10.07.2015 Views

La teología de la liberación en prospectiva - Noticias más vistas

La teología de la liberación en prospectiva - Noticias más vistas

La teología de la liberación en prospectiva - Noticias más vistas

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

A Maternida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus em Julian of Norwich 1Uma reflexão a partir <strong>de</strong> Reve<strong>la</strong>tions of Divine Love:Texto Curto e Texto Longo 2 Josué Soares Flores 3ResumoA anacoreta Julian <strong>de</strong> Norwich (c.1343-1413) <strong>de</strong>stacou o elem<strong>en</strong>to femininoem Deus. Em ambos os textos, Curto e Longo, das ‘Reve<strong>la</strong>çõesdo Amor Divino’, Julian foca os aspectos compaixão, misericórdia e <strong>de</strong>auto-sacrifício abundantem<strong>en</strong>te, <strong>de</strong> um Deus que cura e revive seus filhos.Julian equivale à obra <strong>de</strong> Cristo na cruz ao ato <strong>de</strong> dar à luz. Aomesmo tempo, as imag<strong>en</strong>s <strong>de</strong> Deus, para Julian, incluiu tanto a maternida<strong>de</strong>quanto a paternida<strong>de</strong> e são complem<strong>en</strong>tares, não opostos ou mutuam<strong>en</strong>teexclu<strong>de</strong>ntes. A Tradição <strong>de</strong> Julian vem <strong>de</strong> sua i<strong>de</strong>ntificação da SegundaPessoa da Trinda<strong>de</strong> com o personagem tradicional da Sabedoria,interpretada em toda a tradição judaico-cristã como o Feminino Divinoe sua compre<strong>en</strong>são da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>en</strong>tre ‘Igreja Mãe’ e do Corpo Místico<strong>de</strong> Cristo. Nossas mães e do que chamamos <strong>de</strong> ‘Amor Materno’ são ap<strong>en</strong>asemanações e imitações da Maternida<strong>de</strong> do próprio Cristo eterno eatemporal. A maternida<strong>de</strong>, Julian diria, não é uma característica <strong>de</strong> sexofeminino que Cristo compartilha, mas uma característica <strong>de</strong> Cristo, queàs mulheres é proporcionado. E e<strong>la</strong> <strong>de</strong>c<strong>la</strong>ra que a nossa responsabilida<strong>de</strong>natural, a paternida<strong>de</strong> e a maternida<strong>de</strong> têm a sua origem na Paternida<strong>de</strong>e Maternida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus.1 O texto é parte da reflexão e pesquisa <strong>de</strong> Mestrado na Pontifícia Universida<strong>de</strong> Católica doRio Gran<strong>de</strong> do Sul na linha <strong>de</strong> Teologia e Experiência Religiosa.2 Para fins metodológicos, seguimos a abreviação dos textos conforme o uso em inglês: ShortText (st) e Long Text (lt).3 O autor é sacerdote da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, bacharel em Ciências Sociaispe<strong>la</strong> Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Londrina, graduado em Teologia pe<strong>la</strong> Faculda<strong>de</strong> TeológicaSul Americana e pelo Seminário Teológico Revdo. Antônio <strong>de</strong> Godoy Sobrinho, Mestrandona Pontifícia Universida<strong>de</strong> Católica do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul. O ori<strong>en</strong>tador é o Dr. RobertoPich.526

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!