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Desigualdad Social y Equidad en Salud: Perspectivas Internacionales

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política de saúde que desde o início da década estabeleceu tetos físicos uniformes parainternações no país, estabelecidos a partir de critérios populacionais. Essa medidaigualitária – não necessariam<strong>en</strong>te eqüitativa pois não leva em conta as difer<strong>en</strong>ças noperfil de necessidades - favoreceu os estados mais pobres e forçou a diminuição deinternações naqueles historicam<strong>en</strong>te com maior produção de serviços de saúde.Quando se compara a participação relativa das internações em relação à respectivapopulação, observam-se discrepâncias (tabela 5). 18 estados apres<strong>en</strong>taram umaparticipação relativa no total de internações do país superior à sua participação perc<strong>en</strong>tualna população. Essa situação se verificou em todos os Estados da região Sul.No C<strong>en</strong>tro-Oeste, ap<strong>en</strong>as Goiás apres<strong>en</strong>tava participação relativa nas internaçõesm<strong>en</strong>or que a na população.Quanto ao at<strong>en</strong>dim<strong>en</strong>to ambulatorial, registrou-se um maior número de Estados(16) que realizaram um número médio de procedim<strong>en</strong>tos per capita abaixo da médiabrasileira (0,66). O valor per capita variou de 0,38 no Espírito Santo a 1,07 no Paraná,ambos localizados nas regiões mais des<strong>en</strong>volvidas o que mais uma vez mostraa grande diversidade regional em relação a esses indicadores de at<strong>en</strong>ção à saúde.No Norte do país, Pará, Acre, Amazonas, Rondônia e Tocantins apres<strong>en</strong>taram percapita de procedim<strong>en</strong>tos ambulatoriais inferiores à média; no Nordeste, a maioriados Estados estava nessa mesma situação: Bahia, o mais baixo per capita da região.A maioria dos Estados apres<strong>en</strong>tou um índice que não condiz com o tamanho desua população, hav<strong>en</strong>do discrepância <strong>en</strong>tre perc<strong>en</strong>tual de participação relativa nototal dos at<strong>en</strong>dim<strong>en</strong>tos ambulatoriais realizados no país e a respectiva participaçãorelativa na população. Nesse aspecto, chama at<strong>en</strong>ção os estados de Minas Geraise Paraná, com at<strong>en</strong>dim<strong>en</strong>tos relativam<strong>en</strong>te bastante superiores à sua população, eBahia e Rio Grande do Sul, apres<strong>en</strong>tando a situação inversa.Capacidade instaladaCom relação à distribuição de profissionais, foi verificado um significativo difer<strong>en</strong>cial<strong>en</strong>tre os estados em relação ao número de profissionais por número de habitantes euma difer<strong>en</strong>ça muito grande <strong>en</strong>tre os valores extremos, especialm<strong>en</strong>te em relação amédicos e odontólogos, como pode ser visualizado na tabela 6 e no quadro 4 a seguir.Ap<strong>en</strong>as os <strong>en</strong>fermeiros não apres<strong>en</strong>taram variações significativas na distribuiçãoregional. No conjunto é a região Norte que apres<strong>en</strong>ta os mais baixos valores nasdifer<strong>en</strong>tes categorias, seguindo-se a Nordeste. Sul, Sudeste e C<strong>en</strong>tro-Oeste mostraramexpressiva conc<strong>en</strong>tração de médicos e odontólogos, hav<strong>en</strong>do grande variação nosvalores da última região, em decorrência dos elevados índices apurados para o DistritoFederal onde se registrou a maior conc<strong>en</strong>tração de todas as três categorias 18 .18 Difer<strong>en</strong>tes estudos (Fundação João Pinheiro, 1997 e Médici, 1997) mostram que a distribuição da prestação deserviços está relacionada com a capacidade instalada, favorec<strong>en</strong>do as localidades que tiveram maior capacidade paraampliar as respectivas redes de prestação de serviços. No caso brasileiro, essa rede é em grande parte, quase totalm<strong>en</strong>t<strong>en</strong>o caso do at<strong>en</strong>dim<strong>en</strong>to hospitalar, formada por prestadores privados que t<strong>en</strong>dem a dirigir seus investim<strong>en</strong>tos paralocalidades com maior capacidade de pagam<strong>en</strong>to.188 <strong>Equidad</strong>e em saúde no brasil

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