30.10.2012 Views

LIBRO.ARCHIVOS.IBEROAMERICANOS

LIBRO.ARCHIVOS.IBEROAMERICANOS

LIBRO.ARCHIVOS.IBEROAMERICANOS

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

4 El sistema de administración de documentos. A descrição arquivística.<br />

194<br />

Administración de documentos y archivos. Textos fundamentales<br />

Os pontos de acesso não nominais reportam-se, por exemplo, a cargos, a assuntos, a acontecimentos,<br />

etc.<br />

Os pontos de acesso normalizados podem ainda classificar-se em duas outras grandes classes:<br />

os principais, e os secundários. Os principais são os que se reportam a um produtor de<br />

documentação de arquivo, independentemente de se tratar de uma pessoa colectiva, de uma<br />

pessoa singular ou de uma família. Os secundários são os que se referem a pessoas colectivas,<br />

singulares ou famílias com outros tipos de relação com a documentação de arquivo.<br />

Podem corresponder a coleccionadores, a diferentes tipologias de autores, colaboradores ou<br />

destinatários dos documentos, ou ainda a assuntos tratados na documentação que constitui<br />

a unidade de descrição.<br />

São igualmente considerados pontos de acesso secundários os que dizem respeito a entidades<br />

geográficas, por exemplo, ou ainda a assuntos, acontecimentos, cargos ou funções,<br />

tipologias documentais, para dar apenas alguns exemplos.<br />

A definição dos pontos de acesso normalizados a criar tem como base a descrição arquivística,<br />

ou seja, emerge dessa descrição, devendo ser transparente, para o utilizador, a tipologia<br />

em que cada um dos pontos de acesso se integra.<br />

Considerando que a descrição é multinível, a criação e utilização de pontos de acesso normalizados<br />

deve igualmente reger-se por essas mesmas regras. Daqui decorre que os mesmos<br />

devem ser criados do geral para o particular, adaptados aos diferentes níveis de descrição<br />

contemplados, evitando a repetição de informação. Dito de outra forma, não devem ser<br />

redundantes. O grau de exaustividade e a especificidade a utilizar prendem-se com o nível<br />

de descrição: aos níveis mais altos serão necessariamente mais genéricos, enquanto que aos<br />

níveis mais baixos serão necessariamente mais específicos.<br />

A sua criação e utilização normalizadas são centrais na descrição arquivística, uma vez que os<br />

pontos de acesso constituem elos de ligação entre as descrições dos diferentes objectos. Tais<br />

descrições, criadas e geridas separadamente, devem caracterizar-se pela interactividade. Os<br />

pontos de acesso normalizados funcionam como chaves para a assegurar.<br />

Mas se os pontos de acesso garantem a interactividade dentro de um mesmo sistema de<br />

descrição arquivístico, o seu papel está longe de se esgotar aí. Asseguram, igualmente, a<br />

interactividade entre diferentes sistemas de descrição arquivística, e entre estes e sistemas de<br />

descrição como os biblioteconómicos ou os museológicos, já que são eles que contribuem<br />

para garantir a criação de relações pertinentes.<br />

Permitem, assim, a criação de verdadeiras ecologias de redes109 , garantindo a recuperação de<br />

informação pertinente por parte do utilizador, independentemente do tipo de sistema em<br />

que a mesma se encontre.<br />

Mas se assume uma particular relevância a criação dos pontos de acesso principais, ou seja,<br />

os dos produtores da documentação de arquivo, a registar nos elementos de informação<br />

Nome do produtor (ISAD (G)) e Forma(s) autorizada(s) do nome (ISAAR (CPF) e ISDIAH),<br />

é igualmente fundamental a sua combinação com Forma(s) paralela(s) do nome e Outra(s)<br />

�9 o ����� ��� ����� � ��������z����� ��� ���b��h�� p����z���� ��b�� ����� ��q����� ���������� �� �������çã�. V�j����, p��<br />

�x��p��, bA�b�do, f�������� V������ t��x����, Estudo de requisitos organizacionais e técnicos de redes de arquivos usando<br />

uma abordagem de redes de actores sociais: aplicação ao sector do vinho do Porto. d�������çã� ��b������ p��� �������çã�<br />

p������ ��� ��q������� �� ���� �� ������ �� G���ã� �� I������çã�. �����: f�������� �� �����h���� �� u����������� �� �����,<br />

2��3.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!