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La teología de la liberación en prospectiva - Noticias más vistas

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ec<strong>en</strong>tes, é marcada por sombras e luzes, as sombras <strong>de</strong>vido aos pecadosdos filhos da Igreja. 15A Igreja <strong>de</strong>ve buscar que todos os seus membros sejam discípulosmissionários <strong>de</strong> Jesus Cristo, para nele, caminho a verda<strong>de</strong> e a vida, ospovos t<strong>en</strong>ham vida. A reflexão teológica condutora <strong>de</strong> todo docum<strong>en</strong>toé embasada em P<strong>en</strong>tecostes. Foi este acontecim<strong>en</strong>to que transformouos discípulos apavorados em missionários ardorosos. A Igreja da América<strong>La</strong>tina precisa, segundo os bispos, passar por um novo P<strong>en</strong>tecostes, parafazer a passagem <strong>de</strong> um contin<strong>en</strong>te <strong>de</strong> batizados para um contin<strong>en</strong>te <strong>de</strong>discípulos missionários.A Igreja é missionária através <strong>de</strong> todos os seus integrantes, ou seja, amissão não é tarefa ap<strong>en</strong>as do clero ou da vida religiosa consagrada, mas<strong>de</strong> todos os batizados. A missão da Igreja não <strong>de</strong>ve ser periódica, massistemática. Essa consciência conc<strong>la</strong>ma ao perman<strong>en</strong>te estado <strong>de</strong> missão.Eis, pois, um dos motivos da insistência na re<strong>la</strong>ção discipu<strong>la</strong>do e missãodo docum<strong>en</strong>to.A missão em Aparecida no horizonte do pluralismo religiosoO pluralismo interpe<strong>la</strong> a missão da Igreja a postu<strong>la</strong>r um novo paradigma.A teologia das religiões ou do pluralismo religioso faz das religiões seuobjeto <strong>de</strong> estudo, p<strong>en</strong>sando-as no p<strong>la</strong>no <strong>de</strong> Deus. Se antes a discussão erase havia salvação nas <strong>de</strong>mais religiões, hoje já não há quem responda <strong>de</strong>uma forma negativa. Sempre houve durante a história da Igreja, pessoasque se preocupavam com a salvação nas <strong>de</strong>mais religiões, porém nuncahouve um corpo <strong>de</strong> doutrinas sistemático. A teologia das religiões aparece<strong>en</strong>quanto tal som<strong>en</strong>te na meta<strong>de</strong> do século XX. Consi<strong>de</strong>ra-se a obra <strong>de</strong>Heinz Robert Schlete como pioneira. 16 O Vaticano II foi a ocasião em quea Igreja mais falou sobre as religiões não cristãs, <strong>de</strong> forma positiva, semprece<strong>de</strong>ntes na história.Foram praticam<strong>en</strong>te vinte séculos <strong>de</strong> exclusivismo cristão, e no mundocatólico faz pouco tempo que abandonamos o exclusivismo com oVaticano II. A mudança só começou na atual geração, por isso, a m<strong>en</strong>talida<strong>de</strong>dos cristãos comuns ainda é marcada pe<strong>la</strong> certeza <strong>de</strong> que o cristianismoé a única religião verda<strong>de</strong>ira. Na maioria das vezes, a Igreja sóbusca o diálogo inter-religioso on<strong>de</strong> é minoria. A missão no docum<strong>en</strong>to15 da, n.516 R. H. Schlete, As religiões como tema da teologia, São Paulo: Her<strong>de</strong>r, 1969.Congreso Contin<strong>en</strong>tal <strong>de</strong> Teología x 601

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