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La teología de la liberación en prospectiva - Noticias más vistas

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peito (§2358), evitando-se fazer qualquer discriminação injusta. Chama aspessoas homossexuais à castida<strong>de</strong> (§2359) e a procurar se aproximar daperfeição cristã (§2359) (Catecismo, 1997).Entretanto, este assunto está s<strong>en</strong>do estudado e <strong>de</strong>batido nas universida<strong>de</strong>s11 . Inúmeros trabalhos têm sido apres<strong>en</strong>tados, publicados em congressos<strong>de</strong> teologia e re<strong>vistas</strong> especializadas, tornando-se cada vez maioro número <strong>de</strong> teólog@s e exegetas que conseguem ter uma amp<strong>la</strong> visãodo assunto. Inclusive, alguns padres, pastores e leigos, <strong>de</strong>ntro da Igrejacatólica e das Igrejas cristãs tradicionais, já trabalham com grupos lgbtti,procurando dar a eles e às famílias, acolhim<strong>en</strong>to, respeito e amor, seguindoa ori<strong>en</strong>tação evangélica da inclusão 12 .O serSe gran<strong>de</strong> parte do meio ci<strong>en</strong>tífico revisou, tornando pública a necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> modificar sua conclusão, <strong>de</strong>spatologizando a ‘homossexualida<strong>de</strong>’, eaté um ci<strong>en</strong>tista r<strong>en</strong>omado retratou-se fr<strong>en</strong>te ao mundo; Se diversos setoresda socieda<strong>de</strong> reconhecem a importância <strong>de</strong>sse grupo ter todos os direitos<strong>de</strong> cidadania assegurados; Se <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> difer<strong>en</strong>tes igrejas cristãs, diversificadossetores, através da herm<strong>en</strong>êutica bíblica, do evangelho e do amorincondicional <strong>de</strong> Deus, admitem o direito <strong>de</strong> todos, sem exceção, comoJesus o fez, serem incluídos na comunida<strong>de</strong> e ter os seus direitos reconhecidos;o que po<strong>de</strong> levar pessoas, grupos e instituições civis e religiosas arejeitarem a diversida<strong>de</strong> sexual, discriminando, excluindo, e alguns até <strong>de</strong>forma extremam<strong>en</strong>te viol<strong>en</strong>ta, chegando ao assassinato? Porque há tantadificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> aceitar ‘o outro’ como é? O que há por trás <strong>de</strong>sse comportam<strong>en</strong>to?Será possível modificar esta situação?Para respon<strong>de</strong>r a essas perguntas, trarei o p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>to do filósofo EmmanuelLevinás, no olhar antropológico teológico <strong>de</strong> Luis Carlos Susin,<strong>de</strong> modo a procurar respondê-<strong>la</strong>s <strong>de</strong> forma prática —a dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> seaceitar o outro como é, como alterida<strong>de</strong>, com necessida<strong>de</strong>s próprias, singu<strong>la</strong>rida<strong>de</strong>s,e dignida<strong>de</strong> própria—.11 Como exemplo, cito o Núcleo <strong>de</strong> Pesquisa <strong>de</strong> Gênero na est <strong>de</strong> São Leopoldo e o Grupo <strong>de</strong>Pesquisa Diversida<strong>de</strong>, cidadania e religião na puc-Rio.12 Um exemplo é o trabalho feito pelo Pe. Luis Correia Lima que coor<strong>de</strong>na o Grupo <strong>de</strong> pesquisaDiversida<strong>de</strong> sexual, Cidadania e Religião da puc-Rio, um grupo <strong>de</strong> oração e leiturabíblica’ formado por lgbttis, e junto com a sua equipe promove cursos sobre diversida<strong>de</strong>sexual -cidadania e religião.76 x Maria Cristina S. Furtado

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