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MANUAL DE KARATÉ-DÓ JYOSHINMON SHORIN RYU-ANGOLA

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Abel Sicato 334

7.1- A AUTO-DEFESA: CONSELHOS E SUGESTÕES

O Karaté pode servir para se defender no caso de serem

atacados; as suas técnicas não necessitam, como no caso do Judô, de

serem adaptadas a esse fim. Esta é uma das razões da não existência de

um capítulo especialmente desenvolvido para esse efeito.

Uma outra é a de a auto-defesa ser, ela própria, uma verdadeira

ciência e merecer, portanto, ser estudada de maneira muito mais

completa; pois não é um pequeno número de golpes e contra-golpes que

vos pode proteger de uma agressão. Imensas pessoas aprendem

superficialmente uma meia dúzia de movimentos de auto-defesa, que têm

como resultado a aquisição de uma confiança ilimitada nas possibilidades,

e um falso sentimento de segurança; felizmente para elas, ficam

sempre com essa impressão, nunca tendo a necessidade de confrontar a

sua “técnica” com um bravo agressor.

Uma última causa é que não vemos interesse em alguém se

servir do Karaté apenas como meio de defesa; pois por um lado este

aspecto agradável acabaria por vos dominar totalmente (e perderiam os

benefícios mentais que esta arte marcial tem), por outro, deve-se manter

presente que um golpe de resposta carece ser aplicado com moderação

e em função do ataque; ora o Karaté dá, na maioria dos casos, apenas

respostas demasiadas brutais.

Vejamos um exemplo:

se um indivíduo vos agarra pelo pescoço para vos empurrar,

mesmo rudemente, é pelo menos cruel (e perigoso se tiverem de

responder perante a lei pelos vossos actos) dominá-lo e reduzi-lo à

impotência com um pontapé ao baixo ventre (zona pélvis) seguido de um

golpe dirigido aos olhos ou um SHUTO-UCHI à traqueia! Já há

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