O papel modulador do gene AIRE - capes

DISCUSSÃOA tolerância do repertório das células T ao próprio é adquiridadurante o desenvolvimento durante o desenvolvimento das células Timaturas, um fenômeno dependente da avidez da interação entre umTCR específico, o MHC e o peptídeo próprio. O local no corpo ondeocorrem tais interações é o timo. O repertório de células T nascente notimo determina a diversidade de antígenos próprios e a especificidade datolerância central.Nós concordamos com Kyewski e Derbinski (2004) assumindo quetolerância central inclui os mecanismos intra-tímicos pelos quais ascélulas T passam pelo reconhecimento dos antígenos próprios. De acordocom esse conceito, as células T reguladoras (Treg) auto reativas sãoselecionadas no timo, mesmo se desempenharão seu papel na periferia.De fato, todos os sub conjuntos de células apresentadoras deantígenos (APCs) tais como as células tímicas epiteliais corticais (cTECs),as epiteliais medulares (mTECs), células dendríticas tímicas e osmacrófagos desempenhas seus papéis na apresentação de antígenospróprios no timo (Klein e Kyewski, 2000).Entretanto, a expressão de antígenos restritos a tecidos (TRAs) notimo, a qual representa uma característica chave na efetivação darepresentação do próprio, foi reconhecida recentemente na história daimunologia.A evidência da expressão intratímica de TRAs em camundongos eno homem, a qual foi referida de expressão gênica promíscua (PGE)(Jolicoeur et al., 1994; Derbinski et al., 2001; Gotter et al., 2004), reforçou oconceito de tolerância central a antígenos dos tecidos próprios.Antes desta evidência, a tolerância periférica, isto é, mecanismospelos quais a seleção das células T em direção aos TRAs ocorreriam fora91