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La teología de la liberación en prospectiva - Noticias más vistas

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Para o objetivo <strong>de</strong>sta nossa reflexão, cremos necessário fazermos brevesreferências a algumas crises <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> que nos parecem fundam<strong>en</strong>taispara <strong>de</strong>s<strong>en</strong>har o marco da realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> “mudança <strong>de</strong> época” emque nos movemos para, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>le, p<strong>en</strong>sarmos nossas i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s.Crise das i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s culturaisA globalização, tal qual a vivemos hoje <strong>de</strong>ntro da hegemonia do capitalismofinanceiro e comercial é, sobretudo marcada pe<strong>la</strong> sua dim<strong>en</strong>são econômica.E<strong>la</strong> não <strong>de</strong>ixa, no <strong>en</strong>tanto, <strong>de</strong> ter um profundo impacto no modocomo os seres humanos se p<strong>en</strong>sam no mundo, ou seja, no mais profundodaquilo que compre<strong>en</strong><strong>de</strong>mos por cultura. A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estimu<strong>la</strong>r ocomércio <strong>en</strong>tre países e nações e a consecução <strong>de</strong>sse objetivo através daconstrução <strong>de</strong> meios <strong>de</strong> transporte e comunicação cada vez mais rápidose massivos fez com que povos e culturas até poucas décadas quase quetotalm<strong>en</strong>te alheios uns aos outros se tornassem, em pouco tempo, vizinhose conviviais. Todos estamos perto <strong>de</strong> todos e o que, até pouco tempo eraexótico, está ao nosso <strong>la</strong>do ou porque nós nos <strong>de</strong>slocamos até ele ou porqueele veio até nós.Se, num primeiro mom<strong>en</strong>to, houve uma ava<strong>la</strong>nche cultural uniformizadorano s<strong>en</strong>tido <strong>de</strong> est<strong>en</strong><strong>de</strong>r o modo <strong>de</strong> vida norte-atlântico a todos osrincões do mundo, num segundo mom<strong>en</strong>to e em uma t<strong>en</strong>dência que seac<strong>en</strong>tua cada vez mais, há um movim<strong>en</strong>to <strong>de</strong> hom<strong>en</strong>s e mulheres do Sulem direção ao Norte em busca <strong>de</strong> melhores condições <strong>de</strong> vida oferecidaspelo sonho americano ou europeu.Os Estados Unidos estão rapidam<strong>en</strong>te <strong>de</strong>ixando <strong>de</strong> ser uma naçãowasp (Branca, anglo saxônica e protestante) para ser cada vez mais plurale diversificada, seja no que tange à cor da pele, à cultura e religião. Emnão mais do que algumas décadas, hispânicos e negros constituirão maisda meta<strong>de</strong> da popu<strong>la</strong>ção norte-americana.Na Europa, seja do Leste, Norte ou Sul, cada vez mais ouve-se o discursoda necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recuperar a “i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> cultural europeia”. An<strong>de</strong>rsBehring Breivik, autor do massacre <strong>de</strong> jov<strong>en</strong>s membros do PartidoTrabalhista norueguês em 22 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2011, ao afirmar que matouseus próprios compatriotas trabalhistas, apres<strong>en</strong>tou-se como <strong>de</strong>f<strong>en</strong>sor donacionalismo e inimigo do multiculturalismo e da pres<strong>en</strong>ça islâmica emseu país 5 . Breivik, infelizm<strong>en</strong>te, não é exceção. Ele ap<strong>en</strong>as é uma amos-5 Breivik choca tribunal com <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> assassinatos na Noruega. Carta Capital, 20/04/212. (acesso: 28/06/2012).Congreso Contin<strong>en</strong>tal <strong>de</strong> Teología x 295

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