“VAMOS A PORTARNOS MAL”
“VAMOS A PORTARNOS MAL” “VAMOS A PORTARNOS MAL”
“Vamos a portarnos mal”]se relaciona às movimentações organizadas por grupos políticos ou reivindicatórios.Não temos mais uma vertente de comunicação que não seja a comercial, armadapara defender seus interesses e pouco adepta ao bom jornalismo. A comunicaçãomilitante tenta furar bloqueios e até tem iniciativas como jornais e blogs, com oadvento da internet. Mas mostrar suas ações e reverter as distorções e manipulaçõesda grande mídia é tarefa árdua. A ‘criminalização’ dos movimentos sociais em cursono Brasil, denunciada amplamente por vários setores, não é uma ação em declínio etem na grande imprensa importante colaboradora.Altamiro Borges é especialista quando se trata de avaliar a mídia nacional e explica:“A ausência de uma legislação proibitiva da propriedade cruzada, o desrespeito àConstituição e às tímidas leis reguladoras, o respaldo da ditadura militar, as relaçõespromiscuas com o Estado e a própria lógica monopolista do capitalismo, entre outrosfatores, explicam a brutal concentração da mídia. Na década passada, nove famíliasdominavam o setor: Marinho (Globo), Abravanel (SBT), Saad (Bandeirantes), Bloch(Manchete), Civita (Abril), Mesquita (Estado), Frias (Folha), Levy (Gazeta) e Nascimentoe Silva (Jornal do Brasil). Hoje são apenas cinco, já que as famílias Bloch, Levy eNascimento faliram e o clã Mesquita atravessa uma grave crise financeira”.O “Relatório Donos da Mídia”, organizado por Daniel Herz, relata que ainexistência de restrições à propriedade cruzada permite que as redes nacionais de TVaberta se constituam “como um elemento aglutinador e instrumento hegemonizadorde um sistema de mídia que, no total, inclui entre emissoras de rádio e TV e jornais,667 veículos de comunicação. Esta faculdade oligopolizadora define as bases daestruturação do sistema de mídia no país e condiciona seu contorno econômico,político e cultural”.É evidente e inegável a crítica feita pelos movimentos sociais com relação ao poderda mídia, assim como os debates a respeito do direito à comunicação. A organizaçãode grupos voltados para este tema têm crescido nos variados movimentos. Preocupamsecom a imagem das mulheres e negros que a mídia constrói, sempre discriminatóriae machista. Preocupam-se com a manipulação midiática, com a solidificação do quechama outro jornalista acostumado a brigar com os grandes grupos, Paulo HenriqueAmorim, de PIG (Partido da Imprensa Golpista). Preocupam-se, ainda, com a situaçãodos trabalhadores de comunicação, que vivem pressionados e mal remunerados.Uma das pautas prediletas do PIG está relacionada à sua ofensiva conservadoracontra a reforma agrária, e contra qualquer movimento que combata a desigualdadee a concentração de terra e renda, como o MST. Para agir em sentido contrário, foicriada a rede de comunicadores pela Reforma Agrária, que pretende articular no paísrespostas à comunicação comercial, que apresente a outra versão, já que o PIG nãofará isso.As transformações necessárias para que a sociedade brasileira funcione de outromodo serão alcançadas com democracia na mídia. E com isso avançamos na conquista[123
de direitos como saúde, educação ou o fim da violência contra as mulheres. Seacreditamos que a mídia molda corações e mentes, então temos que mudá-la paraalcançar transformações gerais. Isso sem contar o debate específico das concessõesde rádio e TV, que são públicas e portanto temos todos nós, de todos os movimentossociais e da sociedade em geral, agir para modificar o que aí está.São Paulo, setembro de 2010Fontes consultadas e bibliografiaCecília Figueiredo, jornalista e militante das lutas sociais, São Paulo/SP.Julia Di Giovanni, socióloga, militante feminista, fazendo doutoramento em Ciências Sociais.Glaucia Fraccaro, historiadora, Campinas/SP.Altamiro Borges, jornalista, presidente do conselho Centro de Estudos da Mídia Alternativa “Barãode Itararé”.Adilson Cabral, professor da Universidade Estácio de Sá (RJ), mestre e doutorando em ComunicaçãoSocial pela Universidade Metodista de São Paulo, autor do artigo “Movimentos Sociais, as ONGse a militância que pensa, logo existe”.Seminário Brasil 2003-2010: transformações, perspectivas e desafios para o próximo período,Fundação Perseu Abramo, 7 e 8 de junho de 2010, São Paulo/SP.Rede de comunicadores e do Blog da Reforma Agrária“Brasil, Mito fundador e sociedade autoritária”, Marilena Chaui, Coleção História do PovoBrasileiro, Editora Fundação Perseu Abramo, 2001.“A semente foi plantada: as raízes paulistas do movimento sindical camponês no Brasil, 1924-1964”, Clifford Andrew Welch, Editora Expressão Popular, São Paulo, 2010.Revista Teoria e Debate, nº 29, junho/julho/agosto de 1995Site Agência CâmaraSite Direito à ComunicaçãoBlog da Claudia Santiago, jornalista, militante da área do direito à comunicação - http://blogdonpc.wordpress.com/Site do Fórum Estadual pelo Direito à ComunicaçãoAgência de Notícias do Jornal Brasil de Fatowww.mostraluta.org - www.sof.org.br - www.marchamulheres.org.brwww.cut.org.br - www.mst.org.br - www.ciranda.net124] BRASIL
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de direitos como saúde, educação ou o fim da violência contra as mulheres. Seacreditamos que a mídia molda corações e mentes, então temos que mudá-la paraalcançar transformações gerais. Isso sem contar o debate específico das concessõesde rádio e TV, que são públicas e portanto temos todos nós, de todos os movimentossociais e da sociedade em geral, agir para modificar o que aí está.São Paulo, setembro de 2010Fontes consultadas e bibliografiaCecília Figueiredo, jornalista e militante das lutas sociais, São Paulo/SP.Julia Di Giovanni, socióloga, militante feminista, fazendo doutoramento em Ciências Sociais.Glaucia Fraccaro, historiadora, Campinas/SP.Altamiro Borges, jornalista, presidente do conselho Centro de Estudos da Mídia Alternativa “Barãode Itararé”.Adilson Cabral, professor da Universidade Estácio de Sá (RJ), mestre e doutorando em ComunicaçãoSocial pela Universidade Metodista de São Paulo, autor do artigo “Movimentos Sociais, as ONGse a militância que pensa, logo existe”.Seminário Brasil 2003-2010: transformações, perspectivas e desafios para o próximo período,Fundação Perseu Abramo, 7 e 8 de junho de 2010, São Paulo/SP.Rede de comunicadores e do Blog da Reforma Agrária“Brasil, Mito fundador e sociedade autoritária”, Marilena Chaui, Coleção História do PovoBrasileiro, Editora Fundação Perseu Abramo, 2001.“A semente foi plantada: as raízes paulistas do movimento sindical camponês no Brasil, 1924-1964”, Clifford Andrew Welch, Editora Expressão Popular, São Paulo, 2010.Revista Teoria e Debate, nº 29, junho/julho/agosto de 1995Site Agência CâmaraSite Direito à ComunicaçãoBlog da Claudia Santiago, jornalista, militante da área do direito à comunicação - http://blogdonpc.wordpress.com/Site do Fórum Estadual pelo Direito à ComunicaçãoAgência de Notícias do Jornal Brasil de Fatowww.mostraluta.org - www.sof.org.br - www.marchamulheres.org.brwww.cut.org.br - www.mst.org.br - www.ciranda.net124] BRASIL