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LIBRO.ARCHIVOS.IBEROAMERICANOS

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4 El sistema de administración de documentos. A descrição arquivística.<br />

188<br />

Administración de documentos y archivos. Textos fundamentales<br />

As normas revelam-se igualmente flexíveis relativamente à redacção da informação veiculada<br />

em texto livre, no âmbito dos diferentes elementos, nomeadamente a opção por texto narrativo<br />

ou estruturado. Veja-se o caso do elemento História, da ISAAR (CPF) 101 .<br />

Já no que respeita à normalização da informação relativa aos segmentos dos Códigos de referência<br />

dos países, Datas, Idioma / Escrita, Nota de publicação, para só mencionar alguns<br />

exemplos, é recomendada a normalização, através do recurso às normas ISO, que facilitam<br />

a recuperação da informação pertinente, independentemente do sistema de descrição arquivístico<br />

em que se integrem as descrições.<br />

A estrutura de cada uma das normas do ICA pode ser analisada de forma detalhada através<br />

do quadro 1. Salientem-se os paralelismos, no que a ela se reporta, relativamente às 4 normas:<br />

em primeiro lugar das zonas, em segundo lugar dos elementos de informação dentro de<br />

cada uma, pese embora a necessária adaptação à especificidade de cada um dos seus objectos,<br />

factor que desde logo facilita a sua abordagem e utilização.<br />

No entanto verifica-se que, nalgumas zonas de informação, a ISAD (G) se afasta das demais,<br />

sem que tal fique a dever-se à especificidade do seu objecto de descrição. É o caso da Zona do<br />

controlo da descrição, que nas demais normas se designa apenas por Zona do controlo, e cujos<br />

elementos, embora cumpram uma função em tudo idêntica aos das demais normas, são em<br />

menor número – vários deles agregando informação de natureza diferente – recebendo também<br />

designações diversas. Como exemplo do primeiro caso pode mencionar-se a Nota do<br />

arquivista, que agrega informação registada, nas três restantes normas, nos elementos Identificadores<br />

da instituição (Forma autorizada do nome ou código do serviço criador do registo),<br />

Fontes e Notas de manutenção. Não existem na ISAD (G) os elementos Estatuto do registo<br />

(versão provisória, definitiva, revista ou eliminada) e Nível de detalhe do registo (mínimo,<br />

parcial ou máximo).<br />

Outras assimetrias poderão ser ainda assinaladas, e que passam pela sua articulação com as<br />

demais normas, como adiante se verá.<br />

Resta ainda mencionar que as normas não preconizam a forma de apresentação ou de ordenação<br />

dos elementos de informação, nomeadamente em instrumentos de descrição, deixando<br />

esses aspectos ao critério dos diferentes serviços de arquivo102 . De igual forma optam por<br />

não definir formatos de apresentação.<br />

Também não definem políticas de descrição, ou seja, prioridades, graus de profundidade ou<br />

exaustividade a adoptar. Estes aspectos deverão ser definidos com base nas características da<br />

documentação, nas necessidades do utilizador e no sistema de descrição arquivístico no qual<br />

deverão integrar-se as descrições.<br />

Embora o ICA assuma que as normas podem ser utilizadas em sistemas manuais ou informatizados,<br />

a verdade é que o modelo conceptual de descrição para o qual apontam sugere<br />

a utilização de bases de dados relacionais, com capacidade de suportar uma teia de relações<br />

complexa entre os módulos destinados às diferentes entidades a descrever.<br />

�<br />

ISAAR (CPF), p. 2�, 5.2.<br />

�2 ISAD (G), Apêndice B, Exemplos completos, p. 53. ISAAR (CPF), Apêndice B, p. 4 .

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