODUÇÃO
c)
d)
210
226
19. Mário é pai de Sérgio e avô de Miguel e de João. As idades deles são 60 anos, 30
anos, 12 anos e 6 anos, respectivamente.
Atividade 19
(EF03MA09) Associar o quociente
de uma divisão com
resto zero de um número
natural por 2, 3, 4, 5 e 10 às
ideias de metade, terça,
quarta, quinta e décima
partes.
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
Mário Sérgio Miguel João
Assinale a alternativa correta sobre as idades: D
a) A idade de João é a quinta parte da idade do avô.
b) A idade de Miguel representa a décima parte da idade de seu avô.
c) João tem o dobro da idade de Miguel.
d) Sérgio tem a metade da idade do pai.
Atividade 20
(EF03MA11) Compreender a
ideia de igualdade para escrever
diferentes sentenças de
adições ou de subtrações de
dois números naturais que
resultem na mesma soma
ou diferença.
20. Os amigos Joaquim e Marcelo estavam lançando dados em uma atividade escolar e
anotando os resultados para ver quem conseguia mais pontos. Em três lançamentos
Joaquim teve os resultados apresentados na imagem. Ao final dos três lances de
Marcelo, a soma dos pontos ficou empatada.
a) Escreva uma igualdade que represente a soma dos pontos dos lances de
Joaquim. 4 + 5 + 6 = 15
b) Escreva uma igualdade que possa representar a soma dos pontos de Marcelo.
Respostas possíveis: 6 + 3 + 6 = 15; 5 + 5 + 5 = 15; ou 4 + 5 + 6 = 15.
211
227
SUGESTÃO DE LEITURA PARA OS ALUNOS
BUSATTO, C. Livro dos números, bichos e flores.
1. Cléo Busatto ed. São Paulo: Moitará. 2011.
No jardim recém-desperto,Girassóis, abelhas, passarinhos,
Joaninhas, minhocas, jacintos, borboletas, lesmas e formigas
vão Se somando numa conta divertida, ensolarada.
Aprenda você também a contar neste canteiro de cores,
perfumes, trinados e zumbidos.
CAMARGO, M. As centopeias e seus sapatinhos.
São Paulo: Ática, 2006.
Não é fácil ser vendedora de sapatos quando as freguesas
são a centopéia e sua filha. O livro conta uma história em
que se desenrolam fatos que encaminham para a percepção
de contagem gerando um contexto para introduzir o
número 100 de maneira divertida.
DREGUER, R. Quem ganhou o jogo? Explorando
a adição e a subtração. 1. ed. São Paulo: Moderna.
2011.
Lucas é um garoto de sete anos que adora esportes. Foi
pilotando sua cadeira de rodas amarela que ele aprendeu
a explorar o mundo. Na companhia de seus amigos Paulo
e Priscila, Lucas se diverte juntando objetos e fazendo
contas. Eles vão explorar a a dição e a subtração enquanto
aprendem mais sobre a importância do grupo jogando o
minibasquete.
FOSTER, N.; OLIVEIRA, J. As aventuras da família
tamanduá. São Paulo: Jose Olympio, 1992.
Era uma vez uma fazenda que parecia abandonada, mas
onde havia muita vida: passarinhos, borboletas, sapos,
além da família do tamanduá Jubata Bandeira. Um dia,
porém, a fazenda foi vendida e o novo dono não queria
saber de tamanduás. A fazenda agora estava verde e
bonita, plantada com campos de arroz. E foi então que
apareceram as formigas: exércitos de formigas famintas,
querendo devorar tudo. E contra aquela praga ninguém
sabia mais o que fazer. Mas como o mundo dá muitas voltas,
tudo acabou entrando nos seus eixos.
HUTCHINS, Pats. Tocaram a campainha. Editora
Moderna,2007
A mãe fez uma dúzia de biscoitos deliciosos. Devia ser
bastante para os dois filhos.
Mas tocaram a campainha. E tocam e tocam e tocam....
Uma história cumulativa que ensina a compartilhar melhor
com os amigos!
KOZMINSKI, Edson Luiz. As três partes.São Paulo:
Editora Ática, 2011.
Era uma vez uma casa que cansou de ser casa. Então, se
desmontou em três partes, três figuras geométricas. Elas
saíram por ai criando os mais diversos desenhos, inventando
brincadeiras e fazendo amigos.
MACHADO, N. J. O pirulito do pato. São Paulo: Scipione,
Coleção Histórias de Contar, 2004
A mãe pata tinha acabado de dividir um pirulito entre
seus filhos Lino e Dino, quando chegou a pata Xoca com
seu filho Xato. Mais um para dividir o pirulito! Quando
cada pato já estava com seu pedaço de pirulito, chegou o
pato Zinho. Como resolver essa situação?
MACHADO, N. J. Brincando com o espelho. São
Paulo: Editora Scipione, Coleção Histórias de Contar,
2004
A coleção Histórias de contar é ideal para crianças que
fazem os seus primeiros contatos com as letras e os números.
Versos com muito ritmo e ilustrações divertidas
garantem o prazer da leitura. Vamos brincar com o espelho?
Ele é muito divertido! Qualquer coisa ele copia mas
mostra tudo invertido.
MACHADO, N. J.Contando com o relógio – 6ª. Edição.
São Paulo: Editora Scipione, Coleção Histórias de
Contar, 2003
Versos com muito ritmo e ilustrações divertidas garantem
o prazer da leitura.Quando começou a aula, Gustavo reparou
que um dos ponteiros do relógio da classe havia
sumido! A professora aproveitou para ensinar seus alunos
a ver as horas.
MINKOVICIUS, I. O tempo. 1. ed. São Paulo: Editora
de Cultura. 2011.
O tempo foge e passa sem parar. Vai para o passado em
lembranças que ficam guardadas dentro de nós. Registra
o agora, que também passa bem depressa e logo vira futuro.
O tempo vira passado e futuro num instante. E não
para um minuto, nem um segundo! Este livro mostra, com
graça e muita sutileza, as formas que o tempo encontra
para fazer o mundo acontecer.
RUMFORD, J. O presente de aniversário do marajá.
6 ed. São Paulo: Brinque-Book. 2010.
Quem não chegou a uma festa de aniversário convencido
de ter levado o presente perfeito até ver alguém com
um melhor? Quem não aprendeu na marra que não há
presente melhor que a amizade? Esta é a experiência que
nove animais viverão a caminho do palácio para comemorar
o aniversário do marajá.
212
228
MATERIAL DE APOIO
UNIDADE 2
80 SEGUNDOS
70 SEGUNDOS
500 SEGUNDOS 4 500 SEGUNDOS
UNIDADE 3
213
229
230
215
231
232
UNIDADE 4
217
233
234
219
235
236
221
237
238
223
239
240