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La teología de la liberación en prospectiva - Noticias más vistas

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Faus…). O seguim<strong>en</strong>to <strong>de</strong> Jesus, concretam<strong>en</strong>te em sua opção pelos pobres,é uma peça chave <strong>de</strong> Cristologia da TdL. O caráter antagônico doReino <strong>de</strong> Deus, a luta <strong>en</strong>tre o Deus da vida e os ídolos da morte, a luta <strong>en</strong>treJesus e a teocracia religiosa judaica e o império romano, que levaramJesus à cruz, são temas clássicos da TdL. Também a ressurreição <strong>de</strong> Jesuscomo confirmação do seu caminho e esperança <strong>de</strong> que, finalm<strong>en</strong>te, avitória não estará do <strong>la</strong>do <strong>de</strong> Caifás ou <strong>de</strong> Pi<strong>la</strong>tos, mas <strong>de</strong> Jesus, foi muito<strong>de</strong>s<strong>en</strong>volvida na TdL. Codina (1995: 189)Nossa percepção <strong>de</strong> que uma mística <strong>en</strong>gajada, uma teologia prática euma prática pastoral fundam<strong>en</strong>tada e fundada no seguim<strong>en</strong>to <strong>de</strong> JesusCristo, Filho <strong>de</strong> Deus, rosto divino do homem, e rosto humano <strong>de</strong> Deus,parece-nos ser primordial para que tomemos rumos voltados para o preparoe para cumprir com os <strong>de</strong>sígnios <strong>de</strong> Deus para a criação, em umateleologia c<strong>la</strong>ra que afirma que somos co-responsáveis pelo projeto. Masnão só pelo projeto, antes <strong>de</strong> tudo o mais, pe<strong>la</strong> sua imp<strong>la</strong>ntação, pe<strong>la</strong> suavivência.Desta forma, não po<strong>de</strong>mos firmar nossa fé em fundam<strong>en</strong>tos fracos,numa base puram<strong>en</strong>te fé sem reflexão, sem o <strong>de</strong>vido aprofundam<strong>en</strong>to, quepassa pelo conhecim<strong>en</strong>to das ciências sociais e humanas que nos po<strong>de</strong>mdar luzes para a compre<strong>en</strong>são e vivência do projeto <strong>de</strong> Deus, servindocomo meios para que a fé seja compre<strong>en</strong>dida e viv<strong>en</strong>ciada, como o é <strong>de</strong>s<strong>de</strong>antes <strong>de</strong> sua compre<strong>en</strong>são pe<strong>la</strong> razão, mas que não <strong>de</strong>ve ficar som<strong>en</strong>t<strong>en</strong>esta situação.A reflexão “pé-no-chão” <strong>de</strong> nossa fé nos permite compre<strong>en</strong><strong>de</strong>r e viv<strong>en</strong>ciara mística do Cristo, rosto divino do homem e rosto humano <strong>de</strong>Deus, o que nos fará alcançar com mais afabilida<strong>de</strong> o Deus que escolheos excluídos, que escolhe os m<strong>en</strong>ores e a eles se reve<strong>la</strong> com toda força evigor, praticando essa fé, imp<strong>la</strong>ntando <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já o p<strong>la</strong>no salvífico <strong>de</strong> Deusno <strong>de</strong>s<strong>en</strong>volvim<strong>en</strong>to da luta por uma socieda<strong>de</strong> que seja justa, fraterna, solidáriaem que todos se reconheçam filhos <strong>de</strong> Deus, ainda que pert<strong>en</strong>çama outras <strong>de</strong>nominações ou grupos religiosos.Referências bibliográficasAlmeida, E. F. (2006), Do viver apático ao viver simpático: sofrim<strong>en</strong>to e morte,São Paulo: Loyo<strong>la</strong>.Apostolicam Actuositatem, Docum<strong>en</strong>tos do Vaticano II.Barth, K. (1997), Introdução à teologia evangélica, São Leopoldo: Sinodal.Congreso Contin<strong>en</strong>tal <strong>de</strong> Teología x 513

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