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(Eh) y metanólico (Em) de Pera distichophylla sobre un aislado de ...

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A. J. TORRES et al.<br />

pazes <strong>de</strong> trocar <strong>de</strong> um hospe<strong>de</strong>iro a outro em condições<br />

adversas. A alta motilida<strong>de</strong> dos machos e a sua<br />

consi<strong>de</strong>rável longevida<strong>de</strong> sugerem a possibilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>stes se transferirem <strong>de</strong> animais infectados a não<br />

infectados, um aspecto significante na epi<strong>de</strong>miologia<br />

da doença.<br />

O <strong>de</strong>senvolvimento do esporozoíto <strong>de</strong> T. equi<br />

na glândula salivar <strong>de</strong> fêmeas adultas <strong>de</strong> R. B.<br />

microplus, foi observado e a taxa <strong>de</strong> infecção nos<br />

carrapatos com T. equi foi <strong>de</strong> aproximadamente<br />

80%. Percebe-se que a transmissão da doença pelo<br />

hospe<strong>de</strong>iro ocorre ocasionalmente (Guimaraes et<br />

al., 1998a).<br />

Também foi <strong>de</strong>monstrado que o esporozoíto <strong>de</strong><br />

T. equi é capaz <strong>de</strong> completar seu <strong>de</strong>senvolvimento<br />

em R. B. microplus, o qual é capaz <strong>de</strong> transmitir o<br />

parasita <strong>de</strong> um hospe<strong>de</strong>iro a outro (Guimaraes et<br />

al., 1998b). O autor sugere, assim como Massaro<br />

(2005), que o R. B. microplus seja um vetor natural<br />

<strong>de</strong> T. Equi . .<br />

Este trabalho teve por objetivo avaliar a prevalência<br />

sorológica e sinais clínicos <strong>de</strong> Theileriose<br />

equina nos cavalos das raças, Crioula e PSI em<br />

duas proprieda<strong>de</strong>s na região da Campanha do Rio<br />

Gran<strong>de</strong> do Sul, com manejo <strong>de</strong> pastagem diferentes,<br />

relacionando-se a incidência com a infestação<br />

<strong>de</strong> carrapato R. B. microplus em equinos que convivem<br />

com bovinos diretamente e os que não tem<br />

esse convívio.<br />

72<br />

MATERIAIS E MÉTODOS<br />

O trabalho consistiu em um estudo transversal<br />

realizado em duas proprieda<strong>de</strong>s distintas na região<br />

da Campanha, sul do estado do Rio Gran<strong>de</strong> do<br />

Sul (m<strong>un</strong>icípios <strong>de</strong> Bagé e Dom Pedrito) <strong>de</strong><br />

outubro <strong>de</strong> 2007 a Setembro <strong>de</strong> 2008. A população<br />

alvo do projeto foi constituída <strong>de</strong> 47 equinos, na<br />

proprieda<strong>de</strong> 1 foram avaliados 25 cavalos da raça<br />

PSI criados em um haras, em sistema <strong>de</strong> criação<br />

sem a presença <strong>de</strong> bovinos, localizada a latitu<strong>de</strong><br />

30° 58’ 42’’ sul, longitu<strong>de</strong> 54° 06’ 20’’ oeste. Na<br />

proprieda<strong>de</strong> 2, foram avaliados 22 cavalos da raça<br />

Crioula, em sistema <strong>de</strong> criação concomitante com<br />

bovinos, criados em fazenda, localizada a latitu<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> 30° 58’ 42’’ sul, longitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> 54° 40’ 18’’ oeste.<br />

As duas proprieda<strong>de</strong>s estão distantes 70 Km uma<br />

da outra em linha reta.<br />

Foram observados, no período do experimento,<br />

os índices pluviométricos, umida<strong>de</strong> relativa do ar<br />

e temperatura média durante o período na região.<br />

Os índices pluviométricos e <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> relativa<br />

do ar no período foram comparados com as médias<br />

normais na região nos últimos <strong>de</strong>z anos.<br />

Os animais da proprieda<strong>de</strong> 1 foram mantidos<br />

em pastagem cultivada, rodízio <strong>de</strong> piquetes e roçadas<br />

frequentes. Os animais da proprieda<strong>de</strong> 2 foram<br />

mantidos em pastagens nativas, campos sujos<br />

com presença <strong>de</strong> vegetação arbustivas e invasoras,<br />

e pastagens cultivadas com manejo <strong>de</strong> rodízio conforme<br />

a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> forrageiras.<br />

Estes animais foram i<strong>de</strong>ntificados pela resenha,<br />

marca, pelagem, nome e foto. Os animais da<br />

proprieda<strong>de</strong> 1 tinham um escore corporal entre 8-9<br />

(escala <strong>de</strong> 1 a 10), enquanto os da proprieda<strong>de</strong> 2, o<br />

escore corporal entre 6-7 (escala <strong>de</strong> 1 a 10, seg<strong>un</strong>do<br />

escala <strong>de</strong> Speirs, 1998). Os animais do experimento<br />

apresentaram média <strong>de</strong> 8 anos (ida<strong>de</strong> mínima =<br />

3; ida<strong>de</strong> máxima = 15; <strong>de</strong>svio padrão = 8,48) na<br />

proprieda<strong>de</strong> 1, e média <strong>de</strong> 12 anos (ida<strong>de</strong> mínima<br />

= 5; ida<strong>de</strong> máxima = 22; <strong>de</strong>svio padrão = 12,0) na<br />

proprieda<strong>de</strong> 2.<br />

Foram realizados exame clínico geral, uma vez<br />

ao mês em todos os animais, durante os doze meses<br />

do experimento, para <strong>de</strong>tecção dos sinais vitais e<br />

possíveis alterações clínicas. O exame clínico geral<br />

consistiu em coletar dados <strong>de</strong> frequência cardíaca<br />

(FC), frequência respiratória (FR), coloração <strong>de</strong><br />

mucosa oral e ocular, tempo <strong>de</strong> perfusão capilar,<br />

temperatura retal e movimentos intestinais.<br />

Trimestralmente foram obtidas amostras <strong>de</strong><br />

sangue através <strong>de</strong> p<strong>un</strong>ção venosa em tubos <strong>de</strong> 10<br />

mL sem anticoagulante, centrifugadas a 5.000 rpm<br />

para separação do soro, adicionadas em tubos específicos<br />

e estocados a -20 graus Celsius para a realização<br />

do exame sorológico <strong>de</strong> im<strong>un</strong>ofluorescência<br />

indireta para diagnóstico <strong>de</strong> theileriose equina. Estes<br />

exames sorológicos foram realizados pelo Laboratório<br />

<strong>de</strong> Doenças Parasitárias da Universida<strong>de</strong><br />

Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Pelotas (UFPel) seg<strong>un</strong>do a técnica <strong>de</strong>scrita<br />

por C<strong>un</strong>ha et al., (1998). O hematócrito <strong>de</strong> todos<br />

os animais foram <strong>de</strong>terminados quando realizada<br />

a colheita <strong>de</strong> sangue. Nas duas proprieda<strong>de</strong>s não<br />

foram realizados banhos carrapaticidas, o controle<br />

parasitário com anti-helmínticos foram realizados a<br />

cada entrada <strong>de</strong> estação do ano, com alternância <strong>de</strong><br />

princípios ativos, sendo a ivermectina (0,2 mg/Kg)<br />

utilizada duas vezes ao ano.<br />

Foram avaliados a presença <strong>de</strong> carrapatos, utili-<br />

Rev. Ibero-Latinoam. Parasitol. (2012); 71 (1): 70-77

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