11.07.2015 Views

Desigualdad Social y Equidad en Salud: Perspectivas Internacionales

Desigualdad Social y Equidad en Salud: Perspectivas Internacionales

Desigualdad Social y Equidad en Salud: Perspectivas Internacionales

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

e’ afirmativa e foi corroborada pelos trabalhos realizados pelo Observatório dasMetrópoles com sede no IPPUR da UFRJ, onde através da Professora Luciana Lagotivemos a oportunidade de avaliar as categorias sócio-ocupacionais construídas apartir da variável ocupação e ver a colinearidade que esta categoria guarda comníveis de r<strong>en</strong>da, patrimônio educativo e patrimônio material – habitação e meiosde produção, alem de permitir uma projeção espacial / territorial de um padrão depres<strong>en</strong>ça territorial dessas “classes sociais” e correlacionar perfil de “classes” comestruturas familiares tipo.Clase <strong>Social</strong> 1959 - 1963 1970 - 1972 79/80 82/83H M H M H MI. Profesional 76 77 77 82 66 75II. Intermediario 81 83 81 87 76 83III. N-Calificado No100 103 104 109 106 107ManualIII. M-Calificado Manual 100 103 104 109 106 107IV. Semicalificado 103 103 114 119 129 133V. No Calificado 143 141 137 135 129 133Razón de Mortalidad Padronizada -SMR- % del promedio. Difer<strong>en</strong>cias <strong>en</strong> mortalidad de adultos 15-64a., Inglaterray GalesA verificação da factibilidade de obter informação das bases nacionais para umprimeiro exercício aplicado desta análise de repres<strong>en</strong>tação das classes sociais mediantea “proxy” de condição de inserção sócio-ocupacional, animou a int<strong>en</strong>ção debuscar uma análise mais fina do ponto de vista estatístico, permitindo apontar o usode equações multi-nível que repres<strong>en</strong>tem as hierarquias das determinações sociaisderivadas da condição de classe. Seria particularm<strong>en</strong>te interessante analisar a dispersãoe t<strong>en</strong>dência dos registros para <strong>en</strong>t<strong>en</strong>der os perfis de classe social a partir decondição sócio-ocupacional e suas t<strong>en</strong>dências, evitando o uso exclusivo de medidasde t<strong>en</strong>dência c<strong>en</strong>tral, as quais geram médias e portanto repres<strong>en</strong>tações espaciais queperdem o s<strong>en</strong>tido da discriminação das difer<strong>en</strong>ças e portanto das iniqüidades. Derivadesta preocupação a necessidade de buscar uma escala de repres<strong>en</strong>tação territorialdas iniqüidades que seja compatível com esta s<strong>en</strong>sibilidade requerida, e que hoje seriamos setores c<strong>en</strong>sitários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.Nesta perspectiva, e seguindo o proposto por Diderichs<strong>en</strong> e Halqvist (2003) eadaptado pelo autor (2004) no modelo abaixo, estaríamos trabalhando na caracterizaçãoda condição social dos indivíduos – como classe social, buscando caracterizaras exposições sociais decorr<strong>en</strong>tes desta condição determinante – tais como as barreirasa educação e dim<strong>en</strong>sionando <strong>en</strong>tão as condições de dano: desescolarização, repe-262 A necessidade de uma educação política para um novo olhar

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!