Aca - Departamento de Física - Universidad Técnica Federico Santa ...
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V Encuentro Sud Americano <strong>de</strong> Colisiones Inelásticas en la Materia<br />
Perda <strong>de</strong> energia <strong>de</strong> elétrons em água<br />
André C. Tavares 1 , E. C. Montenegro 2<br />
1 <strong>Departamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Física</strong>, Pontifícia Universida<strong>de</strong> Católica do Rio <strong>de</strong> Janeiro, CP. 38071, Rio <strong>de</strong><br />
Janeiro, RJ, 22452-970, Brasil<br />
2 Instituto <strong>de</strong> <strong>Física</strong>, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio <strong>de</strong> Janeiro, CP. 6852, Rio <strong>de</strong> Janeiro, RJ, 21945-970,<br />
Brasil<br />
email address corresponding author: andre.tavares@vdg.fis.puc-rio.br<br />
O conhecimento da perda <strong>de</strong><br />
energia <strong>de</strong> elétrons em água é fundamental<br />
para <strong>de</strong>terminar os efeitos indiretos <strong>de</strong><br />
praticamente todos os tipos <strong>de</strong> radiações<br />
ionizantes em tecidos biológicos.<br />
Apesar disso, não existem medidas<br />
diretas <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> energia em água para<br />
energias <strong>de</strong> impacto nas cercanias do pico<br />
<strong>de</strong> Bragg, principalmente porque o alcance<br />
<strong>de</strong>sses elétrons em água liquida é muito<br />
pequeno, abaixo <strong>de</strong> 50 nm para energias<br />
menores que 1 keV, conforme mostrado na<br />
fig. 1 [1].<br />
associadas à formação dos fragmentos<br />
H 2 O + , OH + , O + e H + . Para cada fragmento<br />
produzido, existem orbitais específicos<br />
responsáveis pela quebra molecular. Po<strong>de</strong>se<br />
então relacionar a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> energia<br />
<strong>de</strong>positada por elétron inci<strong>de</strong>nte, em um<br />
<strong>de</strong>terminado orbital, com a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
fragmentos produzidos pela ionização <strong>de</strong>ste<br />
orbital.<br />
Figura 1. Variação do alcance <strong>de</strong> penetração<br />
do elétron em água líquida como função da<br />
energia inicial do elétron entre 0,2 eV a 150<br />
keV. [1]<br />
A maioria dos valores disponíveis<br />
na literatura para a perda <strong>de</strong> energia nessa<br />
região é obtida através <strong>de</strong> cálculos [ver, por<br />
exemplo, 2 e 3] e somente nos últimos<br />
anos foram <strong>de</strong>spendidos esforços para a<br />
obtenção <strong>de</strong> medidas <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong><br />
energia em vapor <strong>de</strong> água [4]. Neste<br />
trabalho, apresentamos uma nova<br />
abordagem para obter a transferência <strong>de</strong><br />
energia <strong>de</strong> elétrons com energias na região<br />
do pico <strong>de</strong> Bragg, para os diversos orbitais<br />
moleculares da água, utilizando os<br />
resultados <strong>de</strong> medidas da produção <strong>de</strong><br />
fragmentos originários da ionização da<br />
molécula. A partir dos valores obtidos <strong>de</strong><br />
perda <strong>de</strong> energia por orbital, é calculada a<br />
perda <strong>de</strong> energia total além das parciais<br />
Figura 2. Comparação entre os resultados <strong>de</strong><br />
perda <strong>de</strong> energia obtidos através do método<br />
proposto, consi<strong>de</strong>rando vários conjuntos <strong>de</strong><br />
dados experimentais para a fragmentação, e<br />
resultados teóricos.<br />
Nosso método permite, pela<br />
primeira vez, uma avaliação abrangente <strong>de</strong><br />
todos os dados experimentais disponíveis<br />
na literatura sobre a fragmentação da<br />
molécula <strong>de</strong> H 2 O, mostrando que existem<br />
gran<strong>de</strong>s discrepâncias entre a transferência<br />
<strong>de</strong> energia obtida através das medidas com<br />
vapor <strong>de</strong> água e os diversos cálculos <strong>de</strong><br />
perda <strong>de</strong> energia, principalmente para<br />
energias <strong>de</strong> impacto na região e abaixo do<br />
pico <strong>de</strong> Bragg, fig. 2.<br />
Referencias<br />
[1] Meesungnoen, J. and Mankhetkon, S.,<br />
Radiation Research 158 (2002) 657.<br />
[2] La Verne, J.A. and Mozum<strong>de</strong>r, A.,<br />
Radiation Research 96 (1983) 219.<br />
[3] NIST database http://physics.nist.gov/cgi<br />
bin/Star/e_table.pl<br />
[4] Muñoz, A. et al., Phys. Rev. A 76<br />
(2007) 052707.<br />
48 Valparaíso, Chile