10.07.2015 Views

La teología de la liberación en prospectiva - Noticias más vistas

La teología de la liberación en prospectiva - Noticias más vistas

La teología de la liberación en prospectiva - Noticias más vistas

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

libertação, para uma Igreja que seja comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mulheres e hom<strong>en</strong>svoltada para a prática <strong>de</strong> reciprocida<strong>de</strong>. Ou seja, ainda assim uma forma<strong>de</strong> apr<strong>en</strong>dizado.Para a autora a partir da Conferência “Theology das Américas” realizadaem Detroit no ano <strong>de</strong> 1975, surgiram várias formas <strong>de</strong> teologiada libertação: teologia <strong>la</strong>tino-americana <strong>de</strong> libertação, teologia negra eteologia feminista (que atua segundo Gustavo Gutiérrez, na luta contra oandroc<strong>en</strong>trismo e patriarcalismo da socieda<strong>de</strong> e da Igreja institucional).Mas é importante <strong>de</strong>finir que a teologia da libertação praticada pormulheres vai além da exigência em ser reconhecida e <strong>de</strong> compartilhar dosmesmos direitos que o homem. E<strong>la</strong> atua em s<strong>en</strong>tido <strong>de</strong> Ser, <strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrir-s<strong>en</strong>a re<strong>la</strong>ção <strong>de</strong> gênero, não som<strong>en</strong>te protestar a re<strong>la</strong>ção patriarcal, mas parabuscar novos saberes, dialogar com um novo mundo fora dos estereótipose <strong>de</strong>s<strong>en</strong>volver seu próprio caminho na história, sobretudo nos meios eclesiásticos.A diversida<strong>de</strong> constrói estereótipos e re<strong>la</strong>cionar a mulher a fatos históricosse faz pres<strong>en</strong>te em muitos estudos. Um exemplo disso está na re<strong>la</strong>çãomulher e trabalho, que afeta a estrutura das famílias, mas que contribuiupara uma mudança na imagem que as mulheres faziam <strong>de</strong> si mesmas.Muitos dos textos analisados por historiadores sobre a mulher <strong>la</strong>tino-americanasugerem que o problema <strong>de</strong>sta mulher está em sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>acordo com os conflitos exist<strong>en</strong>tes <strong>en</strong>tre o que e<strong>la</strong>s p<strong>en</strong>sam <strong>de</strong> si mesmase <strong>de</strong> seu papel social, o que realm<strong>en</strong>te são e o que significam para a socieda<strong>de</strong>.Não se po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar o fazer-se mulher ou homem <strong>de</strong>ntro<strong>de</strong> um meio social. A análise das práticas sociais feminilizantes ou masculinizantes<strong>de</strong>ve estar <strong>de</strong> acordo com as conv<strong>en</strong>ções sociais e em umprocesso <strong>de</strong> formação do ser social e não como um dado resolvido nonascim<strong>en</strong>to (Louro, 1992: 57).No caso <strong>de</strong>sta pesquisa em particu<strong>la</strong>r po<strong>de</strong>-se dizer que as religiosas,através <strong>de</strong> estudos bíblicos com as mulheres nas comunida<strong>de</strong>s, que <strong>en</strong>fatizavama vida e as dificulda<strong>de</strong>s das mulheres bíblicas, estariam re<strong>la</strong>cionandoesta prática a uma teologia da libertação?Saindo do próprio movim<strong>en</strong>to, o educar na forma <strong>de</strong> um <strong>en</strong>controcom o outro é chamado por estas mulheres missionárias religiosas e leigas<strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong> promocional. Ou seja, é realizada a promoção humanado indivíduo e <strong>de</strong>pois do grupo na forma <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> li<strong>de</strong>ranças trabalhadase que ajudam no <strong>en</strong>t<strong>en</strong>dim<strong>en</strong>to das possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> emancipaçãosocial num espaço exist<strong>en</strong>te.398 x Pau<strong>la</strong> Simone Busko

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!