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La teología de la liberación en prospectiva - Noticias más vistas

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Autorida<strong>de</strong> na IgrejaDelineação <strong>de</strong> uma teoria com Lum<strong>en</strong> G<strong>en</strong>tiumMatthias OttResumoNa medida em que conflitos <strong>de</strong>ntro da Igreja são resolvidos referindo-seà noção <strong>de</strong> “autorida<strong>de</strong>” <strong>de</strong> alguém, per<strong>de</strong>-se a c<strong>la</strong>reza do que a pa<strong>la</strong>vrasignifica precisam<strong>en</strong>te. Na verda<strong>de</strong>,não existe uma teoria ou umconceito geral da autorida<strong>de</strong> na teologia católica. Para estabelecera base<strong>de</strong> tal teoria, analiso a constituição dogmática Lum<strong>en</strong> G<strong>en</strong>tium sobre aIgreja, ratificadano Concílio Vaticano ii. Uma análise do texto <strong>de</strong>finitivopossivelm<strong>en</strong>te dê uma impressão ambígua <strong>de</strong>sse conceito. Contudo, essaambiguida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser esc<strong>la</strong>recida através da consi<strong>de</strong>ração da história dotexto.Partindo-se as atas do concílio argum<strong>en</strong>to o seguinte: logo antes do concílio,poucaat<strong>en</strong>ção foi dada para uma difer<strong>en</strong>ça <strong>en</strong>tre auctoritas e potestas.O esquema original sobre a Igreja continha dois capítulos sobreautorida<strong>de</strong>; um sobre autorida<strong>de</strong> da Igreja e outro sobre aque<strong>la</strong> <strong>de</strong>ntroda Igreja. Sem surpresa, esses conceitos foram projetados para protegero po<strong>de</strong>r dos superiores. Os capítulos nem foram baseados na Escritura eTradição, nem foram coer<strong>en</strong>tes com as i<strong>de</strong>ias apres<strong>en</strong>tadas. O conceito<strong>de</strong> autorida<strong>de</strong> do esquema foi, <strong>en</strong>tre muitas outras coisas, criticado <strong>de</strong>ntroda Comissão c<strong>en</strong>tral para preparação. Como essa crítica não levou à mudançassubstanciais, os Padres rejeitaram o esquema durante a primeirasessão – uma <strong>de</strong>cisão que é frequ<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te percebida como o mom<strong>en</strong>tocrítico da história do concílio. Logo, sempre quando se <strong>en</strong>contra umaapar<strong>en</strong>te ambiguida<strong>de</strong> no significado <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong> no texto <strong>de</strong>finitivo,é necessário <strong>en</strong>t<strong>en</strong><strong>de</strong>r em contradição, ou pelo m<strong>en</strong>os em distinção, do<strong>en</strong>sino do esquema original.D<strong>en</strong>tro da constituição, a gran<strong>de</strong> maioria das referências para autorida<strong>de</strong><strong>en</strong>contra-se nos capítulos nos quais os aspectos mundanos e institucionaissão <strong>de</strong>scritos. Sobre o colégio apostólico, é dito que sua autorida<strong>de</strong>se origina <strong>de</strong> sua fundação por Cristo. On<strong>de</strong> o texto <strong>de</strong>screve as tarefas363

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