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La teología de la liberación en prospectiva - Noticias más vistas

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<strong>de</strong> Cristo” que <strong>de</strong>ve trabalhar nessa milícia <strong>de</strong> <strong>de</strong>volver o país a Ele, comolembra Matos:Embora se mant<strong>en</strong>ha, durante longos anos, numa concepção <strong>de</strong> neo-cristanda<strong>de</strong>,é justo reconhecermos que Dom Cabral <strong>la</strong>nçou as bases <strong>de</strong> um<strong>la</strong>icato atuante e comprometido eclesialm<strong>en</strong>te. Com o tempo esses leigosultrapassarão uma visão eclesiocêntrica, preparando um fecundo diálogo<strong>en</strong>tre fé e realida<strong>de</strong> concreta. (Matos, 1990, p. viii)Segundo João Camillo, Belo Horizonte, estava se <strong>de</strong>s<strong>en</strong>volv<strong>en</strong>do pastoralm<strong>en</strong>te,principalm<strong>en</strong>te, com a pres<strong>en</strong>ça <strong>de</strong>… um clero <strong>de</strong> boa formação, razoavelm<strong>en</strong>te aberto, mas combinandocertos avanços <strong>de</strong> uns com o equilíbrio geral, <strong>de</strong>monstrando na maioriadas vezes, uma razoável prudência, no s<strong>en</strong>tido exato e espiritual do termo.(Torres, 1972: 121)Não se sobrepôs as objurgatórias das Constituições Primeiras do Arcebispadoda Bahia, sobre os leigos. Foram ignoradas as proibições <strong>de</strong> DomManuel Monteiro da Vi<strong>de</strong> 17 : “n<strong>en</strong>huma pessoa secu<strong>la</strong>r (ainda que sejadouta, e <strong>de</strong> letras) se intrometa a disputar em público, ou particu<strong>la</strong>r sobreos mistérios <strong>de</strong> nossa Santa Fé e Religião Cristã” (Torres, 1972: 122). Aparticipação dos leigos era ativa e consci<strong>en</strong>te, “ora os leigos são convocadosa participar da Igreja […] Não raro vemos leigos discutindo teologiacom ap<strong>la</strong>usos <strong>de</strong> padres e bispos…” (Ibi<strong>de</strong>m: 88).Atuação políticaComo “bons soldados <strong>de</strong> Cristo”, era visível a t<strong>en</strong>tativa <strong>de</strong> aproximar, novam<strong>en</strong>te,a Igreja com o Estado. Wirth (1982) apres<strong>en</strong>ta a segunda e terceirageração <strong>de</strong> mineiros, que resgatavam seus valores católicos, perdidospor seus pais na primeira geração (p. 207). Eram comum, <strong>de</strong>c<strong>la</strong>rações <strong>de</strong>leigos atuantes na política fa<strong>la</strong>ndo sobre a importância <strong>de</strong> união <strong>en</strong>tre osdois po<strong>de</strong>res. De um modo geral,… os governadores <strong>de</strong> Minas, muitos dêles razoàvelm<strong>en</strong>te católicos,mantiveram boas re<strong>la</strong>ções com a autorida<strong>de</strong> eclesiástica. Muita g<strong>en</strong>techegava a achar meio medieval aque<strong>la</strong> sempre normal pres<strong>en</strong>ça do arcebispoao <strong>la</strong>do do chefe do po<strong>de</strong>r civil. (Torres, 1972: 175)17 Dom Manuel Monteiro da Vi<strong>de</strong> (nascido em Montforte, no Al<strong>en</strong>tejo, Portugal no dia 19 <strong>de</strong>março <strong>de</strong> 1643; or<strong>de</strong>nado sacerdote em 30 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1671; consagrado bispo em 21 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1701; elevado a arcebispo em 22 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1702, falece no dia 07 <strong>de</strong> setembro<strong>de</strong> 1722 em Salvador, Bahia).460 x Paulo Vinícius Faria Pereira

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