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MANUAL DE KARATÉ-DÓ JYOSHINMON SHORIN RYU-ANGOLA

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Abel Sicato 46

ideograma tem origem no termo Sunya ou Sunyata do sânscrito 4 o que

significa “zero”, “vazio”, muito usado na tradição Zen-Budista. (Melo, 2010,

p.13).

Funakoshi e outros mestres, querendo introduzir o Karaté-Dó no

Japão, decidiram adoptar símbolo de Karaté-Dó, atrás referenciado e

trocar a expressão “Jutsu” (técnica ou arte) por “Dó” que deriva da palavra

chinesa “tao” (via, caminho). Este nome pareceu apropriado já que

descreve uma arte de luta sem armas e duas características importantes

do Zen-Budismo: a “mente vazia” (o mesmo que sem preocupações, nem

ódio, inveja ou desejo) e o “caminho”, a “via” por transitar para chegar-se

à iluminação. 5

1.2- AS PARTES DO KARATÉ

Hoje em dia o processo de treinamento do Karaté compreende três

áreas: fundamentos (Kihon), Kata (séries de movimentos e técnicas

preestabelecidas) e combate (Kumite), dentro deste se inclui a parte da

competição.

1.2.1-Kihon

O Kihon é a prática de técnicas fundamentais; de bases, defesas,

socos e pontapés. Normalmente, esse é o desempenho em uníssono de

uma ou combinações de técnicas por um grupo de karateka. Kihon

também pode ser aplicado exercícios em grupos menores ou em pares.

4 Antiga Língua dos Brâmanes; língua sagrada do Indostão. (www.wikipedia.org)

visitado 17/03/2017 16:11

5 ibid.

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