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La teología de la liberación en prospectiva - Noticias más vistas

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ia contribuir para que esse compromisso fosse mais radical e mais pl<strong>en</strong>o.O discurso teológico que se fez verda<strong>de</strong>iro foi constatado pe<strong>la</strong> inserçãoreal e fecunda no processo <strong>de</strong> libertação (Gutiérrez, 1979).Desse modo, a teologia se converte em uma força libertadora e proféticaque t<strong>en</strong><strong>de</strong> a contribuir para a transição da pa<strong>la</strong>vra <strong>en</strong>cerrada nasescrituras bíblicas, para a compre<strong>en</strong>são que <strong>de</strong>finitivam<strong>en</strong>te t<strong>en</strong>ha lugare s<strong>en</strong>tido nos fatos da vida real. Essa maneira <strong>de</strong> compre<strong>en</strong><strong>de</strong>r liberta ateologia <strong>de</strong> toda forma do i<strong>de</strong>alismo originário <strong>de</strong> simples afirmações ou“mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> análises”. Dessa maneira, a teologia se libertará <strong>de</strong> um contextosócio-cultural que lhe impe<strong>de</strong> <strong>de</strong> situar-se ali on<strong>de</strong> os oprimidose <strong>de</strong>spojados do mundo estão lutando para serem aceitos como pessoashumanas (Gutiérrez, 1979).A formação do cons<strong>en</strong>so sobre a Teologia da Libertação só foi possível<strong>de</strong>vido ao firme posicionam<strong>en</strong>to dos teólogos que, baseados no ConcílioVaticano ii, radicalizaram sua proposta. Algumas expressões <strong>de</strong>sta teologia,consi<strong>de</strong>radas <strong>de</strong>sobedi<strong>en</strong>tes, são respondidas com os castigos que lhesão previstos. Outras, consi<strong>de</strong>radas importantes, são acatados pelos pontífices.Paulo vi respon<strong>de</strong>u com mais receptivida<strong>de</strong> a estas expressões; JoãoPaulo ii os admite com reservas, inclusive val<strong>en</strong>do-se <strong>de</strong> seu po<strong>de</strong>r parasil<strong>en</strong>ciar os <strong>de</strong>sobedi<strong>en</strong>tes (Boff, C. citado por Ferreira, 1999).Ao buscar a libertação das estruturas opressoras, a Teologia da Libertaçãopret<strong>en</strong><strong>de</strong> um crescim<strong>en</strong>to humano coletivo, partindo da leitura críticada realida<strong>de</strong> e da participação, t<strong>en</strong>do nas cebs espaços favoráveis parasua prática pastoral, simultaneam<strong>en</strong>te educativa e popu<strong>la</strong>r. Estas ações emodo <strong>de</strong> agir estão articu<strong>la</strong>das às idéias <strong>de</strong> Paulo Freire sobre a consci<strong>en</strong>tização.O processo <strong>de</strong> constituição da autoconfiança re<strong>la</strong>ciona-se coma educação libertadora para a <strong>de</strong>struição do que Freire (1981) chama <strong>de</strong>cultura do silêncio. Na cultura do silêncio, os indivíduos <strong>de</strong>p<strong>en</strong><strong>de</strong>ntes oudominados acham-se semi-mudos ou mudos, ou seja, são proibidos <strong>de</strong>participar criativam<strong>en</strong>te na transformação da socieda<strong>de</strong> e, por conseguinte,proibidos <strong>de</strong> ser (Freire, 1981).cebs: espaço <strong>de</strong> hierofania <strong>en</strong>treas comunida<strong>de</strong>s e os ag<strong>en</strong>tes <strong>de</strong> pastoralAs cebs são pequ<strong>en</strong>os grupos organizados em torno da paróquia (urbana)ou da cape<strong>la</strong> (rural), por iniciativa <strong>de</strong> leigos, padres ou bispos. É umnovo jeito <strong>de</strong> “ser Igreja”, segundo seus participantes (cnbb, 1999). Sãocomunida<strong>de</strong>s porque são grupos formados por pessoas a partir do lugaron<strong>de</strong> moram: nas periferias, c<strong>en</strong>tros, morros, zona rural. Motivadas pe<strong>la</strong>472 x Fre<strong>de</strong>rico Antonio Mineiro Lopes e Waway Kimbanda

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