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La teología de la liberación en prospectiva - Noticias más vistas

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Pois foi na pré-mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> que tais i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s começaram a ser forjadasdando inicia ao que chamamos hoje <strong>de</strong> sincretismos pós- mo<strong>de</strong>rno contrariandoaos que p<strong>en</strong>savam que tal modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> organização culturalestava,ou po<strong>de</strong>ria ser, extinta. Assim vemos um fio, contudo ou nas pa<strong>la</strong>vrasSanchis “Modo <strong>de</strong> ser mais antigos, cuja lição articu<strong>la</strong>da ás conquistada mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong>” (p. 42). E ao mesmo tempo uma gama <strong>de</strong> instituiçõesreligiosas que buscam cada vez mais um exclusivismo religioso e uma<strong>de</strong>sincretização fugindo <strong>de</strong> uma i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> múltip<strong>la</strong> e muitas vezes dual.No <strong>en</strong>tanto, aqui me apego nas reflexões sem sa<strong>la</strong> durante as discussõesdo texto do Sanchis, a questão vai bem mais fundo do que talvezsimplesm<strong>en</strong>te t<strong>en</strong>tarmos <strong>en</strong>t<strong>en</strong><strong>de</strong>r suas múltip<strong>la</strong>s, como <strong>en</strong>t<strong>en</strong><strong>de</strong>r uma instituiçõesque quer se mostrar mo<strong>de</strong>rna e com uma i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>finidase faz uso da religião do outro <strong>de</strong>monizando…P<strong>en</strong>so que para t<strong>en</strong>tarmoscompre<strong>en</strong><strong>de</strong>r estes discurso é necessário vê-<strong>la</strong>s sobre os aspecto da Longaduração histórica e cultural. Ou seja, seria quase impossível <strong>de</strong>sv<strong>en</strong>cilharuma “cultura- i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>” pura t<strong>en</strong>do em vista como e<strong>la</strong> foi forjada.Objetivo c<strong>en</strong>tral: <strong>en</strong>fatizar alguns aspectos significativos das transformaçõesapres<strong>en</strong>tadas no campo religioso brasileiro. Utilizando o conceito<strong>de</strong> campo <strong>de</strong> Bordieu.Breve panorama históricoO p<strong>en</strong>tecostalismo surgiu nos eua no início do século xx. Oriundo damaneira como o povo norte-americano trata suas minorias, foi com o surgim<strong>en</strong>todas “Igrejas dos Deserdados” que as minorias pobres e <strong>de</strong>scriminadascomeçaram a dar vazão aos seus <strong>de</strong>scont<strong>en</strong>tam<strong>en</strong>tos ao se agruparemem seitas. Ao utilizar a premissa <strong>de</strong> que no movim<strong>en</strong>to protestante asseitas tinham sempre sido as filhas das minorias proscritas, acabavam porarregim<strong>en</strong>tar um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> seguidores. Segundo H.R. Niebhur:“os movim<strong>en</strong>tos religiosos realm<strong>en</strong>te criativos, formadores <strong>de</strong> igrejas, sãoobras dos estratos mais baixos” <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada socieda<strong>de</strong> (Niebuhr,1992, p. 27). Conseqü<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te, “um dos traços comuns é o fervor emocional”e a “religião obrigatoriam<strong>en</strong>te se expressa e se expressará em termosemocionais” para os <strong>de</strong>serdados. Nesse contexto:…o clero intelectualm<strong>en</strong>te preparado e inclinado à liturgia é rejeitado emfavor <strong>de</strong> lí<strong>de</strong>res leigos que satisfazem mais a<strong>de</strong>quadam<strong>en</strong>te as necessida<strong>de</strong>semocionais <strong>de</strong>sta religião (Niebuhr, 1992: 27).Um dos f<strong>en</strong>ôm<strong>en</strong>os comuns a este movim<strong>en</strong>to eram os campo meeting,reuniões <strong>de</strong> retiro nos quais os membros eram convidados a se juntar paraCongreso Contin<strong>en</strong>tal <strong>de</strong> Teología x 89

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