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La teología de la liberación en prospectiva - Noticias más vistas

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ida<strong>de</strong>, os ambi<strong>en</strong>tes sociais, econômicos e políticos, etc.) em suas maisvariadas expressões.Há, evi<strong>de</strong>ntem<strong>en</strong>te, ministérios mais voltados para a pa<strong>la</strong>vra, outros maisvoltados para o culto e outros, finalm<strong>en</strong>te, mais voltados para a carida<strong>de</strong>.Convém lembrar, além disso, que todo ministério tem, por sua participaçãono tríplice múnus <strong>de</strong> Cristo e da Igreja, três dim<strong>en</strong>sões: a profética,a sacerdotal e a real-pastoral. Não só. Entre as três dim<strong>en</strong>sões, <strong>de</strong>vido àprofunda unida<strong>de</strong> da missão <strong>de</strong> Cristo e, consequ<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te, da missão daIgreja, 32 <strong>de</strong>ve vigir uma espécie <strong>de</strong> pericorese, uma mútua comp<strong>en</strong>etração.O docum<strong>en</strong>to “Missão e ministérios dos cristãos leigos e leigas”, dacnbb, <strong>en</strong>dossa essas consi<strong>de</strong>rações. 33n“Vertrau<strong>en</strong> ist gut, Kontrol ist besser!” 34Numa Igreja em transformação, não faz s<strong>en</strong>tido estabelecer listas fechadas<strong>de</strong> ministérios não-or<strong>de</strong>nados, estandartizá-los, submetê-los, em tudo epor tudo, à rigi<strong>de</strong>z canônica. As listas têm que ficar abertas, seja para a<strong>en</strong>trada <strong>de</strong> novos, seja para a saída daqueles que não têm mais s<strong>en</strong>tidonem função. É o que se constata na América <strong>La</strong>tina. Se compararmos, porexemplo, os novos ministérios que os bispos do Brasil listavam por ocasiãoda XV assembleia da <strong>en</strong>tida<strong>de</strong> (1977) 35 e os que aparecem hoje, em textosdiocesanos e nacionais, muita coisa mudou. É o processo normal, quandoliberda<strong>de</strong> e responsabilida<strong>de</strong> caminham juntas, buscando, com inteligência,os melhores caminhos —em cada situação e em cada tempo— paraa vida e a missão da Igreja. Princípios gerais são válidos e critérios específicosnão m<strong>en</strong>os, mas tanto uns quanto outros só cumprem sua função <strong>de</strong>garantir a verda<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada ministério e <strong>de</strong> seu conjunto se forem constantem<strong>en</strong>tese a<strong>de</strong>quando às pessoas, às situações, aos lugares, aos tempos,com suas peculiarida<strong>de</strong>s, necessida<strong>de</strong>s e recursos. Neste s<strong>en</strong>tido, as Igrejaslocais —evi<strong>de</strong>ntem<strong>en</strong>te, na comunhão universal das Igrejas— <strong>de</strong>vemexercer, em pl<strong>en</strong>itu<strong>de</strong>, sua condição <strong>de</strong> “sujeitos” da vida e da missão daIgreja em seu espaço, em sua socieda<strong>de</strong>, em sua cultura. Quanto maisas Igrejas locais forem capazes <strong>de</strong> <strong>en</strong>carnar-se em suas socieda<strong>de</strong>s e culturase pu<strong>de</strong>rem contar com a participação mais amp<strong>la</strong> possível <strong>de</strong> seusmembros, em todos os aspectos e mom<strong>en</strong>tos <strong>de</strong> sua vida e missão, tanto32 Cf. Catecismo da Igreja Católica, 738.33 cnbb, Missão e ministérios dos cristãos leigos e leigas, São Paulo: Paulinas, 1999. [Doc. 62].34 “Confiança é bom; controle é melhor!” A frase, ouvida <strong>de</strong> um amigo alemão, operário naSuíça, exprime bem dois estilos diametralm<strong>en</strong>te opostos <strong>de</strong> gestão, que, “mutatis mutandis”,fazem sua aparição na Igreja também, em todos os seus níveis.35 Cf. A. J. De Almeida, Ministérios não-or<strong>de</strong>nados na Igreja <strong>la</strong>tino-americana, op. cit., p. 69ss.616 x Antônio José <strong>de</strong> Almeida

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