30.11.2012 Views

(Eh) y metanólico (Em) de Pera distichophylla sobre un aislado de ...

(Eh) y metanólico (Em) de Pera distichophylla sobre un aislado de ...

(Eh) y metanólico (Em) de Pera distichophylla sobre un aislado de ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

zando-se a anamnese com as pessoas que manejavam<br />

os equinos e inspeção e coleta dos carrapatos<br />

com um pente fino. Estas coletas foram realizadas<br />

uma vez ao mês durante os doze meses do experimento.<br />

Inicialmente foi realizado um exame visual<br />

para avaliar a possível infestação. Os equinos<br />

foram penteados na região maxilar, pescoço, peito,<br />

antebraços, região lombar, região corpórea lateral,<br />

ventre, flanco, garupa, períneo e entre as pernas. A<br />

região nasal, meato nasal, e orelhas foram inspecionadas<br />

visualmente para avaliar a presença <strong>de</strong>stes<br />

vetores. Todos os carrapatos encontrados foram<br />

coletados diretamente a um pote <strong>de</strong> f<strong>un</strong>do branco,<br />

armazenados com a i<strong>de</strong>ntificação do equino e a respectiva<br />

região corporal do animal em que foram<br />

encontrados.<br />

Os parasitos encontrados foram encaminhados<br />

ao Laboratório <strong>de</strong> Parasitologia Veterinária da<br />

UFPel para i<strong>de</strong>ntificação e classificação. Os instares<br />

foram separados por fase e por equino infestado.<br />

Nos carrapatos adultos foi coletada hemolinfa para<br />

análise direta <strong>de</strong> T. equi.<br />

Os dados foram avaliados estatisticamente<br />

adotando o nível <strong>de</strong> significância <strong>de</strong> 5%, utilizando<br />

o software Statistix 8.0 (2003).<br />

RESULTADOS<br />

No exame clínico, nenhum animal <strong>de</strong>monstrou<br />

mucosas amareladas, febre, apatia, emagrecimento,<br />

que pu<strong>de</strong>sse caracterizar sinal <strong>de</strong> theileriose aguda.<br />

Os animais das duas proprieda<strong>de</strong>s apresentaram a<br />

coloração <strong>de</strong> mucosas rósea pálida; tempo <strong>de</strong> perfusão<br />

capilar entre 1 e 3 seg<strong>un</strong>dos; sons e movimentos<br />

intestinais <strong>de</strong>ntro dos padrões fisiológicos e<br />

temperatura retal entre 37,5°C e 38,3°C.<br />

Foi observada diferença entre as médias obtidas<br />

para frequência respiratória entre os animais da<br />

diferentes proprieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong>monstrando maior média<br />

nos animais da proprieda<strong>de</strong> 2. Os resultados obtidos<br />

para frequência cardíaca, frequência respiratória,<br />

hematócrito e número <strong>de</strong> hemácias esta apresentada<br />

na Tabela 1<br />

Na proprieda<strong>de</strong> em que os equinos não convivem<br />

diretamente com bovinos foi constatada a sorologia<br />

positiva para theileriose equina em 10 animais<br />

(40%). Na proprieda<strong>de</strong> em que há convívio<br />

direto com bovinos se observou sorologia positiva<br />

em 20 animais (90,9%). Não houveram alterações<br />

nos resultados durante as quatro coletas trimestrais,<br />

ou seja, os equinos que eram soropositivos se mantiveram<br />

positivos e os soronegativos se mantiveram<br />

negativos.<br />

Na proprieda<strong>de</strong> 1 não foram encontrados carrapatos<br />

nos animais em nenhum momento do experimento.<br />

Na proprieda<strong>de</strong> 2, sete animais (31,8%)<br />

estiveram infestação por carrapatos. Todos os carrapatos<br />

eram do gênero R. B.s microplus, e foram<br />

colhidos da região do peito (90%) e axilas (10%)<br />

dos equinos. O estágio <strong>de</strong> vida e a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

carrapatos R. B. microplus na proprieda<strong>de</strong> 2, estão<br />

<strong>de</strong>monstrados na Figura 1. Dos carrapatos coletados,<br />

235 (93,25%) eram formas jovens como metalarvas,<br />

ninfas, metaninfas, neandros e neóginas, e<br />

apenas 17 (6,75%) eram formas adultas como gonandros<br />

e partenóginas.<br />

Os meses em que foram observados carrapatos<br />

foram os meses <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, janeiro, março,<br />

abril, maio, j<strong>un</strong>ho e julho <strong>de</strong> 2008. Apenas em<br />

outubro e novembro, <strong>de</strong> 2007, e agosto e setembro<br />

<strong>de</strong> 2008 não foram observadas infestações nos<br />

equinos, conforme a Figura 2.<br />

Dos equinos da proprieda<strong>de</strong> 2, que tinham car-<br />

Tabela 1. Média ± <strong>de</strong>svio padrão, valores mínimos e máximos para frequência cardíaca, frequência<br />

respiratória, hematócrito e número <strong>de</strong> hemácias dos grupos.<br />

Proprieda<strong>de</strong> 1 Proprieda<strong>de</strong> 2<br />

Média Mín-Máx Média Mín-Máx<br />

FC (bpm) 44,76 ± 3,19ª 40,00 - 54,18 49,98 ± 4,58ª 42,00 - 60,00<br />

FR (mpm) 20,48 ± 2,97b 16,00 - 31,67 25,82 ± 5,70a 19,00 - 44,00<br />

Hematócrito (%) 45,62 ± 3.86ª 38,00 - 52,50 37,11 ± 5.48ª 28,50 - 52,67<br />

Hemácias (x10) 10,79 ± 1,37ª 7,48 - 12,77 8,02 ± 1,62a 6,05 - 12,9<br />

*Letras diferentes (a,b) na mesma linha significam (P < 0,05).<br />

Rev. Ibero-Latinoam. Parasitol. (2012); 71 (1): 70-77<br />

EPIDEMIOLÓGA DA THEILERIOSE EQUINA DO RIO GRANDE DO SUL<br />

73

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!