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“VAMOS A PORTARNOS MAL”

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“Vamos a portarnos mal”]Protestos em açãoDesde sua fundação, há 27 anos, o Movimento Sem Terra se organiza em tornode três lutas principais: pela terra; por Reforma Agrária; e por uma sociedade justae fraterna. E para o MST, “significa que os trabalhadores e trabalhadores Sem Terraapoiam e se envolvem nas iniciativas que buscam solucionar os graves problemasestruturais do nosso país, como a desigualdade social e de renda, a discriminaçãode etnia e gênero, a concentração da comunicação, a exploração do trabalhadorurbano, etc”.Um dos líderes do MST, João Paulo Rodrigues, durante seminário realizado emjunho de 2010, relatou que foi possível construir “uma elaboração pela retomadadas reformas que deixaram de ser feitas no período da ditadura militar, as reformasnecessárias para democratizar o Estado brasileiro.” E seguindo atrás destas reformas,o MST implementa ações que envolvem atos, marchas, acampamentos, ocupação deáreas, ensino e alfabetização para o movimento, escolas de formação e muita mística.Com as mulheres não é diferente. A luta feminista se inicia no Brasil juntamentecom a abertura política, após a ditadura militar, vários grupos, muitas bandeiras.Oriundas de variados grupos políticos, a luta contra o machismo e preconceito degênero ainda precisa existir. Muitas bandeiras foram incorporadas como políticaspúblicas, algumas seguem sendo objeto de negociação e luta. Este ano, para mostrara força do movimento e suas exigências, comandadas pela Marcha Mundial dasMulheres, três mil feministas marcharam pelas estradas do interior de São Paulo.Uma caminhada de mais de cem quilômetros que também serviu para marcar os 100anos das comemorações do 8 de Março, Dia Internacional de Luta das Mulheres. Eelas afirmam: continuam em marcha, e protestando, até que todas sejam atinjamsoberania e liberdade.Em 2007 duas importantes universidades paulistas viveram protestos com asocupações das reitorias das USP e Unicamp. Uma mobilização grande, mostrandoque a juventude de agora é diferente daquela que, nos anos 1990, viveu o auge doneoliberalismo e o incorporou de uma forma mais intensa do que a juventude atual.O movimento teve uma característica muito particular, pois defendeu bandeiras quenão são úteis enquanto estudantes, mas sim para as gerações futuras. Havia umanecessidade de afirmação, de se constituir como algum sujeito social e não ficar entreser consumidor ou não inserido.O Brasil viveu tempos duros com os militares... E outros nada fáceis com osneoliberais. Anos de destruição do poder estatal, de venda a preço de bananade empresas nacionais, de aniquilamento dos direitos sociais e, junto com essemovimento, a meta de acabar com as organizações sindicais. A proposta implementadapor governos como de Fernando Henrique Cardoso era de Estado mínimo e direitosmínimos na mesma proporção.[121

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