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La teología de la liberación en prospectiva - Noticias más vistas

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que a autorida<strong>de</strong> não é uma qualida<strong>de</strong> iso<strong>la</strong>da <strong>de</strong>ntro do múnus <strong>de</strong> gerência,mas uma coisa que diz respeito ao ministério episcopal completo.Em lg 25, a associação da auctoritas <strong>de</strong> Cristo para os bispos, faz partedo <strong>en</strong>sino sobre o múnus doc<strong>en</strong>te. Explicitam<strong>en</strong>te, esse múnus, <strong>de</strong>scritocom os termos praedicatio e praeco, é dado um “lugar preemin<strong>en</strong>te” Assimconfirma-se a dissolução do conceito medieval do ministério que <strong>de</strong>terminouesse completam<strong>en</strong>te da eucaristia. 42 Fa<strong>la</strong>-se - com uma distânciapor causa <strong>de</strong> frases explicativas, mas conteudístico como consequênciaimediata - da v<strong>en</strong>eração <strong>de</strong>les como testemunhos e <strong>de</strong> acatam<strong>en</strong>to (animiobsequium), mas não mais <strong>de</strong> obediência, como reação do <strong>la</strong>do dos fiéis.Então, a auctoritas é mutuam<strong>en</strong>te ligado com ações do reconhecim<strong>en</strong>todos portadores. 43lg 26 trata sobre o múnus <strong>de</strong> santificação. Auctoritas é o instrum<strong>en</strong>tocom o que os bispos or<strong>de</strong>nam a distribuição dos sacram<strong>en</strong>tos. As frasesseguintes esc<strong>la</strong>recem, que isso não significa uma <strong>de</strong>legação: Os bispos sãochamado por sujeitos na dispersão do batismo, na dispersão da confirmaçãoe na or<strong>de</strong>nação; ap<strong>en</strong>as com a disciplina p<strong>en</strong>it<strong>en</strong>cial a função <strong>de</strong>les éaquele <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>radores. A lista auge (o que espera-se com a conc<strong>en</strong>traçãodo concílio para a eucaristia) com exortação e instrução do povo para aliturgia e o sacrifício da missa - para não terminar <strong>de</strong>pois, mas acabar comum aviso ao conduto exemp<strong>la</strong>r sem mancha -“para que alcancem, com opovo que lhes é confiado, a vida eterna”. Então, a integrida<strong>de</strong> moralizadavisível do bispo forma uma linha com a dispersão or<strong>de</strong>nado dos sacram<strong>en</strong>tos.O múnus <strong>de</strong> gerência é tema <strong>de</strong> lg 27, que os bispos exercem sobreas igrejas particu<strong>la</strong>res não só pelo conselho, persuasão e exemplo, “mastambém com autorida<strong>de</strong> e po<strong>de</strong>r sagrada” (auctoritas et sacra potestas).Várias coisas <strong>de</strong>vem ser percebidas: Primeiro, há uma dúvida se não <strong>de</strong>veser expressado i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntre esses dois termos. Neste s<strong>en</strong>tido, o inícioda frase seguinte po<strong>de</strong>ria ser interpretada, que <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>screver a sacra potestasmais exato.Aque<strong>la</strong> abre com: “Este po<strong>de</strong>r, que” (Haec potesta qua), como antesfa<strong>la</strong>ria-se ap<strong>en</strong>as <strong>de</strong> uma única coisa. Mas isso po<strong>de</strong> significar tambémsimplesm<strong>en</strong>te que a <strong>de</strong>scrição começada assim não faz respeito à auctoritas.Se a int<strong>en</strong>ção fosse <strong>de</strong> expressar melhor o caráter especifico da dignida<strong>de</strong>episcopal pe<strong>la</strong> evitar o termo potestas, mas sacra potestas e auctori-42 Cf. Hünermann 2004, p. 434.43 Confronte também Hünermann 2004, p. 435: Esses orações todos indicam o contato pessoal,a comunicação <strong>de</strong> face a face como caraterístico da pregação episcopal.372 x Matthias Ott

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