O papel modulador do gene AIRE - capes
O papel modulador do gene AIRE - capes O papel modulador do gene AIRE - capes
INTRODUÇÃOesparsa de linfócitos (tecido conjuntivo frouxo e células reticularesepiteliais), e onde ocorrem os processos finais de maturação dos linfócitosT (Abbas & Lichtman, 2005; Boehm & Bleul, 2006) (Figura 1).Timo embrionárioRudimento cístico após nascimentoTECsDesenvolvimento da unidade tímica epitelialCápsulaCórtexMedulaSeptoZona subcapsularFigura 1. Desenvolvimento do microambiente epitelial do timo. A) Capacidade dedesenvolvimento das células TEC progenitoras. Á esquerda estão indicadas as quatrobolsas faringeanas (i-iv); a origem comum da paratireóide (amarelo) e do timo (azul)está situada na terceira bolsa faringeal. À direita, as células supridas com o genefuncional Foxn1 apresentam timopoiese normal. Ao centro, um modelo para adiferenciação das células epiteliais do timo. Se existe ou não progenitoras epiteliaisbipotentes para células medulares (MEP) e/ou corticais (CEP) não é sabido. B)Estrutura de um timo adulto encapsulado e dividido pelos septos mesenquimais emlóbulos individuais. CMJ = junção córtico-medular (cortico-medullary junction)(Extraído e modificado de Boehm & Bleul, 2006)O córtex proporciona um microambiente necessário para a seleçãopositiva dos timócitos imaturos enquanto que a medula é responsávelpela seleção negativa das células T auto-reativas. Os progenitoreslinfóides entram no timo adulto pela junção córtico-medular e então5
INTRODUÇÃOmigram para a região subcapsular antes, porém, retornando pelo córtexem direção a medula (Anderson & Jenkinson, 2001).Cada um destes compartimentos forma um microambienteestromal especializado que é crucial para controlar a maturação dascélulas T. Este estroma é composto essencialmente de células epiteliaiscorticais (cTECs) e medulares (mTECs), fibroblastos reticulares, célulasdendríticas e macrófagos derivados da medula óssea, além de estruturasconhecidas como corpúsculos de Hassal, localizados especificamente namedula tímica e composto de espirais compactas de células epiteliaisremanescentes de células em degeneração (Figura 2).O timo tem umsuprimento vascular abundante e vasos linfáticos eferentes que drenampara os linfonodos do mediastino (Abbas & Lichtman 2005).Cápsula do TimoCélulas “nurse” tímicasTecido conectivo comvasos sanguíneosEpitélio subcapsular(barreira sangue-timo)Células epiteliais corticaisCélulas epiteliais medularesCélulas dendríticas(oriundas da medula)Corpúsculo de HassalMacrófagos(vindos da medula óssea)CórtexMedulaFigura 2. Esquema representativo da estrutura do timo e de todos osseus componentes celulares. (Extraído e modificado de Human Embriology -http://www.embryology.ch/anglais/qblood/lymphat03.html).A manutenção do microambiente tímico requer interaçõesrecíprocas entre timócitos e células estromais, denominadas de “cross6
- Page 1 and 2: Universidade de São PauloFaculdade
- Page 3 and 4: Macedo, ClaudiaO papel modulador do
- Page 5 and 6: Dedico Especialmente este TrabalhoM
- Page 7 and 8: AgradecimentosAgradeço do fundo do
- Page 9 and 10: ÍndiceRESUMO .....................
- Page 11 and 12: INDICE DE FIGURASFigura 1. Desenvol
- Page 15 and 16: Promiscuous gene expression in medu
- Page 17 and 18: INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO1.1. A m
- Page 19: INTRODUÇÃORecentemente surgiram e
- Page 24 and 25: INTRODUÇÃOCD4 + CD8 + , e Ccl21 (
- Page 26 and 27: INTRODUÇÃOos timócitos duplo-pos
- Page 28 and 29: INTRODUÇÃOgrande diversidade nas
- Page 30 and 31: INTRODUÇÃOAs células mTECs são
- Page 32 and 33: INTRODUÇÃODerbinski (2004). Os ti
- Page 34 and 35: INTRODUÇÃOinvertebrados multicelu
- Page 36 and 37: INTRODUÇÃOCoraçãoLínguaEstôma
- Page 38 and 39: INTRODUÇÃO1.3. O papel do gene Au
- Page 40 and 41: INTRODUÇÃOdefinido pela atividade
- Page 42 and 43: INTRODUÇÃOpara abordarmos nossa p
- Page 44 and 45: INTRODUÇÃOesses modelos levam em
- Page 46 and 47: Hipóteses
- Page 48 and 49: Objetivos
- Page 50 and 51: Material e Métodos
- Page 52 and 53: MATERIAL E MÉTODOSFigura 6. Padrã
- Page 54 and 55: MATERIAL E MÉTODOScom estes RNAs f
- Page 56 and 57: MATERIAL E MÉTODOSdos complexos de
- Page 58 and 59: MATERIAL E MÉTODOSAo RNA total rec
- Page 60 and 61: 4.5. PCRs semi-quantitativas para o
- Page 62 and 63: MATERIAL E MÉTODOSminutos a 4 °C.
- Page 64 and 65: MATERIAL E MÉTODOS(Merck), soluç
- Page 66 and 67: MATERIAL E MÉTODOSEnsaios de co-hi
- Page 68 and 69: MATERIAL E MÉTODOSRNA TotalANELAME
INTRODUÇÃOesparsa de linfócitos (teci<strong>do</strong> conjuntivo frouxo e células reticularesepiteliais), e onde ocorrem os processos finais de maturação <strong>do</strong>s linfócitosT (Abbas & Lichtman, 2005; Boehm & Bleul, 2006) (Figura 1).Timo embrionárioRudimento cístico após nascimentoTECsDesenvolvimento da unidade tímica epitelialCápsulaCórtexMedulaSeptoZona subcapsularFigura 1. Desenvolvimento <strong>do</strong> microambiente epitelial <strong>do</strong> timo. A) Capacidade dedesenvolvimento das células TEC progenitoras. Á esquerda estão indicadas as quatrobolsas faringeanas (i-iv); a origem comum da paratireóide (amarelo) e <strong>do</strong> timo (azul)está situada na terceira bolsa faringeal. À direita, as células supridas com o <strong>gene</strong>funcional Foxn1 apresentam timopoiese normal. Ao centro, um modelo para adiferenciação das células epiteliais <strong>do</strong> timo. Se existe ou não progenitoras epiteliaisbipotentes para células medulares (MEP) e/ou corticais (CEP) não é sabi<strong>do</strong>. B)Estrutura de um timo adulto encapsula<strong>do</strong> e dividi<strong>do</strong> pelos septos mesenquimais emlóbulos individuais. CMJ = junção córtico-medular (cortico-medullary junction)(Extraí<strong>do</strong> e modifica<strong>do</strong> de Boehm & Bleul, 2006)O córtex proporciona um microambiente necessário para a seleçãopositiva <strong>do</strong>s timócitos imaturos enquanto que a medula é responsávelpela seleção negativa das células T auto-reativas. Os progenitoreslinfóides entram no timo adulto pela junção córtico-medular e então5