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(Eh) y metanólico (Em) de Pera distichophylla sobre un aislado de ...

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apatos, 100% apresentaram sorologia positiva<br />

para theileriose equina e os que não apresentaram<br />

carrapatos, 15 (66,67%) também eram soropositivos.<br />

A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> éguas parasitadas e a quantida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> carrapatos colhidos durante os meses <strong>de</strong><br />

experimento estão na Figura 2.<br />

As chuvas no período foram relacionadas com<br />

a temperatura média durante o mesmo período,<br />

seg<strong>un</strong>do dados do INMET (Instituto Nacional <strong>de</strong><br />

Meteorologia). Foram observados altos índices<br />

pluviométricos em Outubro 2007 (170 mm), J<strong>un</strong>ho<br />

2008 (180 mm) e Agosto 2008 (180 mm). As<br />

médias da temperatura se mantiveram elevadas nos<br />

meses <strong>de</strong> Dezembro 2007, Janeiro 2008, Fevereiro<br />

2008 e Março 2008.<br />

As chuvas nos meses <strong>de</strong> experimento e a<br />

umida<strong>de</strong> relativa do ar nos dias <strong>de</strong> coleta durante<br />

o período foram relacionadas, seg<strong>un</strong>do dados do<br />

INMET e estão na Figura 3.<br />

DISCUSSÃO<br />

Neste estudo foram avaliados os resultados<br />

sorológicos <strong>de</strong> theileriose equina, através do método<br />

<strong>de</strong> Im<strong>un</strong>ofluorescência Indireta, em 47 equinos,<br />

sendo que 21 animais <strong>de</strong>monstraram positivida<strong>de</strong><br />

para T. equi. Os resultados sorológicos positivos<br />

para os equinos da raça PSI foram <strong>de</strong> 40%, este<br />

resultado assemelha-se ao obtido por Nizoli et<br />

al., (2008), que observaram incidência <strong>de</strong> 15,05%<br />

para esta enfermida<strong>de</strong> em equinos <strong>de</strong>sta mesma<br />

raça e mesma região do estudo. Para os animais<br />

da raça Crioula, obteve-se incidência <strong>de</strong> 90,9%,<br />

este resultado está diretamente relacionado com a<br />

presença dos carrapatos vetores na proprieda<strong>de</strong>, já<br />

que em 2008, foi obtido em animais da raça Crioula<br />

incidência <strong>de</strong> 55%.<br />

As variações <strong>de</strong> prevalência, relacionados <strong>de</strong><br />

acordo com os sistemas <strong>de</strong> criação, já foram <strong>de</strong>scritos<br />

por em diferentes regiões do Brasil, caracterizando<br />

que os equinos que trabalham e convivem<br />

com bovinos apresentaram as maiores prevalências<br />

(C<strong>un</strong>ha et al., 1996). Isto po<strong>de</strong> ser explicado pelas<br />

altas prevalências encontradas em equinos utilizados<br />

no manejo <strong>de</strong> bovinos e manutenção em campos<br />

consi<strong>de</strong>rados sujos e carrapateados (Kerber et<br />

al., 1999).<br />

Os animais positivos para theileriose equina<br />

Rev. Ibero-Latinoam. Parasitol. (2012); 71 (1): 70-77<br />

EPIDEMIOLÓGA DA THEILERIOSE EQUINA DO RIO GRANDE DO SUL<br />

não <strong>de</strong>monstraram alterações no exame clínico,<br />

fato também observado em animais utilizados para<br />

o trabalho <strong>de</strong> campo, cronicamente positivos, os<br />

quais não apresentaram alterações significativas<br />

nos parâmetros clínicos (Torres et al., 2008). Isto<br />

po<strong>de</strong> ser explicado pois durante a fase crônica<br />

não há alteração significativa entre hematócrito<br />

<strong>de</strong> equinos não infectados e portadores <strong>de</strong> T. equi<br />

(Hailat et al., 1997).<br />

Na comparação entre animais positivos e<br />

negativos não se obteve diferença significativa na<br />

avaliação <strong>de</strong> hematócrito e número <strong>de</strong> hemácias (P<br />

< 0,05). O valor para o hematócrito dos animais<br />

positivos para a doença é inferior 12,2% em relação<br />

ao valor obtido para os animais negativos. Assim,<br />

a queda do hematócrito é um sensível indicador<br />

do inicio das alterações patológicas induzidas pelo<br />

parasito e que a ocorrência da parasitemia está<br />

diretamente relacionada com a queda nos valores<br />

do hematócrito. Porém, neste estudo não foram<br />

observados casos agudos, não havendo, portanto,<br />

oscilação nestes valores De Waal et al., 1988;<br />

Kutler et al., 1988).<br />

Os resultados do exame clínico realizado nos<br />

animais <strong>de</strong>ste estudo não tiveram relação com a<br />

infestação <strong>de</strong> carrapatos, com a <strong>de</strong>terminação do<br />

hematócrito nem com a sorologia positiva para a<br />

doença nos meses em que foram realizados exames<br />

<strong>de</strong> alg<strong>un</strong>s parâmetros do hemograma. Isto po<strong>de</strong><br />

ser atribuído a continua estimulação do sistema<br />

im<strong>un</strong>e pelos parasitos que persistem no organismo<br />

durante a fase crônica da enfermida<strong>de</strong>. Dessa<br />

forma, estes valores po<strong>de</strong>m estar relacionados a<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> adaptação do organismo frente as<br />

taxas <strong>de</strong> hematopoiese, hematócrito e hemoglobina<br />

circulante.<br />

A presença <strong>de</strong> carrapatos nos equinos da proprieda<strong>de</strong><br />

2 (31,8% das éguas), está relacionada a<br />

convivência dos equinos diretamente com os bovinos,<br />

hospe<strong>de</strong>iros preferenciais do R. B. microplus.<br />

Po<strong>de</strong>-se relacionar a presença <strong>de</strong> carrapatos<br />

nesta proprieda<strong>de</strong>, com os campos <strong>de</strong> pastagem<br />

naturais, os quais não são roçados com frequência,<br />

favorecendo a presença do vetor. A vegetação é<br />

f<strong>un</strong>damental no ciclo <strong>de</strong> vida do R. B. microplus,<br />

garantindo abrigo a teleóginas, ovos e larvas, protegendo-os<br />

da incidência solar direta e mantendo<br />

a temperatura e umida<strong>de</strong> relativa favoráveis, <strong>de</strong>sta<br />

forma, os campos sujos, com invasoras e arbustos,<br />

são excelentes para o carrapato e ocasionam altas<br />

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