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La teología de la liberación en prospectiva - Noticias más vistas

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<strong>de</strong> Aparecida é inclusivista e oferece oportunida<strong>de</strong> para p<strong>en</strong>sar um novoparadigma para a missão no horizonte do pluralismo religioso.O pluralismo religioso <strong>en</strong>quanto paradigma teológico questiona a missãoe reve<strong>la</strong> a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> p<strong>en</strong>sar em um novo paradigma. O paradigmado pluralismo concebe todas as religiões como verda<strong>de</strong>iras, não sãoiguais e nem <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>ra as suas ambigüida<strong>de</strong>s, porém, em todas Deushabita. O missionário não <strong>de</strong>ve p<strong>en</strong>sar diante <strong>de</strong> qualquer situação que se<strong>en</strong>contra diante <strong>de</strong> um lugar inabitável por Deus e sua pres<strong>en</strong>ça salvadora.A salvação <strong>de</strong>p<strong>en</strong><strong>de</strong> unicam<strong>en</strong>te <strong>de</strong> Deus e não do missionário. Em suma,a salvação não é o problema e nem a motivação para a missão da Igreja.A missão p<strong>en</strong>sada pe<strong>la</strong> reflexão teológica a partir do pluralismo religiosot<strong>en</strong>ta <strong>en</strong>contrar um caminho que permita atuar junto aos povos semquerer convertê-los em cristãos católicos e respeitando-os se pert<strong>en</strong>cem àoutra Igreja ou religião. A conversão à fé cristã continua uma possibilida<strong>de</strong>,mas não seria o objetivo fundam<strong>en</strong>tal da missão eclesial.ConclusãoS<strong>en</strong>do assim, não duvidamos <strong>de</strong> que há algo <strong>de</strong> específico na propostacristã para a humanida<strong>de</strong> (constitutivo e normativo), e que <strong>de</strong>ve ser testemunhadoe anunciado pelos cristãos no mundo inteiro. Essa verda<strong>de</strong> cristãpara a humanida<strong>de</strong> se reve<strong>la</strong> <strong>de</strong> forma testemunhal e dialogal com as <strong>de</strong>maisreligiões. E é sintetizada na proposta do Reino <strong>de</strong> Deus que Jesus testemunhoue que <strong>de</strong>ve estar no coração da humanida<strong>de</strong> como gratuida<strong>de</strong>.A missão p<strong>en</strong>sada a partir do paradigma pluralista não <strong>de</strong>seja converterem cristãos católicos as pessoas que pert<strong>en</strong>cem à outra Igreja oureligião. A conversão é uma possibilida<strong>de</strong>, mas não o objetivo fundam<strong>en</strong>talda missão. Se uma pessoa, diante do anúncio <strong>de</strong> Jesus Cristo, buscarser mais humana a partir <strong>de</strong> sua experiência religiosa já é um ato valioso.Há sempre a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mudança experiência religiosa, nestecaso, tornar-se cristã católica (ou ao contrário). Mas a missão não <strong>de</strong>veser instrum<strong>en</strong>talizada, servindo para interesses <strong>de</strong> aum<strong>en</strong>to <strong>de</strong> número <strong>de</strong>fiéis, proselitismo, conquista ou dominação. E sim para dialogar, partilhar,apr<strong>en</strong><strong>de</strong>r, anunciar,<strong>en</strong>fim, que as partes cresçam mutuam<strong>en</strong>te na buscacomum <strong>de</strong> humanizar a humanida<strong>de</strong>. Anunciar e receber o anúncio dosoutros. Uma missão não para est<strong>en</strong><strong>de</strong>r a Igreja, mas para <strong>en</strong>riquecê-<strong>la</strong> (doandoe receb<strong>en</strong>do) as riquezas culturais, sociais, e, sobretudo, religiosas.A visão pluralista da missão não leva a mesma a per<strong>de</strong>r sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>en</strong>em seus fundam<strong>en</strong>tos. Mas leva a r<strong>en</strong>ovação e ao impulso por um novoardor missionário na Igreja.602 x Wellington Da Silva De Barros

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