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La teología de la liberación en prospectiva - Noticias más vistas

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nApostolicam Actuositatem - o aposto<strong>la</strong>do dos leigosAssim como as outras vocações eclesiais (presbíteros, bispos, religiosos),os cristãos-leigos recebem do Concílio um Decreto específico, com a função<strong>de</strong> ori<strong>en</strong>tar a sua atuação diante da Igreja e diante do mundo. Este<strong>de</strong>creto recebeu o nome <strong>de</strong> Apostolicam actuositatem, tratando, especificam<strong>en</strong>te,do aposto<strong>la</strong>do dos leigos.Já <strong>de</strong> início, diz: “O Concílio dirige-se esperançoso aos leigos, que<strong>de</strong>semp<strong>en</strong>ham papel específico e insubstituível no conjunto da missão daIgreja” (aa n. 1). Destacamos aí, três características importantes na <strong>de</strong>finição<strong>de</strong>ste aposto<strong>la</strong>do: a questão da esperança, o caráter específico einsubstituível <strong>de</strong> sua missão.No <strong>en</strong>tanto, a gran<strong>de</strong> riqueza <strong>de</strong>ste <strong>de</strong>creto, que é capaz <strong>de</strong> chamar—convocar— a vocação <strong>la</strong>ical, <strong>de</strong>spertando-a na sua importância e relevânciaatuais, <strong>en</strong>contra-se no seu final 4 . O docum<strong>en</strong>to “roga” a todosos cristãos-leigos que ouçam a voz <strong>de</strong> Cristo e que se <strong>de</strong>ixem guiar peloimpulso do Espírito Santo (cf. aa 33). Em seguida, <strong>de</strong> modo mais próprioe profundo, ele diz:O próprio S<strong>en</strong>hor, por intermédio <strong>de</strong>sse Concílio, convida a todos paraque se unam cada vez mais intimam<strong>en</strong>te a ele. Faz<strong>en</strong>do dos s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos<strong>de</strong> Cristo seus próprios s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos (cf. Flp 2,5), participem <strong>de</strong> sua missãosalvadora. Ele mesmo os <strong>en</strong>via a todas as cida<strong>de</strong>s e lugares aos quais há<strong>de</strong> chegar (cf. Lc 10,1), para que, por meio das várias formas e modos doaposto<strong>la</strong>do da Igreja, sempre adaptados às necessida<strong>de</strong>s do tempo, atuemcomo seus cooperadores, g<strong>en</strong>erosos na obra <strong>de</strong> Deus e sab<strong>en</strong>do que seutrabalho não é vão, diante do S<strong>en</strong>hor (cf. 1 Co 15,58).São pa<strong>la</strong>vras fortes e proféticas que <strong>de</strong>veriam ecoar em toda a Igreja, queainda insiste, muitas vezes, em limitar a ação <strong>de</strong>stes fiéis, tratando-os nasua pequ<strong>en</strong>ez, como algo sem importância para o todo evangelizador.Ouvindo este “rogar”, os cristãos-leigos emp<strong>en</strong>ham-se no seu agir, pois sabemque é Cristo que chama e é o Espírito que conduz nas circunstânciasda missão. Voltam-nos aqui, com um teor mais forte, as três característicasque aparecem no início e que nós <strong>de</strong>stacamos, sobre o aposto<strong>la</strong>do dosleigos: a questão da esperança e o caráter específico e insubstituível <strong>de</strong>sua missão.Neste espírito, o Decreto nos diz que os cristãos-leigos, como membrosda Igreja e imbuídos <strong>de</strong>sta esperança que trazem, e ao mesmo tam-4 É o que nos aponta, com razão, Antonio José <strong>de</strong> Almeida, a saber: Almeida, A. J., Apostolicamactuositatem: texto e com<strong>en</strong>tário, São Paulo: Paulinas, 2012, pp. 58-59.684 x Cesar Augusto Kuzma

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