“VAMOS A PORTARNOS MAL”
“VAMOS A PORTARNOS MAL” “VAMOS A PORTARNOS MAL”
BRASILPROTESTAR AINDA É PRECISO!O que querem os sujeitos sociais, defensores de variadaspautas? O Brasil é um país de dimensões continentais. Ecomo tal, apresenta uma série de deficiências que muitasvezes alcançam as mesmas proporções gigantescas. Daía existência e continuidade das lutas implementadas elevadas a cabo por meio de diversas formas de expressarexigências ou carências.Fernanda Estimafernandaestima69@gmail.comJornalista, editora assistente da revista Teoria e Debate, integrante da Ciranda Brasil de comunicaçãocompartilhada, militante feminista.[115
“Moro num país tropical /Abençoado por deus/ E bonito por natureza” é músicaantiga de Jorge Ben Jor, alegre e festiva, que descreve com sua melodia e letra o Brasil.Diz a lenda que somos um país de sorte, de povo pacato e cordial, sem a ocorrênciade terremotos e até pouco tempo atrás catástrofes naturais não faziam parte docotidiano do país com população de mais 190 milhões de habitantes, de extensãocontinental, banhado pelo oceano Atlântico e com quilômetros de praias. Dono deuma geografia múltipla, o Brasil possui planícies, serrados, florestas, incluindo a maiscobiçada pelo planeta, a Amazônica.Diferentes paisagens, diferentes protestos... O que encontramos pesquisando otermo “protestos sociais” nos mais variados meios que podemos lançar mão hoje emdia? Em um conhecido pesquisador online, a busca por protestos sociais oferece umalista enorme de atividades e mobilizações que têm como sujeitos movimentos dosatingidos por barragens, dos sem terra, feministas, sindical, de negros e negras, dosdireitos humanos, juventude, de meio ambiente...Um pouco da história brasileiraO livro de Marilena Chaui “Brasil, mito fundador e sociedade autoritária”, da EditoraFundação Perseu Abramo, é leitura importante para entender a constituição destepaís que em geral é tratado como um gigante. Hoje, nos debates sobre a integraçãoda América Latina, há sempre quem lembre que, por conta deste gigantismo, as açõesbrasileiras têm que ser cuidadosas para que não estabeleça com os países irmãos amesma relação de dependência que existe com os Estados Unidos.Voltando ao passado bem mais distante, em seus primórdios, estas terras tinhamas várias nações indígenas vivendo em harmonia com a natureza e entre eles. Coma chegada dos portugueses, o homem branco finca seus pés (e principalmente armase bandeiras) no “paraíso”. Não conseguindo escravizar os índios, os portugueses“importam” da África a mão de obra que mais foi explorada no Brasil colônia: negrose negras são trazidos como animais em péssimas condições, saídos de várias partes docontinente africano, e constitui um dos períodos mais vergonhosos do ponto de vistados direitos humanos e da exploração do homem pelo homem.Para o professor do Instituto de Economia da Unicamp, Carlos Alonso de Oliveira,“uma das questões fundamentais para entender a imensa desigualdade brasileira é a formacomo foi constituído o mercado de trabalho livre no Brasil. A ‘libertação’ da escravidão nãofoi acompanhada de uma integração da raça negra na sociedade. O ‘fim da escravidão’não veio acompanhada de reforma agrária que possibilitasse ao negro o acesso à terra”.Protestos brasileirosAntes do fim da exploração dos negros, uma forma de “protesto” daquele períodofoi a organização de escravos fugitivos no Quilombo dos Palmares, no estado de116] BRASIL
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