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La teología de la liberación en prospectiva - Noticias más vistas

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episcopais uma parte da crítica dirigida para o esquema original é sanadape<strong>la</strong> introdução da noção <strong>de</strong> sacra potestas, uma visão holística do jeitocomo a Igreja continua o tripléce múnus do Messias. A autorida<strong>de</strong> fazparte do exercício <strong>de</strong> todos três múnus. Uma leitura close reading mostraque, difer<strong>en</strong>te da sua potestas, a autorida<strong>de</strong> do bispo é ligada ao seu reconhecim<strong>en</strong>topelo povo bem como a sua conduta exemp<strong>la</strong>r. Analisando-seos parágrafos sobre a autorida<strong>de</strong> dos presbíteros, há um resultado semelhante.Ao todo, esses conceitos ficam incorporados à terminologia igualitáriaque <strong>de</strong>screve a comunhão. Além disso, um exame dos parágrafosda constituição sobre os religiosos reve<strong>la</strong> que cada m<strong>en</strong>ção <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong><strong>de</strong>ntro da Igreja indica a autorida<strong>de</strong> da Igreja inteira.Todos esses aspectos sobre a organização institucional da Igreja po<strong>de</strong>mser g<strong>en</strong>eralizados. Logo, o resultado da análise apres<strong>en</strong>tada é uma basepara o <strong>de</strong>s<strong>en</strong>volvim<strong>en</strong>to e a discussão <strong>de</strong> teorias possíveis sobre a autorida<strong>de</strong>na Igreja doravante.Introdução: Um espaço em branco 1Parece que não existe um conceito geral <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong>. A pa<strong>la</strong>vra foi usadapor tanto tempo e em tantos contextos que alguma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> significadospossíveis <strong>de</strong>ve ser esperada. 2 Entretanto, <strong>de</strong>pois do auge <strong>de</strong> at<strong>en</strong>ção1 A versão original <strong>de</strong>ste artigo é minha monografia, <strong>en</strong>tregada na faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> teologia dauniversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Freiburg im Breisgau em junho 2011 para obt<strong>en</strong>tação <strong>de</strong> diploma, sob otítulo “Ansicht <strong>de</strong>s Anseh<strong>en</strong>s. Der Begriff <strong>de</strong>r auctoritas in Lum<strong>en</strong> g<strong>en</strong>tium und <strong>de</strong>r Begriff <strong>de</strong>rAutorität bei Hannah Ar<strong>en</strong>dt. Vorarbeit<strong>en</strong> zu einer Theorie über die Autorität in <strong>de</strong>r Kirche”.No primeiro capítulo, pesquisei o <strong>de</strong>s<strong>en</strong>volvim<strong>en</strong>to dovconceito <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong> em váriasversões do docum<strong>en</strong>to sobre a Igreja do Concílio Vaticano ii. Osvresultados mais importantessão replicados aqui. No segundo, interpretei o texto <strong>de</strong> Lum<strong>en</strong> G<strong>en</strong>tium por leitura exata.Á luz <strong>de</strong>ssa reconstrução, seguindo a hipótese, <strong>de</strong> que todas m<strong>en</strong>ções <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong> qu<strong>en</strong>ão indicaram uma <strong>en</strong>tida<strong>de</strong>, apontam para a mesma coisa. Esse capítulo <strong>en</strong>contra-se aquicompleto. No terceiro capítulo, reconstruí o conceito <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong> na obra da p<strong>en</strong>sadorapolítica Hannah Ar<strong>en</strong>dt, quem também pret<strong>en</strong><strong>de</strong>u <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar mais precisam<strong>en</strong>te o queautorida<strong>de</strong>, pa<strong>la</strong>vra muito usada, significaria. Fiz assim para ganhar uma possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>comparação e, talvez, para esc<strong>la</strong>recer melhor as i<strong>de</strong>ias da constituição pe<strong>la</strong> semelhançase difer<strong>en</strong>ças. Como finalm<strong>en</strong>te achei o seu conceito, s<strong>en</strong>ão sem n<strong>en</strong>hum valor, não muitocoer<strong>en</strong>te e não persuasivo, abdico <strong>de</strong>sse capítulo neste mom<strong>en</strong>to. Como tive que realizara reformu<strong>la</strong>ção do texto sem acesso a uma biblioteca a<strong>de</strong>quada, infelizm<strong>en</strong>te não foi possívellevar em conta literatura adicional e me restringi à referências em alemão e <strong>la</strong>tim. Porperguntas e observações mais auxiliares e apoio em todos aspectos, agra<strong>de</strong>ço Prof. Dr.PeterWalter, Ver<strong>en</strong>a Knapp, Dr. Michael Hauber, Si<strong>la</strong>s Luiz, B<strong>en</strong>edikt Hülpüsch, Me<strong>la</strong>nie Wurst,Franca Spies e Cecilia Colloseus.2 É c<strong>la</strong>ro que no contexto <strong>de</strong>sse trabalho, interessam ap<strong>en</strong>as para os significados no s<strong>en</strong>tido<strong>de</strong> uma qualida<strong>de</strong> que uma pessoa ou uma <strong>en</strong>tida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ter e que po<strong>de</strong> ser usado paraorganizar um sistema político, e não aqueles <strong>de</strong> uma <strong>en</strong>tida<strong>de</strong> institucional ou uma pessoaresponsável para atos <strong>de</strong>finidos, ou seja ser uma autorida<strong>de</strong>. Que estes dois campos neces-364 x Matthias Ott

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